Textos sobre infância que encantam todas as idades
A infância…
Foi o tempo, que o tempo passou.
Quanto tempo mais se espera?
A paciência é o limite da alma.
Outrora, pequena menina
Corria pelo campinho com vestido verde, buscava seu pipa.
Que voava pelo céu
Suavemente sorria, tamanha alegria.
Em um instante
Um menino no campinho corta seu pipa.
Ela chorou, chorou
Ele viu e nada fez.
Até hoje essa menina
Espera pelo peixinho voltar no vento.
Quem sabe um dia seu pequeno, pipa amarelo limão.
Volte pelo vento!
Shirlei Miriam de Souza
Na minha infância, eu sempre escutava a minha avó falando umas frases, quando ela estava chateada:
"Azeite quente...tou nem aí se atrás vem gente...o importante é estar sempre na frente...(Eu não entendia nada.)
Mas hoje eu sei que na sua maneira simples de falar, ela queria dizer que devemos cuidar primeiro de nós mesmos.
Que devemos nos amar o suficiente para dar conta de seguirmos em frente quando formos deixados para trás.
E que colocar-se em primeiro lugar não é egoísmo, nem orgulho. É amor-próprio.
Obs:( O "azeite quente", eu acho que era só pra rimar mesmo, rsrs...)
(Vasty Frazão)
Natais de minha infância
Lembro-me com saudades dos natais de minha infância,
Das vésperas do grande Dia, a grande tolerância,
Devagar passavam os dias, quase parecendo que iriam parar,
Na cassa as preparações para a data mais linda do ano, o nascimento do Menino Jesus.
Naquela época, era por Ele que eu esperava,
Era Ele que, além de ser o maior dos Presentes, ainda nos trazia presentes,
Era Ele o Motivo dos preparativos da festança,
Quanta alegria e esperança no coração daquela criança!
A véspera chegou. Era noite do dia vinte e quatro de vários e longínquos dezembros,
Meus pais, felizes a cantar músicas natalinas, que até hoje me lembro,
“Natal, Natal da crianças, Natal da noite de luz, Natal da estrela guia, Natal do Menino Jesus...”
Quanta alegria havia em tão poucas palavras, no coração da criança que fui.
Hoje, boas lembranças invadem minha mente, mesmo que aquelas pessoas que tanto amei aqui não mais estejam.
Os presentes, que eram entregues somente no dia de Natal, não mais assim o serão.
Os preparativos, ainda, fazem parte da família, mas somente por tradição.
As crianças que hoje aguardam esse dia tão especial, não entendem o verdadeiro motivo dessa agitação.
Mas eu, que hoje sou, daquelas mágicas noites um saudoso ancião,
Não permito deixar morrer em mim tão lindas lembranças, de paz e esperança,
Tento, com muito esforço, fazer que minhas netinhas saibam, um pouquinho que seja,
Que o avô delas, um dia, também foi criança.
A. Cardoso
ULTIMA HORA.
Até quando viveremos na infância espiritual por conta da falta de atitude e preguiça espiritual?
Seremos eternas crianças se alimentando de papinhas e reencarnando sempre na mesma situação, sofrendo os impositivos da dor e do sofrimento, para despertar da consciência.
O trabalho está posto!! Sede obreiros do bem em seu próprio favor.
Amai e instrui-vos!!
Toque de luz 04/23
Se tatuo a minha infância na pele
toda e completa extensão
do meu corpo não é suficiente
ele tem ligação direta na
linha da pipa colorida
que permeia o céu das
lembranças inalcançáveis
a infância dura
uma vida inteira no adulto
que busca voltar atrás
do que passou e ainda fica
o pular incessante
da esfera em consciência de saber
que mais vale uma infância bem vivida
do que uma vida adulta inteira
sem saber o que significa ser criança.
Filho intra-uterino
Sou filho intra-uterino do desgosto!
Recebi na infância o decrépito conselho.
Fixo e funcional, pulcro aparelho,
Do qual passei a vida todo oposto.
Que sobras da minha alma escarnecida,
Na boca de um espectro embriagado,
Descansa seu vil pútrido delgado,
Cadáver de epiderme enfraquecida?
Que obscuro ventre pesticida,
Do verdadeiro inóspito advogado,
Nutri o sofrimento imaturo e prolongado,
Que a humanidade vive envaidecida?
Confiam em mim com a própria desconfiança,
Sempre incrédulos com minhas novas crenças,
Questionam a pureza das crianças,
Como se fosse uma terrível ofensa?
A cultura da Barganha
Como é difícil desassociar padrões introjetados desde nossa infância.
Faça isso, para ganhar aquilo, ou se comporte de tal maneira, para não receber castigo.
Parece, que as recompensas geram nossas motivações, e que para quase que tudo que se faz, espera-se o retorno.
Ocorre na infância, adolescência e vida adulta, nos relacionamentos, vida profissional e sentimental.
Até que, descobrimos um amor não romântico, onde a reciprocidade, e espera por recompensas não prevalecem.
É o amor de pai ou mãe pelo filho, onde nada que ele faça, pode fazer a mãe amá-lo mais do que já ama, e não existe algo, que a faça deixar de amá-lo.
Cuida-se, sem esperar algo em troca, faz-se o bem, mesmo sem recompensas, tudo é feito porque se ama, um amor verdadeiro, não baseado na expectativa de troca, algo inédito para nós de forma ativa.
Ao mergulharmos no ambiente religioso, vem a tona o que aprendemos desde a infância, por isso, poucos compreendem o amor de Deus, e menos ainda são os que assim o amam.
Dessa forma, fica difícil compreender que a vida eterna não é recompensa, é uma consequência de quem crer.
Talhados na meritocracia, temos dificuldade em vivenciar o amor de Deus.
Qual é o resultado de ser amado, mas não se sentir amado? extrema Religiosidade.
Onde queremos impor, o que nos parece ser verdade.
Uma distorção de valores, que cria requisições divinas, provenientes de aspectos humanos, exigindo do próximo, aquilo que Deus não exigiu dos mesmos.
Um rigor excessivo, e ausência de misericórdia, permeiam a natureza desses religiosos.
A teologia do medo, e a cultura da Barganha, mantém pessoas sinceras aprisionadas, e longe de experimentar a plenitude do amor de Deus.
Um amor que constrange, não pede nada em troca, e nos aceita do jeito que somos.
Esse amor, transforma vidas e quem é por ele impactado, o transborda na vida do próximo.
Com Deus, não há barganhas, ele nos dá primeiro, sem esperar algo em troca.
E deseja que sejamos iguais a Ele.
Soneto De Infância
Infância é uma flor que ainda não desabrochou
Criança é um amor que ainda não amou
Sua ingenuidade é aprender sem saber
Feliz é quem cresce sem nunca crescer.
Brincar, sem nunca cansar.
Começar, para nunca cessar.
Descobrir, mas nunca omitir.
Viver a vida leve e a sorrir.
Então o mar da vida se apresenta, furioso
Esperando encontrar um marinheiro corajoso
Disposto a enfrentar as tempestades da vida.
Corajoso, porque vive a infância eternamente,
Sem medo de errar e ser julgado pela gente
Porque vive uma vida colorida, infantil e divertida.
Uma infância que não floriu
Nos jardins da infância nunca floridos,
Caminha a alma de um sonho interrompido,
No campo de jogos, só sombras e ventos,
Vestígios de risos que viraram lamentos.
Como um balão que nunca voo,
Como rio sem água, um livro sem prosa,
Como pássaro preso, sem canto ou cor,
Como estrela no céu que nunca brilhou.
Nas ruas da vida, o tempo veloz,
Roubou-lhe o brilho, a alegria precoz,
E na pele marcada, um mundo sem vez,
Onde brincar era sonho, e o choro, altivez.
Os dias de sol nunca viram a manhã,
A lua encoberta, a noite estranha,
Uma criança sem brilho, no canto esquecida
Seus olhos falavam a dor das feridas.
Cada passo no chão era um grito calado,
Cada soluço de choro, um sofrimento abafado,
Os amigos de infância eram sombras no véu,
De um passado perdido, num longínquo céu.
E no jardim, agora crescido,
Brota um ser, no tempo retido,
Com raízes profundas, mas folhas ausentes,
A infância negada, em dores latentes.
Mas no âmago do ser, ainda há uma faísca,
Um desejo oculto, que ao tempo suplica,
Por um dia de sol, por um céu estrelado,
Por um canto de pássaro, um riso guardado.
Assim segue a vida, um poema inacabado,
Com linhas de dor e versos quebrados,
Mas na esperança, uma nova rima,
Para um dia florir, a infância que anima.
O que canto em abundância
são retratos de saudade...
És a flor da minha infância
E um cartão de identidade.
I
Nas passagens do rossio
o colorido do ervado,
velhas eiras, algum gado
e cem anos de pousio...
Na riqueza do teu brio
eu vivi sem importância,
sem o vício da ganância,
no carinho do teu leito,
é sincero e por direito
o que canto em abundância.
Ii
Para sempre a minha escola,
o meu teste de memória,
professora dona Vitória
e mil sonhos na sacola...
Sua imagem me consola
num padrão de eternidade,
vi em ti a liberdade,
muita força e muito medo,
e as promessas dum brinquedo
São retratos de saudade.
III
Aquela imensa multidão,
as promessas arrojadas,
com pessoas encantadas
oferecendo a exaustão...
Boa-Nova e devoção
demonstrados na constância,
o teu povo em abundância
vê passar mais um petiz,
mas que hoje ainda diz:
És a flor da minha infância.
IV
És a página mais amena
no meu livro desfolhado,
o sentimento emocionado,
a nostalgia que me acena...
Neste abraço para Terena
há carinho e amizade,
e aquela fraternidade
que eu guardo de criança...
foste tu a minha esperança
e um cartão de identidade.
A adultez e a infância que estão de mãos dadas, representando um laço muito forte, apoidas na profundez de um amor puro e respeitoso, através de uma, na outra, a gratidão ao Senhor se propaga, um divino tesouro.
Quiçá, na fase mais relevante ao passar tão rápido e logo estará no passado este presente tão edificante, então, o tempo compartilhado é honroso e certos momentos são raros e marcantes.
Os quais manterão este vínculo fortalecido mesmo que os caminhos fiquem separados, os reencontros serão sempre benquistos e o carinho recíproco será felizmente demonstrado.
Durante o período
da infância no interior
não existe ninguém que
foi criança feliz ou triste
que não tenha ouvido
alguma lenda ao redor
de um Mussum num rio,
Eis a nostalgia de uma Pátria
ingênua de um destino
que não volta nunca mais:
(Uma memória de quem viveu
na roça para que também
não seja apagada esta singela
história de um tempo que
éramos felizes e não sabíamos).
Desde a mais tenra infância sentimo- nos fortemente atraídos pelo Mar e aquelas embarcaçōes coloridas e pitorescas, onde chegamos a sonhar que poderiamos abdicar de viver sem ter endereço fisíco em Terra, mais a bordo de um embarcação…
-Certamente que algumas experiências tendem a ser mais especiais, por ser o mais perto que chegamos ao imenso Mar… pois lá se sente o sol quente na pele e a brisa fresca do Mar arrefecendo…
Poder ver o por do sol, com aquele céu azul e laranja, com o sol tocando o Mar, não tem igual…
E quando lembro da minha infância junto aos meus avós, sonho voltar para aqueles dias... Somente o desejo está junto a mim, mas sei não será possível.
Eu juro; se fosse, voltaria para o cantinho quente da cama de minha avó, quando deitava no meio deles na madrugada.
Saudades que me queima a alma.
Quado eu era criança não tive blackberry, iphone,ipad, nem Wii, nem Play1,2, 3,4,5,6.. ou Xbox muito menos notbook com 3G...
Eu brincava de;
esconde-esconde, policia e ladrão
pega-pega, corre cotia,Bolinha de Gude, pipa e peão, Carrinho e carrinho de rolemã que eu mesmo contruia, Rouba-Bandeira, fogueira, dança da cadeira, queima, passava a noite pulando elastico,
duro ou mole, pega pega, cada macado no seu galho,jogos de baralho, Dama, pular corda, de médico,
casinha, mamãe e filinha, cabaninha, amarelinha, lencinho branco, batata quente, queimada, passa anel, morto vivo,
elefante colorido "elefante coloridoooooo.. que cor?",brincadeiras de roda, balança caixão, bolinha de sabão
pular corda,pular corda coletivo, adoleta, seu mestre mandouu, babalu é california california é babalu,
Jogava futebol e taco com os amigos descalço e na terra e não existia esse tal de gel antibacteriano! Que infância boa!
putz.. época boa pra caramba eu Só ia pra casa quado escurecia a Minha mãe não me ligava no celular,
só gritava: PRA DENTRO Já! você tá imundo menino!
vai tomar banho agora!
e eu respondia: to com fome Mãe...
e ela respondia porque não comeu a bola ou o peão as bolinhas de gude dependia do dia!
se você já tomou água da mangueira do vizinho que lavava o quintal e mesmo assim sobreviveu, passe essas lindas memórias para seus amigos!!!!
Cérebro sob comando.
Nosso cérebro já é pré estabelecido a um formato de ordens. Como nossa consciência vive cheia de porquês é importante que a ordem seja seguida de: sugestão, justificativa e ameaça.
Independente da idade, nosso processador continua o mesmo. Ao receber uma ordem deve soar como uma sugestão, seguida de imediata justificativa, concluindo com ameaças (o que vai acontecer se eu deixar de fazer). Assim o cérebro se disponibiliza a gastar energia suficiente para.
Eu passei a pensar nela com mais frequência, ela era tudo que eu queria , ela me encantava e com suas simples mensagem de bom dia , essa amizade já estava virando amor . Eu permanecia calado não falava dos meus sentimentos por ela , eu não queria perder sua amizade , eu pensava que ela ainda gostava do cara que ela ficava . Certo dia a gente conversando ela falou de um rapaz que estava mandando mensagem, do ex que volto , do passado dela que estava no presente , eu continuei calado a ouvindo , não me importava se ela ainda gostava de alguém ou se estava conhecendo , eu só queria ficar ali deitado na cama com fone de ouvido fazendo da sua voz minha música preferida . A coragem de falar do que eu sentia por ela passava longe de qualquer outra coisa, meus pensamentos gritavam dentro de mim, meu ciúmes estava ao ponto de escorre pelo meus olhos como lágrimas , o que estava sentindo era diferente do que eu sentia pela minha primeira namorada . Ela ocupava tanto minha mente que eu deixei de lado minha depressão , eu acordava todos os dias com a missão de fazer ela ver que eu era único que se importava com ela , que eu dormia e sabia que no dia seguinte ela estaria ali do outro lado esperando minha mensagem. Eu fazia de tudo para ela ver que ela era última pessoa que eu dava boa noite por que passava noite acordado com ela , e que ela era primeira pessoa que eu dava bom dia , era sincero cada mensagem, com ela tive coragem de mostrar todos meus textos , e ela parecia ser a única que realmente ler, cada elogio dela era uma motivação para contínua . Ela foi diferente da minha primeira paixão , ela era diferente da segunda decepção amorosa que eu tive, e da primeira paixãozinha da escola. Ela era aquela menina que eu citei em texto muito antes de conhecer , como eu queria falar para ela que eu tinha várias folhas escritas sobre ela , eu já tenho tudo pronto para nosso futuro , que em todos meus cadernos tem um pouco dela. Que nosso casamento já estava marcado , que eu sou seu namorado , que eu me preparei para ela , como eu queria , apenas só queria , por que na verdade eu não podia , talvez ela não entenderia quando eu estivesse em crise , ou quando ela me mandasse mensagem e não respondesse por que estaria no quarto com meus pensamentos negativos , pensando no meu passando , e que ela poderia me machucar como todas as outras, eu sofria antes de acontecer. Como eu ia falar para ela que eu era apenas um cara que chora quando tá triste , que escreve compulsivamente sem parar , que tenho marcas da infância por toda alma e corpo , como eu ia falar para ela que eu era problemático demais para uma menina mulher tão perfeita. O que eu dizia para ela quando ela me ligasse e eu atendesse com aquela voz de choro, como eu ia falar alô para ela querendo dizer me ajuda fica comigo até dormi, se ela era apenas um amiga. Eu tinha medo dela não compreender os meus motivos de ser assim , então novamente me calei , muitas vezes ela me perguntava se eu tinha dormido bem , e eu falava que sim , mal sabe ela que minha noite foi virando de lado para outro , mas minha falta de sono era ela.
Livro Marcas Da Infância
Vestido Vermelho
Num de meus aniversários, não sei qual, ganhei da minha madrinha um vestido vermelho; era a coisa mais linda que eu já tinha visto, com a saia rodada, a cor viva, eu me sentia uma princesa com ele. Mas havia um probleminha: o vestido era sufocantemente quente, parecia um forno, com todo aquele tecido pesado e o forro grosso, me fazia suar em bicas e eu suportava calada a tortura, ficava quietinha, não brincava, pois parecia que a roupa abafada me tirava as forças, me deixava febril, sem ânimo para nada. Minha mãe dizia que com aquele vestido eu (moleca) me comportava como uma "mocinha". A paixão doentia pelo vestido vermelho acabou de vez quando eu cresci um pouco e ele não cabia mais em mim... Parando um pouco para pensar, acho que aquela coisa nem era tão bonita assim, não passava apenas de delírios de conto de fadas na cabeça de uma sonhadora criança do interior... Fiquei bem melhor sem ele, acho que por isso até hoje não suporto roupa desconfortável, aquela já foi suficiente para a vida toda, ufa!!!!
Quando crescer, quero ser pipa
Cores dançantes em um mar de azul. Assim Pedro vê o céu repleto de pipas da laje de sua casa. Ansioso, inicia o desenrolar de sua linha, o vento amigo está a seu favor, sua pipa vermelha levanta voo. Pedro “dá linha”, gosta da sensação de controle, sabe que pipa feliz é pipa amarrada, se ela se perde, acaba em tragédia. Aconteceu outro dia quando Pedro teve sua pipa cortada, sabe como é, nem toda pipa do céu é pipa parceira, tem pipa que tem fio de navalha e, do mesmo jeito que andar no morro pode ser perigoso, sua linda pipa amarela foi assassinada, após o corte fatal, rodou, perdeu o cúmplice controle e caiu em seu voo final. Nunca mais foi vista, embora ainda seja lembrada.
Pedro gosta de pensar na vida das pipas como pensa na vida das pessoas, a noite, deitado na cama, planeja suas aventuras. Hoje, com sua pipa vermelha, pretende sair dos limites da favela e conhecer o mundo que existe do lado de lá, do lado que ele nunca foi. Será que a linha vai dar?- pensa consigo.
Dá um puxão na pipa para ver se ela responde, ela puxa de volta. Tá tudo bem, ele pensa. Pedro gosta de imaginar que quando o sol reflete no papel de seda e ele consegue ver um pequeno brilho é sua pipa sorrindo, que ela sorri porque está voando. Aí Pedro fica feliz e sorri também. Mas interrompe o sorriso e para por um minuto, concentra-se, lembra da palavra da mãe, tem medo de cair da laje como caiu o Teco, seu vizinho. Foi outro dia mesmo, Teco estava tão feliz com sua pipa voadora que esqueceu que o chão tinha fim. Pedro sente falta dele, mas no fundo, tem esperança que ele more no mundo das pipas perdidas, talvez até conheça sua pipa amarela. Lá deve ser mais bonito que aqui, ele pensa.
Quando crescer Pedro quer ser piloto de avião, quer subir lá onde as pipas vão. Mas ainda não tem certeza. Ele queria mesmo era ser pipa.
“O que seria de mim sem os joelhos ralados?
O que seria de mim sem corações partidos?
O que seria de mim sem quedas e tropeços?
Com os joelhos ralados adquiri cicatrizes que me formaram
Com os corações partidos aprendi a amar
Com as quedas e tropeços aprendi a levantar
Minhas vivências me tornaram forte
E eu vivo em uma constante forja onde sou aquecida e moldada a todo o tempo
A cada aquecimento e molde eu me torno uma lâmina mais afiada e resistente”
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