Textos sobre infância que encantam todas as idades

Cerca de 1037 textos sobre infância que encantam todas as idades

Aquela velha rua me trás saudades de velhos momentos que ali aconteciam.
Aquela velha rua, com a velha simpática, falastrona e cheia de boas histórias e estórias sentada à calçada.
Aquela velha rua, cheia de velhas casas com toda a simplicidade de um lar cuidado com carinho, onde o amor reinava.
Aquela velha rua, com os velhos de hoje, sendo crianças brincando com as velhas brincadeiras.
Aquela velha rua me faz querer trocar o novo pelo velho.
Trocar o atual pelo antigo.
Quem dera poder voltar ao velho tempo, naquela velha rua, com os velhos de lá, com as velhas brincadeiras e as velhas casas, mas com todos aqueles momentos que não ficam velhos em minha memória.

Inserida por Jerclay

Sentados na calça, ainda meio terreiro, limpo e preparado para passar a noite ali. Uma roda ia se formando, velhos, crianças e cachorros.
De tudo se falava. Falava-se da filha da Maria que saiu de casa roubada pelo filho do Francisco. Comentava-se acerca do vestido da Joana, que não tinha necessidade de usar roupa nova antes da missa da quaresma. Os meninos ficavam a roubar pela rua, a roubar bandeira, brincadeira essa que fazia todos ficarem molhados de suor. Depois, sentavam-se todos aos pés das velhas senhores que contavam histórias assustadoras de seres encantados, assombrados e enfeitiçados. Até que se ficava tarde, já era hora de cada qual ir ao seu lugar. Nesse tempo, todos moravam perto. Não era preciso telefone para se comunicar. Se fosse necessário chamar alguém, bastava da porta gritar: “Fulano, é hora dormir”. A rua inteira ouvia, e prontamente o fulano corria para cama. Esse tempo era bom, era intenso e cheio de boa intenção. Tudo hoje mudou, queria eu poder voltar ao tempo que a rua era o lugar de reunião.

Inserida por Jerclay

As crianças hoje não querem um momento com os mais velhos e nem os mais velhos querem um tempo para as crianças. Perdem-se as referências, quando não temos tempo para ouvir as histórias e as estórias dos mais antigos. Lembro-me de cada oportunidade que tive em ouvir os velhos contos e causos contados pelas experientes pessoas que moravam próximas a mim. Uma das mais inesquecíveis foi a Dona Ilda, uma velha senhora que além de contar histórias e estória maravilhosas, nos deitava em seu colo e nos fazia cafuné. Isso tudo trouxe uma lembrança maravilhosa da minha infância. A INFANCIA É A MELHOR PARTE DA VIDA; PORÉM, A PARTE MAIS CURTA DELA. Nossa alma não se conforma em crescer e deixar de ser criança, ela deseja e luta desesperadamente para possuí uma eterna infância. Por isso, quando ficamos idosos ficamos “bestas”, frágeis e precisando de alguém para cuidar de nós. Isso é a alma querendo voltar ao seu melhor estado.
Tenho saudades da infância.

Inserida por Jerclay

Ás nossas crianças...

quando eu era pequeno,
era inocente e tinha esperança...
brincava com os meus amigos
e vivia uma bela infância;

eu já quis ser um rio,
já quis também ser um mar
mas o que eu mais queria
é voltar a ser criança
a minha inocência voltar.

que Jesus abençoe as nossas crianças,
que iluminam o mundo com seus sorrisos, suas brincadeiras, palavras e luz

porque fases passam.
ontem fui um adolescente, hoje sou jovem, serei um adulto mas eu ainda me sinto criança;
porque criança é inocente, tem amor puro
tem vida e esperança,.
dedico este texto a você que o lê, e ás nossas crianças.
,

Inserida por samuelmoreiradelana

Quando eu era criança, pensava.

Quando eu era criança, pensava... quero ter um quarto com video game, computador, quero sair sem ter hora pra chegar, vo ganha meu próprio dinheiro, fazer o que eu quiser, vai ser muito legal, vo ser muito feliz.

Sempre pensava em momentos recíprocos de diversão e felicidade. Sempre imaginei que quando crescesse ia ter uma vida perfeita ao lado da minha família, amigos e trabalho.

Quando chegou a adolescência, continuei sonhando com o futuro que desde a infância tinha planejado. Mas agora acabou, com a realidade que me foi apresentada.

Lembro-me de quando era criança, via o paraíso nos adultos. Queria ter obrigações e responsabilidades, mas hoje eu vejo, era tolice imaginar que crescer seria bom.

Hoje cresci, e honestamente, ser adulto é um SACO.

Queria voltar a ser criança, porque o tampão do dedo arrancado no jogo de futebol no campinho, curava bem mais rápido que o coração partido.

Inserida por Divergente-X

XEQUE-MATE, BABACA!

A partida já durava pouco mais de 45 minutos, uma pequena eternidade para uma criança de 5 anos e meio.

– Mamãe, eu sei que o certo é jogar em silêncio, tentando “adivinhar” as próximas jogadas, mas preciso falar uma coisa – disse em tom solene, esfregando os olhinhos já cansados.

– Pode dizer, filha.

– Acho esse Rei muito “babaca” – disse apontando uma das duas peças coroadas por uma cruz.

– “Babaca”? Como ele pode ser um “babaca” se ele é a peça mais importante do seu reino? Se ele for capturado, você perde e acaba a partida – retruquei.

– Ah, mãe, o xeque-mate deveria ser com a eliminação da Rainha. Já reparou que ela é muito poderosa e que ele é um tremendo “Zé Mané”?

– Respeite o seu Rei, não fale assim dele – reclamei com um sorriso no canto da boca. – Onde você está aprendendo essas palavras?

– Mãe, a Rainha é toda “triunfante”. Consegue “dançar” pelo tabuleiro inteiro, como se fosse uma pista de dança… Olhe – e movimentou a sua Rainha na horizontal, vertical e diagonal, por várias casas já vazias. – Ela é tão esperta que “observou” e “aprendeu” os movimentos da Torre e do Bispo.

– Isso é mesmo. Ela é uma peça muito importante, filha. A perda da Rainha é uma grande derrota para o reino. Considero o “começo do fim” da partida – expliquei.

– E esse “Zé Mané” aqui é todo duro, travado e “perna de pau”. Já viu como ele “dança”? – Disse pinçando o seu Rei com seus miúdos dedinhos e o movimentando pelas casas que o circulavam. – Ele fica assim fazendo movimentos curtinhos, todo indefeso e fraco. Raiva desse “babaca”. Não quis aprender nada na vida. Até o Cavalo sabe saltar… E ele? Só sabe “se esconder na sombra da Rainha” – palavras literais da minha pequena.

– Amor, não fale assim. Se você estiver com raiva ou aborrecida, vai interferir no jogo e você não vai conseguir pensar na melhor jogada. Como eu sempre te digo, Xadrez exige concentração, “sangue frio”, estratégia e equilíbrio. E outra, não desrespeite o seu Rei. Seu dever é protegê-lo a todo custo, para continuar na partida. Acha melhor parar para descansar e continuamos depois?

– Mãe, a senhora está “toda” enganada – disse fazendo carinha de desdém.

– Oi? – Questionei, sem entender.

– Eu ainda “sou princesa”, mas serei como a Rainha, vou viver observando e aprendendo, toda poderosa, dançando com um longo vestido brilhante pela pista inteira. Mas não quero fazer sombra em nenhum “Zé Mané”… Na verdade essa conversa toda foi para te distrair, foi um papo “estlatégico” – pronunciou “fazendo bico” e levantando levemente os pequenos ombros. – Xeque no seu Rei, esse “babaca” aí.

Estatelei os olhos e tive que me render, orgulhosa, abrindo a retaguarda do meu Rei para que ela pudesse capturá-lo com o seu último e aparentemente inocente Peão, que “conseguiu atravessar” o tabuleiro quase sem ser visto por mim, no decorrer do nosso diálogo.

Parecia inofensivo, mas… Por vezes, o Discípulo supera o Mestre.

Xeque-mate, “babaca”.

Inserida por nivea_almeida

A MAIOR MISSÃO NA TERRA

Enquanto trabalho em minhas planilhas, lembro das suas pequenas unhas do pé que precisam ser cortadas.

Enquanto almoço rapidamente, penso se as professoras da escola integral insistem algumas vezes para você comer o brócolis, assim como eu faço lá em casa.

Na academia (que tento fazer no horário do meu almoço, entre uma reunião e outra), tento levantar um pouco mais de peso nos equipamentos. Meu corpo precisa estar inteiro e saudável para organizar a sua festa de 15 anos.

Olho o extrato bancário e vejo que já debitaram a parcela mensal do meu seguro de vida que fiz antes mesmo de você nascer. Mesmo em minha ausência, caso ocorra, quero lhe deixar algum conforto.

Sorrindo, engulo mais um sapo a seco e aguento agruras no trabalho pois preciso do salário ao final do mês para o seu nobre sustento.

Viajo para as minhas aulas do doutorado muitas vezes em lágrimas e com o coração apertado por uma noite a menos com você, mas com a certeza que será melhor para o seu futuro. E com a esperança de tê-la orgulhosa citando a mãe doutora.

Faço questão de percorrer algumas horas de trânsito por dia para levá-la e buscá-la do colégio, pois são horas em que me dedico só a você, mesmo desviando dos ciclistas e cachorros que cruzam o nosso caminho.

Aliás, no percurso até a sua escola, fico inventando uma nova brincadeira para interagirmos até chegarmos em nossa casa, na esperança que não pegue no sono e durma sem jantar.

Colei os seus desenhos ao lado da minha mesa do trabalho para eu lembrar que um dia duro faz todo sentido quando se tem um “pedacinho de gente” dizendo que te ama ao final da tarde.

Declaro com um sorriso escapando do rosto que aprendi a matar baratas, fazer omeletes, cantar no chuveiro, assistir desenhos animados e cuidar bem melhor da minha saúde depois que você nasceu.

Morri um pouquinho quando me pediu, pela primeira vez, para deixá-la no portão da escola e vê-la caminhar sozinha, e não deixá-la pessoalmente dentro da sua sala, aos cuidados da sua professora, como eu sempre fiz.

E falando de novo em morrer, quase morri de culpa quando vi uma cárie microscópica em seu dente do fundo. Eu me senti a pior mãe do mundo por isso. Fui derrotada, mesmo tentando cuidar dos seus dentinhos da melhor forma possível.

Revolto-me discordando das pesquisas que relacionam mães que trabalham muito com filhos com problemas psiquiátricos. Escolha cruel e injusta demais entre ser pobre ou ter sucesso, ter filhos saudáveis ou doentes.

E falando de doenças mentais, saí chutando a lixeira do consultório do meu psiquiatra quando ele me disse que a minha doença se chamava “sono” e que bastaria eu dormir oito horas por noite para eu sarar. Alguma mãe aí pode me dizer como faço isso?

Falando de perder sono, foram incontáveis as vezes que saí da minha cama e fui até a sua só para certificar se estava tudo bem, se você respirava, se a janela entreaberta te incomodava, se algum pernilongo te rondava, se sua “bexiguinha” suportaria até o amanhecer, se a manta que te cobria te protegia do frio ou te dava calor…

Chorei com a maior das paixões quando jogamos a primeira partida de xadrez juntas. E você só tinha 4 anos.

Chorei de novo quando soletrou “batata” e “boneca”. Quando pegou os meus dedos e contou-os até dez… Em inglês.

E falando em chorar, só “aprendi” a chorar mesmo, quando você contorceu de cólicas pela primeira vez, aos 20 dias de vida, e nós duas sozinhas em casa na madrugada. Antes eram só lágrimas de crocodilo ou derramadas sem um motivo tão nobre.

Depois que você nasceu, reconheci que fazê-la dormir segurando as suas mãozinhas pequenas é muito mais prazeroso (e saudável!) do que comprar uma garrafa de absinto e beber sozinha, andar em alta velocidade com um carro novo ou fumar um maço inteiro de um importado da Indonésia, sabor canela, pela madrugada…

O suor infantil exalado dos seus pezinhos após um dia todo de estripulias é muito mais perfumado do que uma “explosão de rosas”: o cheiro daquele meu perfume que você desde bem pequenina sempre pediu um “tiquim no pecôço”.

E quando fecho os olhos, naqueles dias que parecem não ter fim, eu lembro do nosso diálogo no dia da mais terrível tempestade que passamos juntas, sozinhas, você com apenas 4 anos de vida, salvando a minha:

– Filhinha, se tudo o que temos for perdido, tudo o que a mamãe precisa para recomeçarmos está aqui dentro, ó (e apontei para a minha cabeça).

– Mamãe, não se preocupe. Só não fique olhando para a chuva, nem para o vento, nem para as árvores (que se contorciam nessa hora). Me abrace, me dê as suas mãos (pegou as minhas mãos nas delas, tão miúdas), olhe aqui pra mim, para os meus olhinhos e repita comigo várias vezes: “eu não tenho medo, essa chuva vai passar, eu não tenho medo…”.

Obrigada meu amor por me fazer piloto dessa nave, na maior missão na Terra.

Inserida por nivea_almeida

Suco de maracujá
A década era de 1980, o ano não lembro ao certo, eu era acordado por minha mãe todas as manhãs com o intuito de ir à escola, época de prova acordava mais cedo pra estudar. Meio que no automático eu levantava e ia para a mesa tomar meu café, me servia de café com leite e pão caseiro com margarina, na época chamava de manteiga, não tinha noção que a verdadeira manteiga era mais cara. Dificilmente aguentava tomar um banho que preste, quando somos crianças sentimos tanto frio, meio que só molhava o cabelo e vestia a farda azul da escola Instituto José de Anchieta de Bragança, pegava a merendeira e nunca sabia ao certo qual seria o lanche daquela manhã.
Junto com meus irmãos, já prontos, também seguíamos em caminhada com destino à escola, eu nunca fui só para a escola, já que fui o segundo filho a nascer, sempre tive a companhia do meu irmão mais velho nessa caminhada. Os demais irmãos se juntavam assim que alcançavam a idade de estudar.
O caminho pra escola era seguido de algumas brigas e brincadeiras. Cada parte do caminho tinha para a gente uma conotação especial. Chegado à escola nos dirigíamos as nossas respectivas salas. Ainda lembro das primeiras letras que consegui fazer e sempre ficava muito feliz com cada coisa nova que aprendia. Na hora do intervalo, todos as crianças tiravam de sua lancheira os lanches e faziam sua refeição, ali mesmo sentados na mesma mesa a qual estavam estudando. Naquele dia minha mãe colocara alguns biscoitos e suco de maracujá, após o termino do intervalo recomeçava a aula, o pensamento as vezes voava longe, dando asas à imaginação e dando continuidade àquilo que a professora acabara de falar. O término das aulas era anunciado, me juntava aos meus irmãos e fazíamos o caminho de volta, com as mesma estórias, as mesmas brigas, com o pensamento longe e a imaginação fértil, imaginação que apenas as crianças podem ter...

Inserida por professormariocelio

Súplicas de Uma Criança do Século 21

Quando eu nasci...
Eu vim ao mundo como anjinho...
Sem rótulo, sem definição e sem prazeres...
Independente da minha indentidade sempre fui cercado de carinho...
E assim fui me fazendo com direitos e deveres.
Me deram cores como que se isso influenciasse no meu futuro...
Fizeram meu mundo rosa...
Em algumas vezes verde...
Me deixando confuso...
Me vi rotulado de uma forma espantosa.
Agora como criança querem decidir minha profissão...
Querem a todo custo decidir com o que posso brincar...
Se brinco com carrinho ou boneca...
Com isso querem subjulgar meu eu por orientação...
Sem se preocupar o que vou achar...
A verdade é que minha opinião nessa fase não conta.
Não entendem o que eu quero ser é criança...
O Que a própria essência me classifica.
Dizem que vim ao mundo provido da Pureza e da Inocência...
Mais há aqueles que querem me obrigar a crescer rápido...
Na mais cruel indecência...
Querem me expor ao vergonhoso e ao estúpido.
Muitos me rotulam dizendo que já vim ao mundo sabendo o que eu quero...
Falam que tenho aptidões, sentimentos, prazeres, paixões e mediante a isso querem distinguir meu gênero.
Eu vim ao mundo como anjo...
Sem Romance, sem paixão e sem prazer...
Coberto de essências e afeto flaternais de modo recíproco com meus país e família me esbanjo...
Sem colocar a julgamentos meu jeito de ser.
Enfim eu sou um anjinho...
Eu sou o milagre da vida...
Eu sou um ser pequenininho cheio de carinho...
Eu quero ser criança e quero ter minha infância vivida.
Quero um mundo de Paz...
Poder imaginar...
Uma vida infantil sagaz...
Que me permita sonhar...
Por favor não destrua a minha infãncia.

Autor: Jhon Alex Modesto
Dedicatória: A todas as crianças do mundo e adultos que nunca deixaram sua velha infância morrer, que possamos preservar as verdadeiras riquezas do ontem para garantir o futuro, devemos fazer o bem principalmente as nossas crianças pois o mundo vai mal.

Inserida por JhonAlexModesto

NÃO ESQUEÇA SUAS RAÍZES!

Sim, a evolução é algo inexorável na Natureza. A árvore cresce, mas conserva latente a potência da semente da qual nasceu, as lembranças e lições de quando era apenas uma plantinha de caule fino, que mais parecia um “cambito”. Não obstante se erga célere e ávida das estrelas da noite, ela conserva o frescor do orvalho da terra, do tempo em que ainda respirava o cheiro de barro e se sujava na lama das chuvas de verão. Ela e suas companheiras, árvores-meninas.

Inserida por Ebrael

Leda

Minha avó Leda está doente. Não se sabe bem ao certo se é orgânico, se é cansaço, ou se é uma soma das duas coisas.

Acho que a preocupação, o querer alguém tão bem a ponto de desejar pegar todo para si o seu sofrimento, é a maior prova de que amamos alguém. E eu a amo pelos seus detalhes.

A amo pelas pequenas mesinhas de abrir que mantinha em sua casa em minha infância, nas quais eu desfrutava de sua deliciosa salada de maionese nos almoços de domingo.

A amo pelos vistosos brincos de pressão que nunca deixaram de estar pendurados em suas orelhas, pelo batom coral em seus lábios e pelas suas unhas sempre bem feitas.

A amo por ter uma poltrona só dela em sua sala de estar, e pelo jornal rigorosamente posto a sua frente.A amo por seu amor à leitura.

A amo por sua intimidade e gentileza aos garçons, aos porteiros de seu prédio, aos filhos desses porteiros.

A amo até mesmo por sua sinceridade muitas vezes cruel, mas, acima de tudo, por sua sinceridade consigo mesma.

A amo pelo cheiro, pelas camisolas, pelos olhos azuis brilhantes, pela inteligência, pela coragem, pelo medo, pelo senso de humor, pela preocupação, por ser minha.

Inserida por patricia-pinheiro

Todos os meninos
têm sonhos
inventam as viagens
com seus barquinhos de papel
que colocam
sobre um fio d´água
exploram as terras
com seus aviões d´ aerograma
que entranham no vento
com uma linha invísivel

Por vezes
nao

Limitam-se
a viver e morrer
sobre
o fio
da linha


[Távola De Estrelas] A Imponderabilidade Dos Sonhos

Inserida por luizsommervillejr

O Menino, o Jovem e o Velho

O Menino que nasceu
No berço de palha
E que desde cedo
Tirava as terras a brocar

Tornou-se o Jovem,
Ainda brocador, mas
Com irmãos
Para cuidar

A vida desse Jovem
Foi conturbada
E demorada para
Arrumar

O Jovem tornou-se
O Velho
Que tinha que brocar
Para suas 3 crias criar.

Inserida por yvomenezes

O mundo das crianças não tem dor

O sorriso singelo o olhar a brilhar,
envolvidos em braços que amparam
Crescendo como uma sementinha,
e faz da sua infância uma magia
Imaginar que é piloto de avião,
e flutuar no céu com seu coração
Brincar de mocinho usando o estilingue,
e prender todos os bandoleiros
Se os brinquedos quebram em pedacinhos,
nunca, jamais perdem a esperança.
Pezinhos no chão chutando as pedrinhas,
brincando na chuva saltando nas poças
Enquanto a chuva molha seu o rosto,
respira fundo a água é gelada
sentindo o cheiro da terra molhada
Nos pequenas detalhes , nos pequenos gestos,
Encontra o amor nas coisas tão simples,
Sua maior riqueza ser uma criança,
Seu maior tesouro sua inocência,
Por isso, feliz o dia em que nasce uma criança.

Inserida por MariaVitaPereira

Sonhos Guardados Em Meu Infinito Particular!

O tempo
parece não ter passado,
para o meu coração!
Eram momentos de pureza.
Sonhos, sorrisos, gritos de emoções!
Brincávamos muitas crianças,
naquele quintal imenso
carregado de frutas saborosas.
Um cheiro de frutas da época,
nos embriagávamos!
Era simplesmente delicioso.
Esse “canto mágico”, era o quintal da minha tia.
A Tia Santinha…que fazia jus ao seu apelido.
Tão boa e santa…
Nunca nos reclamou…se isso fez, não me lembro!
Era onde reuníamos parentes e amigos,
para brincarmos de vários brinquedos de criança.
Cozinhado, finca, bolinha de gude,
batizados de bonecas, comadre e compadre,
de onça, de balanço (Zungue, falávamos assim também).
De subir nas árvores…
Lembro-me, que passávamos de umas as outras,
sem medo de cair.
Momentos da minha infância!
Da nossa infância!
Tão doce… Tão angelical!
E até os meninos que escolhíamos para namorar,
eram só de “boca”.
O que era só de boca?
Só falava, mas nem
encostávamos perto deles e nem eles de nós.
Mas sabíamos quem namorava quem(Risos).
E jurávamos amor eterno!
Coisa boa esses momentos,
que ainda hoje desfilam na iris dos meus olhos…
E buscam aconchego em meu coração.
Apesar de tantos momentos
vividos ao longo dos anos, esses marcaram mais.
E com certeza…serão o nosso colo na velhice.
Hei de ouvir, nossos gritos…
Nossa alegria atravessando todos
os sonhos sonhados nessa vida.
Quero ainda sentir o cheiro
da comidinha da minha tia,
que tão delicadamente,
servia um prato a cada um de nós.
E como sobremesa,
aquele doce delicioso de leite que ela fazia.
Lembro-me que o tacho não saia do fogão de lenha…
Era doce quentinho da hora…
Era doce delicioso e disputávamos quem iria rapar o tacho…
Que sonhos deliciosos e vividos tão reais,.
Tão nossos…tão meus!
Que guardo aqui dentro de meu infinito particular!
E que às vezes retomo,
só para poder agradecer a Deus
essa infância dourada que Ele me deu.

Inserida por daysesene

Certo dia, numa dessas manhãs de sol radiante nascendo lá pelas bandas da Barra do Ribeira, me deparei nostálgico. Lembrei da minha infância, sem cor nem muitos amigos. O menino franzino, digno de pena no máximo. Sempre tentado chamar a atenção de alguém que me olhasse com outros olhes. Sei lá. Acho que talvez seja essas coisas bobas que crianças criam no seu mundo de fantasias. Dai eu cresci, pelo menos fisicamente, porem a essência ainda continuava, a velha criança boba que insiste em atuar como o centro de sua utopia, de seu egocentrismo. Uns dizem que coisa da astrologia, outros dizem que sou meio diferente, outras dizem que sou o que sou. São meus fiéis seguidores que insistem em manter de pé o rótulo de 'Digno das suas amizades’'. Interessante pensam eles. Eu apenas me considero um menino crescido que amadurece com as dificuldades que a vida apresenta, cercado de miragens e sonhos. Um menino feito de lendas, mitos, e carde...
Hoje sei que tudo que passei enquanto criança foi apenas o mínimo daquilo que deveria ter vivido, pois a lição foi dada e agora vem a prova do aprendizado...

Inserida por soarespeixe

Bom como sei que não gosta de ficar ansiosa e esperando vou adiantar e em poucas palavras resumir.
Creio que pode ter cometido um erro ter entrado em contato comigo e me dado atenção, não é ? Como disse, senti muito quando fui embora de volta redonda a sua falta, eu intendo que não rolaria nada entre agente você é despojada e eu apenas um cara, que gosta de curti a vida, de forma tradicional “tranquila”. Relaxa...
Percebi que não me deu atenção durante ontem, quando tentei ser brincalhão contigo sobre Got. Foi apenas para realmente ter certeza.
Quero dizer não irei ficar feliz com o que estou fazendo nesse momento, mais dizer que não foi bom conversar contigo estaria sendo um hipócrita! Uma semana intensa, até me espirou, fui para praia a noite conversar com Deus e pedir orientação a Ele (como disse que era de costume fazer). Sai comigo mesmo até gravei um vídeo para você falando do que eu gostava e sobre um futuro que talvez nunca acontecerá entre nós dois. Ficou interessante. Mais o que importa nessa altura.?!
Não deixarei de gostar de Got, e de outras series e filmes que sei que você irá curtir no futuro, mais sei que irão fazer você novamente estar em meus pensamentos. (você só poderia ter ficado em meus pensamentos como aquela menina da franjinha linda que eu adorava e não ter me contado tudo do que gostava).
Não deixarei de ir após chegar de Curitiba em VR, até mesmo que junto com seu presente comprei para minha mãe hoje no almoço aqui pertinho do Laboratório. Rsrsrs o seu me ajudou a comprar o dela.
Por fim se quiser me encontrar apenas como amigo de infância sem pretensão nenhuma, estarei no Próximo Sábado as 18:50 em frente ao Cine 9 de Abril, apenas para saber que aquele foi o lugar onde tudo começou entre nós dois.
Não me dê a resposta, se irá ou não assim fica melhor. Prefiro saber lá. Fará com que eu me lembre quando tiver meus 50 anos desse sábado. ;)
Mais uma vês eu repito, você despertou o que há de melhor em mim! E sou adulto para entender seus motivos.

Inserida por gladydutra

Os celulares são legais
São ótimos
Sinônimos de facilidade
Utilizados sem piedade
Tornando neuróticos
Os que mexem demais.

Mais legal seria
Se apenas
Por um momento
Fossem deixados em esquecimento
Sendo a pena
Instantes de alegria.

Por que alegria?
Porque relembramos
D'onde viemos
Dos tempos de pequeno
Em cujos planos
Não entrava a tecnologia.

Ah, doce nostalgia.

Inserida por djulianojacques

FAZ DE CONTA

Outro dia mesmo estava me divertindo,
assim meio descuidado, meio distraído,
e pelas brincadeiras de infância atraído.

Vieram outros dias, outras noites,
e, então, o tempo, sorrateiramente,
foi levando para longe de mim, dia após dia,
o pião que fazia girar as minhas fantasias;
as bolinhas de sabão, que eram meu alento,
foram desmanchando-se ao sopro do vento.

O faz de conta, os pés descalços, as ‘partidas’,
o ‘bate-bola’ nos campinhos de terra batida;
as alegres brincadeiras de ‘esconde-esconde’,
me escondiam do mundo adulto, não sei onde.
Enfim, até me dar conta que chegou o dia
de que esconder já não mais conseguia.

Eu não gostei de ter crescido, realmente.
Vez por outra eu me perco à minha procura.
Eu queria ter de novo aquela estatura,
aquela inocência, aquela candura.
Não queira esse mundo de loucura,
onde a verdade se vai e a mentira perdura.
Eu queria ser um menino eternamente.

Na verdade sou criança, apesar da aparência,
e luto para não ser adulto, com veemência,
para não adulterar de vez a minha essência.

O pião perdeu-se num mundo que continua a girar,
as bolinhas de sabão desfizeram-se de vez pelo ar
e nas ruas asfaltadas meus pés calçados vêm pisar.

Mas eu sigo brincando de esconde-esconde, contudo,
com o tempo que insiste em transformar tudo;
faz de crianças felizes, adultos sisudos.

Meu corpo de adulto pelo tempo foi esculpido,
embora me sinta criança, num corpo crescido,
com roupas de adultos, mas espírito despido.

Quanto mais ele muda, mais me contraponho,
pois muda um reino encantado de sonhos,
em um mundo ainda mais infeliz e tristonho.

Cresci e não gostei; isso me desaponta.
Por isso mantenho esse desejo oculto,
insistindo em brincar de faz de conta,
‘fazendo de conta’ que sou adulto.

Inserida por pirafraseando

Era para ser tudo menos um pedaço de mim a se reacender.
Era para ser uma carta morta e não um desejo incessante de querer te ouvir e não conseguir párar de sonhar com seus toques, lábios, pele, voz...
Era pra ser eu e meus pensamentos cotidianos, mas neste momento penso em como estas vestido, se pensas em mim..
Me olho no espelho e vejo meu reflexo que falta uma parte e esta parte è você.
Por favor, se quiseres ficar, saia dos meus pensamentos e se faça real nessa vontade constante se se querer, desejar, nesse nosso sonhar de olhos abertos.
Se for para ir... vai aos poucos, deixe-me sentir que vocêvocê esteve por aqui, deixe sua marca nos meus lençóis, deixe seu cheiro no meu corpo, deixe-me com a lembrança de que valeu cada segundo pensando em você, deixe-me um sussurro de te desejo..
Caso contrário, sereis eu a rasgar um pedaço de você em que carreguei por anos, são cartas que hoje me vêem em mente o quanto foi intenso, ingênuo, único.
Você é uma parte de tudo aquilo que eu guardei para amar sem porquês !
Então mostre-me do que es capaz de me fazer lembrar, porque eu te espero de pés descalços para caminhar nos teus passados e viver aquilo que um dia menina eu sonhei.
Ama me ... deseje me... viva me.

Inserida por Samella123

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.

Entrar no canal do Whatsapp