Um Estranho Impar Poesia

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⁠Não faço a menor
ideia se o amor
ainda está previsto
no meu destino,
Apreciando a copa
de um belo Angico
assumo mesmo
que tenho obstinação
de pôr romantismo
em tudo em nome
do sonho neste mundo
que por hábito vive
flertando com o absurdo.

⁠Acho que eu vi um
Serelepe levado
na árvore de cabeça
virada para baixo,
É bem parecido
quando sinto que
o coração está apaixonado,
Você não imagina
que já é meu namorado.

⁠O Tucano-de-bico-preto
parou, olhou no fundo
dos meus olhos e contou
para mim um segredo
para do amor eu não ter
nesta vida nenhum medo.

⁠Trovadorismo para o Vale Europeu Catarinense

Nas linhas do meu caderno
antigo encontrei um poema
que estava em completo
que resultou numa cantiga
nesta tarde na minha Rodeio,
e enquanto eu escrevia
entrou uma borboleta
pela janela do meu quarto,
Que inspirou a escrever um belo
Trovadorismo para o nosso
Vale Europeu Catarinense
que cerca de inspiração
a vida da nossa gente,
Gratidão é para poucos
que orgulhosamente
tem um coração que pulsa e sente.

Sempre-viva-gigante


A Sempre-viva-gigante
enfeita como um poema
a nossa bonita cena,
Você convicto se declarando
perdidamente apaixonado
e eu deliciada com puro
encantamento flutuando.

⁠Tortéi

Quando o amor
entre nós se tornar
a mais alta grei,
Nunca mais haverá
de faltar um Tortéi
recheado com Abóbora,
Porque eu tenho
certeza que você adora.

⁠Fazer um Kutiá
para encontrar
o doce nos teus
amorosos beijos,
Essa será a maior
glória dos desejos:
Celebrar juntos por
ser apaixonados.

Amanteigado

Buscar nos seus lábios
um Amanteigado,
Ganhar um beijo apaixonado
e um sonho romântico
que hei de ter realizado. ⁠

⁠A inspiração deve
ser tecida como
que tece Bichará,
Que é um poncho
feito para o frio
do Pampa enfrentar,
Quem diria que sobre
isso iria te contar...

Devoto um segredo (somente)
Aos que conhecem o degredo
Distante de casa, e do seu mundo:
A Via Láctea é a casa dos poetas,
Dos mambembes e dos vagabundos.

Envolvo com fitas de cetim,
Faço uma rosa, um enfeite,
Para colocar no cabelo,
E lado a lado do seu cetro,
Sigo em frente...

Perpetuo um sonho (persistente)
Aos que desconhecem o inexorável
Distante dos olhos, e não do íntimo:
A poesia é capaz de aquecer a frieza
De qualquer coração autoritário...

Executo o conserto derradeiro
Do destino fora do trilho,
Caminho sobre cascas de ovos,
Levanto voo, e aterrisso eternamente.

Porque eu sou dona da minha loucura,
Se a minha poesia no firmamento fulgura,
Significa que de ti jamais sairá o anseio
De voltar para acariciar-me com ternura.

Trouxeste a palavra luminosa

De mago e [santo,

Mais do que isso:

Enviaste a palavra de um [anjo,

Além do olhar e da interpretação,

Amar cura qualquer coração.



Rompendo o espaço sideral,

Nesse outono em anunciação,

Chegou a hora e a estação,

De anunciar o amor e a aurora,

Que transformarão de vez

- tudo o que é vão -

O amor que cura amargura,

- 'amarcura' qualquer amargura

Com ou sem amarula,

Eleva o campo astral da criatura.



O escritor que cruzou o mundo,

Semeando o profundo,

Nos voltando para nós,

Elevando o sentimento,

- santo -

E apaixonado de amar,

Tornando assim o coração

- adocicado -

Fazendo de cada um de nós

Corações purificados.



O amor libertador,

Além das letras, e poemas,

De quem escreve, e se atreve,

Alcança a pessoa que se arrisca,

Que se entrega e se converte

Ao que chamam de loucura:

AMARCURA!

Como o Sol existe para o dia,

Você existe dentro de mim,

Você me seduz do alto,

Como um navio que navega

Sobre a poesia,


Nada passa a vontade

[nada sublima].



A mudez e a nudez,

Falam mais do que mil

[imagens].

Tanto uma quanto a outra

Insinuam mil miragens...

Como o vento persuade

as ondas do mar,

você existe para mim.



A tua [voz,

A tua [face,

A tua [mão,

A tua [presença,

Todas juntas são sugestivas

Inda de mãos dadas com as lembranças.



Guardo-te como a terra prometida,

Até na memória a tua carícia

Tem o poder de deixar-me entorpecida,

Há um jardim aqui que guarda

A tua rosa mística [rósea],

E uma intenção infinita,

Eis uma malícia definida

Repleta de uma vontade bendita...

Um anjo que brinca entre as nuvens,

Seduz, envolve,provoca e reluz,

É como um demônio que seduz,

Um anjo brincando entre as nuvens...



Sim, é nesse esconde-esconde o anjo

Segue furtivamente te surpreendendo

Entre poemas e beijos alados...

Batendo as asas e dando cambalhotas,

E escrevendo os desejos mais safados...



Destemidamente levando os teus beijos

Com as mãos, elevando aos recantos

Mais recônditos e cônscios...

Provocando mil miragens entre as nuvens...



Um anjo meio demônio, um demônio que é

Um anjo: sou eu ocupando os teus sonhos,

Ainda incógnito e suspenso nos jardins

Dos teus mais altos desejos

- sou o teu anjo -

O mais lindo e supremo encanto.



Decidi sacudir e tirar-te do teu canto,

Soprar no teu ouvido o desafio mais vadio...

Agora, o teu coração não será mais erradio;

O amor com destino certo, eu sou o teu caminho.

Um beijo teu e eu te conto tudo sobre nós

Um toque teu e eu te conto tudo sobre mim

Um sorriso teu e eu esqueço tudo

Meu amor venha revelar-me

Estou só nessa madrugada longa

A espera do teu beijo,

Teu toque,

Teu riso

Para que rompa esse silêncio

Espalhando meus sentidos.

Inserida por marciamorelli

"CAMINHO DO SOL"


Teu sorriso é um sol
que brilha e me seduz
sem ele não sou nada
tu es minha luz.

Inserida por SandroCosta

CACHAÇA QUANDO É CACHAÇA
TEMOS MESMO QUE SABER
ELA É DOCE E GOSTOSA
ELA TEM UM PROCEDER
MAIS É COM MODERAÇÃO
QUE Á CACHAÇA EU VOU QUERER
BEBO MESMO ASSIM CANSADO
BEBENDO EU QUERO DIZER
EU BEBO POR QUE EU GOSTO
EU BEBO POR CONHECER
MAIS EU BEBO MODERADO
E MODERADO EU VOU BEBER

Inserida por josue_silva_josue

O que consegue formar um sentido para mim, entrego…
Sobre o que ainda não consigo entender, me aquieto, espero
Como a areia precisa da quietude da água para se assentar no fundo do mar
Ou no fundo do copo, espero
Quieta por fora, gritando, porém, por dentro...

Inserida por NinaChris

DE UM TEMPO POÉTICO
(23.10.2018).

Acaba que meu interior
Vem contemplando a noite
Que se mistura ao seu verso,
E ao seu modo de viver a vida.

Abre-se então, a realidade da história,
No qual traz em si as filosofias ideais,
De um tempo poético das catedrais,
Em meio ao mundo mergulhado na paz.

Inserida por ricardo_oliveira_1

A NOITE

Oh! jornada negra! O silêncio debruçado
Lá fora... um raio rasgando o céu, espia
A minha alma, teimosa, cheia de porfia
Fria, chuva que cai, molhando o cerrado

No horizonte desfalece a luz do fim do dia
No céu tenebrosa, a lua, e o quarto calado
E só, trevoso e largo, o trovão estardalhado
Troando a solidão da chuvosa noite vazia

Devassa... oh! jornada escura de loucura
Que estardalhaça no peito suspiro fundo
E excarcera o medo sem qualquer ternura

Pobre umbroso de arrelia, e moribundo
O sono, pávido e prostrado de amargura
A noite, chuvosa, faz-se lento o segundo.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, 25 de outubro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

O verso,
as vezes agoniza,
busca respostas
além do infinito,
faz do poeta
um desaguar inútil de sua essência,
marca nas palavras
até alguns momentos
de extrema unção
quando jaz a letra,
que nem verbos conjuga,
vira montículo de cinzas
dentro do coração.

Inserida por neusamarilda