Textos sobre infância que encantam todas as idades
Sobreviver a dureza da vida é não se abalar diante da certeza que mesmo você sabendo que é especial, ninguém se importa com seu valor. Que mesmo que voce seja inocente, sempre vão te considerar culpado, que voce resistiu a tentação e mesmo assim te acusam de pecador. Infelizmente meu irmão, esse mundo não é macio como a gente pensava na infância, é amplo demais para gente acreditar que ele é seguro como era nosso quintal.
A palavra irmãos me remete a boas lembranças do passado. Sete pessoinhas ao redor da mesa, um doce dividido por sete, bronca coletiva, muitas músicas e ensaios, guerrinha de pão duro, balanço no quintal, ajuda ao pai como servente de pedreiro e grandes assaltos àgeladeira pela madrugada. Saudades da infância...
Um dia quando era criança ousava, corria sérios perigos, e no meio disso tudo me divertia. Podendo hoje expressar que tive uma infância magnífica, por ter vivido tantas coisas. E depois de uma certa idade até me questiono como ainda estou viva por inúmeros perigos que corri sem saber. Andei pensando e acho que o erro do adulto é saber demasiadamente das coisas e das suas consequências, e com isso descobrir o medo e viver em torno dele.
Tenho saudades do tempo em que minha única preocupação era construir um castelo de areia que não desabasse; do tempo em que dor era somente a do Merthiolate; em que deitar na cama entre meus pais era o suficiente pra espantar o medo; um tempo em que meus erros eram corrigidos simplesmente com uma boa palmada. Sinto saudade do tempo em que o sabor das coisas era mais intenso e um mero chocolate com gosto de parafina alegrava o dia; das nuvens feitas de algodão, que em segundos passavam de dinossauros a coelhos; daquele tempo em que dormir na sala e acordar na cama era um milagre inexplicável. Tenho saudades do tempo em que desilusão era descobrir que Papai Noel não existe e, ainda sim, esperar ansiosa pelo Natal. Sinto saudade dessa literalidade, da simplicidade, da fé intrínseca e inconsciente em Deus. Não me interessava o amanhã, não me preocupava com ele, o hoje era suficiente, e por hora, apenas o resistente castelo de areia bastava para ser feliz.
Tudo o que eu queria quando criança era ter a felicidade que imaginava que teria. Imaginação pura de criança, onde não há o que repreender. Não há ambição nem falta riqueza. Ah, seu eu pudesse viver a beleza que era minha vida quando eu sonhava. As dores eram mais doces e até os mais altos gritos eram de amor. Minha casa era cheia de paz e alegria. Não sei mais se lembro os detalhes, mas sei que não passava batido nenhum. Se eu chorasse era por ter caído e até meu joelho ralado parecia sorrir. Saudades desse tempo que ainda não pude viver. Saudades dos segredos que a mim mesmo contava. Saudades das reuniões que só eu comparecia pra discutir sobre o meu futuro, e das vezes que até esqueci do sono esperando parar de rir.
Entendo tanto das tristezas que, quando a felicidade vem, vem com susto. Eu desaprendi muito cedo a plenitude alegre, e tudo bem: gosto do medo. Não porque me protege a alma das grandes besteiras, eu tenho um coletivo de babaquices feitas que denotam uma vida de coragens nem tão estúpidas; mas porque o medo é a mais autêntica forma de vida que eu conheço.
“Mas você me parece melhor”, “como assim?”, “lembra que no ano passado você estava a ponto de explodir? Então, parece que passou”, “ah, passou porque eu cresci, né”, “é! E crescer é difícil, às vezes dói um pouco”, “crescer não dói, não, Rafa. Você amadurece e pronto, tá tudo bem”.
"Ser palhaço não é simplesmente pintar o rosto, vestir-se engraçado ou colocar um nariz vermelho. Ser palhaço é um ideal de vida, é você que escolhe e acolhe o universo encantado envolvido nisso. A recompensa não vem em forma de pagamento material, pagamento espiritual é o que recebemos. O sorriso extraído no rosto de cada criança é único e exclusivamente seu, você batalhou e conseguiu. Viva o besteirol e a todo sorriso frouxo."
Desde criança gostava de livros, de ler. Desde meus três anos ficava curioso com os livros escolares do meu padrasto que ficavam sobre uma tábua colocada entre as vigas da nossa casa de madeira. Dois livros de leitura, como se chamavam naquele tempo, um de Aritmética e outro sobre Alimentação. Quando fui alfabetizado logo quis lê-los.
Quando eu era criança, catava jabuticaba do pé. Subia numa alameda cheia de jabuticabeiras à beira de um rio que corta um clube de Nova Friburgo. Subia em todas as árvores para sentir qual delas tinhas as jabuticabas mais doces. Hoje, as jabuticabas vêm da feira; tem que ir até lá e pesar e pagar; saboreio sentada na frente da TV. Essa é a diferença entre quem eu era e quem eu tenho que ser. Essa é a diferença entre a infância e a vida adulta. Um forma diferente de provar qualquer fruta.
Sempre achei que uma palavra de elogio fizesse bem à saúde. Que pequenos gestos mudassem situações até então imutáveis. Que o julgamento alheio não é importante. Que devemos ser adolescentes a vida inteira e, o máximo que der, regredir até a infância com nossos filhos novamente. Que isso é a melhor maneira de renascer. Que amor não se cobra que não é cobre. Que amor não se pede que não é peça. Que amor se chama porque é chama. E que tudo que é muito diferente incomoda tudo que é muito igual.
É uma ideia corruptiva ensinar uma criança a fazer algum bem por dinheiro ou premiação. Isso pode distorcer a percepção do indivíduo sobre o valor de suas ações, seus esforços e desenvolvimento e provavelmente formará um adulto interesseiro que dificilmente agirá sem que haja algo em troca, focando sempre na recompensa.
Ao passar agora no caixa da padaria pra pagar o lanche, pra comer no trabalho, aproveitei e perguntei, por curiosidade, ao divisar na prateleira, quanto era um potinho do famoso chocolate, esse tal de Nutella, coisinha assim destamainho do tamanho de um frasco de sal de frutas Eno, outro riquinho, o meu é Sonrisal mesmo, ela disse, sete conto! Amanhã talvez eu leve um pra degustar com umas bolachas cream craker pra me amostrar, rs. E comentei com ela, enquanto providênciava o troco: "- Quando eu pequeno Nescau e Toddy era coisa de rico. Maçã e uva, outra coisa da elite a gente só comia quando tava doente no hospital. Nossos entes queridos, não sei se por remorço, pra enganar mesmo, pra ver se a gente, doentes queridos, ganhava um soprinho de vida, um estimulozinho, nos davam, como a dizer: - Olha se tu sobreviver, vai comer isso todo dia! Que nada, quando saía era só banana mesmo. Ate comi uma maçã depois numa rara oportunidade, uma raridade por essas bandas e se chamava mazanas e vinha embrulhada num cheguei, anil. Perguntei a minha mãe, depois que comi, se podia plantar, ela disse não, que era fruta de lugar frio, eu perguntei, seguindo esse raciocinio, se podia plantar na geladeira. RS. - (30.01.2020)
À medida que as crianças crescem e desenvolvem empatia, elas adquirem uma melhor noção de como navegar no mundo social. Dito de outra forma, pode ser que um aspecto crítico do crescimento seja aprender a dobrar nosso tempo em sintonia com os outros. Podemos nascer sozinhos, mas a infância termina com uma sincronia de relógios, pois nos prestamos totalmente ao contágio do tempo.
Em cada caminhada da minha vida sempre houve obstáculos montanhas que subir, rios que nadei, pastagem destroquei, rosas plantei, sorri e chorei em Dias de Sol suei em dias de chuva me molhei, não passei fome não passei sede sóa infância na natureza naquele lindo pé de Serra, montando cavalo em pelos ou em sela de brid, ou cabresto. Ah que dias de felicidades que não existia maldade carregavarmos Água em baldes.
Está tudo bem, minha criança. Espero te passar a segurança que você não teve, pode deitar sem medo, eu te quero por perto, quero te fazer carinho nas noites sem lua, te por pra dormir, cantar a música que te guia e observar o céu iluminando a noite enquanto você ilumina a minha vida, não tenha pressa, eu sempre estarei aqui, você tem pra onde voltar, minha criança.
Acredito que a timidez pode ocorrer naturalmente em diversas situações. Pode surgir pelo medo de ser rejeitado, o que leva a insegurança. Pela necessidade de afeto que, quando ocorre, interfere na autoestima. E pelo perfeccionismo, que leva a preocupação de acertar sempre, o que tira a naturalidade das pessoas".
Timidez muitas vezes funciona de forma positiva como um regulador do excesso de extroversão... o indivíduo tentando conhecer o meio em que se relaciona... por outro lado, a timidez exagerada levando a introspecção, torna o cotidiano e as ações muito difíceis e pode se tornar patológica. A patologia da timidez excessiva reside nós processos de formação da personalidade nos primeiros anos de vida e o que ocasiona advém de causas variáveis”.
A timidez é mais uma face da "impotência aprendida". Terrível prática exercida, na grande maioria das vezes de maneira inconsciente, pelos adultos sobre a criança em formação. Esta criança aprende a se sentir errada e inadequada. Assim , logo aprende que é melhor calar e guardar para sí suas idéias e seus sentimentos. Timidez".
Na minha percepção, a timidez vem de como somos aceitos em nosso primeiro convívio escolar, se fomos vítimas de rejeição por parte de alguns educadores começamos a nos sentir envergonhados (as) e vamos nos fechando e preferimos nos calar para não sermos atingidos e nos sentirmos inferiores até mesmo incapazes de nos expressar. Falo isto porque foi o que aconteceu na minha infância. Hoje trabalhei esta questão, mais foi difícil apagar da minha memória. Bjs e sucesso em seu trabalho.
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