Uma poesia que Fale de Sentimento

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⁠Lágrimas

Somos tão sensíveis… Sentimos dores e tristezas; perdemos e ganhamos; superamos e em outras vezes somos tragados pela decepção, por pensamentos inquietantes que nos fazem chorar. O inverno vem sobre nós, mas não permanece. Lembramos que podemos escrever uma nova história sem um roteiro pronto, nem um narrador. Algumas vezes estamos sozinhos, em outras ocasionalmente acompanhados… Assim é a vida. Os olhos brilham em alguns momentos, em outros eles são inundados por um reservatório secreto: lágrimas. Lágrimas não pronunciam palavras, mas descrevem o que sentimos. Estranho, mas para alguns, familiar. Quero sentir e ser sentida. Que o tempo floresça e traga os frutos desejados e tão esperados.

Inserida por silviacplima

⁠Há quem diga que se tornou banal
Que já não existe, é algo que se perdeu
Há quem duvide da sua existência
Na fala de quem prometeu

Mas quando se é de verdade
As juras se tornam sinceras
No coração da pessoa certa
Ele floresce nas primaveras

O amor é real
Você pode acreditar
Se ainda não o encontrou
Por favor, jamais canse de procurar.

Inserida por In_finitys

Sensações \sǝ̃o̧ɔɐsuǝS
_
Flutuando sobre os ecos de minha mente
Pude perceber,
O quão vasto era os sentimentos
que tinha por você.
Ressonância de corpos e sentimentos abstratos,
memórias tão fragmentadas
Consoante aos passos que tínhamos dado.
_
Fez-se Verão insólito e índole,
Proeminência de afetos desleixados
E alimento de obsessão mística opressora
_
Era recessão de memórias passadas,
Interferidas pela casualidade.
O destino que transcendia nossas almas,
Foi tão incerto quanto a ressonância
que tínhamos pelo certo.

(2018-2019)

Inserida por zack

44 MINUTOS APÓS A MEIA NOITE
_
44 minutos após a meia-noite
Os demônios fica à espreita
As palavras são reprimidas
E a tristeza de outrora desbota
_
44 minutos após a meia-noite
Maldição subjuga os
sentimentos
Solidão ganha linhas e contornos
E um grande nó permeia minha alma
_
44 minutos após a meia-noite
Já não sou humano ou demônio
O maligno esmorece o coração
O abismo entoa uma ode à derrota
Magenta tinge o véu negro
Torno-me noiva do abismo
E refém dos sentimentos.

Inserida por zack

❀༺LINHAS TORTAS♥

Linhas tortas
Misterioso cemitério
Antigos fantasmas
Candeeiro luminoso
Gritos surdos
Triunfante sacrifício
Amor humilde
Pessoa virtuosa
Futuro esperançoso
Casa especial
Lembranças vividas
Formas escuras
Olhar perdido
Solidão sentida
Trevas revoltas
Tumulto sombrio
Inferno alucinado
Mar adormecido
Mudo adeus
Vergonha escondida
Vento forte
Verdadeira saudade
Tempo esquecido
Despedida cruel.

Inserida por Sentimentos-Poeticos

A porta está um pouco aberta
E o vento entra lentamente se aconchegando no meu pequeno quarto,
Meus olhos parecem criar novas cores ao olhar o céu pela janela
Enquanto minha alma canta a poesia que escutei daquela antiga música,
O chão duro e frio em que meu corpo usou de colchão
Empurra meus sentimentos para fora, como lágrimas de esperança.

Inserida por AlanRodrigo2

Criar a vida nas palavras,
Seria tão fácil mentir,
Cultivar o mal daquilo que se desconhece,
Ou só apenas fugir,
Queriam apenas ser elas e sorrir,
Mas apenas julgam conhece.
Corram! Não a lugar pra se esconder.
Virou o dia a noite e são palavras que vão te enlouquece

Inserida por DeadfelizorDeadtrist

Por maior que seja um escritor, ele jamais será capaz de

expressar em papel e tinta, toda a percepção que tem na alma.

Pois os sentimentos são ardilosos e não se deixam revelar

totalmente em palavras. Eles fazem essa exigência justamente

para se tornarem sensações únicas em cada ser. (Ana Paula Gervoni)

Inserida por ana_paula_gervoni

Ela entende o silêncio melhor que ninguém.
Mesmo estando triste por dentro, vestiu sua melhor roupa, seu sorriso e sua simpatia, e seguiu adiante.

Inserida por jane68

⁠Amor frustrado

E de repente você está amando
Um amor ardente, ousado, desenfreado.
Um amor enternecedor, escancarado.
Um amor marcante, amor pertinaz,
que seduz e apraz uma alma vilanaz.
Ardorosa paixão, enlouquecida, vívida,
Sôfrega, lasciva, vibrante, alucinante.
Você vive uma efusiva paixão esfuziante
E espantada percebe que os arroubos
que lhe devoram por dentro e por fora
são falsos assomos, escombros de um amor
que feneceu antes da hora, foi abortado.
Seu sentimento foi desprezado.
Ironicamente o amor pereceu
antes do raiar da aurora.


Umbelina Marçal Gadelha

⁠Cicatrizes


Parada diante de ti percebo-me estática.
Percebo-me petrificada, estou apática.
O sereno silêncio macula a minha memória
as ondas de pensamento rememoram
a minha história concebida por estesia.
A crua paixão me arrebatou
deixou-me obtusa, vulnerabilizada.
Buscar alento nos sonhos não materializados
Abastecer-me das palavras já não articuladas
Deixou-me miseravelmente indesejada.
Enquanto a alma adejava em sonhos
O amor envelheceu, caducou entre
as tantas noites mal dormidas,
as noites de inquietante espera,
o amor feneceu e jamais ressuscito
O tempo passou, mas não afugentou
os sinais de dor mascarados, as cicatrizes.
E por trás do indecifrável teorema do amor,
uma voz reconhecida me suplica
e a deslembrada esperança responde.

Umbelina Marçal Gadelha

⁠Estejas certa de que ⁠entro de imediato num previsível deslumbramento ao ficar concentrado admirando tuas linhas, trechos e traços sedutores, uma arte de cores intensas, uma poesia rica em sentimentos, ou seja, pormenores agrupados numa deleitável natureza.

E vou adentrando cada vez mais neste teu olhar misterioso e intenso que tanto me apraz por ser o espelho do teu íntimo, um pedaço do teu mundo, conduzido por um incansável desejo de te conhecer a fundo, indo muito além do que vejo.

Então, sigo atento e deleitosamente pelos trajetos da tua sinuosidade que é atraente, harmoniosa assim como os teus belos cabelos e tua linda face e, pela tua essencialidade sedenta por aquilo que de fato importa, uma oportunidade excêntrica e tão animadora.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Suspiro-dos-jardins
Tira-me toda a angustia inquietante
Nesse labirinto, não encontro o caminho
E eu ei de vaguear por entre as estações sozinho
Bem vindo ao lar, com a dor causticante.
A flor-de-viúva há de brotar em mim
Formando suas raízes, que nada intera
O exórdio do nosso viridário de jasmim
Ao auge de minha quimera.
E toda a reminiscência, e o estigma por ti deixado
Lembrarei por toda a eternidade, o seu partir sem razão
Sinto que meus sentimentos precipitados, nada foi adiantado
Aos pensamentos sem fim, aos dias que não voltarão
O vestígio de ti, seu eflúvio atrativo, ainda me lança
“O passado se torna o presente na lembrança”.

Inserida por LaLunee

⁠Tem gente que caminha reto…
mas vive torto por dentro.

A coluna aguenta.
Mas a alma… geme em silêncio.

A gente acumula o que não vê.
Não são malas, nem caixas.
São camadas de silêncio.

Palavras que ficaram presas na garganta.
Olhares que machucaram sem dizer nada.
São dores que ninguém sequer notou.
mas que moram bem aí no fundo.

Desde cedo...
Ensinaram a engolir o choro,
a não demonstrar fraqueza,
a ser forte e não incomodar.

Mas ninguém explica…
que ser forte o tempo todo
também adoece.

Então você vai…
vai fingindo que tá leve.
Sorrindo pra não preocupar.
Segurando pra não desabar.
Aos poucos, você vai deixando de existir dentro do próprio corpo.

Até que um dia, o corpo grita.
O cansaço que não passa.
A raiva sem motivo.
Com essa vontade silenciosa...
de simplesmente... desaparecer.

Mesmo quando, por fora,
parece que tudo tá certo.
Bonito.
Normal.
Lá dentro, a alma sabe.
Ela sussurra, no intervalo entre um suspiro e outro:
“Me ouça.”

Hoje talvez seja o seu rito.
O momento de parar.
De abrir mão do que você carrega.
De sentir o que ainda te pertence.
E deixar no chão o que virou peso morto.

Você não precisa contar pra ninguém.
Nem se justificar.
Só respirar…
e deixar ir.

Porque, às vezes,
a maior força não está em continuar,
mas em soltar.

Inserida por DanielAvancini

Aparência de Vida

Não há vida.
O que sou?
Um coração que pulsa
por reflexo de um hábito ancestral,
meus órgãos em perfeito estado,
como engrenagens meticulosas
de uma máquina que opera
sem memória ou intenção,
mantendo o teatro fisiológico
de um corpo que respira
por mera obediência biológica,
como se o oxigênio
fosse um combustível imposto
e não uma escolha consciente
de permanecer.

De certa forma,
sinto-me morto,
não pela ausência de pulsação,
mas pela falência do querer,
pela insuficiência da alma
em habitar o corpo que a carrega.
Sou um vulto cotidiano,
uma sombra que vaga
nas bordas do tempo,
um espectro inacabado
que percorre os dias
como um verso esquecido
no meio de um poema
que nunca se completa.

Vivo,
mas sem a densidade
de quem ocupa o próprio ser,
de quem molda o instante
com a intenção de permanência.
É como se a pele
repelisse o próprio contorno,
e o corpo,
apesar de intacto,
fosse apenas a moldura
de uma ausência dolorosa,
uma estrutura que insiste
em se manter ereta
mesmo quando o espírito
já desabou.

Inserida por DanielAvancini

⁠Versos de Revolta

Deixo meus versos
como rastros de fogo
num caminho que arde
pela culpa dos insensatos.
Minhas palavras ficam,
gravadas como cicatrizes
na pele da memória,
reação contra a hipocrisia
que escorre
das bocas ornadas
de tantos "intelectuais",
cuja erudição é verniz
sobre o vazio.

Não há o que temer!
Pois tudo já é temido!
O perigo não se manifesta
onde a covardia se veste
de autoridade,
onde a segurança se impõe
como jugo elegante,
um escudo frágil
contra a incerteza
que ruge no mundo.

Vivo em segurança?
Ou em confinamento?
Essa segurança sufoca,
nos molda em cúpulas
de certezas frágeis,
ergue muros invisíveis
que nos protegem
do caos lá fora,
mas nos exilam
dentro de nós mesmos.

Há de parar!
Ou então, pararemos nós!
Porque quem vive assim,
enjaulado em verdades prontas,
aprende a temer
até o próprio pensamento.
E se o medo crescer
maior que o desejo de liberdade,
é a alma que se condena
ao cárcere da resignação,
onde as palavras morrem
antes mesmo
de se tornarem grito.

Os versos que deixo
são insurgências contra o conformismo,
ecos de um coração inquieto
que se recusa a aceitar
a rotina disfarçada de escolha.
É urgente quebrar o silêncio
que nos encobre de poeira,
é preciso incendiar
as ideias moribundas
antes que a chama interna
se apague de vez.

Inserida por DanielAvancini

⁠Cicatrizes que Florescem

Eu carrego o peso dos dias não ditos,
os ecos de passos que não me pertencem,
fragmentos de uma estrada sem destino,
onde a dor se enrola nas raízes do tempo
e floresce como cicatriz que canta.

Há um grito em cada gota de chuva,
uma confissão no som que corta o vento.
A alma se espraia pelos campos secos,
e o coração, inquieto,
brota em flores que não pediram cor.

Sou rio que deságua na própria margem,
meu curso incerto entre pedras e paus,
correndo por entre trilhas rasgadas
que costuram minha pele ao chão da existência.
Não há ponte que atravesse o que sou.

Em noites de silêncio denso e cru,
a lua sussurra verdades que não quero ouvir,
desvenda os espelhos internos,
onde sou herói e vilão,
onde luto contra meu próprio reflexo
até me tornar pele, osso e vontade.

E quando o sol, ao fim de seu fôlego,
se deita sobre os montes quebrados,
meu corpo, feito de sonhos e poeira,
abre os braços para um horizonte que se dissolve
no vão entre ser e querer ser.

Eu permaneço inteiro
na tempestade que arranca galhos secos,
pois sou árvore que cresce do avesso,
raiz que abraça o abismo
e flores que desafiam o solo.
Sou também a calmaria que sucede o caos,
a certeza que nasce do chão devastado,
o tronco que se curva, mas não quebra,
que desafia o vento com sua seiva viva
e canta, mesmo quando a dor ecoa.

Inserida por DanielAvancini

⁠Entre o Assassino e a Vítima

Quem sou eu?
Um humano imperfeito,
destroçado entre o espelho e a carne,
cometendo crimes contra mim mesmo,
atentados sutis que corrompem a alma
e rasgam a pele da consciência.

Sou vítima ou assassino
daquilo que me tornei?
Voluntário no ato de me ferir
ou involuntário na arte de desmoronar?
Sou necessidade que enlouquece,
psicose que se veste de razão,
ou um delírio lúcido que encena
a tragédia de ser quem sou?

Sou mesmo louco?
Ou a loucura é a máscara
que uso para não ver a verdade
do caos que me habita?
Sou mesmo eu?
Ou sou um espectro fragmentado,
uma nota dissonante
na sinfonia do que jamais fui?

Indizível.
Como nomear o vazio que preenche
os espaços entre meus gestos?
Como afirmar com certeza
que sou algo além do que falha
ao tentar existir por completo?

Se a dúvida me define,
sou tanto a ferida quanto a lâmina,
a mão que acolhe e que esmaga,
o vulto que se esconde atrás de um rosto
que mal reconhece sua própria sombra.

E se o espelho estilhaçado
reflete múltiplos eus
que coexistem na fissura do real?
Serei eu o caco que corta
ou o reflexo que sangra?
Sou a colisão entre o ser e o não ser,
o vértice do abismo onde a dúvida ecoa
e a própria identidade se desfaz.

Há um grito que rompe o silêncio,
uma palavra que treme na garganta,
como se nomear-se fosse desabar
e aceitar-se fosse um pacto
com a dor que me habita.

E no limiar dessa guerra interna,
sou o paradoxo que respira,
uma verdade que mente para si mesma
enquanto tenta sobreviver ao próprio fardo.
Ser é ser incompleto.
Sou a imperfeição que sobrevive
no abismo entre razão e caos,
desafiando a lógica
com um coração que ainda pulsa
mesmo quando a mente implora por trégua.

Inserida por DanielAvancini

O sentimento de inveja é um veneno letal
que contamina a alma
e mata todos os sentimentos bons
de que o invejoso ignora ser capaz.
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

‘Sentimento chamado amor’

“Que pena que você mudou,
que pena que você não me amou
o que me restou agora foi somente a dor,
o que me resta agora é somente Amor.
Amor que não se concretizou,
amor que se transformou em dor,
saudade que não se vai,
saudades que não saem jamais.
Hoje em pleno vazio, vejo que só restou o amor,
amor que você trocou, amor que você não deu valor,
amor que no dia de hoje,
ACABOU.”

Inserida por AndersonSalles

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