Um Estranho Impar Poesia
As minhas malas foram feitas aos poucos por você. Cada atitude ou falta dela colocou uma peça de roupa ou um sapato lá dentro.
Até o dia em que vi que tudo o que eu tinha estava dentro da mala e, do lado de fora, só tinha você me acusando por ir embora com a mala que você mesmo encheu aos poucos. Ao mesmo tempo em que você enchia a mala, você esvaziava meu coração daquele amor que eu sentia antes de você me mandar embora aos poucos
Breve destino
Manifestações verbais. Oscilando em alta pressão.
O tundando , o quanto podem,
As intempérie dos pesos das ações
Para qual não estavam arrumadas.
Para alvidrar decisões quantitativas.
Que transfaz para o mundo.
O poder do mais lacônico.
De boa intenção, porem quimérico.
Desvirtuando o andamos,
Do melhor viver.
E por serem maioria.
O colegial, outorga
Ascendência.
Sobre o todo.
E quando chega a hora,
Emerge-se a superficialidade dos
Pensamentos condensados.
E calam-se inocentes e com
Ignava, como infantes.
Sem conceberem o rumo,
Que as circunstancias,
Deverão tomar.
Marcos fereS
"Atrasado"
Não posso me atrasar,
ontem inventei de madrugar.
Preciso me apressar, antes que o sino
começar a tocar, fico a cuidar a hora passar,
Aí meu Deus, não posso me atrasar, vai demorar até chegar na parada.
Melhor pedir um Uber,
pois vou me atrasar, nem mesmo conseguir entrar.
O pior de tudo,
é que ainda tem conta pra pagar
JÚLIA
É pessoa jovial,
também é fofa e macia,
jovem que emana alegria,
música de carnaval.
Moça de fé sem igual,
olhos são tão cintilantes,
brilham como diamantes.
Mulher, menina crescida,
sorriso de bem com a vida,
amorosa e confiante.
Que valor teriam?
De tão velhas, foram todas usadas
De tão tristes, todas marcadas
Que valor teriam?
Se não fossem, as palavras, mal pagas
TURRA
Que desmedidas saudades se formaram
Sob os olhos da lembrança. Imensa hora!
Em que o silêncio surgiu! Funesta aurora!
Que amargas lágrimas na face escoaram
Falta, que o peito rasgado, amortalharam
Que aflitivos suspiram, e a saída implora
Chora, e das tétricas angustias brotaram
Pra abraçar a sofreguidão que vive agora
Depois uma sensação em treva chorando
E o passado em sombras, que não partiu
Morre, nasce, seca, flora. Flagelo infando!
Até quando o sentir no que já separou
És emoção que o flagelo empederniu
Ou turra viva do amor que não acabou?
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21/11/2020, 15’15” – Triângulo Mineiro
" Sinto saudades de quando minha única preocupação era não se atrasar em chegar cedo em casa.
A vida não era repleta de dissabores, e não havia cavidades em minh'alma. "
Final de tarde
Reflexos cinzentos
Micro movimentos
Esfrego-me
Estou bem atrás de você
Sob a sagrada conchinha
Donde nela moramos.
MARADONA
Nos gramados foi lendário
Ídolo do futebol.
Porém abusou do álcool
De drogas foi usuário.
No Boca, extraordinário!
Na Copa, os dribles seus
Entortavam europeus.
Hoje fecha-se a cortina
Ele deixa a Argentina
Pra jogar bola com Deus.
DICIONÁRIO DE PERNAMBUQUÊS I
Cara chato é “cabuloso”.
Muito bom é “arretado”.
O bobo é “abestalhado”.
Tá em gangue, “galeroso”.
Se não presta, é “seboso”.
Tava ausente é “fuleiro”,
o mesmo que “farrapeiro”.
Tá por fora é de “borestia”.
Irado, “tá com a moléstia”.
Mau pagador é “xexero”.
Vê de forma desbotada, sem Brilho e sem Cor,
sua visão ofuscada diminui o meu valor, é Foda!
Mente atordoada, onde o pensamento se acomoda
o verso pira, o mundo gira e os vacilão que Roda.
Quintal
sombra da roupa lavada
que o vento afaga
no varal
bacia secando
ao sol
espiando
o menino
que viaja longe
num caminhão
protegido
pelo irmão.
Infância e quintal
sinônimos de poesia.
Andei à luta com o amor e agora dou-me por vencido,
porque o sofrimento ainda não foi esquecido
e ainda estou de coração partido,
Acho que isso e a dor para sempre me vão perseguir,
E não adianta fazer 100 beats, artes e álbuns para lhes tentar fugir
que eles vão estar lá sempre para me impedir de sorrir!
Nunca mais pude dar nem sentir amor,
desde que o meu anjo sumiu,
desde que o meu coração partiu
e desde que não há forças suficientes na Terra para o conseguir recompor!
Pensei que tinha encontrado a melhor,
Mas agora vejo que o meu sofrimento ainda conseguiu ser pior,
Pode não me ter feito os braços cortar,
mas várias vezes pedi a Deus para que eu por ela parasse de chorar
Eu sei que ela nunca me amou,
mas eu também fiz com que ela me amasse pelo que tenho e não pelo que eu sou,
Não acreditem no amor que é falso e não existe
Que por cada uma que te parte o coração só te vai deixar mais triste!
Vou comparar-te ao paradigma e vou comparar o paradigma a uma função,
Eu sou a anomalia porque sou o número que não te pertence, não!
Vamos substituir o nosso paradigma por um novo para ocorrer a científica revolução,
Por ti entrei em crise,
E depois de me fazerem uma análise,
Diagnosticaram-me com depressão,
Porque por ti está desesperado o meu coração!
Tenho uma mensagem para os haters de longe e para os haters de perto,
É que independentemente do que acontecer eu vou estar sempre certo,
Quem espera sempre alcança,
Eu estou a esperar para te destruir só para te deixar na lembrança,
Vocês só sabem ter conversas sem interesse,
E quando falam comigo é por obrigação e o único motivo é esse,
Vocês nunca me deixam acabar,
Opá, deixem-me falar!
Acho que está turma não me aceita,
Mesmo assim se me respondessem não iam fazer uma rima direita!
E a minha ia sair rija porque a minha poesia é perfeita!
Eu sou o reagente em excesso e vocês gastam-se totalmente a mandar hate e ódio por isso vocês são o reagente limitante,
por isso que do hate eu vou estar sempre distante!
De tanto o meu coração bater,
Já lhe disse que só o volta se te estiver prestes a perder!
Eu introduzo aqui que não gosto de meninas,
eu gosto de anjos e é a eles que eu mando
versos a fio, em massa e em páginas!
Vocês têm de perceber quem é que está aqui
no de dela comando,
Mudou o nome de perfil por minha causa, depois fiquei a ver e comecei a rir,
Ela também está quase sempre comigo e
também aqui
agora quem ela é só vos resta a vocês descobrir!
Se eu sei que nada sei, então saber é relativo
Enquanto estivermos sós, nada será conectivo
Nascemos e morremos, a questão de um instante
Referências subjetivas que mudam vários semblantes
A idéia de um porém, mas que nunca palpável
Dá idiotice amarga de uma sobrevivência amável
Luz que não se apaga, escuro que não dissipa
De um Deus onipotente, quem o mal habilita
Em uma esfera que não cai, enxergue o ar no céu
Numa concepção bonsai, estrelas são de papel
A Poeira de carbono, que julga e também é réu
Faça o que queres e a de ser tudo da lei
Se usassem a singularidade, talvez não existissem reis
Romântico e surreal de uma existência tão concreta
Possível vibrar emoções, se no peito bate uma pedra
É só química a sensação, treino igual de um atleta
Que por fora se faz monções, por dentro o caos deserda
Hoje não te vi, mas só de pensar que te vou ver sinto alegria,
Gostava que abraços entre nós fosse o pão nosso de cada dia!
A minha maior arma são as coisas que eu escrevo e escrevia,
A minha maior fraqueza
são as emoções que sinto e sentia,
A minha maior tristeza
É que ela não me quer nem nunca me queria!
Por isso ando triste,
Com uma coisa que não existe!
Então Diogo, porque é que amor por ela sentiste?
Porque algo em mim dizia: "há esperança porque ainda não desististe!"
Anda cá, amor, que está frio!
Anda lá o luz divinal
ilumina e aquece aqui este ambiente sombrio!
Este amor é descomunal,
pois eu de ti nunca desconfio!
Eu para ti sou ao outros igual,
Mas eu escrevo para ti versos lindos a fio!
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