Um Estranho Impar Poesia
Há nesta vida algumas contundências
que deixam muitos de joelhos,
sejam tristezas, sejam doenças,
sejam caminhos mal escolhidos,
ou vazios e ausências,
mas estas arestas podem ser aparadas
com a fé e alimentadas com a esperança,
nada é por acaso, sabem disso,
cada um tem o seu fardo, leve ou pesado,
nesta vida somos todos guais e então
porque não andarmos mais unidos,
buscando apenas a bonança
e de braços dados?
Sabe o que te desejo?
Felicidades e numa "salada" de vida, toda misturadinha com amor, saúde, paz, fé e esperança.
MÍSTICO PERFUME
(05.10.2018)
Aprofundarei em ti neste mundo
Que envolve tudo o que sou
Com as belezas do dia a dia,
No qual compreende as atitudes do amor.
Como se não fosse o bastante,
Entregar-me nas águas límpidas
Do teu imenso modo de encantar,
Tenho que me aventurar no místico perfume.
DESNUDANDO O VÉU
(05.10.2018)
Quem se revela de dentro para fora,
Dar-se a conhecer por completo,
Pois não existem palavras que saiam da boca,
Capaz de mostrar a essência de sua alma.
E nessa revelação não profética,
Mas pessoal, uma vez que vem
Se desnudando do véu do interior,
Busca em si o verdadeiro momento poético.
Poeta
Enquanto vivo, confesso:
Sinto orgulho, por cada verso.
Que imagino, sinto e escrevo.
Assim, portanto, descrevo,
Um ser, poeta.
poesias são lágrimas, são falas, sussurros de amor,
é autoestima, mas também flagelo,
poesias e você, são sinônimos no meu dicionario, arrancas de mim sorrisos, mas também choros aos bocados,
és a minha glória, mas também o meu declínio,
sinceridade, mas também fingimento. fingimento que dói, que destrói a gente.
INTERIOR DO MEU TEMPLO
(06.10.2018)
O dia me convence que tudo é bom!
Não importa os acontecimentos,
Sempre é tempo de ser feliz e,
Olhar o mundo por outros ângulos.
Por esta razão, deixo o meu EU
Falar sem demora, sobre si mesmo!
Emanando a luz das estrelas,
Por todo o interior do meu templo.
SOU A HISTÓRIA
(06.10.2018).
Quero viver pautado nas minhas ideias,
Com minha moralidade e ética,
Revendo meus sonhos e princípios,
Defendendo aquilo que me é correto.
E construir e desconstruir cada pedra
A se por em meu caminho. Não vivo só!
Então, a illha não existe, portanto, não isola.
Enquanto puder escrever! Sou a história!
ANDO BUSCANDO O MAR
(06.10.2018)
Ando buscando o mar,
E tudo o que ele me dá...
Para entender minhas memórias,
Amar as inspirações em mim.
Jamais vou questionar
As mesmas coisas do passado!
Contudo, de uma filosofia humana,
Vem a ternura de um pequeno querubim.
A PRINCÍPIO, MEUS OLHOS CHORAM
(06.10.2018)
A princípio, meus olhos choram
Quando teu rosto se revela
Ser aquele anjo a trazer
Um pouco de tranquilidade a alma.
Este espírito a vagar imensamente
Pelos campos da imaginação,
Procurando por verdades,
E lutando contra a ilusão.
O livro te livra
É o livro que te livra, da mesmice e solidão,
Te liberta da maldade e acalma o coração.
Há nos livros descobertas, sonhos cheios de emoção;
É o livro que te livra, nos mostrando a direção.
Há no livro liberdade, sentimento e satisfação,
Dentro dele há verdades e também imaginação.
Sem o livro, somos presos, bem no fundo de um alçapão.
Quando leio, eu descubro, ir além da imensidão...
O livro liberta e livra do mal.
Leia um livro... e sinta a vida para sempre.
MEUS OLHOS NO CÉU
(07.10.2018).
Vejo o céu e tudo o que traz!
Em sua paz viva e eficaz,
Consumo-me de sua graça
E plenitude dos tempos.
A calmo dentro de mim,
Conduz-me até às escadarias
A me levar para além da compreensão,
E desta maneira, tento contemplar o belo.
Acalento no coração o sonho
de que poderei abraçar o mundo,
acordo o dia antes do sol risonho,
sentindo a poesia em cada segundo !
Subversiva
A solidão
Quando vem
Respeita nada não...
Nem lembranças tem.
Quando ela fica sem noção
Há suspiros, também.
De qualquer de seus abismos
Desconhece o coração
E é cheia de egoísmos
Relincha
Nos seus fanatismos,
Então, a alma guincha.
Só depois da sofregdão
Reconsidera: no silêncio
E deixa a ventura na mão
Em um poema sombrio...
De farta imaginação.
No vazio!
E promete incendiar a razão.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
Paráfrase Ferreira Gular
APROFUNDANDO NAS ÀGUAS
(08.10.2018).
Vou me aprofundando nas águas,
E elas são a calma que me envolve
Por completo e transcende meu ser,
Deixando minha vida feliz.
Por onde passa, transforma o tempo,
Muda meus primeiros conceitos,
Lava toda a consciência que tenho,
E abre espaço para contemplação.
RECORDA MEU CORAÇÃO
(09.10.2018).
Recorda meu coração,
Da rosa que meus lábios beijaram,
Sentindo a pureza de sua essência,
Consumo-me de toda sua verdade.
Meu mundo não era o mesmo,
Quando te observava na natureza!
Hoje, prefiro os campos contigo,
Ao invés passar os dias te guardando.
Que a noite afaste de nós todos os receios, dúvidas, mágoas e saudade amarga
Que ela nos embale em seu seio
e sono em sonhos bons, traga !
CAOS
No fundo do meu eu, o meu efeito
São noites, entardecer e alvoradas
Enlevos, suspiros e dores sepultadas
Devaneios engasgados no meu peito
Retas alongadas, curvas e lombadas
Mas, de repente, o esperado desfeito
Refeitos, rajadas do eu ser imperfeito
Clamor, as regras, retintim das ciladas
E nos motins, glórias e nada absoluto
Choro e hosana... Com o dito estrovo
Numa sina dum salmo agreste e bruto
E há no poetizar, de que me comovo
Gritos, festa, agonia, meu eu matuto
Incertezas, e o recomeçar de novo!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, outubro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Sou nordestino e votei bem
Sou nordestino e não nego
Esse meu voto foi o melhor
Pois eu votei no suor
Que o meu rosto derramou
Tenho pena de quem votou
Em quem não lhe representa
Seja por modinha ou crença
Esse voto foi furado
Tenho pena do coitado
Que no tal COISO votou.
Sou nordestino com prazer
Com orgulho bato no peito
O nordeste mostrou
Que o Brasil ainda tem jeito
Esses nove (9) são arretado
O Brasil seria melhor
Se como nordestino tivesse votado
Piauí deu exemplo
Sergipe não ficou pra trás
Rio Grande do Norte mostrou como faz
Alagoas também arrasou
Maranhão sua força mostrou
Pernambuco mandou bem de mais
No Ceará ficamos atrás
Mas Bahia e Paraíba concertou.
Sou nordestino com honra
Do bumba meu boi ao xaxado
Do sotaque arrastado
Do forrozeiro boa gente
Nessa terra do "oxente"
O "oxe" é quem faz moda
Capoeira luta é na roda
Num gingado de Benguela
Mas tem uns preconceituosos f*da
Que diz que aqui é Venezuela.
Edgi Carvalho
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