Textos sobre infância que encantam todas as idades

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⁠O homem morreu de fome. E quando já era tarde demais, serviram comida no velório. Não é metáfora. É o retrato do quanto as pessoas se importam... só quando já não dá mais tempo.

Todo mundo diz que vai ajudar, todo mundo jura que se preocupa, mas a verdade é que quase ninguém está disposto a fazer algo enquanto você ainda está respirando.

Preferem te aplaudir no caixão do que estender a mão quando você ainda podia ser salvo.
Gostam de parecer bons — não de fazer o bem.

Então entenda: se você espera ser alimentado pela compaixão dos outros, vai morrer com fome. E ainda vão dizer que você partiu em paz.

Inserida por VictoRodriz

⁠Em uma casinha de taipa, uma garota corre feliz,
E, rajado de som, o silêncio é interrompido em uma pausa feroz.
O céu celeste, em rosa, se transforma, e o som vem, cheio de sentido e coração.
A menina, que corre, é uma senhora em um campo no outono,
Sem uma casa, mas com uma lagoa entre pássaros.
O céu rosa é celeste, e o som, mais feroz, vem à tona.
Embora o correr da menina senhora sinta falta,
O bem te vi voa, voa, em um quintal entre risos

Inserida por gildersonsantos

Quando tenho que ir?
Eu não quero, não partir.
Quero viver a vida...
Viver o que não vivi
pois, a muito tempo já percebi que morri.
Quero banhar-me ao mar no verão.
Sentir minhas pernas trêmulas no chão.
De ganhar um beijo roubado...
Pernoitar ouvindo o som na balada
Curtir a revoada da madrugada.
Ver felicitamente o raiar do dia
Ouvir a melodia de um bom dia...
Voltar para casa sem me lamentar
Fazer com que aqui se torne um lar doce lar.

Inserida por SAMANTABERNARDI

⁠Saudade...

Saudade mesmo eu tenho de vovó,
que acordava cedo e acordava a gente
com o chiado da vassoura de palha
varrendo o piso de chão batido e o cheiro
do café derramado no fogão à lenha.

Saudade eu tenho do cochichado
diário e constante de suas orações,
da leitura da Bíblia depois do almoço,
da missa do domingo de manhã...

Saudade eu tenho da minha infância,
de brincar na rua sem medo,
de estar cercada pela inocência
das outras crianças, que assim como eu,
só queriam ser feliz e sonhavam ser um super herói.

Saudade eu tenho de ter saudade
de alguma coisa boa deste presente...

Inserida por CarlaRamires

⁠Amor e seus sentimentos
Amor saudades = sofre-se com
a ausência.
Amor querer = importante como
viver.
Amor companhia = não existe
interesse carnal, só o
sentimental.
Amor conveniência = nada traz,
nada deixa, só desânimo e
impaciência.
Amor distante = desespero ,
sonhos, saudades.
Amor de infância e juventud e=
são puros, sem maldade cheios
de querer.
São os mais difíceis de se
esquecer.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras R.J
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Membro da ACILBRAS

Inserida por RoldaoAires

⁠Por pequenos passos passamos pelo passado perdido em memórias passadas. Choros e sorrisos, abraços e carinhos que naquele exato momento foi nossa grande fortaleza.
Brincadeiras antigas nos tornavam reis e rainhas, polícia ou ladrão. Em um passe de mágica meu cachorro se tornava um gigante dragão.
Minhas pernas corriam livremente sem destino ou perigo, meus joelhos ralados eram símbolos do meu ser de criança.
Passado perdido por telas brilhantes e um padrão que impõe e determina que imaginação vem de crianças, e para os adultos só cabem família, trabalho e dinheiro na mão.

Inserida por raffaelgalvaoo

⁠Direito da Criança

Você criança tem direito de receber todo o amor do universo,de receber beijo estralado e abraço apertado de sorrir e dar gargalhada, de ser o centro das atenções em casa, de brincar sem preocupação, de lambuzar a cara de macarrão. De ter colo quentinho para te consolar quando cair e o joelho esfolar. Cante, brinque, imagine viva a sorrir
Encha a casa de gargalhadas
Não deixe a peteca cair.
O tempo é ligeiro
E somos passageiros
Sem parar gira o mundo
A infância e valiosa devemos valorizar cada segundo .

Inserida por joice_siqueira

⁠BRINQUEDO QUEBRADO

Se eu fingir na hora de rir
E esconder meus anseios
Com um otimismo inocente
Conseguirei te conquistar

Sou um brinquedo quebrado
Não sou capaz de te entreter e amar
Nas prateleiras fico à mostra pro mundo
com um sorriso e coração costurados
Te esperando para meu bem querer

Inserida por esthesys

⁠Doce doce
Nome próprio ou sabor?
Doce é um garotinho amargo
Criado na perdição
Na vida de maldição.
Certo dia encontrou sua doce verdade
Filho que provem da mediocridade
Criou-se sozinho sem inspiração
Menino que vive hoje a superação.
Seu nome agora é Amargo
Que advém do passado
Doce verdade supracitada
Pois foi o que usou pra ter sua página virada
Combustível de sua vitória
Refinado pela própria história.

⁠Deixa chorar, é bom pra o pulmão.

Eu sempre vou defender as crianças. É possível educar acolhendo. Acolher não é fazer tudo que a criança quer, mas negar também quando necessário e estar de prontidão para ensina-la a lhe dar com as frustrações.

Educar não é controlar!!! Criança corre, criança chora, criança se estressa. Ela está aprendendo...
Criança não é um adulto em miniatura. Criança é criança.

Nem você mesmo sabe o fazer com todas as suas insatisfações.

Eu sei que não é fácil pra nós que tivemos uma educação excessivamente punitiva e também por sabermos que seremos julgados.

Pra cada adulto que se incomoda quando você acolhe seu filho(a), tem uma criança ferida que não teve acolhimento na infância ou uma mãe que não conseguiu fazer igual a você.

Não desista!

Inserida por camillacavalcantii

Éramos crianças inocentes e puras, brincando sem preocupação, Quem diria que seríamos um só coração.
Mas o destino faz o papel dele e teve que nos afastar, mas as vezes ele é generoso e deixou a gente se reencontrar.
Tanto tempo se passou nossos corações ainda estão a se amar, nem a frieza desse mundo fez nossa paixão se apagar.
O brilho dos teus olhos ainda me encanta e me deixa sem direção, mas igual como quando éramos crianças você ainda segura minha mão.
Hoje adulto vou reescrever a nossa história sem dar chances para o destino nos separar, pois nosso final feliz será em cima de altar.

Inserida por marcello_silva_1

⁠Pilares

Plumas caiam do céu e criavam uma manta branca sob a paineira onde ela estava deitada com o avô. Homem e menina deitados no gramado. Dois corpos sujeitos a temperatura e a umidade que subia do solo. Ambos à sombra. Protegidos. Em silêncio. Dois seres repousando sobre as ondulações de raízes teimosas que, ao invés de entregarem-se a total submersão na terra, escolhem uma existência entre os dois mundos.

Cabeças viradas uma na direção da outra. Os sorrisos abrem. Acendem os olhos. Em cumplicidade. Cílios de abano em olhos apertados.
Joelhos dobrados apontando para o céu. Visão caleidoscópica. Poeira iluminada por raios dourados.

A mão pequena toca a mão grande. Ergue-a. Levanta-a em um gesto de vitória. A mão grande envolve a mão pequena. Entrelaça dedos e afetos.
A menina dá uma gargalhada. Inesperadamente salta e corre levando essa memória para sempre.

***
Josie Conti- texto autoral sobre memórias de infância

Inserida por josieconti

⁠Alfredo e Juca eram irmãos.
Alfredo não era de expressar seus afetos, os sentimentos pareciam estar guardados a sete chaves... (coração de manteiga, com capa de ferro).
Lembranças da infância, do lugarejo onde nasceram e cresceram, dos joelhos ralados com as corridas ladeira acima, tombos ladeira abaixo, no patinete de madeira e rodinhas de rolimã que fôra feito por seu pai.
A bola de couro e o caminhão de madeira presentes dos avós
Alfredo era apaixonado por futebol.
Juca gostava de carros e, os puxava fazendo som de motor com a boca...vrum..vrum...
Sua mãe os vestia iguaizinhos, parecerndo gêmeos. Estudavam na mesma escola, seguiam juntos todos os dias.
Juca era mais conversador... tinha mais amigos e fazia sucesso entre as meninas.
Em idade hábil não prestaram serviço militar.
Juca fez o curso técnico, conseguiu trabalho, e logo foi pai.
Alfredo fez faculdade, formou-se engenheiro e mais tarde casou.
Juca teve mais filhos que Alfredo.
Assim seguiram suas vidas, já não saiam mais juntos e os encontros...eram apenas nas festas familiares ou por motivo de doença.
Hoje, Juca se foi...as gavetas onde são guardados os álbuns de fotografias, passaram a ser puxadas com mais frequência...Alfredo se procura ao lado de Juca...saudades da infância, dos dias presentes,dos sentimentos, do amor sem ser dito, da boa lembrança!

Inserida por jofariash

⁠Ame(-se)
E quando a dor te rasga o peito?
Ouando o amor não faz efeito
Quando você chora por dentro
Até que chega a transbordar
E quando a sua tristeza
É sua única certeza
Na escuridão falta clareza
E não te deixa enxergar
E quando perde a esperança
Lembra-se quando foi criança
E ao lembrar pòe-se a chorar
Quando o presente é o passado
Sente que nunca foi amado
E não aprendeu a se amar

Inserida por brunoiop

Quando a gente cresce tudo muda

Quando criança, queremos crescer logo
Porém acabamos nos arrependendo do pior modo.

Quando a gente cresce tudo muda.

Na infância tudo tem magia
E as risadas dominam o dia
Problema de adulto é lenda
Que pra nós não faz diferença.

Quando a gente cresce tudo muda
O mundo perde seu encanto
E no lugar onde a magia vivia
Agora só resta uma mente triste e sombria.

Dia após dia
A rotina do trabalho te leva a agonia
E quando a noite finalmente chega
Seus monstros é quem vem lhe fazer companhia.

Solidão, ansiedade, depressão, insegurança...
Tudo isso em uma mente que quase não descansa.

Se por apenas um momento, eu fraquejar
Esses monstros rapidamente tentam me dominar.

Mas eu ainda não desisti de lutar
Pois acredito que em algum lugar
Está a pessoa que vai fazer meu mundo voltar a brilhar.⁠

Inserida por Metabee

⁠PEQUENO CORPO INOCENTE

Rotina embaçada
Mente confusa
Presa num tempo imaginário
Passado e inexistente

Extraviada na época de olhos brilhosos
Reside lá, uma criança que brinca na luz cintilante de sonhos
Mas em razão da maldita razão
Declara guerra ao adulto, que reza para que ali,
Bem aí meio de seus tenebrosos desejos
More a estranha realidade

Ciente que não passa de uma alucinação ignorante
Descartando tudo que é certo e justo
Em troca, uma fábula barata
Contempla múltiplos
Criados pela ingenuidade armada
Sabotagem própria
E mira certeira no seu devido pé

Feições e obrigações de um ser trajado de responsável
Ações e crenças de um ser trajado de imaginação
Disputa diária de coração e mente
Tudo dentro de um pequeno corpo inocente

Inserida por sasabs

⁠Algo que está se tornando muito difícil atualmente: receber uma resposta "atravessada" nas redes sociais e deixar quieto.
O impulso primeiro é retrucar com a mesma hostilidade.
Depois argumentar fortemente.
E então finalizar colocando o "mal-educado" em seu devido lugar.
Esta é a nossa primeira vontade e é o que praticamente a grande maioria faz.
Por isso esse campo de guerra nas redes.
Falta de respeito, imaturidade, prepotência, orgulho, vaidade são algumas das causas de tantas discussões.
E de muito ódio também, infelizmente. Ódio este que tantas e tantas vezes já vimos se materializar em brigas físicas, em ataques sangrentos e onde pessoas chegam às vias de fato por causa de divergências políticas, esportivas, raciais ou territoriais.
São pequenas guerras que, junto a tantas outras pequenas guerras, transformam o cotidiano do mundo num grande, estéril e exaustivo campo de batalha, produzindo toxidade e combustível para mais e maiores confrontos.
Diz Emmanuel que "a guerra é o monstro de mil faces que começa no egoísmo de cada um."
Nada mais verdadeiro.
Pontos de vista todos possuem.
E se queremos respeito para com os nossos, é imprescindível que respeitemos os pontos de vista alheios também.
Mas para isso necessário se torna que o egoísmo, que a imaturidade, que a impulsividade e, principalmente, que o orgulho sejam domados à custa de esforço próprio.
Amadurecer é ceder, é recuar, é desculpar, é compreender e aceitar.
Mergulhado em uma eterna infância, o ser humano prossegue fazendo birra, chorando, gritando e exigindo que sua vontade seja satisfeita.
O resultado aí está.
(Instituto André Luiz)

Inserida por LoriDamm

⁠Vida Feliz

Roda a engrenagem da memória
De quando as flores eram feias
Mas te encantavam pelo prazer de viver

Roda a engrenagem da memória
Onde as crianças flutuavam
E olhavam para a vida

Roda a engrenagem da memória
Dormindo ao anoitecer
Acordando ao entardecer

Mas são apenas engrenagens
Que rodam, mas não voltam
O tempo passa, e o ouro derrete
O tempo passa, e eu continuo aqui

Inserida por KokomiDeBaunilha


DIVAGAÇÕES

Dentro da noite,

aparentemente calma,

a inquietude ronda a alma.

Pensamentos, lembranças.

Ausências, vazios.

A porta da saudade escancarada.

O aroma da flor da "dama da noite"

acionando o gatilho da memória.

Retorno à fazenda da infância.

Devaneios de uma noite de primavera.

A imaginação rompendo as fronteiras.

O pensamento vagando pelo passado.

Tempo, dimensão,

pragmatismo, divagações.

A urgência da vida,

dos dias, dos meses,

entre chegadas e despedidas,

impondo o seu preço.

No silêncio,

resta a certeza de que nada foi em vão.

O atraso, o sonho desfeito.

O silêncio, o inesperado, a reflexão.

Valéria R. F. Leão

Inserida por valeriafarialeao

⁠Entre sombras e luz, cresci a dançar,
Na melodia do tempo, oscilando entre dor e paz,
Levando comigo o eco de uma infância difícil de narrar.

Agora entendo, com o olhar de quem sabe,
Que os espinhos e as flores coexistem na vida,
E em cada cicatriz, há uma alma que brilha,
Fortalecida pela jornada que nada é capaz de apagar.

Inserida por Joyceguedes9422