Três Coisas
As Vezes Esperamos o Tempo e o Tempo Nos Faz Perder Muitas Coisas, Afinal a Espera é Perda de Tempo.
Às vezes, paro no tempo e fico, inexplicavelmente, indagando a respeito de certas coisas que acontecem em volta dessa autarquia, desse sentimento indefinido chamado de amor. Há quem diga que já sofreu por causa dele, há quem diga que não sabe o que amar e há quem diga que já fez alguém sofrer por não corresponder ao amor do próximo. Diante de tantas possibilidades, como é possível alguém definir a intensidade, a proporção, a cronologia e a maneira que ele acontece? Explicar um sentimento pessoal, totalmente individual é querer interpretar aquilo que está além da nossa capacidade. O amor é aquilo que cada pessoa precisa naquele momento. Então, como se pode ter certeza do que o coração alheio necessita para ficar satisfeito? Nós somos completamente leigos e desinformados do que uma pessoa, com exceção de nós mesmos, sente. Medir, classificar, conceituar o sentimento de alguém é nada mais que fazer uma medíocre suposição. O amor é um sentimento intangível, se não o fosse, não causaria esse avalanche de situações diferentes e de emoções fortes em nossos corações. Se existem dúvidas e medo de viver intensamente o que o seu coração pede, seja responsável por suas escolhas e desista de lutar por aquilo que, uma vez alcançado, lhe trará paz naquele momento. Mas não tente medir nem descobrir a essência do coração da pessoa que você tanto quer, para dessa forma, começar a lutar por ela. Será tempo perdido, pois o que realmente nos satisfaz não é entender o sentimento de quem gostamos para decidis nos doar. O que nos faz bem é usar a nossa capacidade de reconhecer o que está incompleto em nós e dessa maneira procurar, nesse outro coração, um pedacinho da gente, o que verdadeiramente nos faz falta.
No dia em que o homem permitir que o verdadeiro amor apareça,as coisas que estão bem estruturadas se transformarão em confusão, e irão balançar tudo aquilo que achamos que e certo, que e verdade.
O amor e uma força selvagem. Quando tentamos controla-lo ,ele nos destrói. Quando tentamos aprisiona-lo, ele nos escraviza, quando tentamos entende-lo, ele nos deixa perdidos e confusos.
Esta força esta na terra para nos dar alegria, para nos aproximar de Deus e de nossos próximos, e mesmo assim, da maneira que amamos hoje, temos uma hora de angustia para cada minuto de paz.
Eu não desisto das coisas que eu quero.Não é porque é dificil que vou me encaixar em outra opção e aceitar.Não ligo para as criticas destrutivas e nem para as opiniões formuladas com base em deduções alheias.Nao me importa os julgamentos de quem desconhece o que eu faço,muito menos vinda daqueles que tudo admitem sem nada recorrer.Nao me vale os julgamentos dos que mal sabem do caminho que eu trilhei,das batalhas que já venci e das derrotas que enfrentei.Pois um único fato que posso afirmar com convicção é que existem dois tipos de pessoas : aquelas que se contentam com QUALQUER coisa e aquela que faz de TUDO pela coisa que QUER.
Uma das coisas que mais nos parece confiável é o coração, mas ele é extremamente enganoso. Por quê confiar nos seus desejos, na sua busca?
CONFESSANDO-ME A DEUS
Senhor,
Eu sei que Você sabe dos fatos, das coisas,
Muito, muito além do que possa ser imaginado,
Mas, como a população aumenta
E sua área de ronda é tão extensa,
Talvez, nem todas as minhas transgressões doidas
Estejam inclusas no volumoso Diário dos Pecados.
Por isso, eu me abro, me desembaralho.
Dedico-Lhe, ao menos, essa migalha,
Esperando que a recompensa quebre o galho
De rabiscar parte dos meus excessos e das falhas.
Aqui, eu transformei a crença em comédia.
Da comédia, fiz o humor virar antipatia
E consenti que ela me atasse as rédeas,
Para que eu também puxasse a carga da desvalia.
Aqui, eu recusei fumar o cachimbo da paz.
Arremessei o amor e a compreensão num labirinto
E enquanto seus adeptos julgavam-No tão capaz
Eu fazia de Você, algo falido e extinto.
Senhor...
Eu paro, penso, repenso.
Aprofundo-me no confessionário das revelações
E pergunto a mim mesmo:
Como pude desligá-Lo do pensamento,
Se esse é um descrédito que me põe a esmo
E gera a pior das conclusões?!
Aqui, eu mantive distância dos pobres,
Considerando-os o retrato vivo da imundície,
Só porque eu tinha alguns níqueis, alguns cobres,
Obtidos através de minha costumeira vigarice.
Aqui, eu fui racista até no luto da viúva negra.
Trafiquei tóxicos ao invés de distribuir pães
E senti nojo ao me sentar à mesa,
Para comer no prato,
Anteriormente usado pela minha mãe.
Aqui, eu achei que prece
Era assunto preá moleque.
Que procissão era o desfile da ilusão.
Que a Santa Missa
Era só para tirar o padre da preguiça,
Entretanto, hoje,
Ele, espiritualmente, é um gigante
E eu menor, bem menor, que um anão.
E agora, Senhor?
E agora?
Para onde eu iria,
Se daqui a pouco eu fosse embora?
O que eu faria,
Se o Expresso do Diabo passasse e me levasse,
Tal como faz a carrocinha
Ao recolher os cães vadios
Ou se Você chegasse e me mostrasse
O asfalto do SEU CAMINHO
E as valetas do meu desvio?
Mas, quem sabe ainda haja tempo.
Tempo para desistir dessas besteiras.
Tempo para adentrar no rumo certo.
Tempo para varre toda a sujeira,
Depois de se ouvir o aviso,
O recado formulado pela consciência arrependida:
?-Adiante, vou tê-Lo junto, por perto,
Nem que essa seja a última coisa,
Que eu tenha a fazer na vida!?
"Aqui estou, falando de coisas que nem mesmo eu sei a origem. Apenas sei que devem ser destino".
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Na vida tudo passa na vida algo fica
Tem coisas muito estranhas,aparentemente nao se explica
A vida é assim dificil e complicada
Use ela como se fosse uma escada
Tente subir nao desca
Fique nela,nao desapareça
Tenha força de vontade
Use a clareza
Mesmo que doua um poco
Porque nela nada é moleza
Seria bom se todos nós tivessemos a mesma vontade de amar e cuidar,talvez as coisas pudessem ser diferente para os que amam e desejam cuidar até o fim.
A partir dos doze, comecei a sonhar outras coisas: sonhos. Mas eram pequenos desmaios. E já estão tão distantes de mim que não são mais meus. Gostaria mesmo era de pisar um carpete peludo, todo azul e rolar por vinte anos." (Estranhos na noite, romance, 1988)
Não mais me critico pelas coisas tolas que falei ,se percebo que são tolas hoje, é porque de alguma maneira me desenvolvi.
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