Um Estranho Impar Poesia
Melodia Inexprimível
Quando o amor se revela,
Silente, busca um olhar,
Parece dançar com ela,
Mas, nas palavras, hesitar.
Quem ousa exprimir o que sente,
Encontra o peito a pulsar,
Fala, e, por vezes, mente,
Em silêncio, pode sufocar.
Ah, se ela visse em mim,
Seu olhar me alcançar,
Soubesse que a amo assim,
Sem um som, me revelar!
Mas quem sente, cala,
Procura em vão a voz,
Fica só, com a alma opaca,
À mercê do tempo atroz.
Se pudesse enfim contar-lhe,
O que por temor não ousou falar,
Já não precisaria buscar-lhe,
Pois, em poesia, estou a lhe falar.
No brilho dos olhos, um encanto sem igual,
Uma mulher maravilhosa, um ser celestial.
Seu sorriso, oh, divina sinfonia,
A oitava maravilha, pura melodia.
Em cada curva dos lábios, um doce encanto,
Que ilumina meu mundo, como um manto.
Seu sorriso, um raio de sol a brilhar,
Aquece meu coração, faz-me suspirar.
És a própria poesia em forma de mulher,
Com um sorriso que me faz renascer.
A oitava maravilha, és tu, minha amada,
Com teu sorriso, minha alma é embalada.
Nas linhas suaves desse sorriso encantador,
Encontro a paz, o amor e o calor.
És a musa que inspira meus versos de paixão,
Com teu sorriso, és a minha perfeição.
Mulher maravilhosa, és um sonho a se admirar,
Com teu sorriso, meu mundo ganha cor e ar.
A oitava maravilha, és tu, minha querida,
Com teu sorriso, minha vida é preenchida.
Que esse sorriso brilhe eternamente,
E que eu possa ser o motivo desse contente.
Mulher maravilhosa, és meu tesouro sem fim,
Com teu sorriso, és a oitava maravilha em mim.
A imaginação é a etapa primeira da materialização.
Tudo o que existe materializado um dia foi imaginado.
No ato da Criação
Não há um começo
Mais certo que o outro
Qualquer começo é válido
Começa por onde quiseres
Começa
Simplesmente
A Criação é infinita
Faz a tua parte
Que já é Imensa
Consegues Entender que és tu
o Criador?
Consegues Entender que és tu
a Criação?
Não precisas sequer de o Entender
Porque tu já o És
perante um não querer mais forte que o querer
a ideia que se esbate nela mesma
o silêncio - fundador de tudo
Memórias e mais memória, para que te quero tanto?
Lá se foi mais um lindo dia
Com o meu som preferido
Elevando a poesia
E você ao meu lado
Querendo colar a sua boca na minha
Lá se foi o meu pior dia
Quando tudo parecia neblina
Com o som desligado
E você já não estava ao meu lado
Nem bocas coladas, nem abraços apertados
E talvez a memória esteja compadecendo comigo
Estou lembrando dos lindos dias
Que tudo fora tão estrelado
Dos beijos infinitos, dos abraços simétricos,
Do meu olhar ao teu, e o seu ao meu
Essas memórias sim
Que devem ser intermináveis.
Sempre seremos carentes
de um universo de coisas.
Mas há fartura diversa
em nossas experiências de vida.
Não quero ver-te saindo da minha vida
Tipo de um beco-sem-saída
Te pedindo pra ficar.
Não quero ouvir-te ao som de despedida
Sentindo a sua partida
Com lágrimas no olhar.
Não quero não desejar-te como antes
Depois de muito romance
a luz do luar.
Não quero perder-te por um instante
Tipo amores redundantes
Tudo fora do lugar.
Rua
Rua escura, sem saída
Sombras se movem na sarjeta
Um grito ecoa na noite
Um corpo é arrastado
Rua fria, sem alma
O vento sussurra segredos
Um choro é ouvido ao longe
Um espírito vaga
Rua perigosa, sem vida
O crime impera na esquina
Um assassinato é cometido
Um cadáver é jogado
Rua macabra, sem esperança
A morte é o único destino
Um funeral é realizado
Um caixão é fechado
Rua tenebrosa, sem futuro
O medo é o único sentimento
Um pesadelo se torna realidade
Um terror sem fim
Nos olhos de Daniela, brilha o céu estrelado,
Um sorriso doce, encanto tão declarado.
Seu nome é poesia, em cada verso traçado,
Daniela, a musa, em sonhos é abraçado.
No jardim da vida, sua alma floresce,
Daniela, a beleza que o coração conhece.
Com gentileza e graça, ela aparece,
Um nome que no peito, amor aquece.
Nos versos deste poema, Daniela brilha,
Como um raio de sol, a vida ela cintila.
Seu nome é melodia, doce e tranquila,
Daniela, és a inspiração que me tranquiliza.
Evite dizer: eu torço para o Brasil.
Quem torce "por" um time não torce “para”, e sim "pelo" ou "pela".
Por exemplo: torço "pelo" Brasil na copa. Estou torcendo "pela" Argentina.
Para ser um bom poeta
Não precisa ser letrado
Acadêmico ilustre
Estudante laureado
Tem que ter vocabulário
Ou senão um dicionário
E estar bem inspirado
Não há nada certo na aventura de viver.
É ser e crer no abrir dos olhos.
Um súbito soluço curado com susto.
Somos grandes e pequenos,
Furiosos e amenos,
Sonhos, palavras e pensamento.
Um rápido sopro do vento.
PROCURANDO O AMOR PERFEITO
(Renata Guimarães Lima)
Na busca por um amor perfeito tornei-me incapaz
Foi um sonho procurar o que não existe
O tempo passaria e ficaria na completa decrepitude
O tempo não poderá conceder a juventude eterna
O desejo de querer acertar faz o perfeito tolo
Deixemos tudo aquilo que a natureza preservou
A sabedoria, a beleza de espírito e o progresso
Para que o tempo não se despeça nessa longa busca
Tão lenta quanto for a procura pela perfeição
Seria esculpida pelo sangue dos mais novos
Onde seu tempo se despediria desse mundo
O presente abundante nos dar várias escolhas
Antes que a doçura e a beleza nos abandonem
Perpetuando nossa partida sem o prazer de amar
Versos fluem como o fluxo suave de um rio, florescem com paixao.
A cada linha uma história desenrola, à medida que as emoções se conectam.
Palavras se entrelaçam, como vinhas num jardim.
Semântica do miocárdio, sinfonia agradável como o cântico dos pássaros, no doce aroma de alecrim.
Enquanto a caneta do poeta dança, um novo dia amanhece.
A tinta se espalha pelas páginas, como sangue nas veias e tudo acontece.
Ó pensativo eu, medito sobre meu mudo clamor:
Vivenciamos um afeto absurdo, destituído de sentido.
Por isso, quando a vislumbro, turbulenta,
Desprezo meu olhar do seu,
Pois sei que ela é mera fantasia em minha existência.
Ah, quão perplexo é meu coração, aprisionado!
Nesse dilema de amar e não ser correspondido,
Suspiro aos ventos, sem voz que me redima,
Enquanto ela vagueia, imagem efêmera de sonho.
Ah, donzela enigmática, tão distante e irreal,
Pintura encantada em aquarela de ilusões,
Eu, desafortunado trovador, não posso tocá-la,
Pois ela é somente uma quimera que me seduz.
Em meio a essas horas de angústia e desvario,
Meus suspiros se fundem com a brisa noturna,
E a verdade se revela em meu íntimo:
Ela é apenas um reflexo desvanecido em meu ser.
Ó destino cruel que me brinda com tal tormento,
No palco da vida, onde o encontro é fugaz,
Eu me perco no labirinto do amor não correspondido,
E ela, mera sombra de um sonho, desaparece.
O que você escolheria?
Se eu pudesse escolher um animal para ser
eu seria um pássaro.
Ele é um ser livre com suas belas asas e seu corpo esguio.
Por que asas não me foram dadas? Por que estou preso num corpo tão pesado de carne e ossos?
Queria ser um pássaro: livre apesar das amarras aqui na Terra.
É pedir demais querer sair de minha gaiola?
Quem sabe eu saia algum dia de minha prisão e possa voar por onde desejar!
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