Tiago de Melo Poesia
Houve um tempo na minha vida em que eu era eu mesmo e tão feliz, mesmo com tantas adversidades e fatores que eu nem entendia as coisas de adulto.
Eu era feliz e podia sorrir, correr, cantar, pular, ser uma super-heroí — tudo o que eu queria ser, eu podia fazer sem me preocupar com mais nada.
Ao longo da vida, crescemos e amadurecemos, e tudo em que acreditávamos começa a desaparecer, e a magia se esvai com o sorriso que se perde pelo caminho.
E depois de tanto caminhar, como umo adulto maduro, sobrecarregado e cansado, olho no espelho e não resta nada daquele garotinho, vivo, livre e feliz, que podia voar.
Só cansaço e exaustão, cabelos grisalhos,
Rugas que aparecem.
Acho que meu verdadeiro eu se perdeu lá atrás, no caminho da vida...
Marcio Melo
Quem vai me julgar?
Quem se tornou meu juiz?
Alguém que não estava ao meu lado quando a dor doía
Alguém que não ouviu meus gritos
Alguém que nunca enxugou minhas lágrimas
Alguém que não conhece a intensidade do meu sofrimento
Essa pessoa me julga?
Essa pessoa se tornou meu juiz?
Marcio H.melo
E o que é a vida meu amigo?
A vida?
A vida, é um instante que lembramos como a melhor fase da vida este é a infância
Ah! A infância onde viver era só viver e mais nada
Sim, com o tempo esquecemos o que já fomos
Crianças felizes que sabiam viver a vida...
Marcio melo
*Como vamos consertar esse mundo todo?
*E trasnformá-lo em um mundo melhor?
*Só com amor e com tempo...?*
É melhor você viver o seu melhor, fazer o seu melhor, e pensar o seu melhor hoje; pois hoje é a preparação definitiva para amanhã e todos os outros amanhãs que se seguem.
Se aproveitares bem o dia de hoje, dependerás menos do de amanhã
Seja a pluma que voa sem nexo, mas ao menos causa o movimento.
Não tente voar sem as asas e sem as plumas dos seus sonhos.
As quedas aniquilam ou nos enterram.
Siga sem mim.
Não te farei falta nesta sua falta de carinho com o apelo do sorriso.
Sentirei falta de mim sempre que a sua falta anunciar presença.
Não me indague sobre sentimentos que podem ser sentidos.
Sinta-os ou não sofra na busca de resultados impróprios para a fala.
Ninguém tem o direito de nos motivar o pranto.
Por isso e, talvez, somente por isso, depois de nascer.... ele - o pranto - deve morrer com a lembrança de quem o causou.
Ninguém tem culpa das nossas penas de vida e,
elas, sobretudo,
devem nos permitir repensar em tudo que já vivemos e
sobre o que temos recebido como paga de uma vida ida.
Não obstante aos dias que mais se parecem uma eternidade... continuemos com a esperança de que tudo vai melhorar e está melhorando.... estamos laborando,
temos o necessário...enquanto há tantos que nada tem.... enfim, devemos nos considerar os seres mais ricos e felizes do mundo.
Aceno para o vento.
Ele, também, consegue me devolver o sorriso que quero acenar.
Vou imergindo em mim e, consigo sem tantas tréguas, emergir com o meu olhar mais voltado para as coisas substanciais da vida.
Somos a invariável mistura dos fatos desta vida.
Aceito o ranzinzice de muitos, mas ela deve ser a exceção no convívio diário.
Assevero que viver bem não é tarefa tão difícil e
que as dificuldades são colocadas por nós mesmos nesta caminhada.
Se o dia já nasceu como outorga de Deus e ainda não conseguiu abrir os lábios para um sorriso... inicie com a tentativa de se ver com os olhos de quem tece críticas sobre o seu péssimo humor... quem sabe, acenda a luz do seu coração para uma nova vida.
Tempo ido e perdido... nunca mais.
Não viva de restos e de metades.
Seja inteira(o) sempre... mesmo quando necessitar aceitar ser uma metade.
*Obs:
As pessoas se perdem por aceitarem a condição imposta e estabecida da suposta alegria ser o encontro da outra metade...ledo engano. Devemos querer indivíduos inteiros e, também, sermos inteiros.
Vou contando os pingos.
Pontos sem tanto nexo, mas resumindo o meu desconexo enredo.
Ácido ferindo a face.
Momento de opacidade absoluta.
Nó que emudece o suspiro.
Não posso anunciar o que não é relatável... mas, relampejando os meus sussurros, exponho a migalha de hora que atormenta outros pingos que descem ferindo a face.
Let me count the drops.
Points without much connection, but to summarize my rambling plot.
Face injuring acid.
Moment of absolute opacity.
Node that mutes the sigh.
I can not announce what is not reportable ... but flashing my whispers, expose the bit of time that plagues other drops that fall injuring the face.
Há momentos em que podemos repartir o pão de cada dia, mas, em certas épocas das nossas vidas... não há o que repartir, pois cada indivíduo segue o seu curso e a falta de tempo não possibilita cultivar as amizades.
A grande maioria, está em busca do TER e se esquecem do SER.
Vou varrendo lembranças perdidas que ocupavam espaços dentro de mim.
Não são tantas, mas os vazios deixados incomodam o coração.
Insisto tanto para receber o que ficou com você.
Pode até remendar ou devolvê-lo em fragmentos, mas não destrua o meu coração.
Rasuras surgem quando tentamos esconder os equívocos cometidos.
Risque o quiser, mas nada, em tempo algum, poderá apagar ou rasurar aquilo que já fez.
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