Textos sobre infância que encantam todas as idades
Hoje procurei desenho em nuvens
"Hoje olhei pro céu,
Estava encoberto,
E não sei ao certo
O que me aconteceu.
Procurei desenho nas nuvens.
Lembrei da minha infância,
Brincadeiras de criança,
De muitas traquinagens.
A gente cresce, fica sério.
Nada mais tem graça.
Nos divertimos só pra fugir do tédio.
Faz bem pra alma mudar a sintonia.
No calendário da rotina,
Volte a ser criança por um dia."
poema novo!
Um dia frio estranho e chuvoso, lagrimas rolando no meu rosto. E eu aqui parado na janela olhando para o nada. talvez vendo as gotas de chuva na calçada.
Pensamentos que me levam pra longe... Me perco no horizonte.
Lembro da minha infância. Eu parado do mesmo jeito que estou agora, vendo minha mãe chegando em casa... cansada, molhada, carregando sacola pesada. minha mãe é uma guerreira de fé... um exemplo de mulher.
Nunca pensei que sentiria saudade de alguém cuidando das minhas feridas, lembro como se fosse hoje, minha mãe jogando água gelada na minha cabeça, até escorrer todo sangue, eu de calcinha na rua, bem no meio da rua, em meio a multidão de gente, que me olhava preocupados. Os vizinhos pegando toda água gelada que tinha em suas casas, correndo para lavar a cabeça da menina, gente humilde e de bom coração, os vizinhos da minha vó.
A água deslizava gelada, tão gelada que chegava a doer, e eu só lembro de me encolher de frio e vergonha por estar de calcinha na frente dos meus amigos, que até pouco tempo estavam comigo brincado,no pezinho da ladeira, minha vó morava perto de uma ladeira bem íngreme e nela todo mundo se aventurava, inclusive eu anos depois com minha bike monarque roxa de cestinha que eu me achava muito foda com ela. Não foi diferente naquele dia, alí vinham os ciclistas, loucos na adrenalina da ladeira e quando vimos: IXEEEE!!! Christina levou uma barruada, e que pancada! Tenho a marca até hoje por dentro dos cabelos. Fosse nos tempos de hoje teria levado no mínimo uns 4 pontos, mas naquele tempo lavava com água gelada e tava bom, dalí a 1 hora eu já estava brincando novamente, o único cuidado era não baixar muito a cabeça para não voltar a sangrar. Bons e perigosos tempos haha. Como era bom ter alguém que ao menos lavasse minhas feridas com água gelada. Hoje em dia por sorte eu tenho alguns amigos para me apoiar, conversar, eles lavam um pouco, mas quem levanta e pega a garrafa hoje em dia sou eu. E agradeço a Deus, por ainda poder lavá-las.
Dilemas do tempo
Quando era criança, podia pensar o que quisesse
Agora, não me atrevo a pensar tudo que me vem à mente
Certos pensamentos podem não ser para mim!
Quando era criança, podia falar tudo o que pensasse
Agora, tenho que tomar cuidado com o que falo
Certas ideias são perigosas!
Quando era criança, eu podia sorrir de tudo
Agora, tenho que escolher a hora certa para sorrir
Certos sorrisos podem ser mal interpretados!
Quando era criança, projetava meu futuro
Agora, prefiro regressar ao meu passado
Certas infantilidades são mais interessantes que muitas adultilidades!
Quando era criança, simplesmente era feliz
Agora, tenho que buscar ser feliz
Certos sentimentos não se acham facilmente!
Quando era criança, tinha muitas soluções
Agora, parece que só tenho problemas
Certos problemas parecem não ter solução!
Quando era criança, podia esquecer
Agora, sou obrigada a lembrar
Certas coisas são importantes demais para serem esquecidas!
Quando era criança, só pensava em viver
Agora, só vivo pensando
Certos pensamentos são a vida em si!
Quando era criança, queria estudar
Agora, às vezes estudo sem querer
Certos conhecimentos não podem ser deixados em segundo plano!
Quando era criança, não me importava com o tempo
Agora, o tempo é tudo o que importa
Certos prazos sempre vencem!
Quando era criança, eu queria crescer
Agora, se pudesse, voltaria a nascer
Mas, certos tempos nunca voltam!
Quando tenho que ir?
Eu não quero, não partir.
Quero viver a vida...
Viver o que não vivi
pois, a muito tempo já percebi que morri.
Quero banhar-me ao mar no verão.
Sentir minhas pernas trêmulas no chão.
De ganhar um beijo roubado...
Pernoitar ouvindo o som na balada
Curtir a revoada da madrugada.
Ver felicitamente o raiar do dia
Ouvir a melodia de um bom dia...
Voltar para casa sem me lamentar
Fazer com que aqui se torne um lar doce lar.
Um pontinho de luz em meio a
escuridão, céu estrelado. Sonhos feitos de arco-íris, dias cobertos de ternura, o afeto e a inocência de colorir o mundo mesmo estando nublado,a alegria de tocar nas nuvens sem muito esforço. São dias curtos,
fugazes, cheios de contentamento. O sabor da infância que nunca escapa dos nossos lábios e a lembrança que abraça cheia de saudade.
Boneca de Porcelana
Toda vez que eu ficava triste, eu abraçava minha boneca de porcelana...
Não! Ela não era comum. Ela tinha os olhos coloridos, prefiro pensar q eram da cor dos meus. E os olhos daquela boneca diziam grandes verdades...
As vezes eu tinha a impressão de que ela sorria para mim... Seus cabelos dourados e suas covinhas davam a ela um charme especial.
Ah!Que nada! Eu não sou tão velha pra falar de boneca. Quando eu olhava para ela eu via Deus e quando ela olhava para mim me trazia paz, que falta essa boneca me faz...
Só não sei onde ela está, mas quando eu a encontrar um abraço ainda maior na boneca eu vou dar...
Enxergar além...
Seu eu pudece voltar atraz e ficar preso na minha infânsia, eu brincaria novamente com meus amigos e brigaria com eles de novo e, no dia seguinte faríamos as pazes, como se nada tivesse acontecido no dia anterior.
Se eu pudece voltar atraz e ficar preso na minha infânsia, lucharia meu pé brincando de bola novamente, e ainda assim, seria o dia mais feliz da minha vida.
Se eu pudece voltar atraz e ficar preso na minha infânsia, aproveitaria melhor meu tempo, interpelando minha vontade de ficar grande logo.
Se eu pudece voltar atraz e ficar preso na minha infânsia, sertamente escreveria “pudesse” com “c”, “atrás” com “z”, “infância”, com “s” “luxaria” com “ch”, “certamente” com “s”.Porque quando somos crianças,o que importa é o que se sente ,e o que se enxerga ,vai além do que os olhos podem ver.
Ser criança, obviamente, não significa ter pouca estatura, pode até ser sinônimo de pouca idade.
Há criança tão madura que nem parece ter passado pela infância, e há adulto tão infantil que parece nunca ter saído dela.
Na real, ser criança é ter a alma encantada até a melhor idade.
Ser criança é não ter a ânsia de querer ser...
É viver sem se comprometer
com a realidade daqueles que nada são
Não vivem
Não sonham
Não têm imaginação
Ser criança é não se
Contentar com a monotonia
Do mundo...
Com a falta de graça,
de cores, de rumo...
É aproveitar a vida
Cada segundo
(...)
Ser criança é sorrir
Com as coisas
simples da vida
É ter o coração livre
E amar sem medida
FLORES, Leandro, 2017
Feliz dia das crianças aos adultos que carregam sua criança interior no coração
Quem era você, quando criança? Ainda tem os mesmos sonhos da infância? Quais eram as coisas que tinham realmente importância?
Você perdeu a sua inocência… a sua pureza...
Você perdeu a sua inocência quando o mundo te contaminou.
Quando passou a odiar mais do que amar…
Quando pensou que elogiar é algo ruim… e criticar e falar mal é algo bom.
E hoje, é algo comum pra você.
Você perdeu-se de si mesmo quando pensou que ajudar o próximo é desnecessário, ou perda de tempo…
Ou que ninguém merece a sua ajuda, que todos querem te
enganar ou se aproveitar de você.
Perdeu-se quando te ensinaram
Que pensar em si mesmo é o melhor caminho.
Você se distanciou de sua essência quando se distanciou das
pessoas que ama…
Quando o mundo te fez acreditar que ele é mais importante do que sua família e amigos… Quando a urgência das coisas te consumiu, e você nem
Notou…
Você perdeu-se de si mesmo quando te ensinaram que precisa ser melhor do que os outros… e de que pode julgar os outros. No fundo, está a julgar a si mesmo, o tempo todo. E a sua vida se vai.
Perdeu seu propósito quando aprendeu erroneamente que seu objetivo é ter. Status, coisas, poder. Quando colocou isso à frente das coisas importantes, como amar, ajudar, transformar.
Quando não pensou que sua vida custa caro à natureza, ao planeta… e que tudo o que veio fazer é amar e contribuir com opróximo. E que tudo o que vai levar desta terra é um total de nada destas coisas que te custam muito caro ter e sustentar. Porque te custam o tempo, e este se vai por entre os dedos, para nunca mais voltar.
Você se esqueceu do seu caminho, quando se deixou trilhar o caminho dos outros, do mundo todo, menos o teu. Quando se vê a fazer tanta coisa que, na verdade, não fazem sentido algum.
E que amanhã tantos outros poderão fazer, enquanto se esquecem de você.
Pois você foi se deixando ser apenas mais um… deixando de ser você para se parecer comum… querendo tanto pertencer, e não pertencendo a lugar nenhum.
Que neste dia tão importante e significativo, nós possamos refletir e dialogar com cada criança que um dia morou dentro de nós… e que representa a pureza de nossa alma, a inocência de nosso espírito, e que desde o princípio sempre soube e carrega consigo o real propósito de nossas vidas.
Aquele foi um tempo bom. A rua era o palco da vida, desfrutada pela criançada: correndo, brincando, fazendo algazarras. Quanto a noite chegava era preciso voltar... Mas a vida ficava guardada nos bancos das praças, arborizadas, e nos quintais floridos fartos de frutas maduras - que faziam a festa da meninada.
Álbum de fotos
Momentos que não vão voltar
Lembranças que são para guardar
De um tempo que tudo era mais simples e feliz
De manhã, um céu azul da cor do mar
Já era o suficiente para a felicidade pairar
Memórias da infância
Marcadas em um pedaço de papel
Saudade de quando o tempo era doce
Doce como mel
MEMÓRIAS DE JUNHO
Junho, você chegou!
Junto a ti a alegria e a nostalgia, uma relação difícil de explicar, é coisa de sentir, só quem conhece sabe falar.
Ah junho, eu estou tão longe do meu berço, do teu cheiro tão marcante, do teu sabor irresistível e da tua energia contagiante, tão distante.
Mas, você ocupa um espaço vitalício no terreno das minhas memórias, das mais doces e lindas histórias que experienciei na minha infância, junho é uma dança que nunca esquecerei a coreografia.
Não posso te chamar de mês seis, seis é metade e você é inteiro, completo, infinito dentro de mim.
Você é o mês que tem cheiro, gosto, som e veste xadrez.
Senta aqui, vamos conversar!
Quanta história temos pra contar...
Eu ouço o barulho da lenha quebrando, do meu avô derretendo plástico, dos meus olhos enfeitiçados com a cena; coração acelerado, que alegria! Não importa de quem é o dia, Junho chegou, é São João.
Acordar em junho era sempre flertar com a expectativa, nada era programado, mas tudo que desejávamos simplesmente acontecia. Junho nunca me decepcionou.
Hoje é a festa do colégio, eu vou usar a bota do ano passado e o conjunto que Cosme fez. Eu vou levar refrigerante, porque tia Lú já vai levar bandeja... Vó tá aqui brigando vendo tia Lú vasculhando a gaveta, é que pegaram três panos de prato ano passado e nunca devolveram.
Tudo pronto, vamos subir. Cadê Deni que não chega com Fernanda?
Liga lá pra saber, o final é 37.
Camila, “segunda dessa que vem a oito” é a feira de São João, não gaste com besteira, senão vai ficar sem fogos pra soltar na fogueira.
Já são quase 4:00pm.
A carroça de toco chegou, chama pra mim teu avô.
O banho era cedo, antes do sol se pôr, fazia parte do ritual perfumar os cabelos molhados com a fumaça da fogueira e ouvir vó gritar: ‘’menina sai da barra do vento tu acabou de tomar banho quente’’.
E assim eram os dias de Junho, ruas repletas de fogueira, sorrisos e crianças vivendo em plenitude a infância. Sem medo, sem maldade, sem ostentação...
Eu nunca enxerguei Junho como um mês, Junho era um estado de espirito que eu desejava que fosse milagrosamente infinito.
Era para ser tudo menos um pedaço de mim a se reacender.
Era para ser uma carta morta e não um desejo incessante de querer te ouvir e não conseguir párar de sonhar com seus toques, lábios, pele, voz...
Era pra ser eu e meus pensamentos cotidianos, mas neste momento penso em como estas vestido, se pensas em mim..
Me olho no espelho e vejo meu reflexo que falta uma parte e esta parte è você.
Por favor, se quiseres ficar, saia dos meus pensamentos e se faça real nessa vontade constante se se querer, desejar, nesse nosso sonhar de olhos abertos.
Se for para ir... vai aos poucos, deixe-me sentir que vocêvocê esteve por aqui, deixe sua marca nos meus lençóis, deixe seu cheiro no meu corpo, deixe-me com a lembrança de que valeu cada segundo pensando em você, deixe-me um sussurro de te desejo..
Caso contrário, sereis eu a rasgar um pedaço de você em que carreguei por anos, são cartas que hoje me vêem em mente o quanto foi intenso, ingênuo, único.
Você é uma parte de tudo aquilo que eu guardei para amar sem porquês !
Então mostre-me do que es capaz de me fazer lembrar, porque eu te espero de pés descalços para caminhar nos teus passados e viver aquilo que um dia menina eu sonhei.
Ama me ... deseje me... viva me.
Ser criança é
Ser criança é ser feliz com pouco e acreditar que o mundo é um parque. É correr, brincar e explorar o universo em um único dia com a certeza de que nada pode atrapalhar os seus sonhos.
É ser um eterno sonhador, imaginando um futuro incrível e vivendo intensamente cada minuto do dia.
Ser criança é estar realmente vivo, sabendo que cada segundo é importante de ser aproveitado. É ser grato até mesmo pelas pequenas coisas da vida. É olhar para o menor dos insetos com a mesma curiosidade que olha para um leão.
É acreditar em um mundo onde a paz reina e que o maior sonho dos adultos é voltar a ser criança.
Ser como criança
Ser como criança é ser como um peixinho pequeno e curioso na imensidão de um oceano de possibilidades. É nadar livremente e explorar os detalhes fascinantes da vida.
É saber que os joelhos ralados vão sarar com um simples beijo e aprender que o amor é o remédio mais poderoso do mundo. É nunca parar de sonhar, pois peixinhos nunca fecham os olhos, nem mesmo para dormir.
Na imensidão azul que é o nosso planeta, lembrar que as crianças são verdadeiramente livres para sonhar é a inspiração que precisamos para continuarmos a nadar.
Ser criança é acreditar que tudo é possível!
Ser criança é acreditar que tudo é possível, pois não existem barreiras para quem não sabe da existência de suas limitações. Ser criança é construir todo um universo dentro de uma caixa de sapatos e acreditar que ali, quem reina é ela. Ela constrói suas histórias, suas aventuras, supera qualquer desafio e dá a volta por cima de qualquer dificuldade.
Tudo é possível na imaginação das crianças e é por isso que temos muito o que aprender com elas. Aprender sobre compaixão, gentileza, lealdade, segurança, mas acima de tudo, sobre liberdade. Porque não existe ser mais livre neste mundo do que uma criança disposta a imaginar.
Tons Vibrantes da Humanidade: Celebração da Sinfonia da Vida
Convido cada um de vocês a contemplar a beleza singular que compartilhamos em nossa jornada. Como as folhas no início da primavera, somos, na infância, uma sinfonia de cores e formas semelhantes, perfeitamente harmonizados pelo tecido da nossa essência comum.
Na tenra infância, todos somos como páginas em branco, esperando para ser preenchidos com a tinta da vida. Nesse período, nossos corações pulsam em uníssono, vibrando na mesma melodia de sonhos e pureza. A harmonia que experimentamos é uma dádiva preciosa, uma lembrança de que, em nossa essência, todos caminhamos juntos, guiados pela mesma luz.
À medida que mergulhamos neste novo ano, que possamos resgatar a simplicidade e a pureza da nossa infância. Que a ternura que compartilhamos nos primeiros compassos da vida nos inspire a abraçar a diversidade e a cultivar a compreensão.
Como uma página em branco, esperando para ser preenchida com os tons vibrantes da nossa humanidade compartilhada. Que possamos construir pontes de entendimento, celebrando a beleza que reside na simplicidade de sermos todos, de certa forma, iguais.
Sinto falta quando minhas
respostas eram todas
respondidas pela minha mãe
Sinto falta do cansaço leve e
da preocupação rala
Quando a agonia era acalmada
por um abraço
Minha cabeça já não trabalha
com ideias mirabolantes e
sonhos impossíveis
Mas lembro
Tudo era tão claro e doce
O aperto não durava
O choque passava com um toque
de mão
Por isso,
Sinto falta de cheirar à
poeira, de olhar-me
no espelho e ver-me
Aqueles olhos insinuantes
Os cabelo bravos
A pele suja
E um sorriso
- Um sorriso que eu sinto a falta
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