Tiago de Melo Poesia
Sinto falta dos seus lábios, da doçura dos seus beijos
Que provocam sensações em mim
Um desejo em mim que grita seu nome
Meu coração arde de paixão
Estou consumido em frenesi
Venha ser meu êxtase...
Luxúria
Sentei-me na beira do jardim, no meio da chuva, no fim da primavera.
Enquanto as gotas batiam em meu rosto, observei a rosa em seu último espetáculo.
Os pingos tocavam, suas pétalas que se moviam como em um balé e, ao som da chuva e dançando a cada gota, a rosa se apresentava
Foi o mais belo espetáculo de ternura e delicadeza que tive o privilégio de contemplar.
A rosa dançava eloquentemente em movimentos suaves que fixavam meu olhar e a única apresentação era o balé da rosa.
Suavidade, beleza, elegância e delicadeza.
A mais bela rosa deu seu último espetáculo de primavera...
Primaveris
O que somos é uma continuidade da natureza como um todo.
Em constante conexão.
Reagimos às coisas e à natureza como um reflexo do todo.
Isso nos permite ser quem somos e parte de tudo o que somos, interferindo em nosso ciclo de existência.
Pensamentos, ações e atitudes definirão e traçarão nossos caminhos neste ciclo existencial.
De tal forma que somos responsáveis pelo que pensamos e pela forma como agimos em relação à vida em todos os seus aspectos, à natureza e aos demais seres vivos e ao próprio universo.
Causas e consequências.
Escolhas e responsabilidades que nos avaliam a cada momento de tudo o que buscamos. É isso que temos e somos. As experiências e experimentos nos moldam com base em quem realmente somos e, em nossa consciência, somos julgados com base em nossas escolhas.
E por meio desse reconhecimento alcançamos o conhecimento de nós mesmos.
Assim, entendemos quem somos e o que representamos em meio ao todo de tudo o que existe; somos uma pequena parte de toda a existência.
Visão quântica do ser.
Quanto mais ansiedade, mais a loucura aumenta e o desejo conquistado se transforma em depressão.
E a angústia é a continuação da busca insaciável por um desejo viciante que causa dependência e muita tristeza...
Schopenhauer
No resumo de Marcio H.melo
Você quer saber quando o sistema de justiça de um país é um lixo e a população se tornou complacente com esse lixo?
Olhe ao redor e observe a complacência na pobreza, a indiferença de quem governa em meio à corrupção e o silêncio de quem pode mudar tudo...
Sabe aquele cara que vê em você o que ninguém mais vê
Que repara em cada detalhe seu
Que te admira
Que se inspira em você para compor músicas e poemas
Que, mesmo te amando, é tímido o suficiente para não ousar
Que te respeita
Que vê beleza e perfeição em você
Que te ama sem pedir nada em troca
Esse cara é o amor da sua vida...
Paulo freire era um visionário da educação como alavanca para a evolução do ser em sociedade
O fato ou a pedra está no poder que acredita que o controle está em manter a ignorância...
Caatinga
Lá, ninguém é mais forte que o próprio sertanejo, que conhece a riqueza em meio à secura e à aridez, o valor do trabalho através do olhar atento da experiência vivida.
Quem sobrevive ao sol da caatinga?
O bom e velho caatingueiro é sábio em seu habitat, que conhece cada espécie e a água e seu valor, traz à consciência a sabedoria ancestral de quem com esforço, vontade e um sorriso consegue sintetizar em versos o valor oculto neste refúgio.
Onde só quem sabe sabe o valor da caatinga.
é o sertanejo...
Procurar por Deus
Nos seus desejos e vontades
Segundo seu próprio interesse
Naquilo que te realiza
E acreditar que o Deus que você procura é você mesmo ou você é perspicaz ao ponto de acreditar que Deus existe pré suas realizações um mordomo a seu dispor...
Quando tudo está bem
Nada a reclamar
Mas, em tempos turbulentos, as queixas surgem junto com os lamentos
Então, com a confiança abalada, os dias de tranquilidade são rapidamente cobertos por tormentos e você não se lembra mais dos bons momentos em que nada podia tirar sua paz
quando não havia nada a reclamar
E na turbulência, tudo é questionado: tradições, costumes, justiça, o mundo e a própria vida
E nada do que era tão seguro e bom há muito tempo é sequer lembrado
Assim é a vida, nem a paz dura para sempre, e assim também, nem as tempestades e turbulências da vida durarão para sempre
Afinal, nesta vida, até os momentos bons e ruins passam com o tempo e nem a vida é para sempre...
Se não houvesse amor, o que seria da vida?
A alegria de um sorriso apaixonado
O abraço afetuoso
A saudade que se alegra com a chegada
O que seria da primavera sem amor, sem as cores apaixonantes das flores da borboleta amorosa
O que seria da vida sem amor
Sem o calor de um canto aconchegante de dois apaixonados
De poemas onde os versos se declaram
E dos poetas que amam as palavras que rimam amor
O que seria das canções dos cantores das noites boêmias de samba no balanço encantador das mais belas sambistas
Dos encantos da arte da inspiração dos artistas
O que seria da vida sem o amor como arranjo para enfeitar e se ver no brilho do sol no brilho da lua junto com as estrelas para romantizar a noite dos apaixonados
O que seria da vida se não houvesse amor para amar.
Havia um senhor de idade meia avançada experimentado na vida
Todos os dias este senhor de idade levantava bem cedo antes do galo cantar
Pegava sua carrocinha e saia empurrando pela estrada de terra batida logo o sol começava a despontar no céu sem nuvens por onde o senhor de idade passava todos o conhecia e o cumprimentava
bom dia bom senhor
Tudo que via jogado pelas ruas por onde passava o velho recolhia e colocava na sua carrocinha
Roupas usadas deixadas por alguém que não mais precisava
Panelas usadas sapatos velhos entre tantas coisas e utensílios de tudo um pouco
No fim da tarde voltava pelo mesmo caminho
Chegando em casa cuidadosamente esperava cada coisa que havia recolhido por onde passou
E começava o processo de restauração arrumava e restauração tudo ariava as panelas que reduzia o brilho
Todos os dias ele repetia sua rotina
E sempre que via alguém precisando de algo ou alguém que chegava desprovido de roupas e utensílios ele os entregava sem pedir nada absolutamente nada em troca seu coração se encha de alegria por estar ajudando de alguma forma e está era a vida deste senhor de idade recolhendo coisas que não tinha mais uso para uns e restaurando para quem precisava sem pedir nada em troca...
Em uma época de Natal onde todos comemoram em suas casa com a mesa farta em uma atmosfera de alegria e felicidade
Havia uma idosa bem velha em sua casinha velha e humilde com um semblante cansado e tristonho
Que ficava na janela como se esperasse por alguém todos os natais eram assim
Muitos a via lá na janela mas ignoravam é só uma velha
Ao chegar a noite era possível ver as casas cheias de luzes brilhar as famílias alegres cantando músicas naftalina
A velha idosa fechava sua janela apagava suas luzes e deitava pra dormir
O Natal passava e as pessoas voltavam a suas rotinas e assim a vida seguia seu curso como um rio
Um dia as vésperas de um Natal a velha idosa morre
Todos se juntam movidos pelo espírito natalino e fazem uma coleta e assim entram a velha que não tinha ninguém
O Natal chega o grande dia em que todos se alegra
Então já se aproximando da tarde do dia de Natal
Uma carruagem imponente e chique para em frente a casa da velha idosa e sai um homem bem alinhado e com ar de grande bate na porta
E derrepente chama inquieto mamãe cheguei!
Uma vizinha com ar de estranhamento
Pergunta senhor o que deseja
E o homem arrogante e imponente responde
Em curto tom
Por minha mãe
Ela mora aqui
A vizinha educadamente é com muito jeito o relata
Sua mãe faleceu dois dias atrás e nós nós juntamos fizemos uma coleta e a enterramos
E desde então a casa está fechada com os pertences dela
Ela entregou a chave
O homem entrou
Tudo estava arrumado e limpo
Fotos dele com sua mãe quando era um jovem rapaz
Hoje já um homem maduro de meia idade
Lamentou sentado aos pés da cama por um tempo
Sai devolveu a chave e partiu dizendo que não voltaria mais com os olhos em lágrimas.
O último Natal
Ontem é o passado do vivido
Permaneceu no passado de ontem
O hoje persiste em existir até acabar e se tornar um novo passado de ontem
E o amanhã é uma visão do improvável que só existirá no novo hoje que certamente será o passado mais recente de ontem que deixou de ser novo para dar lugar ao novo amanhã de hoje que se torna o ontem que chamamos de passado mais recente que em breve será tão velho quanto tudo o que passou.
O colapso de uma vulcão.
Pela entranhas de minh'alma...
Existe uma quietude absoluta...
Ela é uma alma que navega...
Uma alma que grita e ninguém ouve...
Ela gosta de silêncio...
Em seu Habitat...
Um êxtase de um mergulho....
Aos retalhos....
Os vulcões eclodem...
Ah! se eu pudesse...
Fazê-la entrar em erupção....
Não queria beber as larvas e nem as cinzas...
O livro é aberto...
Esgotado sim...
Devassa que embriaga e deleita..
Gelada altitude...
Imaginação que jorra...
Inspiração e os seus naufrágios....
Minha mente delinquente...
Desconhecidas palavras que vem na ponta da língua...
Minha boca pede para regurgitar....
Mas algo muito forte me segura...
Fazendo-me engolir tudo calado...
Ela é estranha...
Saboreia os seus conceitos...
No colapso de um composto sem gosto...
Confesso...
Nisso tudo absorvo o que há de melhor...
Sem entender nada...
As cinzas que eram para voar...
Assenta e me faz de vez para sempre
Calar....
Murmurando e chorando...
Por não ter forças para falar....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Pegue
Pegue...
Eu trouxe pra você...
Beba....
Saboreie com a alma...
Pela vida...
Garimpei sementes..
As mais férteis...
E resolvi...
Planta-las em solos enriquecidos...
E quando floridas...
Sugar o néctar....
De gota em gota....
As Juntei...
E agora...
As ofereço-te...
Em forma de Mel....
Com todo meu amor....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Sonhos
Essa noite...
Minha alma viajou...
Vagou a noite toda...
Para teu corpo encontrar....
E fazer do teu corpo...
O meu ninho...
Nessa viagem...
As estrelas me acompanhava...
E Peguei a mais brilhante....
Pra tua vida iluminar....
E foi assim...
Que te toquei....
Em um soninho profundo...
Sorria....
E eu...
Ao ve-la sorrindo dormindo...
Minha alma chorou de alegria....
Por toda noite...
Sua alma murmurava de emoçâo....
E pude sentir...
Que tua alma...
Tremia de felicidades...
Com gemidos de prazer....
Sonhando comigo....
E foi assim...
Que eu te trouxe prazer...
Mesmo você dormindo....
Te fazer feliz...
É o que eu mais quero...
E quando sentiu que te toquei...
Teu corpo soava....
Nesse momento...
Teu corpo ardia como brasa....
E nessa viajem de minha alma...
Mesmo você dormindo profundo....
Gozava gritando meu nome...
E para não te assustar...
Toquei lentamente em teus labíos....
Apenas percebi....
Que precisava beija-la....
Ofegante....
Você me abraçava forte....
Eu sabia...
Que levando minha alma nessa maravilhosa viajem...
Iriamos fazer amor sonhando um com outro....
Assim...
Não deixarei de sonhar...
Para realidade da vida...
Juntos eternizar....
Autor :Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Inspiração.
Me vejo no longe...
Me distâncío do perto...
Frágil eu imagino...
Forte eu determino...
No papel me dado...
Sofro...
Mas também me alegro...
Sentimentais poesias me encantam...
Acalanto no que me faz inspirar....
Amar sim...
Odiar jamais...
Mudará a vírgula que me separa do que sou...?
Ou elimino as reticências que me obriga a continuar...?
Entro no meu pensamento...
E para sempre me vejo....
Inspirando no centro do meu próprio ser...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Chicotadas.
Chicotadas...?
Foram muitas...
Magoado...
Vai corroendo na tristeza...
O que resta agora é me curar....
Revidar o que me fizeram...?
Eu não posso....
Magoar muito menos....
Só acho que sou humano....
E um pedacinho do céu eu mereço....
Até onde irei aguentar...?
Eu não sei...
Mas vou caminhando...
Fazendo Bonito ou feio....
Vou tentando apenas...
Não errar....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Desejos.
Aqui no meu silêncio....
Quieto em minha varanda...
Na janela...
Apenas uma grade de ferro que me faz prisioneiro...
E um portão com cadeados que me segura....
Na calada da tarde...
O Sol se faz presente...
Raios coloridos espalham ao além...
E eu....
Mesmo quieto...
Sinto o perfume doce no ar....
Embriagado....
Deito em minha Rede....
E sinto a paz exalar...
Algo muito doce me faz salivar....
Deitado em meu ninho...
E me ponho a chorar...
Calor aquecido do sol...
Mas nada adianta...
Se não tenho aquilo que sonho...
A Alma fica trêmula desejando um horizonte...
Desejo que invade meus instintos e me faz até adoecer...
Coração ferido...
Maltratado segue em seu pulsar...
O que me enlouquece eu não sei...
No balcão...
Ou no chão....
Cheio de erros e razões...
E assim sofro eu...
Querendo escrever...
A próxima inspiração...
Enlouquecido....
Com o coração na mão...
Fico ocioso...
Querendo terminar uma escrita...
Para começar outra de imediato...
E fico Jogado....
Como lixo no chão....
Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
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