Tormenta
O temporal passa, a dor passa, angústia aflição discórdia ficaram no passado, a tormenta assola machuca até ferir o orgulho da alma cansada, no final de tudo o forte vence.
Chega uma fase na vida que a dor sofrimento solidão agustia saudade não significa tormenta, são envolvidos em sintonia como se fossem um chá de aroma que acalanta a alma.
A tempestade vem assombrado por onde passa, após a tormenta o aprendizado será para sempre, a fúria vai a vida renasce.
Depois da tormenta, o silêncio se torna oração. O que parecia fim, era apenas o começo da cura. Nenhuma dor é eterna quando a alma aprende a repousar no amor que não desiste.
Faça da fé, o leme que te fará vencer as tormentas. E verás que nem mesmo o mar mais raivoso, te fará naufragar.
BMelo✍🏼
Só quem já passou pela dor
Ajuda quem se perde no Bojador
Entre tormentas e tempestades
Abraça por amor e traz claridades.
Prefiro passar pelas tormentas de uma vida difícil, do que passar por falsas alegrias de uma vida fácil
“Entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram” (Mt 8:23).
Jesus entrou no barco e os discípulos iam após ele. Jesus estava na frente. Jesus era o comandante, aquele que sabia exatamente o que viria a ser necessário fazer, pois ele sabia exatamente o que ia acontecer e sabia exatamente como reverter qualquer situação adversa.
Quando a tormenta se agigantou diante deles, decidiram pedir o socorro de Jesus porque conheciam o seu poder. Eles sabiam que só Jesus poderia aplacar a fúria daquela tempestade contra a qual eles já não sabiam mais o que fazer.
Há momentos em que envidamos todos os nossos recursos e esforços para vencermos uma crise, e, depois que já estão todos esgotados, quando já não temos mais o que fazer, então lembramos da palavra de Jesus: “Sem mim, nada podeis fazer” (Jo 15:5).
Nessa hora, entendemos que é ele quem vai conduzir o timão e içar as velas no momento oportuno. A parte que nos cabe é apenas confiar e esperar pela bonança que certamente chegará. Emunah.
Às vezes me perco em mim.
Sou tantas que é difícil encontrar, em meio tempestades intensas, qual devo ser.
Oscilo. Vacilo. Titubeio. Chove forte.
Quem sou eu?
Quem devo ser?
As águas torrenciais não me deixam enxergar, talvez, o óbvio.
No fim, no raiar da Aurora, no cessar da tempestade, serei essência.
Qual delas?
Não sei. Ainda chove.
Serei essência necessária para ser paz depois da tormenta.
Cada ideia, cada emoção
Mas estou parado sem reação.
Preciso sair, preciso me reencontrar
Preciso de um novo ar
Quem sabe talvez um novo lar.
Me encontro quase sempre perdido
É tudo muito sem sentido.
Onde estou? a onde vou?
Alguém me escuta nessa tormenta
Cada ideia, cada emoção
Mas estou parado sem reação.
Preciso sair, preciso me reencontrar
Preciso de um novo ar
Quem sabe talvez um novo lar.
Me encontro quase sempre perdido
É tudo muito sem sentido.
Onde estou? a onde vou?
Alguém me escuta nessa tormenta?
Vento impetuoso
Soprou em nós um vento impetuoso
Trouxe medo, tristeza e incerteza
Deixou para trás o frescor habitual da manhã
Não senti o singelo abraço da noite ao relento grandioso
De sobressalto, inesperado, tudo arredou
Quão belo, quão meigo e estonteante é um afago
Um abraço apertado, um aperto de mãos
Uma pandemia veio nos ensinar
A amar e agir com prontidão
A partilhar o pão e a repartir a dor
A chorar com os que choram
A alegrar-se com os que se alegram
A gerar e gerir o amor sem medidas
Quero serenidade no olhar e aprender a cuidar
Quero chorar de rir e não de dor
Familiarizar e a saudade matar
Não queria tanto me preocupar
Queria sair com segurança
Abraçar e amar de novo
Quando a tormenta passar
Estarei aqui para te lembrar
E bradaremos que o amor venceu.
Quem espera sempre alcança
Já dizia o meu avô.
#APRENDIZ
Quando sentiu-se só...
E tudo ruiu ao seu redor...
Não pôde dar mais do que tinha...
No olhar já perdido...
Tão difícil de encontrar...
Vagou...
Em meio aos sonhos...
Clamou na solidão...
Na vida regulada pelos ventos...
Sentiu oco seu coração...
No descaso do acaso...
De si mesmo fugindo...
A noite existe...
E a vida vale todos os momentos...
Então simplesmente esperou...
Que de longe viria...
Enquanto nada acaba de todo ainda...
Um deslize em seu destino...
Para mudar sua sina...
Voltou a contemplar as velhas coisas como novas...
Deixando de desaguar seu olhar...
O que na tormenta se perdeu...
Pôs-se a replantar...
Nas manhãs de domingos...
Novas estradas na vida foi adiante...
No límpido azul do céu...
Descortinou um novo horizonte...
Por um tempo...
Por uns tempos...
Por mais tempo...
Cessaram os lamentos...
Restou apenas a saudade...
De que lhe fez mais forte...
E entre tantas riquezas que tem...
Sente com mais ardor...
A natureza que só em si viveu...
E está bem...
Sim senhor...
Sandro Paschoal Nogueira
Conservatória - Caminhos de um poeta
Aster Mori
“Use luvas”, dizia ela ...
Mal sabia ela o quanto de mim
Ainda aprenderia com o espírito dela.
Não esperava ela, na doçura dela,
Ensinar que o ar não precisa sufocar,
Que a efêmera chama pode ser estrela,
Tal qual a tormenta que virou mar.
Sim, eu olho para o céu, de dia, de noite. Ele me diz muito, sem fazer nada. Seu brilho, demostra esperança, tua cor, demonstra força, tua mudança, demonstra que tudo tem sua tormenta e também teus momentos de calmaria.
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