Uma poesia que Fale de Sentimento

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⁠Hoje serei poeta...
Serei poeta nos meus olhos,
porque, no olhar, vejo minha inspiração
e reflito meu coração.

Inserida por Ruptura

⁠Dádiva

As minhas asas deixei,
por entre as árvores passei...
Em todos os oceanos nadei...
Por sobre as pedras voei...
Meu segredo não saberei,
não sei ao certo se sou anjo,
ou humano...
Se sou poeta ou anônimo,
se sei, ou não sei...
Se são conceitos ou liberdade para novos sonhos.

Mas se lhe digo que te amo, acredite...
Se estou contigo, confie...
Se sou presente, é porque sua presença me fascina...
Se inventei, eu inventei novamente...
Não estou aqui para ser fraco ou forte ...
Quero ser real na não-realidade...
Ser desejo por não existir, e por existir você desejar...

Por sobre as flores lembrei...
Lembrei de você... Novamente, eu lembrei de você...
Se aqui estou, é porque na alvorada conquistei a minha dádiva.
Decidi por não ter asas, para permanecer aqui e poder te amar...
Os dias eu vencerei...
E os meus segredos contigo, dividirei.

Inserida por Ruptura

⁠Carta ao Irmão:

Irmão sinto tanto sua falta, e hoje escrevo para te dizer.
Antes que seja tarde, antes que não haja mais tempo, antes que a vida nesse mundo acabe, antes que seja um adeus...
Já está chegando a hora de partir e tenho refletido e pensado sobre nós, será que ainda vale a pena mantermos essa distância?
Lembro de quando éramos crianças, de quando passávamos o dia todo juntos e não queríamos desgrudar nem para tomar banho.
Compartilhávamos os mesmos brinquedos, dividíamos a última fatia do bolo e medíamos no copo para ver se a quantidade de suco era a mesma para os dois.
Quantas lembranças daquele tempo de criança, de quando apenas brincávamos e não havia preocupações. As diferenças se resolviam com um abraço, afinal, precisávamos um do outro para brincar E que chato era fazer isso sozinho.
Com o passar dos anos nós crescemos e mudamos de opinião ou não concordávamos mais em tudo e um abraço passou a não ser suficiente para fazer as pazes...
Sabe que quando crescemos perdemos a inocência, ficamos com vergonha de demonstrar o que sentimos e olha, se eu pudesse hoje, te chamava para brincarmos juntos, como naqueles velhos tempos de criança.
Mas hoje a idade está avançada e o corpo não responde como antes, mas se ainda posso te pedir alguma coisa, quero que me perdoe pelas brigas e desentendimentos, pelos anos que deixamos de estar unidos, apesar de sempre termos sido irmãos.
Essa palavra irmão é tão forte, que pena não soubemos aproveitar o melhor que ela podia nos proporcionar.
Se ainda resta um pouco de tempo, que as diferenças fiquem para trás, se ainda resta um amanhã, que possamos nos encontrar hoje.
Quero te olhar nos olhos, irmão! Quero um abraço apertado e sim quero aproveitar o pouco do amanhã que houver.
Ainda dá tempo, ainda há amor em mim... Te amo!

Inserida por thaiscritocomamor


Versos vazios, palavras soltas,
Sem alma, sem coração, sem causas.
Escritos por hábito, pela costume,
Sem paixão, sem fogo, sem destinatário.

Nenhuma gota de amor, nenhuma lágrima,
Apenas letras, apenas rimas.
Sem significado, sem propósito,
Apenas palavras, apenas verso.

Eles não tocam o coração,
Não acordam sentimentos, não despertam.
São apenas sons, apenas ruídos,
Sem vida, sem amor, sem sentido.

Mas ainda assim, são escritos,
Porque é um hábito, porque é um vício.
Sem amor, sem paixão, sem alma,
Apenas palavras, apenas poemas.

Inserida por Alexandro_O_Sousa

⁠Amargo é o gosto que se sente
Quando quando a gente
Não sabe amar.

Amarga é a pessoa
Que um dia veio a me amargurar.

Inserida por Alexandro_O_Sousa

Passar dia e noite pensando em alguém, não e bem a minha cara, mas⁠... Tenho que admitir que é bom.

Conhecer alguém enquanto luta contra a escuridão e te faça sorrir no momento em que você só quer chorar, é reconfortante...

E como se encontrássemos a luz no meio da escuridão.
E quando encontramos essa luz, é difícil não se apegar, e difícil não ter vontade de abraçar essa luz enquanto desabamos em lágrimas.

O medo que sentimos de perder essa luz e tão imenso, e quase impossível pensar que se perdêssemos essa luz, se deixassemos ela ir...
Nossa vida iria voltar a ser só trevas e a dor seria insuportável.

⁠Tem gente que caminha reto…
mas vive torto por dentro.

A coluna aguenta.
Mas a alma… geme em silêncio.

A gente acumula o que não vê.
Não são malas, nem caixas.
São camadas de silêncio.

Palavras que ficaram presas na garganta.
Olhares que machucaram sem dizer nada.
São dores que ninguém sequer notou.
mas que moram bem aí no fundo.

Desde cedo...
Ensinaram a engolir o choro,
a não demonstrar fraqueza,
a ser forte e não incomodar.

Mas ninguém explica…
que ser forte o tempo todo
também adoece.

Então você vai…
vai fingindo que tá leve.
Sorrindo pra não preocupar.
Segurando pra não desabar.
Aos poucos, você vai deixando de existir dentro do próprio corpo.

Até que um dia, o corpo grita.
O cansaço que não passa.
A raiva sem motivo.
Com essa vontade silenciosa...
de simplesmente... desaparecer.

Mesmo quando, por fora,
parece que tudo tá certo.
Bonito.
Normal.
Lá dentro, a alma sabe.
Ela sussurra, no intervalo entre um suspiro e outro:
“Me ouça.”

Hoje talvez seja o seu rito.
O momento de parar.
De abrir mão do que você carrega.
De sentir o que ainda te pertence.
E deixar no chão o que virou peso morto.

Você não precisa contar pra ninguém.
Nem se justificar.
Só respirar…
e deixar ir.

Porque, às vezes,
a maior força não está em continuar,
mas em soltar.

Inserida por DanielAvancini

Aparência de Vida

Não há vida.
O que sou?
Um coração que pulsa
por reflexo de um hábito ancestral,
meus órgãos em perfeito estado,
como engrenagens meticulosas
de uma máquina que opera
sem memória ou intenção,
mantendo o teatro fisiológico
de um corpo que respira
por mera obediência biológica,
como se o oxigênio
fosse um combustível imposto
e não uma escolha consciente
de permanecer.

De certa forma,
sinto-me morto,
não pela ausência de pulsação,
mas pela falência do querer,
pela insuficiência da alma
em habitar o corpo que a carrega.
Sou um vulto cotidiano,
uma sombra que vaga
nas bordas do tempo,
um espectro inacabado
que percorre os dias
como um verso esquecido
no meio de um poema
que nunca se completa.

Vivo,
mas sem a densidade
de quem ocupa o próprio ser,
de quem molda o instante
com a intenção de permanência.
É como se a pele
repelisse o próprio contorno,
e o corpo,
apesar de intacto,
fosse apenas a moldura
de uma ausência dolorosa,
uma estrutura que insiste
em se manter ereta
mesmo quando o espírito
já desabou.

Inserida por DanielAvancini

⁠Versos de Revolta

Deixo meus versos
como rastros de fogo
num caminho que arde
pela culpa dos insensatos.
Minhas palavras ficam,
gravadas como cicatrizes
na pele da memória,
reação contra a hipocrisia
que escorre
das bocas ornadas
de tantos "intelectuais",
cuja erudição é verniz
sobre o vazio.

Não há o que temer!
Pois tudo já é temido!
O perigo não se manifesta
onde a covardia se veste
de autoridade,
onde a segurança se impõe
como jugo elegante,
um escudo frágil
contra a incerteza
que ruge no mundo.

Vivo em segurança?
Ou em confinamento?
Essa segurança sufoca,
nos molda em cúpulas
de certezas frágeis,
ergue muros invisíveis
que nos protegem
do caos lá fora,
mas nos exilam
dentro de nós mesmos.

Há de parar!
Ou então, pararemos nós!
Porque quem vive assim,
enjaulado em verdades prontas,
aprende a temer
até o próprio pensamento.
E se o medo crescer
maior que o desejo de liberdade,
é a alma que se condena
ao cárcere da resignação,
onde as palavras morrem
antes mesmo
de se tornarem grito.

Os versos que deixo
são insurgências contra o conformismo,
ecos de um coração inquieto
que se recusa a aceitar
a rotina disfarçada de escolha.
É urgente quebrar o silêncio
que nos encobre de poeira,
é preciso incendiar
as ideias moribundas
antes que a chama interna
se apague de vez.

Inserida por DanielAvancini

⁠Cicatrizes que Florescem

Eu carrego o peso dos dias não ditos,
os ecos de passos que não me pertencem,
fragmentos de uma estrada sem destino,
onde a dor se enrola nas raízes do tempo
e floresce como cicatriz que canta.

Há um grito em cada gota de chuva,
uma confissão no som que corta o vento.
A alma se espraia pelos campos secos,
e o coração, inquieto,
brota em flores que não pediram cor.

Sou rio que deságua na própria margem,
meu curso incerto entre pedras e paus,
correndo por entre trilhas rasgadas
que costuram minha pele ao chão da existência.
Não há ponte que atravesse o que sou.

Em noites de silêncio denso e cru,
a lua sussurra verdades que não quero ouvir,
desvenda os espelhos internos,
onde sou herói e vilão,
onde luto contra meu próprio reflexo
até me tornar pele, osso e vontade.

E quando o sol, ao fim de seu fôlego,
se deita sobre os montes quebrados,
meu corpo, feito de sonhos e poeira,
abre os braços para um horizonte que se dissolve
no vão entre ser e querer ser.

Eu permaneço inteiro
na tempestade que arranca galhos secos,
pois sou árvore que cresce do avesso,
raiz que abraça o abismo
e flores que desafiam o solo.
Sou também a calmaria que sucede o caos,
a certeza que nasce do chão devastado,
o tronco que se curva, mas não quebra,
que desafia o vento com sua seiva viva
e canta, mesmo quando a dor ecoa.

Inserida por DanielAvancini

⁠Entre o Assassino e a Vítima

Quem sou eu?
Um humano imperfeito,
destroçado entre o espelho e a carne,
cometendo crimes contra mim mesmo,
atentados sutis que corrompem a alma
e rasgam a pele da consciência.

Sou vítima ou assassino
daquilo que me tornei?
Voluntário no ato de me ferir
ou involuntário na arte de desmoronar?
Sou necessidade que enlouquece,
psicose que se veste de razão,
ou um delírio lúcido que encena
a tragédia de ser quem sou?

Sou mesmo louco?
Ou a loucura é a máscara
que uso para não ver a verdade
do caos que me habita?
Sou mesmo eu?
Ou sou um espectro fragmentado,
uma nota dissonante
na sinfonia do que jamais fui?

Indizível.
Como nomear o vazio que preenche
os espaços entre meus gestos?
Como afirmar com certeza
que sou algo além do que falha
ao tentar existir por completo?

Se a dúvida me define,
sou tanto a ferida quanto a lâmina,
a mão que acolhe e que esmaga,
o vulto que se esconde atrás de um rosto
que mal reconhece sua própria sombra.

E se o espelho estilhaçado
reflete múltiplos eus
que coexistem na fissura do real?
Serei eu o caco que corta
ou o reflexo que sangra?
Sou a colisão entre o ser e o não ser,
o vértice do abismo onde a dúvida ecoa
e a própria identidade se desfaz.

Há um grito que rompe o silêncio,
uma palavra que treme na garganta,
como se nomear-se fosse desabar
e aceitar-se fosse um pacto
com a dor que me habita.

E no limiar dessa guerra interna,
sou o paradoxo que respira,
uma verdade que mente para si mesma
enquanto tenta sobreviver ao próprio fardo.
Ser é ser incompleto.
Sou a imperfeição que sobrevive
no abismo entre razão e caos,
desafiando a lógica
com um coração que ainda pulsa
mesmo quando a mente implora por trégua.

Inserida por DanielAvancini

‘Sentimento chamado amor’

“Que pena que você mudou,
que pena que você não me amou
o que me restou agora foi somente a dor,
o que me resta agora é somente Amor.
Amor que não se concretizou,
amor que se transformou em dor,
saudade que não se vai,
saudades que não saem jamais.
Hoje em pleno vazio, vejo que só restou o amor,
amor que você trocou, amor que você não deu valor,
amor que no dia de hoje,
ACABOU.”

Inserida por AndersonSalles

O sentimento de inveja é um veneno letal
que contamina a alma
e mata todos os sentimentos bons
de que o invejoso ignora ser capaz.
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

'Soneto Dos Sentimentos'
O amor é um tesouro,
Um sentimento duradouro.
Companheirismo para a eternidade,
Uma paixão, uma amizade.

Algo a mais que um beijo,
Um sorriso, um desejo.
Com carinho e ternura,
Leva à loucura.

Quem já teve uma paixão?
Quem não teve não sabe quão
O sentimento é forte e provoca ebulição.

Deixar-se levar, dar-se uma chance.
Mergulhar de cabeça em um romance,
Nem que seja só mais um lance.

Nem sempre belas palavras, bons conselhos, lindos pensamentos refletem os sentimentos do coração, pois nossa generosidade não pode e nem deve se limitar a uns e faltar a outros. Palavras que abrandam e buscam a harmonia, em todos os sentidos, quando somadas ao nobre esforço do perdão produzem transformações tão impressionantes que nos espanta quando descobrimos que somos capazes de gestos tão pequenos, mas que podem mudar histórias, convivências, sentidos e pessoas tamanha é a bondade que neles cabem. De nada vale expressar amor a deus se o coração está repleto de certezas injustas, de verdades vazias, de mágoas inventadas... Não adianta professar uma "fé" inabalável se nunca experimentamos o poder transformador do perdão, o sentimento rejuvenescedor das compreensões e a insuperável força da gratidão... Não há valor em dizer que a bondade nos guia se nossas atitudes causam dor e sofrimento ao próximo, pois é preciso entender que sempre há medida para a razão, da mesma forma como há limite para entendermos que alimentar rancores nos envenena e nos retira a consciência de fazer o certo. Às vezes é simples vivermos em paz, e para tanto precisamos nos libertar de prisões que criamos e insistimos em permanecer apenas para justificar o que nunca nos demos a oportunidade de vivermos.

John Pablo de La Mancha

A cor brilhante e ensolarada das rosas amarelas evocam um sentimento de calor, alegria e felicidade...É por isso que deve caber, em nós, a beleza das rosas de todas as cores...
Marilina Baccarat no livro "A BELEZA DA FELICIDADE "

Hoje eu vou mudar
Vasculhar minhas gavetas
Jogar fora sentimentos e re-sentimentos tolos
Fazer limpeza no armário e não ter tantos escuros, pra guardar os meus segredos.
Parar de sofrer, não tenho tempo pra vida que grita dentro de mim, me libertar.
Hoje eu vou mudar, sair de dentro de mim e não usar somente coração, parar de cobrar os fracassos, soltar os laços, e prender as amarras da razão.

⁠Não faça escolhas nos momentos em que seus sentimentos estão mal!
Faça escolhas em seus melhores momentos!
Os sentimentos passam, como as estações do ano!
Suas escolhas é muito duradouras:

"⁠Estou em luto,
mas luto para sair
d'ele, pois é um sentimento
que leva-me a profunda
tristeza constante na mente
preciso vivê-lo
pra amadurecer
na certeza
que um dia irei
recomeçar
em umnovo
amanhecer."

⁠O afeto e a atenção plena aos sentimentos devem fazer parte do universo de criação da criança. Infelizmente vivemos um tempo no qual tudo é muito rápido e superficial, pelo que a formação dos filhos tem sido muitas vezes defeituosa. Tudo isto acaba propiciando numa ansiedade, marcada pelo apego excessivo ou no distanciamento afetivo, afetando a intimidade já na fase adulta. Os sentimentos devem ser validados, permitindo o delineamento da formação da integralidade do sujeito. Este sujeito assim desenvolvido, poderá formar uma relação de interdependência, que seja saudável e em equilíbrio.

JOSÉ LUIZ DE SOUSA NETO - PSICANALISTA