Textos sobre Mar
Um mar de epiléticos
Você bem que podia morar do outro lado
Da calçada, da rua ou do bairro,
Para que sempre que eu quisesse te ver
Pudesse piscar os olhos e olho no olho estaria eu diante do teu ser.
Poderia até dançar esse jazz, quem sabe da noite fazer cartaz para avisar a saudade que ela não mais vai vencer... Mesmo diante disso eu confesso que a vontade é mar de epiléticos nadando com força nesse viver, sentir tua saudade, até que é boa, por isso te faço essa garoa de palavras que samba entre eu e você.
Eu não sou ninguém especial
Mas eu conheci um homem certa vez
Que quando falava o mar se acalmava
Os ladrões ganhavam perdão
E os cegos voltavam a enxergar.
Mesmo eu não sendo especial
Ele me fez especial por algum motivo
Por algum motivo ele me fez amar
E por algum motivo ele me fez acreditar.
Ele me fez nascer para saber sentir
O sentido das coisas em meu ser colocou
E antes que aprendesse a andar
Ele me fez escritor...
Cicero Laurindo
Consigo imaginar-me lá na frente:
Costas arqueadas,
cabelos branquinhos presos em coque,
mãos marcadas pelo tempo,
olhos enrugados,
ainda guardando algum brilho.
Não tenho medo da velhice!
As anciãs, que cercaram a minha vida,
ensinaram-me a não temê-la,
mas a apreciá-la
como uma oportunidade única
de continuar criando laços
e usufruir de toda a beleza do existir,
por um pouco mais de tempo.
Cika Parolin
A VIDA EM MARIA
Se, Cassiano decide pescar
A sua vida se estende no mar
E, deixa a poesia dançando,
para quando a lua chegar.
Os dias são tão azuis
Porque a vida aqui custa a passar
Não há mais nada, que cresce em Maria.
Só há solidão no pomar
Os homens não voltam do mar
Só há redes vazias estendidas na areia
O sol incendeia as mulheres até a noite chegar
A pele de Dolores secou
E, seu coração se fechou.
Ela agora chora de saudade
Do noivo que perdeu no altar
Mas, Cassiano ainda tem fé.
Que a vida em Maria tem pé
É por causa do Nosso Senhor
O seu grande ideal, sua dor.
Mas, a vida em Maria é esperar.
Que, a chuva venha visitar.
Aqui até o vento tem nome
Ele sopra como uma canção
Cassiano é a luz de Maria
E, Cassiano se banha no mar.
Cassiano acredita no amor
Cassiano é a voz do lugar
O menino que Jesus mandou .
DEIXA
Deixa-me ser
A raíz que te prende aos teus sonhos
O mar que acolhe o teu corpo
A fenda da rocha, nascente do teu prazer
O teu sol numa tarde de chuva
O orvalho dos teus olhos
A estrêla guia que te alumia
A melodia que entoas em dias de pranto
A aurora que te inspira, o teu riso, o teu encanto.
Deixa-me ser
O teu trevo de quatro folhas
O teu ponto fraco, o teu pecado
O beijo que desflora o teu
A respiração da tua boca
A flor que acaricias entre os dedos
O perfume que rega o teu corpo
O teu mistério a desvendar,a aventura a afrontar
As tuas dúvidas, reflexão e um pouco de confusão.
Não digas nada, deixa-me somente ser...
A CADA UM
A cada um o seu deserto
O seu mar a atravessar
A sua montanha a escalar
A sua cruz a carregar.
É a árvore da vida em desalinho
que requer tempo…
mas o tempo não se vê
estamos dentro do breu.
Somos orfãos de transparência.
Andando devagar, sem correr
Nem tropeçar…
Desbravando esses ramos velhos
e secos que nos querem asfixiar,
crescem folhas, nascem flores,
brotam frutos mil e o céu cobre-se
de azul anil.
O sol rutila, a vida de novo sorri.
“ Você aqui… dentro de mim"
Mar…
Sombra…
Sol…
Luz...
Você!
Os mais belos dias.
Os mais belos prazeres.
Nada tanto pelo mar…
… ou pela sombra.
Nada tanto pelo sol…
… ou pela luz.
Mais sim Amor!
Por você aqui.
Nesta areia…
... em meus braços.
Nestes instantes belos…
… é simplesmente mágico.
Por você Amor!
Por você aqui…
… completamente dentro de mim.
Admilson.
29/04/2018
Soneto da saudade maior
Hoje, amor, a saudade de ti é mar. Amplidão
Minha adoração, tão sua, freme em minh'alma
Amo-te com um ardor tão forte e imenso...
Numa dor que dilacera,roubando-me a calma!
E enquanto os minutos correm_ Laços do tempo!
Pairo em relembrar as tuas últimas carícias...
Quando eu, alegre, me desertava sob teus beijos
E tu, te perdias em meios à mim. Tuas primícias.
Porque te ausentas de mim, meu ser amado?!
Amo-te com a urgência dos loucos insaciáveis
Com uma fome doida, maciça e desesperada.
Talvez eu o deseje demais para teus infinitos...
É que gero em ti minhas utopias e quereres!
Em ti torno-me magia e luz. Poema em revoada!!
DEMANDA NÔMADES
Existe um navio no mar
... Água sem doce
onda com sal
gemido no porão...
As gaivotas dão voltas
e reviravoltas, e se voltam
com seu revoar!
E saem rumo, norte e sul
conforme a demanda
da imigração do seu procriar.
Somos nômades...
Já viajamos no passo
nos astros nos sonhos
um dia andamos nos trilos,
n'outro...
Velejamos nas águas do mar.
Antonio Montes
Passarinho voa livre
Borboleta, bailarina no ar
Fada que encanta
Sereia que canta
Fascina os marujos no mar
flor perfumada
Pétala delicada
Girassol radiante
Gira o mundo com o olhar
Filha de Afrodite
Linda bruxinha que me faz sonhar
Raposinha bonitinha
Que vive a trapacear
E o meu coração a roubar
Cabelos de Medéia
Fios dourados
Dona da magia
ninfa que brinca
Queria tanto te encontrar.
BEBO DESTE MAR
Bebo deste mar salgada água
Para não me afogar deste veneno
Que a vida me dá, trazendo-me a poesia
Na alma dilacerada no peito pelos desígnios
Inventados pelas almas que gritam
Na indistinta e confusa mente de cada um
Onde engole o sal na penumbra, consciência
Do que somos ou seremos neste mundo
De veneno, de desassossego, de inquietação
Dói-me qualquer sentimento que desconheço
Escrevo estas linhas, dou-me por insatisfeito
Pelo cansaço de todas as minhas ilusões vividas
Pois perco a razão, o pensamento desta minha
Doente mente sem vergonha de não ser intelectual
No corpo como uma forte náusea no estômago
" O VELHO E O MAR..."
Andréa.Correia.
Talvez a vida seja composta por alguns duelos, sobre um palco extenso de solidão, nada quero, não quero o velho nem mesmo o usado, quero o novo e conquistado, não quero conflitos nem desabafos, quero paz e tranquilidade, começo de um novo ciclo, novas idéias, amores se foram mais o amor de alma ficou. Eu sou o velho barco que guarda seu bojo, o eterno ruído do mar batendo. No entanto como está longe o mar, como é dura a terra sob mim, felizes são os pássaros que chega mais cedo que eu, a suprema fraqueza e voando caem felizes e abençoados. O mar é meu irmão mais velho que me ensina sobre a consequência da força do vento e da profundidade das coisas. Talvez a vida seja composta por alguns duelos como: " O VELHO E O MAR..."
Andréa.Correia.
30 de maio de 2018.
às 00 horas e 30 minutos.
Tire tudo que impeça o contato.
Saiba que nunca mais irá esquecer.
Esse balanço não é sobre o mar,
é sobre eventos cósmicos.
não vá com calma, chegue lá.
Relâmpagos caem sobre o seu corpo,
e toda a culpa dos seus desejos sobre mim.
Continue contando minhas costelas,
continue tocando minhas sardas.
vértebras se movendo como tempestades.
ouça os raios saindo dos meus lábios,
sei que você não está acostumado com isso.
sua mente pede muito mais que meu amor,
Agora você só precisa ouvi-la.
obedeça aos seus sentidos,
eles dizem cada letra do meu nome.
Dance sobre mim como os anéis de Saturno.
Não se pergunte o que é certo ou errado,
Apenas aproveite a noite, não é sempre que se pode ver constelações de perto;
São oportunidades como essa
que não se tem muitas vezes na vida.
Mostre-me que não é suposto sentir,
Isso não é sobre Órion.
Cuide de mim
Segure-me
Estou cuidando de você agora.
Podemos pausar esse momento
O tempo estará congelado para nós
Com a cabeça em seu peito,
Nunca sairei da sua atmosfera.
VOU ATRAVESSAR O MAR
Eu não preciso muito pra ser feliz
O motivo da minha felicidade é você
É você
Sempre foi você.
No trabalho em casa na escola
Fazendo compras na feira trazendo sacolas
Você vai é vem pra lá e pra cá
Você vai junto no meu pensa
Qualquer obstáculo vou atravessar
Vou atravessar o mar
Só pra te amar.
Eu não preciso muito pra ser feliz
O motivo da minha felicidade é você
É você
Sempre foi você.
Poeta Antonio Luis
Estou perdida e não sei por onde começar,
Estou perdida na imensidão do mar,
Estou perdida na forma de pensar,
Estou perdida, alguém me ajuda a voltar?!
Estou perdida, mas sei que alguém vai me salvar.
Não estou mais perdida já encontrei meu lar
Não estou mais perdida certa pessoa véi me salvar.
Toda alma é um rio a desaguar no amar
Toda alma é um rio e todo rio corre para o mar.
E com a alma não é diferente, ela corre em uma direção.
Enquanto o rio deságua no mar, a alma deságua no amar e naufraga o seu coração.
É por isso que você quando amando sente falta de ar e acha que é ansiedade.
As borboletas no estômago são cardumes de namorados na verdade.
E esse palpitar desenfreado é o corre-corre das correntes.
Esse nó na garganta são as ondas subindo e descendo chocando em sua mente.
Sua alma encantada, afogada em amor
Não percebe que sua morada já não é mais cheia de dor.
O mar é vida e o amar é cura
Por- Igor Improtta Figueredo
Onde está seu universo?
Evoluir é fluir no mar inimaginário da vida, sobrepondo toda ignorância que fica guardada na inconstância do ser...
Desfaz e faz conceitos
Construindo e desconstruindo preceitos para chegar onde se almeja...
O fim é o início de uma caminhada desafiadora, que volta e meia tropeças, escorregas, desmoronas, até cair.
Ressurge das cinzas e tornas a erguer-te, encerra os ciclos para que outros se reiniciem.
O universo está dentro de você; encontre-O.
Não te demores!
Te espero no mesmo lugar,
àquela hora em que o sol cai no mar.
Quando nossos olhos e nossas mãos se encontrarem,
saberemos que nosso Amor ainda vive no coração.
Não te demores!
É preciso, mais do que nunca,
reavivarmos a chama
e brindarmos ao que para sempre será,
em nosso existir, motivo e razão.
Não te demores!
Cika Parolin
NUM MAR 🌸
Num mar de despedidas
Folhas tristes à minha porta
Nos pássaros já feridos
Eu serei mais uma mulher
Que anda sem pressa da idade
Vou deitar fora o meu mau humor
Para não me ferir mais no próximo
Amanhecer que estaremos juntos
E quando a loucura chegar, se chegar
Que não me traga mais solidão
Vou deixar voar as minhas borboletas
Sem perder uma simples lágrima
Entre as palavras vazias
Onde darei grandes gargalhadas
Nas folhas perdidas no outono
Pois estaremos juntos quando amanhecer.
O mundo – vertigem ascendente
Queda, barreira, fundo do mar
Estrada de pedras, pesado portão
... dois leões
O mormaço petrificado
A porta fechada
Bater? A intenção derrete nos dedos
A esteira vazia no canto da sala
A televisão ligada – a viagem de amanhã
Eu não vou chegar.
Não há tempo, só mormaço.
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