Um Estranho Impar Poesia
Infelizmente, todo mundo tem um momento pra iniciar o processo do Despertar. Processo doloroso, de muitas perdas sempre. Mas é muito íntimo. Não dá pra ensinar consciência a ninguém. Nós temos que passar por isso sozinhos.
A única coisa que dá, é ser verdadeiro nessa busca pelo autoconhecimento e consequentemente outras pessoas se inspirarem no processo.
Eu espero de verdade que a pandemia alcance mais Despertares que encerramentos de vida.
A minha conexão com você é tão forte quanto a imagem de um mundo
caindo aos pedaços em um cenário apocalíptico. Todavia, não é o mundo cinza e devastado que nos representa, é simplesmente aquela plantinha verde no centro de todos esses fins.
Talvez saibamos que todo fim é um começo, e estamos nos permitindo
durante todo esse caos, descobrir se seremos apenas mais uma parte no fim ou uma essencial no começo.
Apesar das minhas resistências, dividir os afetos com você tem se mostrado algo pré-existente em mim. Pura verdade, não obstante, dos apuros de ver destroços declinarem o nosso entorno, o medo de tudo isso nos perceber e nos encerrar, as vezes nos preocupa. No entanto, há beleza no ato de cair. Antes mesmo que o imaturo caminhe, ele se arrisca em algumas quedas, que para ele é repentino, mas para o mundo é calculável. Ali coincide um tombo. E lembramos das mãos, quase como se fosse uma extensão da nossa completa proteção. Essas mesmas mãos que resistem unidas diante desses escombros, que encontramos no meio da nossa coletividade.
Aquela planta lá do início, enquanto alguns fins se orquestram, simboliza as nossas mãos, a nossa conexão, e a nossa fé. Quando o assunto é “o amanhã” estamos sempre numa corda bamba; é a mais pura verdade. Então que seja esse o nosso destino, enquanto o presente não provar o contrário. Vamos apreciar as quedas durante o período do voo, pois voar é liberdade. Um dia crescemos e apesar dos declínios, depois, quem sabe, aprendemos
que a nossa natureza não precisa de construções que não possuam alma e vida. E no meio desse mundo cinza caindo aos pedaços, a única coisa viva, não importa o que aconteça, será sempre aquela planta entre o caule e as nossas mãos.
@poeticainterstelar
Hoje a singela intenção de parar só por um segundo para se ver por dentro, para se analisar no passado, para perceber o quanto você mudou e o quanto os outros também evoluíram ou não...essa ideia simples parece tediosa em comparação com o contato constante em que vivemos virtualmente. A maioria das pessoas está cada vez mais dependente de certas modernidades e de suas tecnologias. Tudo tem um lado bom e um lado ruim. Mas parecemos estar muito distraídos com nossos celulares para reconhecer as consequências do excedente de acesso à tecnologia: as calçadas estão vazias, não assistimos mais as crianças brincando de amarelinha e os adolescentes contando os seus segredos apaixonantes para seus amigos. As pessoas não estão mais olhando nos olhos. Todos os olhos estão sob as telas dos celulares ao mesmo tempo em que as telas pintadas viram memes. Embora de ser um exemplo risonho...as pessoas quase não lavam o cabelo enquanto pensam sobre algo interessante de si mesmo. Exemplos frívolos como esse estão gerando falta de prática quando o assunto é você, eu, nós.
A prosperidade da psique individual provoca um bom autoconhecimento e o seu conhecimento de si próprio interfere positivamente na sociedade, na sua rotina, nas pessoas que estão a sua volta e as vezes de forma inconsciente para pra olhar e admirar a sensibilidade que tens sobre si mesma e sua visão de mundo. Apesar de estarem numa redoma de um tempo de intensos e variados vícios. Que possamos olhar mais e mais para a tela mais incrível de todos os tempos... a nossa tela em branco, a nossa querida alma.
Beijos. Indo lavar meu cabelo!
Nas entrelinhas do tempo, como um segredo sussurrado pelo vento, eu continuo aqui, amor, como a constância das estrelas que pontilham o céu noturno, mesmo quando a escuridão ameaça tomar o espaço.
@poeticainterstelar
Na dança sutil entre sombras e luz,
A fuga se ergue como um véu fugaz,
Mas seu encanto é efêmero, ilusório,
Pois ao fugir, a alma se dispersa.
Quem parte carrega mais que seu fardo,
Leva consigo um eco de despedida,
Um eco que ressoa nos corações deixados,
Marcando-os com a tinta da ausência.
A fuga é uma coreografia de solidão,
Uma dança onde o vazio é o par,
E quem foge dança ao som do silêncio,
Deixando para trás um palco vazio.
No fim, as fugas são como poemas tristes,
Que desumanizam os versos da vida,
E quem parte, por mais que busque se esconder,
Deixa um rastro indelével de suas pegadas.
Então fique até ter coragem para permanecer e dividir as levezas, preencher os espaços para que o eco não dissipe ímpar as coisas não compreendidas. Deixe a tinta daquelas ausências insistentes escorrem sob os pés enquanto bailamos.
O sol, em sua jornada diária, emerge no horizonte como um renascimento, um parto contínuo que dá luz à força do feminino. Assim como uma mãe que se esforça para dar segurança aos seus amados, o sol brilha com a intenção de iluminar e aquecer a todos. No entanto, mesmo com seus esforços incansáveis, muitas vezes seus raios são recebidos por olhos distantes, que não enxergam sua verdadeira essência. A luta do sol é voraz, sempre em movimento, nunca estática, um lembrete poderoso de que a batalha pelo reconhecimento e pela valorização do feminino é constante e profunda, mas também repleta de beleza e renovação a cada novo dia.
...cá estamos com a sabedoria inextinguível que é ser mulher, sempre esperando um novo amanhecer.
@poeticainterstelar
A violência das palavras pode causar danos profundos e duradouros em uma pessoa. Assim como um golpe físico, as palavras podem ferir a alma, deixando cicatrizes emocionais que podem perdurar por toda a vida. Elas podem minar a autoestima e a confiança, causar dor e sofrimento, e até mesmo desencadear problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão e trauma psicológico.
Além disso, a violência das palavras pode criar barreiras na comunicação e nos relacionamentos interpessoais. Ela pode criar um ambiente tóxico, onde o respeito e a empatia são substituídos por hostilidade e desconfiança. Isso pode levar a um ciclo de violência verbal, onde as pessoas se machucam mutuamente em um ciclo de dor e ressentimento.
É importante, portanto, cultivar a gentileza e a empatia em nossas comunicações, escolhendo com cuidado as palavras que usamos e o tom que empregamos. Lembre-se de que as palavras têm poder e podem deixar uma marca indelével na vida de alguém. Use esse poder com responsabilidade e sabedoria, buscando sempre construir, em vez de destruir, nos seus relacionamentos e na sua comunicação com o mundo.
A falta de gentileza é como um céu nublado que vai cobrindo o sol aos poucos, sem pressa, até que você percebe que o calor se foi. Ela chega silenciosa, como se fosse nada, mas é um nada que pesa, um vazio que ecoa. É como andar descalço por um caminho de flores e, de repente, sentir o espinho que você nem viu crescer.
Seria tão simples, não? Oferecer uma palavra doce, um sorriso que ilumina, como quem abre a janela e deixa o sol entrar. Mas, quando não se faz, o dia esfria, as cores desbotam, e a alma parece encolher. A falta de gentileza é essa ausência que raspa de leve, um vento que vai secando as folhas de dentro, até que, sem perceber, estamos áridos.
E o mais curioso é que ela corta em dois tempos, como uma dança mal ensaiada. O primeiro golpe é no outro — aquele que esperava uma ponte e recebeu um muro. O segundo, mais sutil, vem de volta, atinge quem a nega, porque negar gentileza é como negar água a si mesmo enquanto atravessa o deserto.
No fundo, é assim: a vida vai se tecendo entre gestos pequenos. E cada ato de gentileza é como uma linha de seda que segura o tecido firme, evitando que ele se rasgue. Quando falta essa linha, o tecido da convivência vai se desfazendo, ponto a ponto, até que o vento leva tudo.
@poeticainterstelar
O Meu Mundo é o Sonho.
A minha alegria é a imaginação.
E a eternidade um lar de Amor
em mim como recordação.
Eu prefiro acreditar em um céu de mistérios
Ao invés de um solo de certezas; certezas morrem, só céu de mistérios sobrevivem.
Não é um ponto final no passado
E nem tão pouco um ponto de continuação no presente, é um ponto de interrogação com a seguinte frase: o que o futuro te reserva?
A vida é um universo, a experiência humana uma viagem, nós os viajantes.No ceu infinito e profundo milhares de estrelas bailam na imensidão noturna. As maiores estrelas brilha de uma forma mais intensa que as menores; ofuscando o brilho das pequenas, mas ambas respeitando o espaço e o tempo de cada uma dão seu brilho como pode. Algumas para disfarçarem se camuflam entre o dourado, branco, azul e vermelho. Umas estão unidas em constelação. Outras isoladas das demais. Umas, nesse exato momento, estão morredo para dar a vida ao renascimento de uma super nova, e outras sem menos aperceberem disto, estão caindo nas armadilhas invisíveis
do cosmo; sendo egolidas pelos monstruosos buracos negros.
O universo nós dão um norte sobre o que é o significado da existência.Que todos nascemos para brilhar, independe do tamanho dessa luz e, que todos tem seu
espaço e tempo no espetáculo da vida.Mas é preciso ser realista, o cosmo nós dão uma visão que nada dura para sempre, nem mesmo os astros que parecem eternos. E que assim como as estrelas passa por processos caóticos para que renasça um novo, assim somos nós. É preciso do caos para que haja renascimento.
Quero ir mais além de um colorido de cores enfeitado sobre a terra, quero penetrar sua esfera
Quero ir mais além de um céu azul vestido de manjedoura, quero desavessar seus mistérios...
Quero ir mais além do infinito e da profundidade, quero possuir o território das essências, aonde olhos nenhum podem ir.
Sem choro
Sem lamento
Sem dor
Quero ir pra onde não tenha adeus e nem lembranças
Quero uma ida sem volta
Sem medir distâncias e altitudes
Quero ir aonde o limite não me alcance
Quero ir...
Apenas ir...
Deixe- me ir...
Preciso ir...
Quero ver a linha do horizonte acima do oceano a me guiar
Quero ver os raios de luzes se desprender no caos da escuridão
Quero ser o passado no presente
Quero ser o futuro no presente
Quero ser a ironia do tempo
Quero fazer o que ninguém ousou
Quero ser o que o mundo esqueceu
Quero ser o diferente dos iguais
Quero ser apenas um entre muitos
Quero a chave da minha liberdade que me roubaram
Quero ser livre
Quero ser prisioneiro de mim mesmo
Quero ser apenas eu em espírito e em verdade, e mais nada.
Não tens um cão para caçar lebre na floresta, mas tens um gato para caçar peixe no lago.
Não tens a passagem do vôo para ir ao teu sonhado destino, mas tens dois pés para cruzar a ponte: anda, corre, depressa; enquanto há tempo.
Não tens os sonhos que deseja, mas tens a fantasia; sonha que é de graça.
Não pode ter a roupa de grife que almeja da vitrine, mas tens uma mente criativa; rasga tuas vestes: costura, borda, pinta e uma nova moda inventara.
Não tens força em teus braços para lutar contra teus inimigos, mas tens duas mãos para escrever uma oração, uma prece, uma poesia,uma letra de uma música. Escreve...Alguém com o coração quebrantado apreciará
Não tens voz para pedir socorro na guerra enquanto tua alma caida sangra, mas tens teu corpo para acenar um drama: esbraveja, espineia, chora, alguém de alma pura sentirá tuas dores e o socorrerá
Não tens um pai, mãe, irmão, parente ou amigo para te acolher e desabafar, mas lembra-te, tens um criador que em um se fez três: Abrace-o e nunca mais experimentará a solidão.
Não pode sossegar do peso da injustiça que carrega, mas nota, descansar-te teu espírito a noite passada?
Dorme minha criança
Dorme minha eterna criança
O país das maravilhas estava em um toca de coelho.
O mundo encantado de Nárnia dentro de um guarda roupa.
O paraíso pode estar onde menos imaginamos?
Deus fez o homem a sua semelhança, e o homem contemporâneo fez de Deus um pequeno boneco inflável e o colocou preso em um pote de vidro.
Um Deus que só a eles pertencem
Um Deus que eles próprios colocam palavras em sua boca
Um Deus que não tem voz e nem vez
Um Deus que eles pintam e bordam
Um Deus enfeitado de fantasias
Um Deus que eles próprio ditam suas regras
Um Deus que não pode se manifestar no inferno ou até mesmo ir ao inferno
Um Deus que tem seu preço
Um Deus ao mesmo tempo intocável
Um Deus que só pertence ao mundo deles
Um Deus limitado demais, pra caber em um mundo infinito.
Quando me procurar me encontrarás nas lembranças de um passado que o tempo jamais apagará da memória
Quando me procurar me sentirás no estômago a ansiedade de um breve futuro me reencontrar
Quando me procurar estarei no pulsar do teu coração provando o tempo todo que o amor não para e não morre facilmente.
VIVER À BEIRA DO RIO...
Ah, morar à beira de um pequeno rio da Amazônia... Deixar a vida fluir como as águas calmas que espelham o céu, sem pressa, sem aflição. Lá, o tempo é outro. Não é marcado por relógios, mas pelo vai e vem das marés, pelo canto dos pássaros ao amanhecer, pelo balanço das canoas que deslizam suaves sobre a correnteza...
Os ribeirinhos sabem de um segredo que o mundo lá fora parece ter esquecido: a felicidade mora nas coisas simples. Num café coado na hora, compartilhado na varanda. No peixe fresco que chega direto do rio para a panela. No sorriso largo de quem não acumula riquezas, mas histórias. Na rede que balança ao vento, embalando **sonhos e sestas** sem culpa...
Quero aprender com eles. Quero sentir a lama entre os dedos, pescar meu próprio alimento, conhecer cada curva do rio como se fosse um velho amigo. Quero ouvir os causos dos mais antigos, deixar que a sabedoria das águas me ensine a viver com menos e ser mais...
Amazônia não é um lugar, é um estado de alma. E eu, no fundo do peito, já me sinto ribeirinho. Só me falta chegar lá, deixar o rio me adotar e, finalmente, ser feliz do jeito que só quem vive nessas águas sabe ser...
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