Trago Dentro do Peito...
O passado é uma marca que trago tatuada no peito, lembranças que fazem morada na alma, pensamentos que não se afastam de mim.
Tenho marcas nos olhos
Trago cicatrizes...
Na alma guardo lembranças !
No peito
Bate saudades.
Ouvidos, lembro músicas
Em mim;
Trago o passado !
01/06/2017
Te trago nos olhos
No peito tua iris
No verbo amar
Faça chuva
Faça sol
No frio
No ar
Me acompanha no silêncio
No cantar
Tá no bico do passarinho
Na seresta
Nas manhãs de primavera
Em campinas
No verso do poeta
Tá na rua
Tá no vinho
Na videira
No verde das florestas
No riso
Na festa
Tá na tristeza do palhaço
Que chora escondido
Tá na letra de poemas
Em rimas
Poesias
Tá na lua
Tá no mar !
24/10/2019
Como um eterno ataque cardíaco meus sentimentos vem à tona trazendo ao meu peito meus maiores medos sendo eles mudanças arrependimentos saudade e amor, tornam compreensíveis o medo de uma nova escola o remorso do não aproveitamento das minhas maiores e principais conquistas *meus amigos* ao ditado que antes ouvir e agora fazer sentido"eu só valorizo o que não está mais comigo"
eles dizem que" a não ser que seja a morte tudo faz sentido" se essa for a verdade acredito ter matado as probabilidades dos Sentidos ciclos da Amizade, eu cobri com o véu do Medo os meus troféus de felicidade, pois prefiro arriscar ser o desconhecido a ser a magoa de uma finita saudade me tornando discípulo de um covarde fugindo de medo de uma possível realidade.
Ela traz no peito uma dor,
Muito embora seja flor;
Que exala um agradável perfume,
E seu brilho é um lume.
Nos murmúrios do vento, domino o silêncio,
Ecoa a brisa da saudade no meu peito. Trago comigo das eras a missão do poema, a urgência grávida de erguer pirâmides no teu ventre.
Anseio salivar a tua doce presença,
Entre ruínas de versos e desejos insatisfeitos.
Ninguém me ensinou a ser tolo, a girar como uma roda de um moinho, mas espreito pelas costuras da vida, à procura dos peixes, dos arco-íris que brilham nas tuas pálpebras, como uma criança abandonada.
Tenho asas e não voo, guelras e só respiro por meio das palavras, dos verbos.
Nos teus peitos cravei estacas para marcar os campos da fome, os limites das baías tristes dos teus cabelos, onde naufrago como um cacto no deserto.
E nas falésias, uno-me às marés e aos ventos, como as antigas caravelas extintas do meu país.
Nem sereias, nem canções, nem moradas, nem lamentações.
Ser poeta é definhar a cada dia, envenenado como um gato vadio que se espuma pelas ondas.
Quem nunca...
Ser mãe é trazer no peito
Seu filho, com esperança;
É amá-lo do mesmo jeito,
Desde quando era criança!
Trago no olhar: dor
Um oceano de tristeza
E no peito: amor
Uma única certeza
VOCÊ!
Autor: Nelson Martins
Hoje quando olho para traz e vejo minha trajetória, sinto que a emoção se aflora, e meu peito grita de gratidão!
Trago em meu peito hoje um orgulho de ter nascido a mulher que me tornei. Nas batalhas vividas tirei proveito de quase todas. Mesmo em momentos sofridos, tirei deles as melhores referências.
Hoje minha homenagem vai para todas as mulheres que de uma forma ou de outra lutam para ter seu lugar merecido!
Parabéns!
TRÊS CORAÇÕES
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Para Júlia e Nathalia
Trago no peito, essas duas razões que o íntimo cultua como núcleo do ser. Minha vida se desconhece fora desse contexto. Não há lua que paire sobre meu mundo e dê sentido a qualquer sonho, e não há sol nos meus olhos, quando não as acho nem imagino ao alcance das vistas ou das horas seguintes.
Tenho três corações, e no entanto, nem o meu é meu. Todos eles me ocupam para pulsar por elas que são meu horizonte; meu destino. São a vela que move minha embarcação. Sempre foram meu sino, meu sinal de vida. Meu antes e depois, desde que renasci.
Nada quero do mundo, senão a certeza do poder deste sentimento que me conduz. Que me faz querer conduzi-las com segurança, mesmo pelas filas incertas do que há de vir. Do que não sei que será, pois nada sou além de mim, mas quero ir enquanto há passos. Voar enquanto há vento, céu e asas.
O poder não é meu. Não me pertence. Vem delas o meu dom de sonhar. De me doar e sentir que faço valer o tempo. Esse tempo já sem tempo e sentido para retroceder... mas quem foi que falou em retroceder, se já não tenho passado, e o futuro pertence a elas?
Insónias Conscientes -
Trago no meu peito a imagem de mil espaços
a dor do paladar que a Vida deu,
sinto-os em mim num só abraço
e tudo o que de mim por lá morreu!
Julguei que eram seguros os meus passos
e que o firmamento era só meu,
caminhei nessa ilusão dos meus cansaços
verguei, caí, rasguei um denso véu!
De monsaraz fui mais além,
além ond'esses nunca chegarão,
e tudo o que lá vivi, ocorreu para meu bem ...
Minha Vida é hoje um de repente
cheia de insónias conscientes
que monsaraz ainda não sente.
Lamento -
Trago na Alma a Solidão
a tristeza no meu peito
na minha voz a canção
no olhar o triste jeito
desta vida sem razão.
Oiço uma voz a cantar
em minhas noites perdidas
vejo o povo a soluçar
estas mágoas doloridas
que no fado quer rimar.
Nestes versos ao escrever
o povo chora a cantar
o povo canta a sofrer
dores do seu caminhar
do nada que tem a perder.
Pétala de Solidão -
Trago ao peito, ainda, uma pétala de solidão,
única que resta da flor airosa que já fomos,
agora, murcha, seca e morta pelo chão,
entregue ao pó da vida de onde somos!
Eu fui pó e nunca vida,
o que resta e nunca flor ...
O que sobra de uma esperança perdida
pois a vida nunca teve por mim amor!
E não há como salvar aquela flor,
jaz morta, apodrecida, pisada pelo chão,
que aos olhos da loucura, enlouquece a própria dor.
E que triste dor ardente
que consome de amargura
o olhar de toda a gente ....
As pessoas que amo trago aconchegadinhas do lado esquerdo do peito, na alegria do sorriso e no pulsar do meu coração.
Quem vive de amor infinito, Traz no peito uma constelação, Sorri para as dificuldades, Faz dos pequenos momentos uma grande celebração...
A noite embala o coração, O teu nome soa como uma canção, Te trago tatuado no peito, Você é meu, não tem mais jeito.