Tiago de Melo Poesia
Quero pouco ou até nada.
Vou seguindo sem avisos.
Precisando de muito pouco ou quase nada...que é o meu tudo.
Aceno com um suspiro a falta sentida dos seus olhos.
Abraço a saudade envolvendo-a com uma declaração de amor.
Ela não acredita e não credita esperança na fala desta hora.
Noite vazia.
Luxúria de solidão.
Se não puder fechar a porta... Deixe-a como sempre esteve.
Faltou-me coragem para sair quando as minhas asas tinham apenas as suas próprias penas.
Muitas vezes dizemos o que não queremos e deixamos as nossas vontades silenciadas pela suposição de sermos entendidos.
Lamentavelmente esperamos muito mais da pessoa amada do que ela pode nos dar.
Não há mistério no jeito de entender os fatos.
Eles são.
A verdade prepondera no gesto e, principalmente, na falta dele.
Vi a penumbra do vulto da saudade.
Ela não saiu... Também não chegou.
Metade de qualquer coisa é o inteiro da incompletude.
Sinto sentir esta dor, mas ela revigora o momento avisando-me que é a minha inteira companhia.
Palavras ferem.
Pedras podem edificar.
Silêncio pode gritar e
a fala silenciar.
O abraço apresenta o aconchego ou a despedida.
Você?
Não sei.
O vazio que você deixa em minha alma é
a presença que mais incomoda nesta hora que não passa.
Arranco os ponteiros da minha solidão e
ela vocifera com gritos que dilaceram meus olhos.
Lições pingadas manchando as mãos que acenam com gestos desiludidos.
Passo.
Outro fim sem começo.
Seja a pluma que voa sem nexo, mas ao menos causa o movimento.
Não tente voar sem as asas e sem as plumas dos seus sonhos.
As quedas aniquilam ou nos enterram.
Siga sem mim.
Não te farei falta nesta sua falta de carinho com o apelo do sorriso.
Sentirei falta de mim sempre que a sua falta anunciar presença.
Não me indague sobre sentimentos que podem ser sentidos.
Sinta-os ou não sofra na busca de resultados impróprios para a fala.
Ninguém tem o direito de nos motivar o pranto.
Por isso e, talvez, somente por isso, depois de nascer.... ele - o pranto - deve morrer com a lembrança de quem o causou.
Ninguém tem culpa das nossas penas de vida e,
elas, sobretudo,
devem nos permitir repensar em tudo que já vivemos e
sobre o que temos recebido como paga de uma vida ida.
Não obstante aos dias que mais se parecem uma eternidade... continuemos com a esperança de que tudo vai melhorar e está melhorando.... estamos laborando,
temos o necessário...enquanto há tantos que nada tem.... enfim, devemos nos considerar os seres mais ricos e felizes do mundo.
Aceno para o vento.
Ele, também, consegue me devolver o sorriso que quero acenar.
Vou imergindo em mim e, consigo sem tantas tréguas, emergir com o meu olhar mais voltado para as coisas substanciais da vida.
Somos a invariável mistura dos fatos desta vida.
Aceito o ranzinzice de muitos, mas ela deve ser a exceção no convívio diário.
Assevero que viver bem não é tarefa tão difícil e
que as dificuldades são colocadas por nós mesmos nesta caminhada.
Se o dia já nasceu como outorga de Deus e ainda não conseguiu abrir os lábios para um sorriso... inicie com a tentativa de se ver com os olhos de quem tece críticas sobre o seu péssimo humor... quem sabe, acenda a luz do seu coração para uma nova vida.
Tempo ido e perdido... nunca mais.
Não viva de restos e de metades.
Seja inteira(o) sempre... mesmo quando necessitar aceitar ser uma metade.
*Obs:
As pessoas se perdem por aceitarem a condição imposta e estabecida da suposta alegria ser o encontro da outra metade...ledo engano. Devemos querer indivíduos inteiros e, também, sermos inteiros.
Vou contando os pingos.
Pontos sem tanto nexo, mas resumindo o meu desconexo enredo.
Ácido ferindo a face.
Momento de opacidade absoluta.
Nó que emudece o suspiro.
Não posso anunciar o que não é relatável... mas, relampejando os meus sussurros, exponho a migalha de hora que atormenta outros pingos que descem ferindo a face.
Let me count the drops.
Points without much connection, but to summarize my rambling plot.
Face injuring acid.
Moment of absolute opacity.
Node that mutes the sigh.
I can not announce what is not reportable ... but flashing my whispers, expose the bit of time that plagues other drops that fall injuring the face.
Há momentos em que podemos repartir o pão de cada dia, mas, em certas épocas das nossas vidas... não há o que repartir, pois cada indivíduo segue o seu curso e a falta de tempo não possibilita cultivar as amizades.
A grande maioria, está em busca do TER e se esquecem do SER.
Vou varrendo lembranças perdidas que ocupavam espaços dentro de mim.
Não são tantas, mas os vazios deixados incomodam o coração.
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