Textos sobre infância que encantam todas as idades
A maior homenagem
que pode ser feita neste Natal
é lembrar de que em cada
pequenino palestino desprotegido
existe um Jesus Menino
que não está sendo protegido,
Erga a sua voz para que nenhum
pequenino nunca mais seja agredido,
Seja corajosamente sempre a luz
do mundo em prol de cada
pequenino.
Saudades pai
Essas lembranças, essas bem antigas são muito boas, lembro quando me levava no bar do lado de casa pra comer coxinha com guaraná, ou nos fins de semana de manhã quando fazia pão na chapa ou ovo cozido com a gema mole, são as que gosto de lembrar, são as que sinto saudades, ou até da confusão em minha cabeça quando aos 11 anos descobri que eu não era seu filho de sangue, foi a primeira vez que escutei a expressão " Pai é quem nos cria, quem nos dá amor". Dói lembrar que minhas lembranças depois dessas não são nada boas, ainda me dói as vezes em que passo por lugares onde era hábito lhe ver caído, bêbado e sujo, ou quando lembro da vergonha que sentia quando tinha que explicar para os amiguinhos de escola que aquele cara bêbado e mijado caído no portão era na verdade meu pai... Mesmo sabendo que o senhor não era uma pessoa má, isso não era o suficiente pra mim, eu não queria ter que entender as suas frustações e a sua dor, eu só queria um pai, só queria que minha mãe não tivesse que estar sempre tão exausta e nervosa por não ter com quem dividir as responsabilidades e preocupações, isso ia criando tanta revolta e mágoa no meu coração, tanta vergonha e tantos outros sentimentos que cultivei por toda a vida. Já fazem 2 anos que o senhor partiu, hoje a mágoa foi embora, mais eu queria do fundo do coração que ela tivesse ido primeiro do que o senhor.
Tenho tanto para falar que chega a ser sufocante o silêncio nos meus dedos.
Expressão essas que não decifrei em letras, a mente pensa os sonhos navegam em pensamento.
Estes mesmo que ainda não decifro nas linhas estendidas sobre o papel este mesmo que já traz sã lembrança.
Da floresta a onde os arbustos ao longe vêm uma florada que ainda não sei distinguir.
Que flores e essa entre cores amarelas e laranjada com um pouco de lilas as folhas verdes dando um destaque a mais!
Olhando para o céu que me faz reflexo do mar no horizonte profundo me recordando da minha infância que tão perto, vem me trazendo uma breve lembrança.
Dos meus desejos que não realizei, me pergunto porque, mais como devo agir nestes universos de anseio e desejo que me faz refletir.
Vem o silêncio entre o barulho trazendo o conforto de que um dia, só mais um dia para agir!
Pisca Pisca
Na casa do meu avô
Tinha eu e mais quatro
Colhemos capim
Colocamos no sapato
O Isaac pediu uma bola
O Mateus um boneco
A Bebel uma saia
A Mychelle uma boneca
E eu uma caneca
Pisca pisca ali na frente e do lado
Meu presente no meio da árvore
Com meu avô segurando o saco
Mas quando abri
Veio uma caneca azul
Era igual a do meu avô
O papai Noel só esqueceu de uma coisa
Que não pedi dessa cor
Que
Aquela velha rua me trás saudades de velhos momentos que ali aconteciam.
Aquela velha rua, com a velha simpática, falastrona e cheia de boas histórias e estórias sentada à calçada.
Aquela velha rua, cheia de velhas casas com toda a simplicidade de um lar cuidado com carinho, onde o amor reinava.
Aquela velha rua, com os velhos de hoje, sendo crianças brincando com as velhas brincadeiras.
Aquela velha rua me faz querer trocar o novo pelo velho.
Trocar o atual pelo antigo.
Quem dera poder voltar ao velho tempo, naquela velha rua, com os velhos de lá, com as velhas brincadeiras e as velhas casas, mas com todos aqueles momentos que não ficam velhos em minha memória.
Sentados na calça, ainda meio terreiro, limpo e preparado para passar a noite ali. Uma roda ia se formando, velhos, crianças e cachorros.
De tudo se falava. Falava-se da filha da Maria que saiu de casa roubada pelo filho do Francisco. Comentava-se acerca do vestido da Joana, que não tinha necessidade de usar roupa nova antes da missa da quaresma. Os meninos ficavam a roubar pela rua, a roubar bandeira, brincadeira essa que fazia todos ficarem molhados de suor. Depois, sentavam-se todos aos pés das velhas senhores que contavam histórias assustadoras de seres encantados, assombrados e enfeitiçados. Até que se ficava tarde, já era hora de cada qual ir ao seu lugar. Nesse tempo, todos moravam perto. Não era preciso telefone para se comunicar. Se fosse necessário chamar alguém, bastava da porta gritar: “Fulano, é hora dormir”. A rua inteira ouvia, e prontamente o fulano corria para cama. Esse tempo era bom, era intenso e cheio de boa intenção. Tudo hoje mudou, queria eu poder voltar ao tempo que a rua era o lugar de reunião.
As crianças hoje não querem um momento com os mais velhos e nem os mais velhos querem um tempo para as crianças. Perdem-se as referências, quando não temos tempo para ouvir as histórias e as estórias dos mais antigos. Lembro-me de cada oportunidade que tive em ouvir os velhos contos e causos contados pelas experientes pessoas que moravam próximas a mim. Uma das mais inesquecíveis foi a Dona Ilda, uma velha senhora que além de contar histórias e estória maravilhosas, nos deitava em seu colo e nos fazia cafuné. Isso tudo trouxe uma lembrança maravilhosa da minha infância. A INFANCIA É A MELHOR PARTE DA VIDA; PORÉM, A PARTE MAIS CURTA DELA. Nossa alma não se conforma em crescer e deixar de ser criança, ela deseja e luta desesperadamente para possuí uma eterna infância. Por isso, quando ficamos idosos ficamos “bestas”, frágeis e precisando de alguém para cuidar de nós. Isso é a alma querendo voltar ao seu melhor estado.
Tenho saudades da infância.
Ás nossas crianças...
quando eu era pequeno,
era inocente e tinha esperança...
brincava com os meus amigos
e vivia uma bela infância;
eu já quis ser um rio,
já quis também ser um mar
mas o que eu mais queria
é voltar a ser criança
a minha inocência voltar.
que Jesus abençoe as nossas crianças,
que iluminam o mundo com seus sorrisos, suas brincadeiras, palavras e luz
porque fases passam.
ontem fui um adolescente, hoje sou jovem, serei um adulto mas eu ainda me sinto criança;
porque criança é inocente, tem amor puro
tem vida e esperança,.
dedico este texto a você que o lê, e ás nossas crianças.
,
Quando eu era criança, pensava.
Quando eu era criança, pensava... quero ter um quarto com video game, computador, quero sair sem ter hora pra chegar, vo ganha meu próprio dinheiro, fazer o que eu quiser, vai ser muito legal, vo ser muito feliz.
Sempre pensava em momentos recíprocos de diversão e felicidade. Sempre imaginei que quando crescesse ia ter uma vida perfeita ao lado da minha família, amigos e trabalho.
Quando chegou a adolescência, continuei sonhando com o futuro que desde a infância tinha planejado. Mas agora acabou, com a realidade que me foi apresentada.
Lembro-me de quando era criança, via o paraíso nos adultos. Queria ter obrigações e responsabilidades, mas hoje eu vejo, era tolice imaginar que crescer seria bom.
Hoje cresci, e honestamente, ser adulto é um SACO.
Queria voltar a ser criança, porque o tampão do dedo arrancado no jogo de futebol no campinho, curava bem mais rápido que o coração partido.
Tempos de criança
Há quem faça pouco caso dos desejos das crianças, eu não, sempre analiso e procuro entender o porquê de alguns anseios infantis. Dizem os psicólogos e psiquiatras que os acontecimentos repercutem por toda a nossa vida e acaba formando nossa personalidade, um dos motivos de tentar entender o que se passa na cabeça dos pequenos é o fato de eu já ter sido criança (claro), e na minha infância tive inúmeros desejos que jamais foram atendidos. Lembro dos tempos de escola, início das aulas pra ser mais exato, ficávamos eufóricos, loucos pra saber qual seria a novidade no nosso material escolar, o que os adultos não sabiam é que a partir desse aparato escolar, faríamos sucesso ou não na nossa turma, um material legal era imprescindível para ser um aluno descolado, um material ruim acabaria com nossa vida social e consequentemente nossa auto-estima. Lá estava eu aguardando o material chegar, chegou, me dei por satisfeito com o material que me foi dado, mas o que pouco sabem é que o demônio mora na comparação. O primeiro dia de aula é especial, tão especial que eu acho que até tomava banho antes de ir para escola. Ao chegar, todos vindo de férias, tanto tempo sem fazer nada que nos fazia até sentir vontades estranhas, como vontade de estudar, por exemplo, vontade a qual não durava mais de uma semana. A tragédia aconteceu, um colega tira um estojo, estojo que me parece mágico na lembrança, cada botão apertado revelava um aparato; borracha, apontador, régua, tesoura, olhei para o meu, feito de tecido, simples, o fecho era apenas um zíper, senti uma tristeza, já era a vontade de estudar. Chegando em casa pedi para comparem um estojo daquele pra mim, que eu precisava dele, sem ele não poderia estudar, ele era peça essencial para o meu aprendizado. Assim que acharmos o estojo compraremos pra você, eles disseram. Em agosto faço 37 anos, até hoje espero o dia de ganhar meu estojinho...
FOLHAS DE PAPEL
Os meus olhos de menina
Enxergavam arco-íris através de cacos de vidro
Viam gafanhotos vestidos à rigor
Eles estavam sempre prontos pra festa
Em meus sonhos de menina os personagens dos livros ganhavam vida
Era possível sentar para um chá
Dividir uma toalha de piquenique
Em minhas mãos de menina as folhas de papel se transformavam
Em gaivotas que ganhavam os céus
Viravam barquinhos que navegavam em poças d’água deixadas pela chuva
Em minhas mãos de mulher
Basta pena e papel
Pra guardar a vida em poemas.
POLTRONA DE COURO AMARELO
Sinto falta daquela menina
Tranquila, serena, protegida,
Sentada na poltrona de couro
Lendo literaturas e enciclopédias.
Sentia-se feliz e ciente não era
Das recordações que teria,
Dos momentos com teu pai,
E saudade sentiria.
Como gostaria de voltar,
A sentar naquela poltrona...
Não tinhas o que tens hoje,
Tampouco sorria,
De forma lapidada
O silêncio continua,
Relembrando de tua infância.
Desejava que o tempo parasse
Em cada página que lia,
Mas, consciente que noutro dia,
Com teu papai estaria.
A Fé brotou...
No coração daquela menina.
Não existe mais a poltrona
Nem teu pai se encontra,
Dando alpiste aos passarinhos:
Pardais que pousavam,
Na calçada do escritório.
O passado não retorna...
No presente memórias valiosas
Ao recordar da poltrona,
Querendo nela sentar,
Lendo os livros do teu pai,
Vendo-o em sua prancha trabalhar,
Ciografia com esmero executar.
Saudades da poltrona amarela,
Dos livros... que ainda pode ler,
E do teu pai...
Que outrora irá encontrar.
Um dia a gente cresce
A casca um dia racha
Mas a essência permanece
A felicidade pode estar escondida num familiar cheiro de mato
De quando éramos crianças
Naquele lugar que fazia a gente correr solto
Cheio de alegria entre o orvalho
Quem disse que hoje tem que ser diferente?
Como é bom descobrir que é simples ser contente!
Ouro
Em cada esquina, cada rua...
Sinto no ar
Outra chance, um novo despertar...
Aquelas lembranças da infância
O piso que ando, as paredes e as plantas...
Fazem meu coração de abrigo
Para as memórias profundas
Que trago comigo...
Todo hoje é um novo começo...
Pra uns é apenas uma manhã...
Pra mim é a liberdade
Cantando em mente sã
Os tempos são outros, mas o lar é o mesmo...
Conheci o valor do outro e não parei de lutar...
Mergulhei em águas profundas
Pra aprender a me renovar...
E assim sigo...
Brindando à vida.
POR AÍ
Hoje saí pelas ruas da cidade
Vi edifícios com mil janelinhas
Cada qual com uma história para contar
Vi gente apressada mesmo sem ter onde ir
Vi a moça fazendo bala de coco no tacho
O coco queimado no açúcar tinha cheiro de infância
Por alguns minutos fui criança outra vez
Senti cheiro de terra molhada ao passar por um jardim regado
Senti respingar na pele águas de um chafariz
Senti alegria ao ver o abraço entre duas crianças
Senti uma vontade danada de sentar numa calçada
E sentei
Hoje saí pelas ruas da cidade
Achei tantos tesouros
Que jamais poderia pagar.
O futuro tão esperado, de um passado um tanto quanto turbulento, chegou. Sonhei por horas em ter meus vinte anos, almejava pela minha liberdade, onde eu mandaria em mim e faria minhas vontades. A problemática se dá neste ponto, porquanto não há espaço para ser livre aqui. As correntes e algemas estão em meio aos boletos e responsabilidades que um adulto deve ter.
Hoje lembro com dificuldades de minha infância, onde eu saía de casa (escondido da mãe) pra jogar na Rua 3, recordo-me de meus amigos, das paqueras, das briguinhas, dos jogos, de sentar na calçada da vizinha da frente e conversar por horas, me lembro de algumas lições de vida, de meus tios (foram muito importantes para mim), meus primos que sempre estiveram ao meu lado (mesmo depois da distância ser uma incógnita em nossa amizade), é fácil me lembrar das vezes em que eu sonhava em ser um nadador profissional, eu seria grande. Como posso me esquecer das escolas em que estudei? Dos livros que li? Dos amigos que fiz? Das músicas que gostei? Tudo isso está agregado à mim. Os desenhos que assisti, minha timidez exorbitante "de quando em sempre" aparecendo. Cada momento que vivi, luta que enfrentei e amor que recebi me fizeram ser o que sou hoje. É a minha história. Minhas decisões criaram a rota mais intensa e acertada possível.
Não me arrependo dos erros, afinal, quem não erra? Com ajuda deles estou aqui. A casa de meus avós (de ambas as partes) foram sempre um ponto de refúgio. A roça. A minha cidade, Petrolina. Me trouxeram até aqui, e "aqui" é tão bom. É bom saber que sou "bom". Que minhas qualidades superam os meus defeitos. É bom saber que se eu fosse uma outra pessoa, eu poderia confiar em mim. Não há dúvidas, ainda que não acabou, eu estou sendo uma criação bem sucedida.
É importante para nós sabermos que nossas raízes é que nos criaram, elas também precisam ser alimentadas. Ter orgulho do que somos, de nossas famílias e de nossos lares, isso é lindo.
Na infância, não haviam preocupações. O tempo passou, e as coisas mudaram. A vida acaba te lapidando para que você seja, exatamente, o que deve ser.
Duas conversas possíveis:
1)
“É tão legal ser adulto, né”, disse a criança.
“Porque você não é” disse o tio, velho, de 20 anos. “Na vida de adulto a gente se cansa…”
“Mas parece tão legal”, repetiu, “Vocês usam roupas bonitas, falam coisas inteligentes e fazem de tudo”.
“Aproveita enquanto você é criança”, disse o tio. “Não dura pra sempre”.
2)
“É tão legal ser adulto, né”, disse a criança.
“Você não imagina. A gente tem compromissos, aprendemos o que nós queremos, tomamos nossas próprias decisões, cozinhamos… parece vida de super herói”, disse o tio, com um sorriso.
Sensibilidade.
Nunca esquecer de com quem estamos falando.
Em fim 25 anos...
25 anos vívidos?
Ou Apenas...
25 anos existindo?
O que me revela esses 25 anos?!
Dos 15 para o 25 lá se foram 10 anos...
Em 10 anos tudo mudou, desde do meu corpo, ao amadurecimento dos meus pensamentos... Aos 17 me arrancaram brutalmente um pedaço de mim, desde então venho aprendendo o que é força para seguir em frente. As vezes percebo o tempo passando quando me olho no espelho, e vejo que a pele em meu rosto já não é tão firme, ou quando percebi um cabelo branco os meus 24 anos e desde então venho achando hora ou outra um perdido. Com meus 24 anos quase me deixei levar pelas decepções e frustrações. Venho presenciando esse mundo de adultos, e me aprofundando a cada ano que se passa. Ahhh minha infância, doce e encatada infância, como eu queria voltar no tempo e estagnar. Só para continuar acreditando no mundo com empatia e amor.
Era uma vez um garoto. Vivia numa aldeia que já não existe, numa casa que já não existe, na orla de um campo que já não existe, lugar de todas as descobertas e onde tudo era possível. Um pedaço de madeira podia ser uma espada. Uma pedra podia ser um diamante. Uma árvore um castelo.
Era uma vez um garoto que vivia numa casa do outro lado do campo onde vivia uma garota que já não existe. Inventavam mil jogos. Ela era a Rainha e ele o Rei. Na luz do Outono, o cabelo dela brilhava como uma coroa. Bebiam o mundo em pequenas mãos-cheias. Quando o céu escurecia, se separavam com folhas nos cabelos.
►Carta da Saudade
Olá, bom dia, como você está?
Eu estou bem, eu acho, não sei
A cidade está barulhenta como sempre,
E ela nunca irá se calar, mas, tudo bem
Provavelmente eu irei conseguir sobreviver
Mas, e quanto a você? Você está feliz?
Faz tempo que não te vejo, como está o seu sorriso?
Ainda sorrindo? Ou se sentindo sozinho?
Eu estou escrevendo de fora de casa, acredita?
Estou perto da calçada, refletindo sobre a vida
Estava curioso em saber como você está se sentindo
Peço-lhe de antemão, perdão, se estou sendo um empecilho
Mas, me preocupo com você, afinal sou seu amigo
Quero o seu bem, quero que você alcance seus objetivos.
Então, como você está? Onde está? Morando fora?
Eu ainda vivo naquela mesma casinha, no final da rua
Lembra-se dela? Aquela que brincávamos por horas
Eu me lembro que às vezes era na minha casa outrora na sua
Memórias, o que seria de mim se não as tivesse, certo?
Bom, você não vai acreditar, mas, vou comprar um terno
Encontrei minha prometida, irei me casar
E o que desejo é que o nosso amor se torne eterno
Acho até que essa minha ambição é singela,
Mas, não vejo por que pedir nada mais do que uma vida bela
Por isso estou disposto a compartilhar minha cama,
Farei de tudo para a pessoa que tanto me ama.
Desde a nossa infância eu lhe disse,
Que, quando me casasse, você receberia o convite
Ainda digo mais, um convite especial, pois você merece
Sinceramente, estou até sem palavras, "até parece"
Provavelmente duvidará de mim, mas, crescemos juntos
E, agora, cheguei a um ponto muito importante
E eu gostaria, sinceramente, que você estivesse junto
Para desfrutar da alegria que seu amigo irradiará,
E sentir aquele antigo garotinho te abraçar, a chorar.
Estou feliz, tão feliz que mal consigo suportar
Depois de tantos desencontros, finalmente consegui encontrar,
Um motivo para estampar um sorriso sobre o meu rosto
Lembro-me ainda, fora no mês de agosto,
Que eu a vi, em um Gol antigo, da cor verde fosco
Ainda consigo sentir aquele beijo, seu gosto
Gosto de quem hoje, me tornei noivo.
Venho aqui não só para lhe convidar
Venho, por meio dessa carta, a saudade saciar
Saudade de nossa antiga e honesta amizade,
Saudade de nossa cômica jornada, das brincadeiras na velha cidade
Saudade, essa é a palavra que intitula essa carta, saudade.
Pois bem, perdoe a minha inconveniência
Mas, eis que vos fala minha alegria e insistência
Que berra aos meus ouvidos para que você venha
Espero-te no meu casamento, será na sexta
Assinado teu eterno amigo, filho de Helena.
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