Trovões
REGRESSÃO
As paredes tremem
com o ronco dos trovões
vozes ecoam no crepúsculo,
as cortinas balançam com o vento
que empurra a chuva para dentro do quarto.
Meu coração acelera,
um frio me corta a espinha
você vem correndo com uma
expressãoassustada,
o vento explode em sua face
fazendo-a corar de frio,
um clarão ilumina seu rosto
ferindo meus olhos,
sua pele branca contrasta com
seus olhos azuis escuros,
a chuva escorre pelos seus cabelos,
fazendo-os grudar em seu rosto
você se assusta com um morcego
e grita,
alguém abraça você
e te leva para dentro de casa
a porta se abre e um raio de luz
ilumina lá fora
eu fecho os olhos,
abaixo a cabeça.
perdi mais uma chance de falar com você,
de te ver,
de te reencontrar
minha criança querida.
Tem dias que o sol não vem, que a chuva cai, que soam os trovões. Para alguns se instala o medo e para outros fica a tranquilidade em saber que após a chuva vira uma boa colheita.
AUSÊNCIA
anoitece como se as estrelas caíssem
e os relâmpagos se apagassem sem trovões
como se nas veias me corresse ácido
e tudo se perdesse nos meus olhos
nem o brilho cristalizado pelo desejo
nem a angelical imobilidade dos lábios entreabertos
ou a memória das mãos no corpo
protegem da insónia e atenuam a ausência
apenas tento o sono depois de gritar o teu nome
sobressalto ou inquietação
tortura de pensar
silêncio
silêncio
angústia
Sou uma tempestade, cheia de raios e trovões...
Ah, me divirto ao som do "CABRUM!" E toda vez que ele aparece, pode saber, foi o choque de muitas emoções, discussões, controvérsias, até mesmo de alegrias.
O raio vem pra iluminar o caminho de gente que enxerga pouco, limitado...
No decorrer da minha vida prestei atenção nas pessoas que fugiram de mim, da tempestade, e outras que dançavam comigo, na chuva ☔️
26/12/2021,13h52min. Chove, tem sol, trovões , um cheiro de terra molhada e a lembrança de alguém que já se foi e , ao que tudo indica, não retorna mais para este mundo terreno. Esta produção não é poema, nem conto, nem crônica, é apenas e tão somente fragmentos ... não sei se de mim, de textos ou de saudades.
Aprendi...
Aprendi a amar
Aprendi a amar a chuva, os raios
Aprendi a amar os trovões, os relâmpagos
Aprendi a amar os dias cinzentos, os dias brancos
Aprendi a amar
Aprendi a amar a natureza, agora, de forma completa
Logo eu, que um dia amei as estrelas, o sol, a lua, as constelações
O céu azul
Descobri que amar os dias cinzentos também fazem parte de viver
É como dançar feliz em um dia de chuva
Traz paz, amor, conforto ao coração
Arco-íris, flores, amores
"Seu amor é como uma tempestade avassaladora que desencadeia relâmpagos de paixão e trovões de desejo dentro de mim. Cada batida do meu coração é um tributo à intensidade do que sinto por você."
ETERNIDADE
—
Há sinais de eternidade
em tudo que vi
no céu, no mar, na luz
nos trovões, e amanheceres
no silêncio e nos temporais
Cristo revelado, exaltado
o verbo vivo entre nós!
Se as nuvens de incertezas ameaçam o céu do seu sorriso e os trovões do temor sacodem o barco da tua alegria, CHAME JESUS, Ele aquieta os Ventos da insegurança, acalma o mar de seus sonhos e ancora o barco de sua ESPERANÇA
Hoje o dia pede aconchego ...
Depois da chuva intensa de ontem
Relâmpagos e trovões à distância
Enxurrada intensa ultrapassando a calçada .
Nada que deixe a pessoa assustada
Ao contrário de tantos por aí
prejudicados pela chuva de desce as encostas
derrubando tantas moradas
Deixando a tantos desalojados
Eu olho através dos frisos do portão da garagem
Vejo a enxurrada forte
Capaz de derrubar alguém que por ali tente atravessar
Eu até me arrisco e abro o portão
Debaixo da cobertura observo
A noite está baça
os fortes respingos no asfalto
parecem voltar em forma de fumaça
Não há ninguém na rua .
Tudo é silêncio
Apenas o som da chuva no telhado
O chuá , chuá da enxurrada
quebrando o silêncio da noite
O dia vem surgindo , chove ainda
Fininho, fininho
Chuvinha calma e mansinha
É possível ver através da vidraça
A manhã ainda está silenciosa
o calorão foi embora
Vontade de ficar aqui ociosa
Aconchegada na cama ainda morna
Hoje não vou trabalhar
Ah, mas hoje é sabado
Bora madornar
Ouvindo a chuva constante
cantante ,
ecoando diistante...
editelima 60
Eu perdi o medo chuva
Perdi o medo da tempestade
Dos raios e trovões
Perdi o medo da escuridão
O frio já não me arrepia
Eu ja não evito a solidão
Aliás até gosto
Tenho medo mesmo
É da mentira
Da hipocrisia
Daqueles que finge ser oque não são
Vidas de aparências
Tenho medo é de que pra ter as pessoas
Eu me perca de mim mesma
Eu não me encontre mais,
Por ja estive enterrada
Em expectativas de outros
De muitos que me rodeavam
Que só me amavam,
Enquanto fizesse oque eles esperavam
Tenho medo é desse amor
Que se torna dominador
Perdi o medo da vida
Por que com medo
A gente estaguina
E se torna, como pedras
Que choram sozinhas
No mesmo lugar!
Numa Hera de histeria, trovões eram calmaria
Nasce então, aquele que está sempre em guerra
Independente do clima:
Ares de paz
Ares de amor
Ares de trevas
Ares de dor
Mas sempre Ares!
Um dia há de produzir a harmonia.
aos sons de pingos de chuva, trovões
e clarões de raios, vejo que não há solitude,
há momentos íntimos de reflexão para cada um..
a vida é uma dádiva, assim como nos seres humanos,
feitos de carne e osso, mas com realidades diferentes..,
há quem se ache melhor que os outros,
e também há os humildes que são melhor que todos,
mas jamais irão admitir.
o nascer do sol já não é tão mais limpo,
e o por do sol e bem difícil de se ver,
não se sabe se a poluição é no ar, ou em nós mesmos.
vivemos em um tempo, em que o ser humano é o animal mais feroz,
em um tempo onde o leão deixou de ser o rei da floresta, e diz a lenda, que a floresta é liderada pelo desmatamento.., um tempo, em que a civilização urbana, não se importa com o verde da terra, e sim com o "qual é o efeito da selfie de hoje?"
há quem acredite em apocalipse, e também há quem não acredite..,
pense, que não irá haver um dia de apocalipse, mais irá haver um dia que nossa ignorância irá nos matar,
quem não nos garante que a civilização passada não morreu pela ignorância deles também?,
são teorias, e teorias..
mais aí, eu queria mesmo era me mandar..
bom, até mais.
'VENTANIA'
O amor enfrenta grandes temporais, com relâmpagos e trovões...
O amor passa por muitos transtornos,
É preciso muito esforço para essas barreiras romper,
Mas só o amor verdadeiro,
amor puro, genuíno, poderá vencer.
O amor enfrenta sim grandes desassossegos,
Que tira de muitos o sossego de serem felizes,
E Para ser forte, o amor, tem que ser como uma árvore que nada derruba, por ser firmada e profunda em suas raízes,
Pode enfrentar o vento que for
Furacão, pé d'água,
Grandes vendáveis
Assim como leva e trás dor
A mesma ventania que leva
Essa mesma ventania trás de volta o amor !
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei - 9.610/98
Teus beijos são trovões dentro do meu peito. O coração quase explodindo e saindo do peito é meu estado de espírito quando te vejo.
Mude o tempo
Ventos fortes, barulho de trovões, revoada dos pássaros,
O mar revolto, as nuvens densas, os sinos da igreja balançando freneticamente,
O coração ofegante, olhos esbugalhados, avisos estão sendo dados,
Algo novo esta chegando, de repente a calmaria, o silêncio, a tempestade não teve tempo de abalar as estruturas,
O Sol sorriu, a vida ganhou um arco-íris, o cenário é de amor,
As vezes encarar os problemas, as vezes desviar ou nem da atenção, muitas vezes viver de sorrisos, muitas vezes abraçar a felicidade.
- Relacionados
- Raios e Trovões