Um dia a Gente se Conheceu

Cerca de 418785 frases e pensamentos: Um dia a Gente se Conheceu

EPA!

silêncio não é paz à beça
anjo da guarda tira asa
trabalho (doze) - relógio que pesa
vento que abre a porta
tiro que não se ouve
conversa-trem que descarrila
saudade que sempre urge
ligação que não se completa
Mercúrio: dono dos sopros

Oxalá retrógrado

meu afeto não tem
pressa

Inserida por FabricioHundou

Se for Ele é notado, se for Ela é ignorada. E, pela primeira vez, queremos ser ignoradas.

Inserida por pensador

Nós não vamos ser as principais suspeitas.

Inserida por pensador

Às vezes, basta saber que o trabalho funcionará, você não precisa fazê-lo.

Inserida por pensador

Pais não deem celulares para seus filhos no momento da Santa Missa. Pois vocês estão impedindo que sejam Educados na Fé. No meu tempo minha mãe dava um leve "beliscão" para eu me comportar. Por que mesmo sem muito estudo Ela sabia me educar para a grande importância daquele momento. Vossos filho cresceram sem essa noção pois os próprios pais os dão distrações!

Inserida por DeUmLoboQueAma

O VÃO

Duma ponta a outra
Há uma ponte
Que não é ponto - não somente
Se tem reta: exclamação (!)
Chego demorado, com aconchego de dúvidas
Cheio de chão
Por onde só quero voar
Com certezas (não em vão)

Inserida por FabricioHundou

LEVEZA

Vaga, vaga, vagueia
Futuro: ninguém ocupa
Hoje meu riso passeia
Onde pisei, sei o calo
Hoje falo, não calo
Levo até pedra no bolso
Pois quando estou, sou leveza

Inserida por FabricioHundou

CISCO

Foi
Passou
Lixo espacial
Virou cisco
E em meus olhos
Não entra mais

Inserida por FabricioHundou

FALSETE

Quando a lança me espetar
Eu vou cantar agudo
Até a minha voz derrubar o muro
De quem não sabe se desequilibrar

Inserida por FabricioHundou

VENTO-LOBO

Vento-lobo,
Uiva o frio em todo o dorso
Na matilha, caceis o fogo
Fez do silêncio
Fagulhas à carne
Derreter o grito
D'algum inverno tolo

Inserida por FabricioHundou

SOMBRA DOS VENTOS

Cansado de ser marinheiro nauseado
De remar à unha rumo a dezembros nublados
Pus-me ao solo encravado
Aqui ando e corro descalço

Meu superego, campo farto de hectares
Da primeira à última porteira
Posse tenho das poças em que tanto afogo
Eu quem afaga a cada seca desse cerrado
Eu quem afaga
Espelho de faca

Plantarei um pássaro
Para asas fazerem sombra em meu quintal
Sujo, eivado, de esgalho (ou da migalha)

O soalho de meu quintal...
Solo, sujo, sol e chão
Farto de folhas de feridas que secaram
No outono que se foi.

Não como a sorte que nasce nos trevos
Nas vielas dos meus dedos...
A minha sorte - eu tenho outras -
Ainda é cedo
Pra mostrar

Quero (mais do que posso); vê lá se posso
Oh, esperança tão teimosa

Quero comprar uma rede
Pra me balançar
E voar em vento
Pra mo'da vida não parar

A minha sorte - eu tenho outras -
Ainda é cedo
Pra mostrar

Inserida por FabricioHundou

O grande problema do Brasil é o "complexo de tadinho". Aqui se faz de tudo para se eternizar a pobreza e nada para acabar com ela.

Inserida por AcabouMeuPais

TRAVESSO

"Quero um peito travesseiro, que cheire a capim-limão, em que se possa atravessar o mundo inteiro - ser onde sonho e faço de chão. Desejo que, qualquer planeta que orbite ao redor de mim, deixe o medo para o fim ou até que a lua volte. Subirei em minhas sobrancelhas para ver o meu amor passar naquela rua, até o gosto me vir à boca, e eu sorrir sem respirar. Pois, do ventre donde que saí, hoje há parreiras e vinho etílico. Preu - que sou travesso - já não o meu lugar."

Fabrício Hundou

Inserida por FabricioHundou

ESTAÇÃO

Em algum vagão
Enrijeço a minha nuca de desdém
Não vago em vão e não alugo peito
Não penso em mais ninguém
Só num pronto-abraço que me espera
Na estação mais farta que a primavera
Aonde o meu desembarcar
Pisa efêmero nos trilhos
Em que vou descarrilar
O meu breve juízo
Outra vez

Inserida por FabricioHundou

TRATANDO DE MIM

"Quando se trata de mim, eu mesmo dou um trago e dano a boca a falar ainda qu'eu tenha medo, da criança que nina entre os meus dedos, acordar e não parar de sonhar. Livrai-me, Deus, dessa doidice. Eu tenho medo dela contar como dançam tristes as lembranças do meu último sorriso. Isso não é segredo - eu duvido. E me tratando, sempre me curo em outro beijo ou na falta de juízo."

Inserida por FabricioHundou

SURRA POÉTICA

Levei uma surra poética
Que me fez menos osso
E menos patética
Que me pôs a chorar em rimas
E soluçar em soluções salinas
Que não me fez nobre
Nem pobre
Apenas apanhei das letras
Lapidei a carne com certezas
Uma surra surreal
Que me fez pingar
Até a vela apagar
E escurecer tudo
Em pleno dia

Inserida por FabricioHundou

RE(VOLTA)

"Por enquanto, vão encontrar apenas um grande oco, um eco que sai do esôfago sem esforço e charme algum. Eu só volto quando ganhar mais quilos, quando a lua nascer no meu umbigo e os meus cabelos tocarem os mapas nos meus joelhos. Algum calendário quer me abraçar."

Inserida por FabricioHundou

SONS SEM GAIOLAS

Ali, naquele galho retorcido
Repousam pássaros
Em ninhos ornamentados
Pequenas flautas com asas
Por si, são embelezados
Pelo torpor da existência
Ali, átrios e ventrículos se contorcem
O som tem insônia
O eco toca campainhas em hiatos
Sem perturbar nenhum átomo
E, a melodia mais bonita, foi cantada
Com saudade
Se conseguir ouvir
Diga-me que SIMbemol
Um par de asas
Um par de orelhas
Batem com muita fugacidade
Para ouvir a tua voz
O teu sorriso é um piano completo
Cada tecla me desafina
Me retoca o batom
Sei que meu pássaro logo passará
Esteja isento de ingressos
Ingressa-te livremente
No paraíso dos meus sons
Onde não há serpente
Nem maçãs
Só há pássaros vermelhos
Que passam nos meus lábios
E entram em espelhos
Espanto os corvos bons
Não me deixe em pausas
Contorça-me em teus tons

Inserida por FabricioHundou

CHEIRO SEM NEXO

Quando chove em minha casa
Telha exala as horas
Eu não sei que horas são
Em espelhos de janela
Ladro ao primeiro vento que vier

A chinela emborcada
Desde que deitei
Testou minha fé
Ninguém sabe a oração

Se amanhã eu parir só rimas
Minhas metáforas
Adestradas pela vergonha na cara
Virão abraçar as tuas silhuetas

E na mesma cena e palco
Saberá que o equilíbrio ensaboado
Escorregou do meu meu corpo
E foi parar no ralo

Pelos logradouros que passou
Deixou o rastro
Não promete retornar.
Ai, que cheiro que deixou...!

Inserida por FabricioHundou

CAIXA DE FÓSFORO

Pobre deu que sou de calores
Fervor, cama, leito e aconchego
Fui me atear nesse mundo de dois vértices
Sem saber
Que pro meu fogo
Gente desse bioma
Se esquiva

Pobre de quem não é febril
Perde a fé e o brio
De se inflamar nesses meus braços
Sem saber
Que nessa caixa de fósforo
Nem espirro
Eu posso dar

Inserida por FabricioHundou

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