Um Texto sobre a Mulher Maravilhosa
Texto: Gn 1:26 parte A
(...) "imagem" refere-se à representação ou reflexo peculiar de algo, enquanto "semelhança" diz respeito à congruência ou afinidade em essência e caráter. Em contextos bíblicos, ambos os termos indicam como o ser humano retrata atributos de Deus; no entanto, "imagem" tende a se referir mais à forma ou estrutura, isto é, à destreza humana de raciocinar, criar e ter domínio sobre a natureza. Já "semelhança" é a condição de santidade, que pode ser vista na prática de virtudes como a benevolência, a equidade e a misericórdia (...).
Jeremias Capitulo 10 Proíbe as Árvores de Natal?
Texto fora do contexto usado pelos heterodoxos e palpiteiros canceladores de Natal:
“Não aprendam o caminho das nações, nem se espantem com os sinais dos céus porque as nações se assustam com eles, pois os costumes dos povos são vaidade. Uma árvore da floresta é cortada e trabalhada a machado pelas mãos de um artesão. Eles o decoram com prata e ouro; eles o prendem com martelo e pregos para que não se mova”. (Jeremias 10.1-4).
Muitos heterodoxos e palpiteiros de internet têm usado esse texto fora do contexto para tentar cancelar o Natal. Eles usam essa passagem para argumentar que a Bíblia condena o uso de árvores de Natal, mas, tudo não passa de narrativas falaciosas. Ninguém precisa ser um mega-exegeta para perceber logo de cara que essas palavras foram escritas cerca de mais de 2.000 anos antes que Bonifácio no início do século VIII e Martinho Lutero no século XVI dessem significado ao uso da árvore de Natal. O contexto do capítulo deixa escancarado que Jeremias estava condenando a prática de esculpir ídolos para adoração, e não decorar árvores festivamente. Como sempre digo: TEXTO fora de CONTEXTO vira PRETEXTO para HERESIAS!
Agora, observem o versículo seguinte:
“Como um espantalho em um campo de pepino eles são, e eles não podem falar; Eles devem ser carregados, porque não podem andar! Não os temas, porque não podem fazer mal nem bem” (Jeremias 10.5). Jeremias está apontando que os ídolos são esculturas sem vida e não são verdadeiramente deuses. Ele continua a explicação no capítulo 10.8-10, onde a madeira, o ouro e a prata são claramente discutidos aqui no contexto de fazer ídolos sem vida em contraste com o Deus Vivo e Verdadeiro. A questão denunciada pelo profeta é a tolice os homens criarem seus próprios deuses.
Outros profetas do Antigo Testamento argumentam do mesmo modo (Isaías 44.14-17). O apóstolo Paulo argumenta na mesma direção (Atos 17.29).
Agora, se as pessoas estivessem fazendo pedidos para as árvores de Natal ou adorando-as como divindades, essas passagens certamente se aplicariam. Mas não é, nem nunca foi assim que as árvores de Natal são usadas. Assim, a tradição da arvore de Natal começa com Bonifácio, e ganha os lares com Martinho Lutero durante a reforma Protestante na Alemanha.
Dito isto, pare de dar ouvidos aos canceladores de Natal e palpiteiros de internet! Essa gente não passa de terraplanistas gospels!
Pense nisso, estude a história da igreja e ótimo Natal!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
A regra geral da interpretação da Escritura é esta: o sentido literal de cada texto deve ser tomado se ele não contraria algum outro texto; nesse caso o texto obscuro deve ser interpretado por outros que falem de modo mais claro. Se alguém quiser que ande mais depressa do que as suas forças permitem, você não terá licença de Deus para fazê-lo. Se alguém quiser que ande mais longe quando já estiver cansado, você deverá querer que lhe empreste o seu cavalo ou que vá a pé em sua companhia.
Cartas: A Samuel Furly (III, 129)
João 8:32
"e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará"
Observe o texto acima
"Conhecereis" de conhecimento
Mas um conhecimento pessoal
Que revela uma verdade apartir da própria perspectiva
Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses.
Sócrates
Platão segue o mesmo pensamento do seu mestre e no mito da caverna
Revela a busca pela verdade e a libertação das prisões da ignorância e das ilusões viciantes do engano
Mas estamos falando de Platão 428 a.C
A busca pelo conhecimento é a verdade libertadora sempre foi uma necessidade humana já que somos nossos próprios carrascos isso está em todas as culturas e religiões do mundo desde milênios atrás
E Jesus foi mais um mestre dos que ensinaram a fórmula da liberdade por meio de uma verdade a que aponta pra o indivíduo e lhes mostra suas correntes e algemas prisões cavernas pecados
Como você preferir
Enxergar o mundo como ele é sem sombras nem ritos sem cerimonialismos ilusórios
Viver sendo você de verdade sem mentiras ou farsas como os cães e hipócritas e assim criarmos uma sociedade justa real e humana como um reino divino.
Verdade que liberta
Gnoses por marcio H.melo
I.M.G.B/GNOSES AVANCADO
pesquisadorgraualpha.
LADRÕES DE TALENTOS
Demétrio Sena - Magé
Aspas não bastam. Elas indicam que o texto (prosa, verso, letra de música...) ou fragmento não é seu, mas não honram autoria. Como muita gente não sabe a razão das aspas, vejo má fé na citação escrita e oral, pois a pessoa conta com isso para passar como autor(a) perante quem ouve ou lê, e por outro lado, defender-se dos possíveis flagrantes: "Ué; mas eu pus as aspas!".
Qual é o problema de muita gente, com a citação de autorias ou do franco desconhecimento delas, com a citação 'autor desconhecido'? Alguém acha mesmo que autores e autoras, ainda que não saibamos quem, não merecem isso? Será que uma pessoa fica realmente satisfeita, em seu íntimo, quando alguém elogia "sua obra", que não é sua? Não há nenhum desconforto em seu ego fraudulento, ao ocorrer isso? Não consigo ver ingenuidade ou descuido em quem não respeita o que é do outro; seja esse outro, famoso, desconhecido ou incógnito.
Nestes tempos, fala-se tanto em mérito, e no entanto, em algo tão simples esse mérito é sonegado por quem deseja "méritos desmerecidos". Ganhar louros (muitas vezes até dinheiro e troféus) com o talento alheio não tem outro nome, para mim. É mau caratismo que os velhos truques como aspas, camuflagens (o plágio) e outros recursos não têm como disfarçar.
... ... ...
Respeite autorias. É lei
Frases, textos e citações by Josy Maria
Texto para as mães que já se foram
Hoje é o dia das mães, mas para quem não tem mais a sua, é um dia em que o vazio parece gritar. É a ausência que aperta o peito, é o perfume que ficou no travesseiro, é o som da voz que ecoa na memória. Elas não estão mais aqui, mas vivem nos gestos, nos conselhos, nas lembranças que o tempo não apaga. Porque mãe é eternidade disfarçada de gente. Para você que sente essa saudade que machuca, saiba que chorar não é fraqueza. É amor que não cabe mais no peito. É o coração tentando alcançar onde as mãos não chegam. E mesmo que o mundo siga, que os dias passem, que outros momentos venham, nada apaga o que foi vivido, nem o amor que permanece. Que a dor encontre descanso na certeza de que o amor nunca morre. Ele apenas muda de lugar.
E para as mães que já se foram, que sejam luz, que sejam paz. Que o amor que deixaram aqui brilhe em cada lembrança e fortaleça quem ficou.
Josy Maria 11/05/2025
Desfarelo aqui dicções,
neste texto em contrapé,
pra plantar em dois talhões
os da boa e os da má-fé.
I
Ao abrir a minha mão,
saltam letras trepidantes,
as mesmas letras que antes
amanhei com o coração…
pula o Z, todo gingão,
com as suas zorações;
rima fome com cifrões,
mete alhos por bugalhos,
e aqui nestes trabalhos
desfarelo aqui dições…
II
Entretanto, o calmo H
junta dez letras, ou mais;
faz caretas às vogais,
cultivando o seu maná…
diz ser fã do que não há,
é um fã do que não é,
como um vento de maré
duvidosa e bailarina,
apregoa o que imagina,
neste texto em contrapé…
III
Encruzado, bem selecto,
diz-me o X, bem divertido,
quase junto ao meu ouvido,
novidades do alfabeto…
E, então, num tom secreto,
denuncia as inflexões
aplicadas nos chavões
inventados a preceito,
que me dão imenso jeito
pra plantar em dois talhões…
IV
Meto algumas consoantes
no alfobre da direita,
mas a esquerda não aceita
gatafunhos circundantes;
planto versos abundantes
com estâncias de banzé;
curto a letras, e até
meto água nas carreiras,
onde cabem nessas leiras
os da boa e os da má-fé.
“Sinto sua falta, não deveria eu sei, mais sinto. Sinto falta do seu sorriso, da sua risada, de você falando o meu nome, até sinto falta de você me contando seus problemas, você não sabe, mas eu me sentia a pessoa mais importante da sua vida quando você fazia isso. Sinto falta das nossas brigas, e sinto mais falta quando você me ligava depois das brigas desesperado e eu com raiva não atendia e sempre dizia que estava no banho, e de fato eu estava. Sinto falta do seu carinho, sinto falta de ser alguém para você. Hoje eu não sei mais quem é você, e a única certeza que tenho é que você mudou. Não peço você para voltar a ser quem você era, tenho que aceitar que as coisas e pessoas mudam, a única coisa que peço é fazer parte da sua vida de novo, ser a pessoa mais importante para você, aquela que você faz planos para o futuro, aquela que você conta tudo, aquela que você ama. É isso, sinto saudade.”
; Na biografia me embaso, desembaso. Despir-se de mim para construir um eu sobre o outro alguém: publicado, citado, a1. Não satisfeito, me reelejo, visto-me sobre moldes. Quero ser visto como saúde médica, humanas ou ABNT? Não se satisfazem, exigem.. mas provavelmente não aprovam. Sou qualitativo ou quantitativo? Hoje tenho que estar feliz, posso ser misto. Se não bastasse... Me escrevo, me moldo, assumo as característica do que não sou, preciso estar no padrão, publicação. Quem sou eu, capa ou contracapa? Me torno aquele na terceira pessoa, os advérbios de ligação, o das entrelinhas, o que separa, assemelha ou contrapõe. Na minha opinião não existe, isso é lá quando se tem opinião, ou em outras palavras, no doutorado. Porque, talvez, nem como mestre eu seria suficiente. Capaz me torno quando sou o segundo tal ou de acordo com, se não serei, ouso a dizer no final (Fulano, 2008.) E assim sigo, me despindo.. bebo das fontes e os chamo de tios. De tanto aprender pretendo brincar com as regras.. mas, infelizmente, elas ainda só brincam comigo. Aprovado? Se eu for aquele tamanho 12, justificado, 1,25 de recuo. Talvez sim. Mas, o que ganhamos com isso? Lattes. Eu sou meu Lattes?
Estava cá com minhas premissas, pensando aqui, novamente, sobre o amor. Não só amor no mais ato amável, mas também naquele desamor que talvez paire por ai: com rumo ou sem rumo, ou quem sabe do verbo esquecido que me esqueceu. Minha cabeça psicanalítica tão criticada logo pensa: se tens um problema logo soluciona. Todavia, vai para além do que eu amo. É o amar desamando mesmo. É possível amar tudo? Odiar tudo deve ser tarefa muito fácil. E o que fazer, se talvez, o amor desamado não espera. Lutar? E quem me garante que é da luta que preciso. E o que preciso? Como saber do que preciso? As respostas não veem completas, e sim complexas. Estude seu mundo de possibilidades e faça o impossível dentro do possível. Talvez assim você des-solucione tais problemáticas do amor.
Eu tava doido para escrever esse poema sobre ela, mas não, não é sobre ela e sim sobre mim, sobre as coisas loucas que penso ao ver ela, tipo o olhar que me fascina e me faz perder as palavras ao ver esses tais olhos, um corpo de uma Deusa, a beleza dela me fez ficar ainda mais apaixonado do que na própria lua, desculpa ai Selene, mas ela contém o encanto e o brilho mais lindos e belos do que o próprio sol refletindo ao mar, me perco em tuas curvas, tipo um barco sem rumo em alto mar chamado paixão.
O amor será um dia seu algoz.
Não só será um algoz como será o pior de todos, pois se camufla em felicidade antes do golpe fatal.
Golpe fatal, disse eu? Não, esse não o desfere de pronto. Amargura-te a carne com açoitadas traiçoeiras. Derrama-te o sangue. Consome-te a mente. E só então quando já tu não tens mais nada a oferecer, desfere o golpe final. Golpe este que dilacera a alma mais que o corpo, mais o coração que o cérebro. Tira-nos o rumo, a vontade, o saber. Nada mais existe senão a tristeza e a dor.
Por essa pequena e insignificante vida vivida passei-me por vários amores, paixões e admirações, buscando e acreditando que o amor habitava na perfeição do ser. No cansar do andar me deparei com o tapa na cara da vida, ao olhar os defeitos e imperfeições de uma linda e maravilhosa mulher. Dançando e cantando desafinada e engraçada, com sua voz bêbada na madrugada, olhei toda imperfeição de seu ser e a amei, amei tão forte quanto o impacto de uma bala em meu peito, meus olhos brilhavam a cada movimento de sua dança e de sua voz mole cantando palavras do sentimento. Nada no mundo me tira os olhos dessa mulher maravilhosamente imperfeita. Na imperfeição de minha imperfeição enxerguei meu grande amor em sua imperfeição.
Nós, mulheres, temos a incrível e maravilhosa capacidade de mergulhar de cabeça na vida, mesmo sem saber nadar; de chorar sem que ninguém ouça, sem sequer o rímel borrar; de virar de ponta cabeça sem nos permitir descabelar. Só nós, mulheres, temos a peculiar habilidade de nos deixar doer inteiras sem uma gota de sangue derramar.
O processo de encontrar o amor em alguém é longo e muitas vezes vai ser doloroso para você. Você vai lidar com pessoas que vão te despertar o amor sem a intenção de ficar com você. Nesse processo, você vai aprender que algumas pessoas simplesmente são ruins apenas por serem assim, sem ao menos existir um motivo. Você vai escutar mentiras o tempo inteiro e isso vai te desgastar. Vão existir momentos em que você vai sentir seu coração se encher de alegria com uma mensagem, uma ligação ou uma visita. Calma, isso não significa que você encontrou o amor, isso é momentâneo. Às vezes você permite que teu sentimento te leve para cima, isso nos primeiros instantes é bom, né? Mas, cuidado, quanto mais longe do chão você estiver, maior tua queda vai ser. Você vai encontrar alguém e no abraço dessa pessoa vai encontrar sua paz. Você vai esbarrar em alguém dentro do metrô e se questionar como alguém poderia ser tão bonita daquela maneira. Você vai dizer “sim” para alguém esperando que aquele sim represente o teu futuro. Você vai precisar encher teu peito de dor e precisar falar “não” em outros momentos. Você vai errar, às vezes, e tudo bem. Você vai acertar em outras vezes, mas lembre-se que às vezes nem isso será o suficiente e que sua vida não acaba ali. Você vai escutar diversos tipos de “eu te amo” ao longo da sua vida e de pessoas diferentes. Alguns “eu te amo” vão estar carregados de outros interesses, alguns carregados de mentiras e outros podem estar cheios de pureza e verdade, essas coisas quem te mostra é o tempo. Você ainda vai apresentar “aquela pessoa especial” para a sua família e você vai acreditar que não vai existir nenhuma outra como ela. Você vai precisar aprender a ficar sozinha novamente, você vai sair com suas amigas, você vai beijar muito na boca. Você vai precisar enfrentar muitas brigas em seus relacionamentos. E não, muitas das vezes eles não vão te ligar e te pedir desculpas, às vezes nem uma mensagem você vai receber. Algumas pessoas não vão se arrepender do que fizeram com você, nem reconhecer que houve um erro. Pode ser que “aquele alguém especial” esteja te perdendo aos poucos e nem note isso. Você ainda vai chorar e pedir para as coisas serem como eram antes. Você vai passar noites acordada se perguntando como seria se tivesse dado certo. Você ainda vai conhecer o ciúme, esse ciúme é alguém com quem você precisa ter muito cuidado, ele pode te fazer muito mal. Quanto menos, melhor. Você vai se apegar em pessoas que simplesmente vão sumir, mas tudo vai ficar bem, eu prometo. Você vai se apaixonar outra vez, e ele vai falar de você com os amigos, ele vai te enviar novas músicas, novos filmes e seriados. Você vai colecionar outros grandes momentos com aquela nova “pessoa especial”. Você vai escrever sobre ele no Twitter, ou em outra rede social. Você ainda vai precisar rasgar o seu orgulho, pedir desculpas. Vai batalhar pelos seus sonhos e isso não vai ser nada fácil. Você vai escutar que seus sonhos são bobos e vai pensar em desistir, mas você não deve desistir. Você vai se encontrar com a insegurança, tente ao máximo ignorar essa dai, ela costuma ser maldosa com você. Você vai dizer coisas das quais você vai se arrepender. Você vai deixar de fazer coisas das quais você vai se arrepender. Você vai se enganar novamente e vai perder um pouco da sua fé.
Você vai passar por essa estrada em busca do amor, quando, na verdade, ele sempre existiu dentro de você. Você vai encarar a injustiça e as dificuldades e você vai precisar se manter de cabeça erguida. Você vai se sentir tímida diante de algumas situações. Vai se sentir sozinha em outras. Algumas situações vão exigir da sua coragem. Você vai precisar ser forte. Você vai cometer besteiras de adolescente. Se você quiser, um dia vai sentir a sensação da sua primeira tatuagem. Por alguma razão a sociedade às vezes pode querer te julgar por algo, mas você me tem. Você vai descobrir o seu estilo e montar a sua personalidade. Vai sentir ansiedade, vai sentir raiva, vai sentir felicidade, assim como vai sentir tristeza. Você vai sentir receio quando precisar conversar comigo sobre alguma coisa. Nessa carta, eu quero te deixar claro que ainda assim eu me lembro como é passar por essa estrada, acredite, eu ainda não finalizei a minha. Mas, eu me lembro de como é a sua dor, a intensidade do seu problema, sua angústia.
Neste exato momento te escrevo isso pensando na minha inspiração. Na minha estrada nesse momento se encontra um obstáculo do qual eu não sei se vou sair de coração partido, ou se esse “alguém especial” que está passando pela minha vida no momento pode até ser seu pai. Você se lembra que eu disse que às vezes a gente acredita que nunca vai existir outro alguém? Eu não sei o que o futuro espera, talvez esse “alguém especial” só seja mais alguém no fim. Quando você ler isso, já estaremos sabendo a resposta.
É sobre isso que eu quero te reforçar: a estrada nunca tem fim. Eu dedico meu tempo a esta carta te dizendo coisas que os pais geralmente não costumam nos dizer. Acho que finalmente entendi a razão. A estrada é a nossa graça de viver, se estivermos preparados, qual o é sentido de amadurecer e viver? Talvez essa carta só chegue a você depois de você conhecer mais ou menos como funciona essa estrada, talvez nem chegue. Isso é só mais uma coisa que fará parte da minha estrada.
Com amor, mãe.
5 de julho de 2018, 11h30.
Menino de Ouro
Me chamo César. “Desde menor, a minha escola é minha favela.
Não tem recuperação pra quem for reprovado nela. A minha matemática soma só resultado, diminuir aqui já é motivo pra ser cobrado. Criminoso, moleque mulherengo, maquinado, bem trajado, se mal elemento.” Sempre fui um moleque jogado no mundão, não tenho sentimentos, muito menos amor no coração. Nunca liguei muito pra isso, amor pra mim nunca existiu. Ele é só uma forma de fazer as pessoas sofrerem e se humilharem por outra pessoa. Nunca tentei a sorte pra ver se o amor dava certo pra mim, mas pra que eu iria tentar? Eu não queria sofrer como outras pessoas.
E eu já tinha muitos problemas na vida, às vezes eu achava que tinha nascido pra sofrer. Vários bagulhos na mente, passava a noite em claro até o sol nascer. Meu pai foi embora quando eu tinha 13 anos, só restamos eu, minha mãe e meus irmãos. Eu tinha que trabalhar pra colocar comida na mesa, mas na favela não tem muitas opções, então com 15 anos me joguei no crime. Com menos de um mês estava cheio de dinheiro no bolso, mas isso me trouxe mais problemas do que solução. Comecei a usar drogas pra esquecer de tudo. Alguns iriam me julgar, porque é só isso que as pessoas sabem fazer: julgar e julgar. Mas, por outro lado, alguns iriam se identificar. Eu me achava um covarde por usar drogas pra correr dos meus problemas, mas também, o que eu podia fazer? Meu pensamento sempre foi de que minha vida não valia a pena.
Mais um dia completo e a noite está caindo. Estou tentando dormir, mais uma vez eu não consigo. Acho que vou sair, tá rolando baile logo ali embaixo. Não, pera aí, tô ouvindo tiros. Tá tendo operação policial na favela, tenho que ficar em casa mesmo, não posso sair. Meus olhos tão pesando, já são 30 horas acordado, mas agora já não dá pra dormir. Deu 6 horas da manhã, já lavei o rosto. Vou tomar meu café e sair pro movimento. Andando entre os becos da favela vejo um corpo estirado no chão. É mais um inocente que morreu ontem na operação. Eu paro e penso “será que vou acabar assim também?” “será que esse é o destino de todos os moradores da favela?”.
É irmão, a vida aqui não é fácil. Vou seguir meu caminho, pois estou mais do que atrasado pro meu plantão. Chegando lá no movimento, os amigos falam que aquela vida não era pra mim, que eu era uma boa pessoa, que eu tinha que continuar escrevendo sim, porque era o que eu sempre gostei de fazer. Mas eu não queria escutar, só queria fazer o meu dinheiro sem ninguém me atrasar.
Hoje à noite tem baile, mas não quero sair. Só quero tentar dormir. Celular toca, é ligação de um parceiro:
- Qual é, mano? Vamos pro baile?
- Não dá, mano. Tenho muitas coisas pra fazer.
- Deixar essas coisas pra amanhã. Vamos pro baile, vai ser legal.
- Tá bom, vamos. Passa aqui na minha casa pra gente ir.
Estava em cima da hora. Tomei um banho bem rápido, me arrumei e fiquei esperando. Meu amigo chegou e partimos pro baile. Eu estava distraído, no meio de tanto tumulto, esbarrei em uma menina e pedi desculpas. Ela também tentou se desculpar, mas disse que estava assim tão apressada porque iria pra casa. Notei que ela estava sozinha e me ofereci para levá-la. Ela disse que só iria aceitar porque conhecia o meu amigo e nós conversamos muito no caminho. Chegando no portão de sua casa, ela me deu um beijo e desejou boa noite. Depois fui pra casa e não achei que essa menina iria ficar na minha cabeça, era só mais um rolo e bola pra frente.
No outro dia logo cedo meu celular toca. É uma ligação de um número desconhecido.
- Oi, tudo bem? Sou aquela menina da noite passada, consegui seu número com seu amigo.
Nos falamos por muito tempo, e com vários dias de conversa nós já sabíamos tudo sobre a vida um do outro. Por mais que eu não ligasse pro amor ou sentimentos, essa menina ganhou minha atenção e minha confiança fácil. Ela era diferente, eu não sabia se o que eu estava sentindo era amor. Tudo isso era tão novo e estranho pra mim. Eu falei pra ela que eu tinha o sonho de ser escritor e ajudar todos ao meu redor. Ela me disse que eu era um menino de ouro, de coração bom e puro e que via brilho em mim. Que eu era capaz de realizar todos os meus sonhos.
Eu pedi pra ela contar mais um pouco sobre sua vida e ela me disse que usava alguns tipos de drogas. Eu prometi que nós iríamos sair dessa juntos. Com o tempo ela conseguiu me ajudar a sair do crime e das drogas, eu queria fazer o mesmo que ela fez por mim, mas eu fui esquecendo de quem me ajudou, chegamos até a perder contato.
Um dia ela conseguiu achar meu contato e voltamos a nos falar. Ela me convidou pra ir pra sua casa, disse que estava triste e precisava desabafar. Chegando lá, nós conversamos sobre muitas coisas. Ela estava na mesma vida, mas pior que antes, pois agora estava envolvida com facção. Começou a chorar na minha frente e disse que o maior desgosto da vida dela era quando ela foi presa e viu sua mãe e seu pai chorando igual uma criança. Eu falei pra ela se acalmar, que dessa vez eu iria ajuda, que agora eu vim pra ficar, eu iria fazer o mesmo que ela fez por mim um dia, ajudá-la a sair daquela vida. Eu consegui deixá-la calma e falei que iria pra casa. Ela pediu pra eu não ir, disse que estava com medo e me pediu pra ficar lá. Acabei ficando e caindo no sono, mas logo cedo saí de fininho pra não acordá-la.
Fui pro trabalho e horas depois meu amigo chegou com a notícia de que ela havia sido assassinada. Eu não consegui fazer o mesmo que ela fez por mim, não tive tempo de tentar. “O destino não nos quis a gente junto pra sempre, mas foi um privilégio me encontrar com você” nesse mundo. Tudo aconteceu tão rápido e de repente, mas foi o suficiente pra eu nunca esquecer. Se eu viver outras vidas, vou lembrar de dela. Sempre que estou triste ou querendo desistir, lembro o que ela me falava, que eu sou o menino de ouro e que sou forte, de coração bom e puro. E tudo que eu faço de bom hoje, todas as coisas que conquisto, paro e penso o quanto ela ficaria orgulhosa em me ver vencendo.
acho que apenas quero verbalizar o que ando sentindo, será que eu parei no tempo? Será que eu não sei mais escrever como antes ou talvez apenas queira descansar de tudo? Independente, sinto como se isso me esmagasse, como se isso tivesse vida própria e quisesse sempre me ver assim pra baixo e triste comigo mesmo... Sei lá, a vida tem dessas, desde o início eu não ando nos meus 100%, continuo caminhando em uma trilha da qual talvez eu necessite de mais ajuda, mais conhecimento sobre mim mesmo, sobre como lidar melhor com essa dor infundada e definida que está dentro de mim. Uma dor que não dói por doer, mas sim por ser! Me sinto como uma vidro rachado que ainda permanece de pé, mesmo após trincar... Espero conseguir arrumar essa bagunça mais cedo ou mais tarde ao menos sei que tá tudo bem se as vezes esses sentimentos parecerem que não vão embora, importante ouví-los e dar a eles o palco... Deixem que falem, deixem que gritem, deixem que se cansem, deixe queimar... Observe atentamente o que você almeja alcançar em meio a bagunça ou até mesmo em meio ao conforto, nunca se sabe onde pode surgir inspiração ou uma luz, a certeza nunca será absoluta ou acertiva, talvez para matemática... Mas na vida em sí há momentos dos quais nós nos sentimos perdidos e até mesmo deslocados, não vou dizer que sei como isso ajuda ou como refletir sobre o tema, só sei que isso passa. Sempre passa.
Esperando o cansaço se dar por vencido, esperando o imprevisto previsto pelo tempo inigualável que está a espreita do meu castelo de areia, se movendo pela lama que carrego nas minhas costas, se adaptando ao... Imperfeito, ao que digo ser impuro na sua alma e contrastante será a lua cheia desse final de semana, uma tarde vazia e monótona, uma criatura ancestral se senta em um banco no parque e procura entender o que se passa, mesmo entendendo tudo sobre si mesmo ainda existem mais maneiras de se observar e olhar pra si mesmo. Direi que a hora chegará sem pressa, que chegará em qualquer ser que possua sonhos, incertezas e inseguranças.
O amor
“Ainda estou aprendendo sobre o amor.
Ouço as pessoas falarem;
- Eu te amo!
Mas tenho dificuldades para dizer.
Será que é um sentimento, será que é uma ação?
A professora diz que é verbo. Mas como verbo se o agir é com o coração?
Acho que o amor nasce dos olhos!
Sei, pois já os vi nos do meu pai, mãe, avós, tios e primos que mais parecem irmãos.
Não precisam me dizem uma palavra. Foram pelos olhos que senti seu coração.”
Vejo muitos debates acalorados sobre política nas redes sociais. No entanto, é uma pena não passarem de frivolidades. Falar sobre politicagem é algo distinto de dialogar sobre política.
Saber sobre os feitos e atitudes dos políticos de estimação, não torna alguém especialista em gestão pública.
Para se tornar entendido no assunto, com clareza de pensamentos e ter embasamento filosófico, é necessário no mínimo ler as principais obras de algumas das mentes mais brilhantes no que diz respeito a governança.
Que tal lerem as obras de Aristóteles, Nicolau Maquiavel, Jean-Jacques Rousseau, Thomas Hobbes e Max Webber, para iniciar a sua formação de opinião. Em seguida, seus horizontes se expandirão e não haverá mais fronteiras para sua busca de conhecimento.
Falar sobre algo é muito fácil, o complicado para a maioria da população é formar frases com significado, embasamento e coerência dentro do tema proposto.
Sobre a educação infantil, devemos ter prudência. Pois, quando muito podada e não estimulada, a criança se torna um adulto heteronômico.Sendo incapaz de questionar, refletir, repensar, inventar e criar novas regras.
Uma pessoa antagônica ao conceito de autonomia, e portanto, incapaz de fazer suas próprias escolhas e modificar positivamente o seu meio.
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