Tolerância
Já odiei por algum tempo tanta gente nesse mundo que só de lembrar me dar até medo de mim mesmo. Mas o que me alegra é que amadureci tanto que hoje no máximo o que sinto por essas pessoas que despertaram um dia esse sentimento tão asqueroso, é compreensão e tolerância, afinal isso é a base para seguir a vida sem carregar o árduo peso do rancor, do ódio...
O maior amor é o amor que cuida sem discriminação, porque o cuidado com o outro exige doação voluntária e tolerância às fragilidades do outro.
Não são as falas que dizem o significado de amar, até mesmo o abraço, tão necessário, por vezes não tem a capacidade de revelar esse verbo.
Mas a tolerância, e o ato de doar dignidade, podem trazer luz ao mistério de amar um outro alguém verdadeiramente.
Só fica ao nosso lado quem realmente nos ama.Isso é uma verdade, é só a gente olhar para quem está ao nosso lado e perceber o quanto de paciência e tolerância existe. Só fica quem realmente nos ama, pois as vezes somos muito difícil de engolir não é?
As ideologias não foram criadas para serem idolatradas, mas sim um norte para formular outra pergunta e uma nova hipótese. Sempre quando for ameaçado, pense no bem e na tolerância entre as idéias divergentes. Pois somente com a diferença haverá a aprendizagem.
Essa é apenas mais uma idéia...
Não é de agora que tenho me preocupado com a falta de paciência que assola o mundo. Tenho me exercitado bastante mas, ainda, não o suficiente, confesso.
Não há fórmulas mas, quando estava na Estação Rodoviária de [...], tive um "insiggt" e, o curioso, é que ele emergiu da falta de paciência. Não dá pra descrever com exatidão mas, quando me vi: tendo que me sentar no chão pra esperar o ônibus (que não entrou na estação e ficou do lado de fora (como adivinhar que era o tal?); sendo obrigada a entrar num sanitário com condições precárias; vendo lixo espalhado pelo chão; um rapaz varrendo as mesas do "fast food" da Rodoviária com a mesma vassoura que estava varrendo o chão; pessoas comendo com as mãos sujas etc, fiquei a pensar que situações como estas, que não dependem de quem está vendo (não é a sua cultura), fazem com que você respire fundo, se recolha e peça iluminação para ser paciente e tolerante. Nesta viagem, observei tantas outras situações difíceis, como mulheres fazendo o trabalho pesado de construção civil junto aos seus filhos em processo de amamentação...
ENTÃO ME PERGUNTEI: "Como não agradecer pelo que somos e pelo que temos? Concluí que, infelizmente, assim como aprendemos com o processo de dor, este é um excelente exercício (embora doloroso) para aprendermos a ser pacientes e tolerantes, ou seja, a ver e, ao não poder interferir, recolher-se no silêncio, aquietar o coração E AGRADECER pelo que conseguimos!
Enfim, quando viajamos, aprendemos muito, talvez porque ficamos mais em silêncio do que quando estamos em "casa".
Um pagão que acreditava em Zeus e chegava num país em que o deus principal era Osíris não chamava o deus egípcio de falso ou um demônio disfarçado, mas afirmava que se tratava de uma mesma deidade com nomes diferentes.
A vida nos leva de forma apertada às vezes, nos carrega no bolso, nos embala em desgosto e no entanto, corremos afoitos em busca do sol de cada dia, da esperança de cada momento, da prosperidade de cada instante, da rotina que faz falta, do riso incontido, da vivacidade que inunda a alma nos dias de glória e dessa beleza tamanha que mora no coração de muita gente.
Por isso a gente se ofega tanto, se precipita tanto, se entristece e se alegra tanto e mais um tanto...
Somos uma geração "vida" e toleramos os dissabores por qualquer toque de sensibilidade, amor e acima de tudo, buscamos o futuro, mesmo que o presente seja dolorido e persistente. Por mais sofrido, ele carrega nosso aprendizado e somos um espelho dentro dele.
O círculo de ódio, de coisas negativas e pessimistas,
são interrompidos quando batem de frente com a tolerância, com o perdão e com o amor.
Se de algum modo, entramos num desses círculos, somente com tolerância, disposição ao perdão e com amor terá um fim.
Ao livrarmo-nos de julgamentos desnecessários, de nós mesmos e dos outros, passamos a viver com o que, de fato, nos é vital. A tolerância e o amor.
Somos intolerantes quando entramos em uma argumentação ou conflito com ideias preestabelecidas e com o desejo de “ganhar o debate” ou mudar o outro. Somos intolerantes quando rotulamos e diminuímos pessoas porque elas são ou desejam algo diferente de nós.
O Outro
Não sou eu que penso nem sou eu que falo;
É a minha história;
Não é o outro que pensa, nem é ele que fala;
É a sua história;
Assim sendo, o outro é o mesmo que eu;
O outro não existe;
Outra é somente a história.
Bem-vinda(o)
Bem-vindo ó nórdico
Bem-vindo ó sulista
Bem-vindo ó branco
Bem-vindo ó negro
A porta está aberta!
Bem-vindo ó oriental
Bem-vindo ó ocidental
Bem-vindo ó pensador
Bem-vindo ó sábio
A porta está aberta!
Bem-vindo ó ancião
Bem-vindo ó jovem
Bem-vinda ó mulher
Bem-vindo ó homem
A porta está aberta!
Bem-vindo ó monge
Bem-vindo ó mago
Bem-vindo ó amante
Bem-vindo ó solitário
A porta está aberta!
Bem-vindo ó farto
Bem-vindo ó necessitado
Bem-vindo ó cooperador
Bem-vindo ó benéfico
A porta está aberta!
Ela somente fecha àqueles que não sabem dizer:
Bem-vindo!
O inimigo se apresenta como tal no momento em que nos parece diferente de nossa auto projeção ilusória de quem somos. Neste momento também passa ser ilusória a noção de inimigo. O inimigo está no avesso de um espelho, na antítese de Narciso, na nossa frustração de o outro não parecer nosso próprio reflexo. O inimigo é um delírio que insistimos em dar-lhe forma, assim mesmo carregando a culpa por ser diferente, como nós mesmos o somos. E neste ponto não somos senão iguais.
“Todos os dias eu acordo e penso no fato de que vivo neste país. Visitei 68 países diferentes, morei fora, estive em lugares maravilhosos. Mas, nenhum deles realmente se compare com este que temos, e devemos fazer de tudo possível para que possamos preservá-lo para nossas crianças, para nossos netos, para as gerações seguintes. Antes de os Estados Unidos se tornar uma potência mundial, volte atrás e leia sobre como o mundo era, com os tiranos, e os monarcas, e as pessoas que tentavam absolutamente controlar a vida de todos. As pessoas esqueceram disso. Garanto a vocês que se nós não nos envolvermos, isso voltará. Não queremos que volte. E também, queremos reconhecer que nós, o povo americano, não somos inimigos uns dos outros. Está dentro da nossa habilidade, de cada um de nós em nosso círculo de influência, de decidir se queremos expressar o ódio, or se queremos cultivar o verdadeiro amor e aceitação. Não uma aceitação artificial, onde você só tolera pessoas como você mesmo, mas o que você pode fazer como um indivíduo na sua esfera de influência para promover o sucesso para outras pessoas. Não é disso que se trata?”
Ben Carson fechando uma entrevista para Candace Owens publicada em 17 de novembro de 2019.
Nossa forma de pensar, nossa forma de agir, tem que fugir do totalitarismo. Temos que ser conquistadores de mentes. Quero me orgulhar quando me for de ter servido aos meus, lutado pelos os oprimidos, mas, o meu maior orgulho será os DIFERENTES que conquistei, que consequentemente transformou-se.
