Textos sobre Mar
Pescador de Poesias.
Pescar poesia nesse mar de estrelas
Existente em teus olhos,
Será uma forma de vida para mim,
Assim como viver nessa poesia
Que foi nomeada de olhar.
Do mar aos rios, sair logo pela manhã
E pegar uma das grandes.
Fazer meu café
E me deliciar com cada palavra.
Pescar nesses dias turbulentos,
Não é nada fácil.
As estrelas se apagam,
As poesias se escondem
E não consigo pescar uma frase sequer.
O poder desse teu olhar sedutor
É o que me faz tão bom pescador,
Especialista em pescar no teu olhar.
Amo teus olhos moça, teu castanho luz
Me domina com um piscar de tuas pálpebras.
Estou no meu barquinho de papel,
À deriva na imensidão dos teus olhos,
Esperando que o dia amanheça.
Mas ao anoitecer, voltarei à este mar
E por mais que a noite seja longa e fria,
Pescarei uma boa poesia,
Que lhe dirá como eu me sinto.
Escrito por
Luan C.
@recite_ou_excite
Às vezes rosa
Às vezes chumbo
Às vezes mar
Às vezes mundo
Todo dia vida
Às vezes prosa
Às vezes verso
Às vezes má
Outras o inverso
Sempre vida
Às vezes isso
Às vezes disso
Às vezes esse
Às vezes desse
Eis a vida
Às vezes queima
Às vezes arde
Às vezes longe
Às vezes tarde
Sempre, todo dia
Vida mesmo
Só de vez em quando
Edson Ricardo Paiva.
O mundo
Uma vez eu estava na beira do mar,
olhando a água, olhando a lua
e sentindo a chuva me tocar
com agressividade.
E então ele chegou,
jovem, muito jovem,
mas com ar de quem tudo sabia,
virou e me disse:
Você é muito bela para esse mundo,
me disseram que as pessoas
são feias e muito cruéis,
mas você aparenta ser diferente.
Eu com a face em rubor o perguntei:
Se as pessoas são assim,
como é o mundo?
Fez-se silêncio, ele me encarou,
recuperou o fôlego
e com amor nas palavras disse:
O mundo é belo, feliz e triste,
ele não é grande comparado aos outros,
mas é grandioso por si só,
pois não importa o seu tamanho,
porque mesmo assim
ele consegue carregar
tudo de ruim nas costas,
mas ele se orgulha disso,
porque todo este peso é composto
por toda essa vida que trás tanta beleza.
O mundo é doloroso e muito cruel,
apesar de tanta beleza.
O menino não disse mais nada,
só agarrou minhas mãos
e disse com lágrimas nos olhos.
Bela moça, você parece com o mundo,
é bela, muito bela,
e pequena mas grandiosa,
a sua beleza é saber esperar,
pelo sentido da vida.
Instagram: @poemas_da_vida_sao_fantasia
Mar de sentimentos ou deserto?
E realmente você me deixou ir.
Você me deixou fugir,
Não me queria por perto
Agora estou em um deserto?
Um deserto de sentimentos
Meu coração está em fragmentos
Você não iria entender
E sem perceber iria me ofender.
Por isso, meus sentimentos escondo
Pois se falasse seria um estrondo
Meu sentimento incerto
Um mar de sentimentos ou apenas um deserto?
Sereia louca que vai deixar tentar deixar o mar
Com a coragem de quem sai do seu habitat
Sereia louca que vai gritar, chorar
Bramir, esbracejar tentar até conseguir
Sereia louca que vai sentir a falta do mar
Sentir a falta do ar que há neste lugar
Sempre que digam que é louca
É melhor muda que rouca
Tua presença em minha vida
O mar calmo é lindo
Reconfortante é sua brisa suave
Mas o mesmo mar calmo se transforma
E é devastador...
Arrasa com os rochedos do meu coração
Sua impetuosidade quem poderá suportar?
Como um vento suave sobre os campos floridos é tua presença em minha vida
Alegra, refresca, agita as folhas
Permitindo até às folhas mais baixas de minha vida contemplar o Sol...
Como essa brisa pode ser tão devastadora
Destruindo tudo e não deixando nada no lugar?
A Lua brilha no alto do céu
E alcança as areas escura do meu coração
Se não ia ficar porquê me acostumou com sua luz?
Vá... dessa vez...
Não olhe pra traz...
Caminhe no seu caminho costumeiro
Não olhe pra traz pois do contrario enchergará os pedaços de mim mesma
Espalhados ao longo do caminho
Pois fez dos pedaços do meu coração
Tapete para você passar...
Alucinações 70
Sem destino
Viajo em uma ilusão sem destino a tomar, em um mar através das suas ondas, a quebrar em um barco sem casco e sem mastro a velas a guiar.
Tento através das ilusões, a minha mente caminhar sem meus passos destinos á tomar.
Tento construir sonhos, distante de ilusões e de caminhos que me leve a palafitas sem teto e sem piso e um mar sem água ao ultrapassar a linha do horizonte mar ... (rsm) 29/02/2020 e 06/02/2020
O MAR DE MINAS PEDE SOCORRO
Insensíveis pelo lucro e ganância,
Deixam nascer a insegurança e desesperança.
O que já foi orgulho e beleza,
Se tornou incerteza e tristeza.
As regras traçadas e riscadas
Já não são as mesmas utilizadas.
O volume antes necessário,
Era um mero leito e berçário.
Não importa a imagem destruída,
Não importa uma vida construída.
A beleza lúdica e colorida,
Ficou rude e dolorida.
A conta cara e distraída
Foi desculpa da chuva diminuída.
Mas Deus na sua sabedoria,
Trouxe à tona o que o engano nos escondia.
Que as comportas das portas do poder,
Façam justiça e um novo acontecer.
O retorno das águas e da beleza,
Refazendo o estrago na natureza.
Já perdemos as minas de ouro,
Nos deixaram os buracos sem o tesouro.
Nosso mar já está no matadouro,
Se não fizermos nada só sobrarão lágrimas de choro.
Não queremos só fotos na parede.
Queremos ver o pássaro matando a sede.
O ribeirinho descansando em sua rede e a
Bela imagem da água beijando o verde.
Élcio José Martins
VERDE ESPÍRITO DO MAR
Teu olhar emite sons,
palavras "impermitidas" no ar,
que agitam o verde espírito do mar.
Facho de luz,
que rompe a fresta do meu ego,
me reluz e eu não me nego
a esse gozo cósmico que me entrego.
Te amando em consequência
dessa entrega permanente,
de uma sabedoria inconsequente
onde morro vivendo a cada dia
no teu corpo eternamente...
Almas Gémeas
Cinco horas e treze minutos...
Madrugada!
Olho, pela minha janela, o mar.
O mar majestoso e manso,
por vezes cruel e traiçoeiro.
Raios obscuros numa metamorfose
de luz se projectam no seu seio
fazendo parecer mais e mais
um mar vibrante de pirilampos
que líquido salgado em repouso.
Algo me ocorre no pensamento,
como tantas outras vezes,
(que) deixo vaguear o espírito:
- Se o mar tem alma?
Como nós...?
Se ela é igual à nossa?
Alma com a mesma paixão
e defeitos que nós humanos,
e se matéria também...
Mas porquê alma?
Porque não espírito,
uma força motriz qualquer
provocada por nervos em vibração!
Porquê alma?
Porque não coração?
Apodero-me do momento,
dos ego, id e super-ego em ebulição.
Toda a reacção de um cérebro ao rubro
me rebentam na pele fria, arrepiada,
nos dedos febris em movimento,
na boca sequiosa de um ai,
nos olhos cheios de maresia…
Cativo folhas de papel virgem
e rasgo-lhes os ventres
com lápis acerado de negro.
Ordeno as ideias (vã tentativa)
e, de raiva, transmito à mão
mensagens sem fim.
E escrevinho letras a eito,
Sem jeito nem decoro,
Sem tino, demente,
palavras que não atino.
Mas escrevo, ditador,
o que sinto e me aterroriza,
como um louco furioso,
por algo descabido...
- UMA ALMA GÉMEA!
Parecidas como duas gotas de água,
que se encontram, enamoradas,
e se reproduzem sôfregas!
Algo utópico, algo ilógico…
Abortado pelo destino,
ou uma força estranha
e de poder misterioso?
Mas para quê lamentar?
Tudo que resta é o sonho!
Almas gémeas!
Quem as viu ou as sentiu?
Se conhecerem algumas,
digam-me...
- Diz-me mar!
- Diz-me céu!
- Diz-me chuva!
- Diz-me vento!
Nada?
Nada!
Não haverá amor, entre vós,
um par sequer, dois seres
para formar uma alma gémea?
Nada?
Nada!
Só passar por esta vida
deixando apenas impressa
a nossa presença
numa reles fotografia que obtemos,
então: "matemo-nos"!
Oh! Seis horas e vinte e um minutos.
Vai despontar a madrugada,
num qualquer dia mais.
E eu???
Mudo a máscara do drama,
da circunstância e do preceito.
Vou voltar à realidade...
"Almas gémeas"?
Canção do Mar
Por Gilson de Paula Pires
Mar que dança sem cansaço,
nos compassos do arrebol,
teu azul é meu abraço,
teu rugido, meu farol.
Sal que cura velha dor,
brisa que canta esperança,
me ensinas o valor
do tempo que nunca cansa.
Nas tuas ondas me esqueço
do que o mundo fez pesar,
sou menino em recomeço,
sou silêncio a navegar.
Teu mistério me fascina,
tua fúria me seduz,
és abismo, és disciplina,
és espelho que conduz.
Oh mar, irmão dos valentes,
confidente dos sem lar,
me ensina a ser permanente
e livre como teu mar.
— Gilson de Paula Pires
*“O Lugar Onde o Amor se fez Mar”*
Eu andava pelas ruas da ausência —
um deserto de silêncio e de promessas,
onde o tempo escorria em pó e vento,
mas ouvia, no fundo, aquela canção:
o canto leve do rio, o sussurro da areia,
o abraço antigo da terra e do céu.
Sentei-me na margem do instante,
onde a água se dobra em espelhos de calma,
e o cansaço, esse velho amigo,
desfez-se como fumaça de cigarro na madrugada.
Ali, o mundo era só um gesto simples —
um abraço que não pede nada,
um silêncio que fala de eternidade.
Os anos, esses ladrões de lembranças,
tentaram apagar o mapa do nosso refúgio,
mas o lugar ficou — intacto, suave,
como um verso guardado na pele.
Não é só um ponto no espaço,
é o começo e o fim do nosso tempo,
o jardim secreto onde o amor germina
mesmo quando a gente esquece de regar.
Hoje procuro com os pés cansados,
mas sobretudo com o coração que sabe —
a dor que é saudade é também promessa.
Será que existe um retorno?
Um caminho feito de memórias e luz,
onde possamos reviver a primeira vez,
onde o amor não morre, só se reinventa?
Vamos, então, deixar o tempo de lado,
e abrir a porta daquela casa antiga,
onde o amor se fez mar e a vida, poema.
Porque o amor que nasce assim, tão simples,
não se perde — só se transforma,
e será sempre o nosso lar,
o lugar onde o amor se fez mar.
Destino e Amor
O destino traça linhas no ar,
como o vento a brincar no mar.
Cada curva, um mistério a se abrir,
cada encruzilhada, um novo sentir.
E o amor, teimoso e sereno,
segue os traços, dança ao tempo.
Às vezes brisa, às vezes furacão,
mas sempre ecoa no coração.
Se o destino nos guia sem ver,
o amor nos ensina a escolher.
Entre as rotas que a vida desenha,
só o amor faz a jornada ser plena.
Copyright By Izaias Silva
Tiktok:👉@izaiasmsilva
A menina que abraçou o mar
Sinta-se em paz
Ele é seu
Aperte com vontade
A onda que invade
É o mar lhe fazendo carinho.
Você o completa
Ele retribui
Força imparável da natureza
Dois formando um de rara beleza
És a menina que abraçou o mar.
A Lua aprova a união
Ela é o horizonte imensidão
Testemunhas do amor incondicional
As ondas quebrando em espiral
Formando nuvens de espumas aos seus pés.
A areia acariciando seu existir
A correnteza que não lhe deixa partir
O infinito implorando para você ficar
E as estrelas sempre irão lhe admirar
Afinal, você é a menina que abraçou o mar.
Saudades do meu Açores
Atravessei o mar...
Nem sabia aonde ia dar.
Aqui cheguei.
Mas meu coração lá deixei.
Quanto tempo faz?
Nem lembro mais...
Da memória apaguei o que por aqui passei.
Diante de mim um mar de azul sem fim...
Passa um veleiro.
Um lenço branco a acenar.
Saudade como veneno em minhas veia a entrar.
Lembranças do meu Açores:
Vila do Corvo onde nasci.
Toda a minha infância lá vivi.
Vila pequenina.
Casas branquinhas baixinhas.
Sobem encostas ruas sinuosas.
Ruas de uma limpeza intensa onde respiro amplidão.
Açor – arquipélago que abriga todo o meu amor.
Há lá um brilho de névoa no ar trazido pelo mar...
que todas as Ilhas está a circundar.
Hoje cá estou – neste Brasil varonil.
Meu coração, porém, lá está onde o mar carrega meu Açores nas mãos.
Teço versos com delicadeza,
Embarco nesse mar de sutilezas,
Crio laços de pura magia,
Entre palavras e poesia.
A conexão que nos une é intensa,
Numa dança poética, imensa,
Das palavras surge a identidade,
E a criatividade em sua plenitude.
Somos artistas desse universo,
Compondo o roteiro do verso,
Projetando sentimentos na tela,
Em cada gesto, em cada janela.
Como uma festa de Halloween,
Cada palavra é uma cena,
Numa entrevista com a emoção,
Nos preparamos para a evolução.
Que a poesia seja nossa guia,
Nessa jornada de pura sinfonia,
Onde a arte e a vida se entrelaçam,
Num poema que eternamente abraça
Beira-mar (Poema-canção)
Ah, sofrido beira-mar,
Quem vem sem o eu
Pra amar, se faz o desfaz sem reluz.
Ah, pare de queimar
O meu amor pra me desligar.
Vem do aomirante andar,
Sobre as águas, largar...
Ah, sofrido beira-mar,
Vem de novo me achar,
Pra poder lhe esquecer.
Vai, seguindo aomigrante,
E a lua minguante,
De tanto aguardar...
Você.
Impossível lhe esquecer,
Por mais que tento,
Não dar pra tentar.
Vem, noite brilhante,
Que passou no instante
De cada amor...
Parapararaparaapararararapara
Parapararaparaapararararapara
---
Vem, balançar na minha rede,
Que me mata de sede;
E que é lua minguante,
Dá de ver todo o mundo de cá.
Volta, meu amor, me amar...
Quase todo dia, estou a esperar
Mudes minutos pra mim,
Notas que sou assim,
Pra não ficar.
Amor, ao balançar-me contigo,
Contudo dispostas
A me separar... voltes amiga, colega —
Amiga, poeta, poesia que está no meu coração,
O que falta: a noção do tempo
Que estou sem você...
“A sombra da lua reflete o mar nos teus olhos”
Explicação:
A sombra não reflete.
Mas aqui, nem o mar é real — ele é um reflexo no vazio, um eco na ausência.
O olhar está escuro, distante, sem vida própria, como se o único brilho que nele houvesse viesse de uma ilusão — da lua encoberta, do mar não tocado.
Um reflexo no escuro... de algo que nunca foi seu.
Renovação.
Cheguei.
Estando aqui nessa calçada, posso observar o mar de longe. Consigo olhar para frente e observar o fim.
Não do mundo, apesar de às vezes achar que sim.
O fim, o horizonte.
Olho para baixo: degrau.
Dou um pulo e caio naquela areia morna.
Sentindo ela passando pelos meus pés.
Caminho em direção à água.
Penso em como isso é lindo e como essa água fria vai molhar minha calça de linho branca.
Dobro as pernas da calça e continuo a andar.
Paro no meio da praia e olho para cima.
Sol, nuvem, um pôr seguido por um olá para o satélite.
Esse céu amarelado, com uma miscigenação de cores — o rosa, o azul-claro, o branco indo para o obscuro — me lembra você.
Por trás dessa obscura cor, escondem-se outras luzes.
Assim como Você o sol se foi, por força maior.
Levanto o braço esquerdo e tento pegar com minha mão você.
Sol.
Abaixo a cabeça e percebo esse mar.
Abro os olhos: enxergo não as cores, e sim os sentimentos.
Transmissão
Caminho e me molho, molho com intenção de lavar.
Levar tudo, trazer um novo eu. Submergir e voltar como eu.
Um novo eu, assim como ele fez.
Voltar com mais uma proteção, dada por quem você queira.
Mas eu sei que veio daqui.
Como esperado, não veio um pássaro branco, assim como na passagem.
Mas eu vi uma gaivota.
Voo para casa.
Acho que já conta.
@ondas.q.escrevem
ALVORADA
A alvorada sobre o mar...
Traz a luz da esperança
Se aumentando devagar
Até onde a vista alcança...
Mostra tanta intensidade...
Na sua insinuante beleza
Que vira poema verdade
Contendo plena natureza...
A humanidade gentil sauda...
Sempre sendo atemporal
E se abençoa não malda
Deixando tudo especial...
(ALVORADA - Edilon Moreira, Maio/2025)
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