Textos sobre Medo
O que podemos contar de nós mesmos?
Momentos bons, conquistas, vitórias.
Os dias passam, as pessoas mudam,
mas nós só vemos as boas histórias.
O porquê disso é fácil entender,
eu assumo ser algo que também faço,
por medo de que os outros possam ver
o erro, a perda e o fracasso.
Em um mundo onde tudo nós compartilhamos,
só queremos que vejam o nosso sucesso.
Até com as pessoas que mais amamos,
nós omitimos o nosso progresso.
Ao captar em foto um momento
que para você foi especial,
surge um medo de constrangimento
“será que essa foto ficou legal?”
Aquele treino que não rendeu,
sinto vergonha de compartilhar
“eu fracassei, não bati a meta”,
como se o mundo fosse acabar.
transmitimos uma imagem que não é tão real
e eu sei já foi dito o que vim replicar,
mas mesmo sabendo que isso nos faz mal
ainda insistimos em nos comparar
a foto pode ser a mais feia
mas representar um momento especial
ou também pode ser na montanha mais linda
sozinho, com frio ou passando mal
não almeje tudo o que você vê em tela
na prática as coisas são diferentes
não se encante com qualquer imagem bela
efeitos deixam telas mais atraentes
não tem problema você ser humilde
buscar referência te faz progredir
mas só que tudo tem um limite
sua própria percepção pode te diminuir.
Se quer mesmo alguém para se comparar,
busque alguém que queira seu bem.
O problema é quando nós nos comparamos
com quem posta apenas o que lhe convém.
(Eu posto apenas o que me convém)
Cicatrizes que sussurram
Estou em pé, mas não inteira, há frestas em mim onde a luz hesita, esquinas da alma onde o medo ainda mora, e a vergonha sussurra antigos nomes.
Carrego silêncios que pesam mais que gritos, feridas que não sangram, mas ardem baixinho.
Já quis fugir de mim,calar partes que doem só de existir.
Mas hoje aprendo a me sentar comigo,
a ouvir sem julgar, a tocar cada sombra com mãos de ternura, e chamar pelo nome o que antes eu escondia.
Porque há beleza também no imperfeito,
força no que um dia foi queda, e cura, talvez, em simplesmente não fugir mais.
Espuma de Aço
Passei fome —
como quem mastiga a ausência com os próprios dentes.
Passei frio —
como se o mundo tivesse esquecido meu nome.
Tive medo de dormir,
como se o sono fosse um portal sem volta.
Temi ser incendiado por mãos anônimas,
esfaqueado por sombras sem rosto,
baleado por silêncios armados.
Achei que a qualquer instante
me enjaulariam por crimes que só a miséria conhece.
Achei que o azar me atravessaria como um carro sem freios.
Achei que acordaria num hospital,
com tubos dizendo o que restou de mim.
Tive pensamentos que se transformaram em presságios.
E presságios que bateram à porta como visitas indesejadas.
Coisas que temi… e que vivi.
Nunca imaginei sentir esses medos.
Nunca imaginei que seria a morada deles.
Mas eu os enfrentei —
não com bravura,
mas com a entrega de quem não vê saída.
Fechei os olhos,
não para fugir,
mas para pular.
Como quem salta de um avião sem paraquedas,
mergulhei no invisível,
me entregando a Deus com a fé de um desesperado.
Os dias passaram como segundos —
e os segundos, como preces sufocadas.
Quando enfim toquei o solo,
não havia pedra, nem asfalto,
mas um vazio que me acolheu.
Como se o próprio abismo
tivesse mãos.
Não foi ele que me segurou.
Foi a ausência do medo.
Foi o sangramento interno de um coração que desistiu de resistir
e se dissolveu —
espuma de aço.
Espuma: porque já não pulsa.
Aço: porque já não quebra.
Sem emoção,
mas também sem dor.
Sem esperança,
mas longe do pavor.
Nem vivo, nem morto —
apenas desperto.
🧠 Desafie Sua Mente, Liberte Sua Alma: A Jornada da Verdadeira Transformação
“O verdadeiro encontro consigo mesmo exige coragem para enfrentar as resistências da mente. Ela protege o familiar, rejeitando o desconforto do novo. Porém, é justamente ao superar esse medo que o autoconhecimento floresce. A transformação não é um caminho seguro, mas é na persistência diante da incerteza que nasce a prosperidade que equilibra alma e mente.”
"Por que a partida é tão inexplicável?"
Talvez porque ninguém está realmente preparado para o fim.
Passamos a vida tentando entender o começo, lutando para nos encontrar, e quando percebemos... o tempo já está nos escapando pelos dedos.
Corremos tanto. Atrás do que? De dinheiro? De aceitação? De promessas que nem sempre se cumprem?
E nessa corrida desenfreada, esquecemos de viver.
Esquecemos que cada dia pode ser o último.
Esquecemos de olhar nos olhos, de escutar com o coração, de abraçar sem pressa.
A vida é pequena, sim.
Mas não no tempo.
É pequena na forma como a vivemos — cheios de medo, de dúvidas, de silêncios engolidos.
Temos medo do amanhã.
Medo de partir.
Medo do que vem depois…
Mas às vezes, o que mais assusta é a ideia de partir sem ter vivido de verdade.
Sem ter deixado uma marca de amor, de verdade, de presença.
Então, talvez a pergunta não seja "por que temos que ir embora",
mas sim: o que estamos fazendo com o tempo que ainda temos?
O homem morreu de fome. E quando já era tarde demais, serviram comida no velório. Não é metáfora. É o retrato do quanto as pessoas se importam... só quando já não dá mais tempo.
Todo mundo diz que vai ajudar, todo mundo jura que se preocupa, mas a verdade é que quase ninguém está disposto a fazer algo enquanto você ainda está respirando.
Preferem te aplaudir no caixão do que estender a mão quando você ainda podia ser salvo.
Gostam de parecer bons — não de fazer o bem.
Então entenda: se você espera ser alimentado pela compaixão dos outros, vai morrer com fome. E ainda vão dizer que você partiu em paz.
Mundo Vago
Caminho por ruas que não respiram,
muros mudos, olhos sem luz.
O tempo escorre entre dedos frios
como um lamento que não se traduz.
O mundo é uma casa desabitada,
com portas trancadas por dentro,
e eu sou o eco de alguém que partiu
antes de ter sequer um centro.
As vozes sumiram nas esquinas,
os toques morreram nos gestos.
O amor virou uma palavra vencida
perdida entre gritos discretos.
Nenhuma cor permanece na pele,
nenhum som me alcança inteiro.
Sou casca de sombra flutuando
num céu sem ar, derradeiro.
Há dias em que nem a dor responde,
em que o silêncio pesa demais.
E sorrir é apenas um espasmo,
nos cacos de tempos normais.
Não há horizonte, só névoa.
Não há futuro, só negação.
E tudo o que restou de mim
é o vulto de uma ausência em expansão.
Se amar é cuidar, por que deixamos para lá?
Porque amar é se entregar ao futuro ou ao presente.
A decisão é quem vai determinar, o medo do futuro
Pode então nos moldar, tentando fazer do amar pendurar.
Mas o futuro é incerto, caro interlocutor,
E o amor que se põe no futuro pode se desluir.
Assim dizia: por que deixamos para lá?
Se somente o presente pode usufruir e barrar,
Fazendo o amor, agora, se fazer e cuidar.
O estado educando a sociedade
Em 1970 a polícia educava com cacetete
Nas costas da classe trabalhadora.
Esta é apenas uma data
Próxima a data de hoje.
Em 2013 a polícia educava
Com cacetete, gás lacrimogêneo,
Bala de borracha, não que naquela
Outra época não tivesse isso.
Em 2014 a polícia educou
Da mesma forma, censuraram
Uma grande parte da sociedade.
Em 2015, também.
Em 2016 calaram a voz do povo,
Manifestante pode ser preso
Como se fosse terrorista,
É proibido grafite nas ruas
Manifestando-se contra o governo,
É proibido reunir-se na praça,
Durante as olimpíadas
Que já passou, tudo ainda
Continua proíbido.
Constelações
Sacia a sede,
E toda a sua necessidade,
De sobrevivência,
Necessitar de aprender
Por entre a vida,
A água que você
Bebe é sabedoria.
Não temas!
Incognitamente
Toda a inspiração,
Por entre todas as fontes
Da cisterna,
Lá distante toda a escuridão,
Perto de você a saudade,
Não ande assim com tanto medo,
Deixa de lado o seu ser solitário,
Suspira no ar todo este vapor,
Mata toda a sua necessidade,
Jorra pra fora toda
Está lágrima.
Deixa, deixa transbordar,
Não temas,
Que tudo necessita de calma.
Bebe todas as pequenas
Linfas que se encontram no pote.
O amor, nascerá tudo de novo,
Pra que seja vivenciado,
o mundo transborda,
Precisamos de luz,
Necessitamos de paz.
O QUE É FUNDAMENTAL PARA VIVERMOS BEM E SERMOS FELIZES?
Autora: Profª Lourdes Duarte
Por mais longa que seja a nossa existência na terra é curta, comparando a eternidade. Existem tantas coisas para experimentarmos, e a nossa passagem pela terra embora curta, deveria ser vivida com intensidade, buscando sempre a felicidade, porque sofrer, muitas vezes com bobagens é uma perda de tempo.
Os problemas são consequências da vida que vivemos, as sementes que plantamos ao longo da nossa existência, nos darão frutos bons ou ruins, dependendo do tipo de semente a colheita virá.
Ser feliz não é ter tudo é saber aproveitar a vida, fazer dos pequenos acontecimentos, grandes motivos para sorrir. Ser feliz é questão de olhar tudo que nos cerca e agradecer a Deus por ter mais que o necessário e termos a certeza de que poderemos adicionar algo novo em nossa caminhada. Aliás, a felicidade não é um direito, mas um dever; porque se não formos felizes, estaremos levando amargura para todos que nos rodeia.
Abramos a mente e o coração para as mudanças, mas jamais deveremos esquecer os nossos valores, saibamos respeitar os outros, mesmo que discordamos de algo, manter o silêncio em diversas situações , talvez seja o melhor caminho.
Viver é uma verdadeira experiência amorosa conosco, porque se não nos amamos não seremos capazes de amar e fazer ninguém feliz. Queremos ser amados e compreendidos e não nos amamos e não nos compreendemos.
Amar é sentir com a alma, mas expressar os sentimentos depende do jeito de ser de cada um. Condicionamos o amor às nossas necessidades neuróticas e acabamos com ele. Vivemos uma vida tentando fazer com que os outros se responsabilizem pelas nossas necessidades enquanto nós nos abandonamos irresponsavelmente, esperando ser feliz no outro.
A consequência é a insatisfação e o vazio interior que se transformam numa busca contínua pela felicidade. Cada um é o único e responsável pelos seus atos e a felicidade não está no outro, mas dentro de cada um de nós.
Para vivermos bem e sermos felizes é preciso aceitar a realidade presente e olhar novos horizontes em busca de novos sonhos, mantendo a chama da esperança viva acreditando que somos capazes de vencer. As pequenas atitudes podem fazer a diferença durante um dia ou em toda nossa existência, sem medo da opressão vinda dos fracos porque cair não significa fracasso, mas uma nova experiência.
Façamos a diferença assim veremos que a vida não é tão em vão assim.
A VIDA É UMA INCÓGNITA
Autora: Prof Lourdes Duarte.
A vida é uma incógnita, um mistério
Um caminho estranho, misterioso,
Encantam seus segredos levados ao vento
Rumos incertos que nos esperam.
Cuidadosamente abraçamos as dúvidas
Dias após dias, Incógnitas do nosso ser
O silêncio, as dúvidas, que ora apertam
O desejo insano de vencer e vencer!
Sonhos que se prorrogam, e a vida passa
Incógnitas, das metas a serem alcançadas
O subconsciente afetado pela psique
Sempre foge da realidade alcançada.
Incógnitas do Espírito: Esperando Soluções,
Incógnitas dos sentimentos ou sensações
OH! Tempo! E seu valor, resulta
Em incógnitas em evidências,
Ou improváveis Teorias Ocultas.
De uma forma ou de outra a vida segue
Em um dia felizes a cantar outro não,
Na certeza ou na escuridão, ou mera ilusão,
Razão pela qual, o tempo e a vida
São as maiores incógnitas da razão.
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A vida é uma incógnita, nada sei da estrada e dos passos que percorro. O presente logo será
passado, nem de vida futura. Esta, só a Deus pertence. Se me perguntares o que trago comigo te direi
que nada sei porque a vida é sempre
envolta em mistério...A VIDA É UMA INCÓGNITA- Profª Lourdes Duarte
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Tem um pensamento de Caroline dos Santos Lopes, que diz o seguinte:
“A vida é uma incógnita, não podemos prever o futuro, ele é incerto, uma caixinha de surpresas que às vezes nos surpreende de uma maneira fugaz, deixando-nos absortos em nossos pensamentos. Não devemos tentar domar a vida, devemos apenas viver enquanto temos tempo”.
O Alex Sanjeri, acrescenta:
“As vezes o caminho dá medo,
Mas como saberei se realmente é medo,
Sem ir, ver e tocar!
Por isso eu caminho para a frente,
Que venha este desconhecido,
Que tente me parar”.
O cuidado não é medo é correção bênção.
Sorriso largo mas atenção
Perda de concentração o que pode ser?
Imagens boas, ruins, distorcidas?
Vêm do coração, atenção
A foto bruta pode ser lixo que gruda
Percebe, cuida, há reparação
A resposta está em desejar o coração
Administração, convicção, orientação
recurso, preparação, para não cair na contra mão .
Suspira baixinho, respira fundo,
devagar e profundamente.
Arma a flexa e o arco
Que perfeito o disparo
daquele que tem imaginação
►E se?
Se eu te contasse como me sinto,
Você ainda ficaria comigo?
Se eu te contasse meus delírios,
Você ainda me daria sorrisos?
.
Se eu não fosse assim,
Você me deixaria sozinho?
Se eu não detestasse tanto a mim,
Você ainda me daria seu carinho?
.
Se eu sucumbisse ao meu pensamento,
Você me salvaria da depressão?
Se eu te pedisse um tempo,
Você se afastaria em compreensão?
.
Se eu entrasse em pânico,
Você me apontaria um cais seguro?
Se eu ficasse sem ânimo,
Você se tornaria o meu mundo?
.
Se eu tivesse pesadelos horríveis,
Você me abraçaria em afeto?
Se eu chorasse dias em crises,
Você apalparia meu ego?
.
E se?
Já se foi o medo
Às vezes me sinto em um sonho sem fim
Em um novo universo feito pra mim
Palavras que me faziam pensar
Que não há mais vida sem alguém para amar
Momentos que vivi junto da família
Amor que tinham por mim, ideia não fazia
Dos meus sonhos e planos quase desisti
Mas agora vou com tudo em busca do que perdi
Já se foi o medo que um dia eu senti
Vida vazia que um dia eu vivi
Que dos presentes que a vida me deu
Você sem dúvidas foi o melhor meu
Já se foi o medo que a vida parou
Quase apagando a essência do que sou
Que dos caminhos que um dia escolhi
Ser escudo pra quem amo é o que vou seguir
Às vezes perdemos pessoas
Por não estar preparados
Ou por passar tanto tempo sonhando acordado
Laços de família rompem pra nunca mais
Pelo ego doentio dos irracionais
Diante da morte a nossa vida se espelha, o passado vem a tona e o futuro terreno chega ao fim. Lembramos do que fizemos e o que deixamos de fazer.
Agora não é mais o que queremos e sim o que tem que ser, o silencio, a dor, a solidão e o amor brigam por um espaço sem ter mais razão. Só lembranças do que foi bom e do que foi ruim sacolejam o nosso ser num embalo sem nome sem cara e sem forma, indescritível. O medo assuta e o amanhã será um novo dia em que não se sabe o que nele haveremos de fazer. Quando será a minha hora de tambem partir para eternidade?
Título - Dualidade sem fim
Não sei, minha mente continua em uma dualidade sem fim, sem saber o que escolher ou tentar manter. Será que estou certo do que estou fazendo? Será que devo simplesmente parar com tudo e largar de lado e ir pra outro lugar, outro patamar, outro mar. Desejo essa dualidade que me corrói, desejo esses dois lados e esses dois amar...
NoLife$
Complicado te ver e não saber como agir ou as vezes não ser transparente ao máximo. É de você que tudo nasce, de você que me inspiro a deixar cada passo dessa forma para que de algum jeito todos entendam.
Todas as ideias e códigos foram testados assim que a sincronia se manifestou; resistir parecia impossível e mais tempo se tornava mais fraqueza e mais fraqueza seria romper o limite.
O que é evidente é o medo que se construiu conforme você ia deixando um pouco de você em cada
momento.
Medo de tudo isso gerar algo além do que eu consiga controlar, medo de me envolver com sua particularidade, medo de olhar para você e nada mais ser o mesmo. Fato é que nada disso existe, mas o medo se faz presente na incerteza do amanhã.
Ao mesmo nível o medo de te ver ausente já existe a medida que é descoberto o medo do que não se tem, mas é incerto.
— Olá velha amiga. Seja bem vinda. Sente-se e fique a vontade, já que conseguiu arrombar a porta.
Digo que é um imenso desprazer sua presença, mas você já faz parte de mim. Costumo te manter afastada pra proteger meu bem estar, porém é inevitável sua volta.
Te rejeito, pois traz consigo meus medos, meus traumas, minha insegurança... Mas vamos, tome um pouco de café, enquanto me lembra de como meu mundo é pequeno e destrutivo.
Conte-me como foi ficar tanto tempo afastada e o quanto lutou pra conseguir me abalar ainda que só um pouco e hoje conseguir forças suficiente pra atropelar meu castelo de areia que construí com tanto cuidado.
Cante para mim suas canções melancólicas enquanto dilareça meu coração e embaraça meus pensamentos.
Não ligue pra minhas lágrimas, nem pras minhas mãos trêmulas e muito menos pra minhas frases incompletas, que falo enquanto sufoco com falta de ar.
Mas seja breve por favor, depois que concluir seu trabalho vá embora.
Não te demores muito. Pois estarei recolhendo meus cacos espalhados por todo o carpete, e pedaço por pedaço tentarei colocá-los de volta no lugar.
E então até eu terminar não retornes, velha amiga.
Não se preocupes, você sabe exatamente onde me encontrar, e se possível se perca pelo caminho e nunca mais volte.
E se um dia eu precisar de você, o que garanto que não vai acontecer, gritarei bem alto: —Volte amiga Ansiedade, sinto sua falta!!!
Título - Fundo
Que lugar profundo, será que estou no fundo do mar? Aqui é tudo tão escuro e gelado, estou com medo. Não consigo sequer enxergar minha mãos, estou com medo. Meus pés estão duros, será que estão presos em algo? Estou com medo. Parece que algo está me olhando, eles está me encarando, me fitando e sussurrando... Estou com medo, estou com medo, estou com medo, é tão assustador aqui embaixo.
