Um Estranho Impar Poesia
É que nem a poesia
Ta me dando jeito
Nem ela me sustenta
To sem apoio,
sem um eixo,
É que lá dentro,
já floresceu
Mas por fora,
Continuo pedra,
Mas pedra também afunda,
E eu estou no pior ponto
No fundo do mar
Imunda.
Minha embarcação,
Parecia que era de papel,
Não suportou a tempestade,
O Tião que me guiava
Já tinha se perdido
E eu, boba, inocente,
já nem fazia mais sentido.
Ridícula, ah como sou!
Como posso
depois de tantas quedas
Ainda acreditar no amor?
Pobre de mim,
Que tão loucamente
se pôs a brincar numa ciranda,
Esquecendo que toda roda
Te leva de Volta
Sempre ao mesmo lugar.
Podre do meu ser,
Que tanto apanhou,
e agora já cansado,
Anda sem rumo,
Mas não desiste do amor.
Nem de amar,
Mesmo sabendo dos espinhos,
Decide voltar
Decide lutar
Se a rosa, que parece tão frágil,
Consegue sempre florir
De certo não será impossível,
Passar por esse outono,
E toda primavera
Eu renasço, e me ponho a sorrir.
Limpo o rímel barato,
Que já estava borrado,
Olhos inchados,
Coração inundado,
Ataco a pedra lá no fundo,
Ninguém vê,
Mas Exclamo baixinho:
" Bota o sorriso no rosto menina,
Essa sim é você"
Nordestina Paulistana
Um talento recebi
Das mãos de nosso senhor
Me foi dado a poesia
Eu aceitei com amor
Para descrever minha vida
Como o destino mandou.
Nordestina paulistana
Cultivo dois corações
Um sertanejo arretada
Outro cinzento solidão
Os dois falam a mesma língua
Seguem cantando a canção.
Bem num passado distante
Pele queimada do sol
Mãos calejadas da enxada
Vida marcada sem dor
Mais a esperança no peito
Como quem dança um forro.
Assim sigo minha vida
Sem jamais desanimar
Meu pai homem muito forte
Foi que me ensinou a andar
Minha mãe mulher bendita
Me ensinou como amar.
No sertão cantei toada
Em São Paulo cantarolei Beatles
Fiz amigos verdadeiros
Tive momentos esquisitos
Mas também amargurei
Em horas de vereditos.
Um belo dia porém
Conheci a poesia
Em uma sala de leitura
Não foi como eu queria
Mas fizemos amizade
Hoje, vivemos em harmonia
Terê cordeiro.
Me pira
Inspira
Pura Magia
Teu corpo é poesia
A inspiração dos meus versos
Traz um amor que tira a paz
Como se fosse o ponteiro do relógio
Que as horas leva e traz
Minhas lembranças
Me desconcentra
Pensar em não te ter
Me atormenta
Sorriso lindo
Felicidade contagiante
Queria que durasse para sempre
Aquele nosso instante
Meus braços e envolvia
Nosso momento
Naquela noite fria
E meus braços te aquecendo
Entre beijos e palavras
Uma paixão eu sentia
Como pude me apaixonar
em menos de dois dias?
Jogo de xadrez
Queria calar
Mas a poesia é intrometida
Feito um tabuleiro de xadrez
Remexe meus neurônios
Me dá um xeque mate
E solta o palavriado
Involuntário e sem cabresto
Sou poeta vencido
Sem muita inspiração
Deixei no passado meus lampejos
E a tristeza se fez de minha musa
Enquanto a fumaça do cigarro
Desenha formas deformadas
Na mesa do meu jogo
Ponho em xeque a poesia
Rei e rainha perdidos
Queria me calar
Mas a poesia é intrometida
Me da um xeque-mate
Me obriga a rabiscar
E cuspir palavras que eu não sei dizer
(Nane-03/12/2014)
"Ela é uma poesia ambulante. Usa um vestido em tom florido e tem o sorriso gritante.
Por onde ela passa, deixa o seu perfume, que com o tempo, vira memória."
Sou arquiteto de casa velha,
sou um tom que não interessa,
sou melodia muchada,
poesia falsificada,
moro na rua não visitada,
onde almas são lavadas,
e a minha é abandonada.
MOMENTO
Haverá sempre:
Uma data,
Uma palavra,
Um filme,
Uma música,
Um objeto,
Uma poesia,
Um lugar,
Uma imagem,
ou alguém que te fará
em algum momento
lembrar de mim.
Seu descompasso é poesia dominante com autêntica experimentação em um coração sincero e verdadeiro.
A evolução da alma consiste com um sentimento transbordante que se entrelaçam entre o coração deixando-o acalentado diante de um amor soberano.
A Sensibilidade de um benefício que reata vários sentimentos com uma plenitude eficiente em transpor quais quer duvidas.
A poesia
É como um gole
De agua abrasador
Que queima como álcool
Bebida do torpor
Assim, como um animal
Sem avença
Descrença
Perdido
Ferido
Entre as estradas
Sem idas
Triste
Só
Único
Poesia
Nem sempre é para ter nexo
Do complexo
Teto
Minha
Só
Me
Sinto
Um animal
Sentimental sem ida
Perdido nas estrada
Entre verdejais poesias
Minhas!
Poeta
Um poeta não é aquele que faz poesia com rimas, poeta é aquele que se sente poeta, mesmo que para os outros não seja um, mas sim para ele.
Poeta é aquele que diz o que sente algo que sai do coração. Você se sente um poeta? Então seja um poeta.
Poeta sonha, sente, sofre, vive e mesmo assim, acima de tudo é um poeta.
Ele vive de alegrias, tristeza e experiências, mas do que mais vive é da desilusão, desilusão do amor e da vida, coloca tudo que sente pra fora, ele mente, ele fala a verdade. Mente pra outrem e para si mesmo também. Ele fala que mente, mas mente que fala, fala a mentira e mente na fala. Poeta é um ser confuso.
Ele passa ser o que não é, quando na verdade passa ser outro alguém que mesmo assim o outrem é ele mesmo, mente para si, mas ao mesmo tempo fala a verdade e sabendo do que fala, mente pra quem está lendo, mais escreve a verdade.
O poeta observa, sofre, chora, sorrir e expressa o que sente, escreve o que pensa, desabafa nas letras sem se importar o que os outros irão pensar, não diz o que sente pra ninguém, só escreve e mesmo assim espalha pra todos o que sente.
Poeta é um ser complicado, Por que na verdade me passo por um poeta, coisa que não sou mais finjo ser, e o que digo não ser, é que na realidade sou um poeta dizendo o que sinto ser e que penso no que não sai do meu pensar e sim do pensar do outro, pensar de um poeta.
Domingo sem poesia...
Neste domingo não tem poesia.
Tem um milenar cansaço de remar contra a maré.
Uma saudade insensata, que não tem solução.
Uma tristeza tão grande que chega a ser frustração.
Tem uma lágrima insistente no canto do olho,
parece vertente zombando da gente
e lá pelas tantas já é hora de dormir,
para amanhã... começar tudo de novo,
porque um prato de comida
é rima perfeita para o trabalhador.
Portanto, o melhor é silenciar a dor e continuar!!!!
Não posso fazer pra você, uma poesia,
por que de cada palavra iria brotar
um poema que fala da pele macia,
do sorriso bonito e do brilho no olhar,
do perfume que lembro a noite a sonhar
e da saudade que enche minha cama vazia,
os versos que faço, sem você não faria
pois tudo que me inspira é poder te amar.
não faço uma poesia por que isso é pouco
e de cada atributo iria jorrar,
um verso que fala do teu jeito louco,
esse jeito louco que tem de me amar.
Teu sorriso, teus olhos, tua boca teu jeito,
cada um, uma fonte pra me inspirar,
assim cada noite quando eu me deito
tenho um poema novo, que posso te dar.
Além do tempo
A poesia para mim
É algo além de um tempo comum,
Esta fora de um lugar comum,
Ela é uma realidade paralela,
Nem tão perto para poder senti-la
Nem tão longe a ponto de não querer
Deseja-la.
É palavra escrita com puro sentimento,
É verso posto a prova de corações,
São olhos famigerados pela beleza da escrita,
Julgando achar belo aquilo que se lê.
São pequenas cicatrizes sendo curadas,
São grandes amores que se vão.
São como estações do ano, que passam,
Mas o sentimento sempre esta guardado,
Em algum lugar em algum baú no passado,
No teu passado, no meu passado, mas guardado.
São sonhos possíveis, amores impossíveis,
São palavras querendo sentir a vida,
São versos querendo voar além da imaginação.
São estrofes, pequenos ou grandes,
Desbravadores, procurando um pobre coração.
Pablo Gabriel
Doces Palavras
Queria te fazer um poesia,
E que nela, pudesse dizer o que realmente sinto,
Com palavras simples, sinceras, honestas,
Queria nela, ser direto, sem rodeios,
E que fosse linda, da mesma forma que tu és,
Que mostrasse a alegria que me transmite teu olhar,
E dizer como teu sorriso me deixa bobo,
Queria fazer uma poesia, pra dizer o quanto me alegra te amar,
Te mostrar, a beleza do olhar, que você me da,
Mostrar que sua voz em meus ouvidos são melodias,
Queria poder encontrar palavras para fazer essa poesia,
Pois nenhuma consegue ao menos chegar perto do que sinto,
Pois o que sinto, não tenho palavras pra descrever,
Queria poder dizer, que tua beleza me brinda de um cálice de amor sem fim,
E queria nesta poesia dizer-te de uma forma clara e limpa,
Que te amo de um amor sem fim.
Encíclica de poesia
Te fiz um álbum de tudo que é gostoso, com você e todas as imagens forjadas na mente que sabemos de todo nosso amor, que sempre foi lindo como os poemas que deixei pra ti na entrada de sua casa por todas manhãs, que agora das lembranças vivo a plena felicidade.
Haverá certamente um dia
em que algo mude ou entrave
e um amor pode virar poesia
ou um canto de saudade...
Autora- Neusa Marilda Mucci
Em 22/10/2.021
Registrado na CBL
SEGREDOS NA POESIA
Uma saudade veio me acordar
Fazendo-me um carinho gostoso
Me trazendo você como paisagem
E um lindo filme para eu recordar.
O teu sereno olhar me fita sorrindo
A minha alma desnuda em emoção veloz
Palpitações do coração é o florescer
E os nossos lábios querendo renascer.
Sinto o seu cheiro no vento manso
Meus olhos cerram em sinfonia aos teus
Toque suave da tua pele macia
Tu és a minha grande paixão
Que narrarei segredado em poesia.
Cheguei em casa de um bar hoje à noite fui ler poesia. Abri alguns livros em casa e também sites na internet.
Adocei a alma. Complemento de felicidade!
Li Neruda, poemas de Martha Medeiros, poetisas cearenses, Leminski e resolvi ler algumas frases atribuídas a Clarice Lispector.
Estou feliz com a queda progressiva da estatística de vítimas do corona vírus.
Sinto um pouco de liberdade, embora vigiada, já que o vírus ainda circula pelo planeta, tomo ainda todos os cuidados recomendados para outubro de 2021.
Ainda sem planos para frequentar shows e festas, mas espero que logo tenhamos um sinal verde segura para isso.
Atraversiamo!
O POETA E O VERBO AMAR...
O amor que a poesia ilustra
O poeta é o figurante do verbo amar
Um dia foi bater à porta do céu
Conversar com Criador
Por favor, Senhor
Tire a venda dos olhos de gente feia
Com aparência de bonita
Abra a porta da felicidade, retirando as lágrimas dos olhos de quem grita
São pequenos sussurros que ecoam do outro lado do mundo
Sente a palidez dos rostos desfigurados
Seria este o amor que o poeta escreve?
Ou a perda de um amado
Fugitivo que se esconde num recanto feito um pássaro alado...
O poeta vislumbra o belo
O amado, o esfomeado, o desesperado, o alucinado...
Sem esquecer que há o luar, sem amar
Há vida, sem sentido
Há repouso, sem sono
Uma lição que vem dos firmamentos...
Em forma de bênção ou de assossego...
O poeta conjuga o verbo amar
Em que ama o abstrato
Sem toques e mágicas
Vem d’alma este Amor
Nas entrelinhas que escreve.
Sente que há amor em cada linha escrita
Um amor perfumado
Que exala entre seus dedos e da própria vida
Este é dom mais sublime que há
Amar, amando o Amor que há de ser eterno...
Nas linhas que o lápis dança a valsa do escritor...
Conjuntado o verbo em busca do Amor...
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