Textos Viver
Liberdade
Muitos acham que ser livre, é viver conforme a sua própria vontade, sem regras, sem limites, sem medidas...
Realizando todos os seus desejos, até os mais profundos.
Depois de satisfazer as suas vontades o ser humano, percebe-se vazio, sem rumo e sem sentido, sem vida!
Verdadeiramente serás livre, quando conhecer a verdade, a verdade é libertadora e com ela vem o discernimento, o discernimento nos faz entender que não devemos satisfazer todos os nossos desejos e vontades e que muitas vezes o que não queremos fazer é o que realmente dará sentido, trará rumo e nos dará vida!
A exemplo disso é a nossa alimentação, tudo que é prazeroso e desejamos sem limites, normalmente nos faz mal...
Os bons remédios normalmente, não possuem um gosto bom.
Em algumas situações é preciso aprender a viver o sonho antes da realização...
Fé, trabalho e dedicação serão sempre os maiores combustíveis para alcançar metas.
Isaías 41:13
"Porque eu, o Senhor teu Deus, te tomo pela tua mão direita, e te digo: Não temas, eu te ajudo."
O segredo da existência humana reside não só em viver, mas também em saber para que se vive.
Apenas por ter certeza de sua existência, continuei existindo...
Na natureza tudo passa. O traço característico da existência é a impermanência. Albert Einstein
O universo nos criou para sermos a espécie dominante, porém a espécie humana é desorganizada
Um formigueiro é mais unido do que os seres humanos
Uma paranóia do universo foi ter nós criado
Por isso eu falo pra mosi viver de acordo com as nossas vontades
Pois tudo é uma questão de tempo até o fim nesse plano chegar
Nesse universo ninguém certo e errado todo mundo está apenas existindo
A dualidade está em tudo mais devemos ter um equilíbrio sobre ela
Por isso eu vivo e deixo fluir esse movimento natural
A lei dos cosmos é única e objetiva perante os seres vivos
Por isso não podemos ter medo de morrer pelo que nois defende e acredita
Os inimigos também vão morrer não se esqueça disso
Quem domina o jogo é o universo nos somos meros produtos com prazo de validade inseridos aqui nesse plano carnal
Nessa vida Tudo pode ser feito porém existem as consequências de suas ações
Você pode plantar o mal e colher o bem vai depender da suas estratégias
Você pode plantar o bem e colher o mal vai depender das circunstâncias do jogo da vida
Então é assim que funciona
A nossa maior arma é a consciência
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Desistências.
Deixei de viver vários Amores.
Por eu, não acreditar em mim.
Por não acreditarem mim.
Por distâncias a percorrer e eu as percorri.
Por encontros, jamais acontecidos,
Por.... vai saber...
O que poderia ter sido se
Tivéssemos, nos encontrado?
Aondenós estaríamos?
E o que nos teria acontecido?
A dor não me afundou — me ensinou a respirar.
Até o naufrágio me mostrou que é possível viver debaixo da dor sem morrer nela.
Não perdi paz, ganhei forma.
Porque a alma só se entende depois de se despedaçar.
E a dor… não me apagou.
Ela me acendeu — e fez da ferida, luz.
Fez das sombras, o lugar onde aprendi a brilhar.
—Purificação
Memórias, lembranças, histórias, passado... Como viver o presente, como planejar o futuro, se tudo parece ter ficado lá atrás? Como seguir? Recomeçar?
Mas como recomeçar, se a dor do que foi vivido ainda atormenta o que será escrito?
Talvez o tempo seja apenas um consolo, uma promessa de que a dor diminuirá.
Ilusão.
O tempo não cura.
Ele apenas continua.
Indiferente ao seu destino.
Ele gira, e gira, até que nós sejamos o que ficou para trás.
Libertação
Tudo o que eu quero é viver agora.
Sei que será difícil deixar tudo para trás.
Na minha cidade vivi tantas coisas — boas e ruins.
Ir embora significa deixar lembranças com bons sentimentos
e memórias inesquecíveis: amores, família, raízes.
Mas é o que minha alma necessita.
Ir embora vai me fazer enxergar a beleza da mudança
e como a vida pode nos levar por muitos lados.
Quero terminar os estudos.
Quero juntar dinheiro.
Quero, nesse meio tempo, criar memórias.
Memórias que deixo com dor, mas levo com amor no peito.
Quero mudar para uma cidade com praia,
onde eu possa pôr meus pés na água quando ela estiver vazia.
Onde eu possa olhar para o infinito do mar
e saber que, diante dele, estão as minhas memórias.
Quero fazer minha alma feliz.
Quero renascer a cada dia,
sendo quem sou, quem posso ser e quem deixei de ser.
Quero trabalhar analisando o mar,
ajudando os seres que tanto se assemelham conosco.
Embora eu nunca o tenha visto de perto,
não sonho apenas:
sinto, no meu espírito, que algo está à minha espera —
e está longe.
Preciso ir em busca do que me pertence por natureza.
Quando eu partir desta terra,
quero deixar momentos inesquecíveis.
Quero deixar todo o amor que pude dar.
Quando eu partir, levarei comigo o melhor da vida,
que sempre me preparou para o fim: o viver.
Viverei a cada dia,
a cada suspiro,
do meu jeito,
mesmo com dificuldades.
Em 17 anos de vida,
aprendi mais que em uma vida inteira.
Por isso, a liberdade é tão esperada por mim.
O tempo não espera, irmão.
E viver, viver de verdade! Tem preço alto.
A gente perde gente, perde sono, perde fé… e não dá nem tempo de viver o luto. Porque o boleto vence, o prazo chega, e o mundo continua girando sem perguntar se você quer continuar junto.
Mesmo quando dá certo, o cansaço vem.
Você vence, mas sai moído.
No dia de descanso, a mente não desliga: pensa, revisa, planeja, sofre.
Tudo que é bom evapora rápido — parece que um dia leve custa dois dias pesados. E aí, ser feliz começa a parecer coisa de luxo.
Resultado bom custa energia, e energia tem limite.
Quando descarrega, você olha pro lado e ninguém tá lá.
Todo mundo tem pressa, todo mundo quer resposta, e ainda esperam que você “recomece com motivação”.
E você vai lá e faz, mesmo sem vontade. Faz com raiva, faz com desgosto, faz sabendo que o esforço bonito de hoje vai ser esquecido amanhã.
A lágrima vem grossa, densa.
Leva embora um pouco do peso, mas não tudo.
Tem dor que não sai, tem lembrança que anda do teu lado.
E de tanto desconfiar, até o que era prazer começa a parecer castigo.
É como nascer de novo — sem manual, sem colo, sem força.
Mesmo assim, você tenta.
Dá o melhor, mesmo cansado, mesmo sem ver sentido.
E no fim, sobra saudade… de um tempo que ainda existe, mas se afasta todo dia um pouquinho mais.
~ “Lv7” 89994099249$.
Pessoas sábias costumam dizer que devemos viver a vida como um lobo, porque os lobos incorporam qualidades de força, lealdade e independência que muitos humanos ignoram. Um lobo caça por conta própria, nunca depende de atalhos ou esmolas. O que nos ensina o valor da autossuficiência e do trabalho árduo. Eles são criaturas disciplinadas, movem-se com propósito, em vez de buscar aplausos ou validação, um lembrete para vivermos com autenticidade, sem correr atrás da aprovação dos outros.
Ao mesmo tempo, os lobos honram os laços familiares e a comunidade como poucos no reino animal. Eles escolhem um parceiro para a vida toda, cuidam dos pais idosos e protegem sua matilha com ferocidade, mostrando a importância da lealdade, do respeito e da união. De muitas formas, os lobos combinam força com compaixão, ambição com integridade — vivendo em equilíbrio com valores que os humanos muitas vezes esquecem no caos da vida.
A BÊNÇÃO E O CASTIGO DA LUCIDEZ
Viver sem fantasia é ver o mundo sem vaidades e sentimentalismo.
É existir sem o consolo das imagens mentais,sem os espelhos do passado,
sem o teatro das lembranças e seus ideais inalcançáveis de futuro.
Caminho entre silêncio e fatos, presente e gratidão.
Não sonho.
Não recordo.
Reconheço.
A realidade me atravessa crua.
Sem filtros.
Sem refúgio.
Chamam de deficiência o que é clareza.
Chamam de vazio o que é consciência.
O mundo vive do que inventa para suportar o império restrito da hiperfantasia de poucos egoístas.
Eu sobrevivo do que é real.
Ser lúcido é morar entre abismos.
É saber demais e sentir o necessário.
É compreender o todo e ainda carregar o silêncio ao observar o absurdo.
A solidão é real, mas também é o preço da verdade.Quem vê sem ilusão sustenta o peso do céu com as próprias mãos.
A lucidez é um exílio.
Mas é também o lugar da liberdade.
Abençoado quem suporta ver o mundo como ele é e ainda escolhe não se corromper.
Que se entrega ao dever do bem não sofre nas mãos do egoísta vaidoso.
Onde os Tempos se Tocam
Dizem — nas margens do que chamamos de realidade — que viver é mais do que mover-se entre dias.
É atravessar uma ponte invisível,
lançada entre o que já foi e o que ainda pulsa para nascer.
Cada passo que damos arrasta consigo vozes que não ouvimos mais,
mas que ainda nos atravessam como brisas ancestrais.
Não começamos onde pensamos.
E não caminhamos sozinhos.
Seguimos por trilhas abertas por mãos que hoje jazem na memória do mundo.
E mesmo sem perceber, somos continuidade:
pedaços de um legado que nos habita sem pedir licença,
que se acende nos nossos gestos mais íntimos,
e nos sonhos que julgamos originais.
Talvez o passado não esteja atrás de nós —
mas entrelaçado no agora, como uma raiz viva sob nossos pés.
Talvez sejamos o sonho deles.
O desejo sussurrado por alguém,
em uma noite de incerteza, sob outro céu,
pedindo que o mundo não esquecesse de existir com beleza.
Mudamos os cenários.
Mudamos as palavras.
Mas será que mudamos, de fato, os enredos?
A humanidade, em suas vestes rotativas,
parece buscar sempre o mesmo:
pertencer. durar. compreender.
E nesse movimento repetido, a cultura se faz semente.
Ela não é um museu de coisas mortas,
mas uma constelação de sentidos vivos —
uma tapeçaria tecida em conjunto,
em que cada história contada é um ponto que costura
feridas e esperanças, memórias e futuros.
Mas… e se tudo isso estiver se perdendo?
Não por maldade. Mas por distração.
Por esquecermos de escutar os mais velhos.
Por desligarmos os rituais do cotidiano.
Por tratarmos como ornamento aquilo que é fundamento.
Porque cultura não é espetáculo — é espelho.
Não é passatempo — é permanência.
Ela pulsa, sustenta, atravessa.
É a herança que escolhemos manter viva.
E mais do que isso: é o espelho onde o coletivo se reconhece.
Em cada tambor ressoado, em cada canto preservado,
em cada arte que resiste ao esquecimento,
há um sinal:
não estamos sozinhos.
Nem no tempo. Nem no destino.
Somos aqueles que recebem e entregam.
Que carregam e renovam.
Que repetem não por inércia,
mas por reverência.
E talvez — apenas talvez —
o mais sagrado de sermos humanos seja isso:
participar do fluxo que une o primeiro gesto ao último suspiro.
Do fogo primordial ao toque digital.
Agora, pare.
Respire.
Sinta o tempo tocando você por dentro.
E se tudo isso ainda estiver acontecendo —
porque você aceitou continuar o fio?
M. Arawak
Viver !
Viver sem ti não há razão,longe de ti principalmente.Quem se afasta de ti, deixa ser obediente.Viver por viver é melhor ser recolhido, porque só em teus braços, o homem é acolhido.Deus faz um convite para toda humanidade, quem crê nesse convite será feliz de verdade. Ele diz: Olhai para mim e sereis salvo. (Isaías 45:22 ). Ele diz: Buscar-me-eis e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração. (Jeremias 29:13). Buscar ao Senhor de todo coração, é difícil para muitos; porque requer santidade. O Senhor é Santo,Ele aborrece o pecado, mas ama o pecador. (Povo. 15:9).Em I Pedro 1: 16 está escrito: Sede Santo, porque eu sou Santo. Louvado seja o Deus para sempre.
Viver...
do que vale ter a certeza de tudo
se na vida nada é certo
do que adianta ter tudo na vida
se por dentro eu não tenho nada
pra que gastar seu tempo tentando impressionar
quando você poderia estar sendo você mesmo
a razão da vida não é ter, e sim aprender
não é a certeza, pois todos os dias
a insegurança e a dúvida andam com nós
e sobre os amores, as dores que vêm junto
mas é não perder a esperança
porque depois da tristeza
vem o conhecimento sobre tal assunto
que vai nos fazendo mais fortes
do que quando começamos
e reconhecer que errar é humano
e humano é feito do barro
que não é nada no mundo...
O que existe de melhor do que ser criança?
A inocência, o riso fácil, a leveza de viver sem os medos que o mundo insiste em ensinar. Ser criança é o primeiro passo rumo à liberdade.
É descobrir o mundo com curiosidade, transformar o simples em mágico e enxergar beleza até nas pequenas coisas. É ser feliz com o que já nasce dentro da gente.
Quem dera pudéssemos guardar um pedacinho dessa fase pra sempre, pra lembrar que a vida pode ser leve, colorida e cheia de encantos, mesmo depois que a gente cresce
Aos 18 Percebi...
Aos 18 percebi que tive o privilégio de viver, de ser, de sentir.
De errar acertar e perdoar.
Tive o privilégio de aprender e conhecer.
Tive o privilégio de sorrir, chorar, cantar, dançar e escutar.
Tive o privilégio de amar.
As pessoas, as coisas, os momentos e as memórias.
Pelo caminho as colecionei. As histórias, as vidas e as risadas.
Tive o privilégio de ver o chegar, mas também ver o partir. As primeiras palavras aos cabelos embranquecidos.
Tive o privilégio de melhorar, concertar e de estar.
Aos 18, percebi, me conheci, amadureci, me entendi.
E descobri, o que me torna feliz!
ENTRE MORRER E VIVER NA FRONTEIRA
Como a cada segundo parecemos estar cada vez mais atrás sem dar passos;
Como em uma linha de frente onde um pé ao avance é ingressar a morte enquanto ao seu lado, porém, todos parecem alinhados subindo em defesa e contra ataque, como algo planejado.
Armas e canhões vão certeiros a cavalaria que vêm a frente e eu recuo sendo flechada por minhas próprias flechas atiradas.
Maldita mira!
Em trincheiras entrando com medo de ser baleada;
Eu respiro gás lacrimogêneo e atiro granada.
Meu batalhão desapareceu;
Pareço estar invadindo a fronteira sozinha lutando apenas por minha própria vida enquanto avante vai um exército no qual entrei.
Todos por uma nação;
Eu por minha salvação.
São frutos, sangue e corpos espalhados pelo chão;
Me escondi e ali fiquei, não vieram me avisar que já acabara a guerra e mesmo atravessando viva a fronteira, tão só me sentia morta deixando minhas armas em algum lugar nas trincheiras onde me escondi esperando meu batalhão com suas forças lutar.
Ass. Mah
* A Poesia do Viver *
Por onde eu vou, sempre há algo
que desperta um sorriso no meu olhar
e uma espécie de gratidão-felicidade
no meu ser...
uma flor,
um pássaro,
uma planta,
uma paisagem,
uma criança,
um casal (de adolescentes ou idosos)
entre tantas outras coisas...
tudo me inspira
a pureza
e a beleza
da poesia de viver...
por onde eu passo,
a vida me toca;
um lampejo, um gesto,
um respiro de beleza
se infiltra no instante,
como se o universo me sussurrasse:
- “Vê? Ainda há poesia no caos.”
uma flor rasgando o asfalto,
um pássaro que canta
apesar do ruído do mundo,
uma criança que corre sem medo,
um casal que se ama
com o tempo nas mãos...
tudo me atravessa,
me sacode,
me lembra que existir
é um dom indomável...
A poesia de viver
não se lê e não se escreve,
ela pulsa em mim! ...
Por onde sigo,
o mundo me sorri,
há sempre um brilho,
uma cor,
um pequeno milagre
a despertar ternura em meu olhar...
uma flor se abre para mim,
um pássaro me oferece canção,
uma criança me devolve inocência,
e um casal idoso, de mãos dadas,
me ensina o amor paciente....
Tudo é prece suave,
um murmúrio de gratidão
que se aninha no meu peito...
Ah!!! Viver
é ser tocada pela poesia
que habita o simples...
✍©️@MiriamDaCosta
PASSAR E VIVER:
A perda da presença na contemporaneidade.
Vivemos uma época de velocidade e multiplicidade de estímulos; é cada vez mais difícil distinguir entre simplesmente “passar pela vida” e verdadeiramente “viver”. A diferença não é meramente semântica: trata-se de modalidades profundas de existência que modelam sentido, memória e identidade.
Passar pela vida equivale a ser arrastado pelos acontecimentos: rotinas, reações automáticas, acumulação de experiências sem reflexão. A sensação de que “o tempo passou e eu não” nasce daí não por falta de eventos, mas por ausência de integração. Viver, ao contrário, pressupõe presença reflexiva: observar o que ocorre, extrair significado, transformar percepção em mudança interna. Filósofos existencialistas já chamaram atenção para a urgência dessa presença; a modernidade acrescenta a distração em massa, que pulveriza a atenção e empobrece a memória afetiva.
Essa distinção mobiliza três eixos: atenção (capacidade de permanecer no instante), narrativa (a construção de uma história que dá sentido às experiências) e ética do aprendizado (usar o contato com o mundo para reformular escolhas). Quando a atenção falha, a narrativa racha: memórias perdem detalhes, afetos empobrecem e o sujeito se torna mero espectador de sua própria vida. A consequência mais grave não é apenas tristeza, mas uma erosão progressiva do caráter: escolhas repetidas sem compreensão não educam o interior.
Exemplos concretos
Considere o trabalhador que passa horas em tarefas mecânicas sem refletir sobre finalidade; ou a relação amorosa em que os parceiros acumulam convivência sem escuta deliberada. Ambos acumulam “tempo vivido” sem que o tempo se torne aprendizado. Em contrapartida, pessoas que praticam a reflexão regular mesmo breves momentos diários de atenção plena e análise convertem acontecimentos em pontos de virada pessoal.
A vida plena exige investimento: presença, reflexão e a disciplina de transformar experiência em sabedoria. Não se trata de romantizar cada instante, mas de recuperar a capacidade de aprender com aquilo que nos atravessa. Só assim deixamos de ser presenças fugazes e nos tornamos agentes do próprio destino.
II — Aprender com a vida: um mapa psicológico para o autoconhecimento
Introdução
Aprender com a vida é, antes de tudo, uma operação psicológica. Implica reconhecer padrões, aceitar falhas e transformar sofrimento em possibilidade de crescimento. A psicologia contemporânea oferece ferramentas para que a passagem dos anos se traduza em amadurecimento e resiliência.
Desenvolvimento
O processo de aprendizagem vital envolve três momentos: reconhecimento, processamento e integração. O reconhecimento é aceitar que uma experiência teve impacto (alegria, perda, frustração). O processamento exige que se nomeie a emoção, se analise o contexto e se busque compreensão evitando defesa automática ou repressão. A integração é a etapa transformadora: a experiência altera crenças, comportamentos e estratégias de enfrentamento.
Dois mecanismos clínicos são cruciais: a metacognição (capacidade de pensar sobre os próprios pensamentos) e a reatribuição de sentido (recontar um evento com foco em aprendizado). Pessoas que percorrem esse caminho reduzem sintomas de ansiedade e arrependimento. Psicoterapias baseadas em narrativa e em atenção plena oferecem protocolos práticos: diários reflexivos, reavaliação de episódios-chave e exercícios de exposição emocional assistida.
Ilustração prática
Imagine alguém que repetidamente falha em relacionamentos por medo de intimidade. O primeiro passo é reconhecer o padrão (reconhecimento). Em seguida, mapear crenças (ex.: “se me aproximo serei rejeitado”) e testar hipóteses através de pequenas ações (processamento). Por fim, incorporar novos relatos pessoais "aprendi que posso confiar progressivamente" e ajustar comportamentos (integração).
O resultado é que a história pessoal muda, e com ela a qualidade da vida.
Aprender com a vida é uma prática psicológica: avaliamos, trabalhamos e integramos. Trata-se de uma técnica de humanidade que todos podem cultivar. A transformação não exige heroísmo: exige metodologia diária, coragem para revisitar o passado e disciplina para reescrever o futuro.
III — Transformar passagem em sentido: práticas éticas e exercícios cotidianos.
Introdução
A diferença entre ter a vida como passagem ou como sala de aprendizagem é, muitas vezes, prática mais do que teórica. Este artigo propõe exercícios concretos e um pequeno código ético para transformar rotina em terreno de crescimento.
Desenvolvimento — Princípios éticos.
1. Presença deliberada: priorizar momentos onde a atenção é inteira (conversas, refeições, trabalho criativo).
2. Responsabilidade interpretativa: assumir que a interpretação dos fatos está sujeita a revisão; não culpar o externo sempre.
3. Curiosidade compassiva: investigar erros sem autocondenação, mas com compromisso de mudança.
4. Reciprocidade transformadora: fazer com os outros o que se espera de si mesmo aprender em comunidade.
SEJA UM REBELDE LÚCIDO
Estamos a viver numa era de escravatura política organizacional , um sistema onde poucos decidem por muitos, como bem alertou Noam Chomsky.
A democracia tem sido reduzida a um teatro, onde o povo assiste de longe às decisões que afectam o seu destino, sem poder real de intervenção. Em vez de servir o cidadão, as estruturas políticas servem-se a si mesmas, alimentando a obediência e sufocando o pensamento crítico.
Enquanto a voz do povo continuar silenciada por conveniências partidárias e interesses pessoais, não haverá verdadeira liberdade. É tempo de romper as correntes da submissão e devolver ao cidadão o poder que lhe pertence por direito.
➡️ Pensar diferente é o primeiro passo para libertar Angola.
Ser adolescente, dói.
E dói porque ainda não se aprendeu a viver num mundo que exige respostas rápidas para perguntas que o coração ainda nem formulou.
A escola… ah, a escola!
Lugar onde tudo acontece: o primeiro amor, a primeira vergonha, o primeiro medo, o primeiro sonho.
Mas também o primeiro cansaço.
A escola deveria ser um jardim, onde flores crescem em tempos diferentes.
Mas muitas vezes se parece mais com um campo de provas — onde se mede a vida com régua, sem perceber que o que realmente importa não cabe em nota nenhuma.
Os professores ensinam matemática, gramática, fórmulas e regras.
Mas quase nunca ensinam o que fazer com a tristeza.
Não porque não queiram — é porque também esqueceram.
A escola os ensinou a ensinar, mas não os ensinou a escutar.
E os alunos?
Os alunos são como passarinhos em gaiolas douradas: têm asas, mas o medo de errar é maior do que a vontade de voar.
São cobrados a todo instante — para tirar notas boas, para ter um futuro brilhante, para ser alguém na vida.
Mas ninguém pergunta se eles estão bem agora.
Há uma pressa cruel dentro das escolas.
Uma urgência de produzir resultados, como se a alma tivesse prazo de validade.
E nesse corre-corre, perde-se o essencial: o encanto, o espanto, a curiosidade — aquilo que faz o aprender ser alegria, e não sofrimento.
A escola deveria ensinar o prazer de descobrir.
Mas o que muitos adolescentes sentem é medo.
Medo de decepcionar.
Medo de não ser suficiente.
Medo de existir fora do padrão.
É por isso que tantos se calam.
Falam pouco, riem menos, choram escondidos.
A ansiedade e a depressão passeiam pelos corredores, silenciosas como sombras que ninguém quer ver.
E os adultos, tão preocupados em ensinar o conteúdo, esquecem que antes de alunos, ali existem pessoas — pequenas almas em construção.
Falta empatia.
Falta o olhar que escuta e o ouvido que acolhe.
Falta a coragem de parar a lição por um minuto e perguntar: “O que está doendo em você?”
Rubem Alves dizia que ensinar é um ato de amor, e que o amor só floresce onde há escuta.
Talvez devêssemos reaprender a ensinar — não com o giz, mas com o coração.
Porque no fundo, o que cura a dor de ser adolescente não é o sucesso, nem o diploma, mas o simples gesto de alguém que vê o invisível e diz:
“Você pode ser o que quiser. Inclusive, você mesmo.”
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