Textos sobre como Curtir a Vida
Há um certo tempo, descobri que nunca olhei para vida. Ela, diante de mim, crescia tímida, temerosa que seus encantos pudessem me afugentar e, por isso, inerte, absorta em seu escaninho, olhava-me com olhos de ternura. Com a paciência de Jó que lhe impunha a fim de ver desabrochar o oportuno instante de não ter seus abraços partidos por minha desfatez. Ela sempre me olhando como sou, eu olhando-a como eu imaginava vê-la. Aos poucos, entre tantos dissabores e do fel da fria concretude da realidade, nós dois nos tocamos. A pele logo se ouriçou, aquele frio na espinha desceu até os calcanhares e nós nos olhamos. Notei que aquela não era a vida que há anos observava, chorei ao ver as marcas dos fulcros que as lágrimas deixavam por onde escorriam em seu rosto, a aspereza das mãos, os pés descalços, a boca seca, os cabelos desgrenhados... eram tantas as marcas que era difícil, ao primeiro encontro, apaixonar-se por tal criatura. Entretanto o brilho angustiado de seu olhar ainda era vivo e senti-me convidado a contemplar a visão que dali a vida tinha. As pessoas que eu acreditei enxergar, aos poucos se desvaneceram, feito fumaça, daquele ponto em que eu podia olhar, outras que nunca tinha visto, agora se mostravam em cada gesto, em cada jeito singular de se movimentar. Naquele instante, senti as lágrimas sulfúricas abrir caminhos por cada expressar deste rosto que nunca estivera cá. Olhei a minha volta e já não vi mais a vida. Percorri os espaços ao redor buscando, procurando saber onde estaria a vida, mas não voltei mais a enxergá-la. Hoje, caminhando entre meus achados e perdidos, vi que muito do que achei que fosse nunca estivera lá ou cá, vi que havia coisas de mais em todos os recantos que não deveriam estar. Vi pessoas durante o caminho que não eram as mesmas que imaginei que fossem estar lá. O susto foi grande, pensei: o que eu fiz com o resto de mim? Quando a vida se apresentou, pude perceber que as pessoas que imaginei, que um dia enxerguei não eram bem aquilo que avistei. A miopia é um mal que carregamos para não enxergar a vida.
Tenho estudado um jeito de partir... sem carregar as tralhas do passado, sem os moldes anacrônicos que forjei, sem as velhas e surradas roupas que usei. Sim, quero partir nú para um novo horizonte. Expor os espinhos que rasgaram minha pele e ir. Esse desconforto que novos ventos causam à pele é um sinal de que já não possuo nada do que criei. Caminhar sem destino nos coloca em situação de perigo, mas a vontade de não ficar grita mais alto que os uivos do deserto que deixo para trás. Não há nada mais a se fazer, errei as épocas do plantio e hoje assumo os pecados das escolhas mal sucedidas e sigo sozinho. Não há dor onde não há nada, há somente o vazio inóspito do velho mundo...
As pessoas relatam constantemente que tudo o que elas mais desejam da vida é, exatamente, o que normalmente elas estão esquecendo de alimentar. Desejam ser prósperas e felizes, gostariam de ter relacionamentos interpessoais duradouros, gratificantes, famílias estruturadas, ambiente de trabalho saudável; enfim, tudo de bom. No entanto, muitas vezes elas não estão contribuindo com as condições necessárias para que estas coisas aconteçam, e sendo assim, acabam sendo contraditórias.
Pobre mulher de aquário, vê o horizonte, mas não pode desvendá-lo. Não sabe que a vida é mais que belos corais, relíquias, ouro... Não tem a sabedoria que a vida impõe aos que deixam para trás as ondas calmas e se lançam nas tormentas. Quem a compreende? Quem a entende e atende quando o frio e a solidão dilaceram o seu coração? Só a lua quando a maré se esvai e pode enfim a solitária sereia vislumbrar o brilho lunar nas profundas águas cor de turmalina do seu mundo irreal.
Destruímos nós mesmos quando tentamos uma situação que não tem mais jeito de viver feliz ou que passou do ponto, nos fazendo perder a confiança e a admiração. Destruímos o nosso amor próprio, quando mendigamos uma reconciliação por desespero, porque é mais importante do que um recomeçar.
A procura do sentido da vida é tão utópica e tão surrealista que faz-me acreditar que estamos aqui por mero acaso químico-físico-biológico. Tal como o bolor que apenas nasce no pão porque o pão está lá e lhe proporciona que nasça. Ninguém assim o quis e ninguém interferiu para que surgisse. Qual é o sentido então da vida bolorenta?
" Talvez o sorriso não seja tão doce, a vida nem tão boa de se viver, mas do quê importa tudo isso, se quando você pode ser a pessoa responsável por mudar sua propiá rotina, basta querer viver e ser diferente de tudo oque você realmente deseja, procuramos desperta em alguém o que estamos precisando achar em nós mesmo algo do tipo Amor ."
Se existem utopias e sonhos em nosso coração, é porque algum conflito entre a fantasia e a realidade dentro de nós os criaram.As feridas em nossa alma nos enfraquece ao ponto de nao mais acreditar em um mundo melhor, mas ao homem foi atribuído por Deus a inteligência que o permite, duvidar, escolher, trabalhar e criar.Duvide que a vida parou por aqui, escolha em que acreditar, trabalher com todos seus recursos e crie seu mundo como você imagina que seria melhor.
Realmente nossa consciência nos revela quando iremos tomar um decisão que não agrada ao Senhor, que mesmo sabendo o quanto que nossas atitudes possa prejudicar ao próximo, ainda assim por nossa tamanha fraqueza e por sempre buscarmos realizar a vontade de nossa carne continuamos a cometer os mesmos erros, e pelos nossos erros vemos que não somos capazes de agradar a boa vontade do altíssimo, e fugimos então de seus bons ensinamentos e da sua justiça, pois seus juízos se tornaram muito pesado aos nossos olhos, fazendo com que o pecado se tornasse rotina em nossas vidas, isso por que nossas obras são reprovadas pela luz divina, por isso nos afastamos e esquecemos da sua infinita misericórdia, fazendo das trevas um abrigo que esconde nossas iniquidades e erros, para que a luz não as revelem, e para que não sejam reprovadas. Acredito portanto que nossa consciência, seja o Espirito Santo que nos revela todo o mal existente em nós e no mundo no qual vivemos, que nos guia sempre por um bom caminho, e fazendo de todos nós, seres de luz, que sejam superiores as trevas e que a morte não reine mais sobre nossa imunda carne. Pois somos provas vivas que quando não damos mais ouvidos a voz da nossa consciência, o mundo começa a ruí e o sofrimento toma conta, todos começam a se perder do bom caminho, pois não veem mais a luz, e as trevas se espalham para que não se envergonhem mais de suas más obras, tornando o mundo em um lugar sombrio onde muitos vivem numa falsa esperança, e numa felicidade passageira, na qual corrompe a uns, e destrói a outros. Mas tudo isso era previsto para que nossa esperança não se perdesse, "pois nessa esperança fomos salvos. Mas esperança que se vê não é esperança. Quem espera por aquilo que está vendo? Mas, se esperamos o que ainda não vemos, aguardamo-lo pacientemente." (Romanos 8:24-25). E que de toda forma "NO MUNDO TEREIS AFLIÇÕES, MAS TENDE BOM ÂNIMO, EU VENCI O MUNDO" (JOÃO 16:33).
Todos os resultados de sua vida refletem o passo a passo nesta caminhada. É preciso estar atento e confiar nos sinais que o Universo emite. Muitas vezes eles são tão pequeninos que passam desapercebidos... Para obter sucesso é preciso confiar na própria força e sentir-se capaz de realizar. O sucesso é, na verdade, muito mais que conquistas exteriores. A sua busca e desejo levam a um estado de espírito que faz com que Você se movimente e que se sinta melhor, mais motivado e mais feliz. Uma pitadinha de sabor a mais na vida. Afinal, sucesso faz parte do “sonhar” (que é preciso) e é um degrau que você deve querer alcançar, seja ele qual for. Festeje quando conseguir chegar lá, mas jamais esqueça de prosseguir em direção a outros novos objetivos.
"A gente vive muitos relacionamentos, a gente chora, esperneia, sofre, come, come, come, depois enche a cara, come de novo e... puxa! É tão cansativo às vezes que, é normal começarmos a pensar dessa forma. O desgaste, o amadurecimento gera uma falta de paciência pra certas atitudes que o mais digno e menos difícil é você deixar claro o que quer e, diante do silêncio, seguir sua vida."
"No começo, foi insuportável. Quando se está só de verdade, sem pessoas, sem com quem conversar, ouvindo apenas seus próprios pensamentos acelerados e confusos, é doloroso e causa um medo enorme... Somos obrigados a viver com nossos fantasmas, aqueles que vamos acumulando no decorrer dos anos. Mas isso só acontece porque não estamos acostumados a esta solidão. Se você conseguir ficar um tempo junto a ela, perceberá que seu deserto, aquele que quase te enlouqueceu, começa a desabrochar em amor..."
As vezes sinto que algo não está bem, então me ponho a escrever, e assim começo a me sentir melhor...Sinto em minhas palavras algo que não consigo explicar. É como sentir amor por alguém, amor pela vida. Sinto que quando escrevo, ao mesmo tempo parece que estou falando com um amigo(a), e então vem o alívio...Alívio daquela tristeza que tanto insistia em estar do meu lado, do medo não sei dizer do que...Enfim, só posso dizer que escrevendo sinto-me outra pessoa. E aí vem a certeza de que a minha vida é tudo de mais valioso que tenho. Então, finalmente desparece como por mágica, tudo o que eu não quero e não vou sentir...Vivo porque preciso, e quero viver...Vivo porque amo viver!!
"TUA RISADA ouvi daqui, aquela vez, ao telefone. Era noite fria e minhas ilusões eram tão presentes que, ouvir tua risada ao telefone era meu passatempo preferido. Eu tinha tão poucos sonhos e, naquele momento, você era o melhor deles. Quase o único. Era feito chocolate, doce e viciante. Feito vinho: quente e inebriante. Assim era tua voz ao telefone que me dizia de todo aquele sentimento que não experimentamos, daquele maldito pôr de sol que não vimos e de todas as outras vezes e maneiras que eu poderia ter ouvido sua risada divertida ao telefone e que eu não ouvi."
"Coisa boa é ser amado e você é amado, sabia? O amor não é exatamente o parceiro ideal que vai se declarar e dividir uma vida conjugal com você. O amor vem de diversas formas e através de gestos, muitas vezes tão pequenos que você ainda se depara reclamando por não ter amor. O amor está em sua volta, na natureza, nas pessoas que te olham com carinho e te visitam, no animal querido que se alegra todo dia quando chega em casa! Não se esqueça: você é amado! E quanto aos que não te amam? Não se importe, não se afete. Eles não fazem ideia da pessoa incrível que você é!"
Comparativamente à mitologia das moiras, a vida de cada um de nós é um processo artesanal, onde se vai alinhavando fio sobre fio, de maneira cuidadosa e paciente. Nesta vida, aprendemos com as moiras a festejar as intempestivas glórias, a desapegar-se, a desfrutar dos “golpes de sorte”, a sermos ativos na passividade e passivos no que pretensamente pensamos que temos o controle: aprendemos a morrer, a renascer, em suma, aprendemos a viver
Se usada com inteligência, aquela pedra de tropeço será uma oportunidade de avanço, dependendo da perspectiva que você atribui ao fato. Estamos tão condicionados a resultados imediatos, a não participarmos do processo de maturação das coisas, a vislumbrar somente os aspectos negativos em tudo que nos acontece, a não ver o lado positivo da crise. Parece que desaprendemos a ter fé na vida.
Os românticos se escondem, com medo de mais decepções, aparecem pras pessoas erradas, pelas quais se apaixonam, se declaram, as amam, em troca recebem um não, se escondem, não aparecem, quando são achados pela mesma pessoa que disse não arrependida, é tarde demais, estão em estado de inconquistável.
Quando os nossos sonhos entenderem, que eu sou a sua realidade e você a minha, a vida entre nós se abrirá para a primavera, mesmo que em meio a chuvas intensas, a calor exuberante e a árvores sem folhas. Quando nós compreendermos, que somos um para o outro, terra que surge no mar, oásis que dá no deserto, flores que nasce no asfalto, seremos o prenúncio da paixão e a consagração do amor.
"Jesus e os discípulos chegaram à região de Gerasa, no lado leste do lago da Galileia. Assim que Jesus saiu do barco, foi encontrar-se com ele um homem que estava dominado por um espírito mau. O homem vinha do cemitério, onde estava morando. Ninguém conseguia prendê-lo, nem mesmo usando correntes. Muitas vezes já tinham amarrado as suas mãos e os seus pés com correntes de ferro, mas ele quebrava tudo, e ninguém conseguia dominá-lo. Passava os dias e as noites nos montes e entre os túmulos, gritando e se ferindo de propósito com pedras. Ele viu Jesus de longe, correu, caiu de joelhos diante dele e gritou: — Jesus, Filho do Deus Altíssimo! O que o senhor quer de mim? Em nome de Deus eu peço: não me castigue! Ele disse isso porque Jesus havia mandado: “Espírito mau, saia desse homem!” Jesus perguntou: — Como é que você se chama? Ele respondeu: — O meu nome é Multidão, porque somos muitos. E pedia com muita insistência a Jesus que não expulsasse os espíritos maus para fora daquela região. Acontece que num morro perto dali havia muitos porcos comendo. Os espíritos pediram a Jesus com insistência: — Nos mande ficar naqueles porcos; nos deixe entrar neles! Ele deixou, e os espíritos saíram do homem e entraram nos porcos. E estes, que eram quase dois mil, se atiraram morro abaixo, para dentro do lago, e se afogaram. Os homens que estavam tomando conta dos porcos fugiram e espalharam a notícia na cidade e nos campos. Muita gente foi ver o que havia acontecido. Quando chegaram perto de Jesus, viram o homem que antes estava dominado por demônios; e ficaram espantados porque ele estava sentado, vestido e no seu perfeito juízo. Os que tinham visto tudo aquilo lhes contaram o que havia acontecido com o homem e com os porcos. Então começaram a pedir com insistência a Jesus que saísse da terra deles. Quando ele estava entrando no barco, o homem curado pediu com insistência: — Me deixe ir com o senhor! Mas Jesus não deixou e disse: — Volte para casa e conte aos seus parentes o que o Senhor lhe fez e como ele foi bom para você. Então ele foi embora e contava, na região das Dez Cidades , o que Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados. Jesus voltou para o lado oeste do lago, e muitas pessoas foram se encontrar com ele na praia. Um homem chamado Jairo, chefe da sinagoga , foi e se jogou aos pés de Jesus, pedindo com muita insistência: — A minha filha está morrendo! Venha comigo e ponha as mãos sobre ela para que sare e viva! E Jesus foi com ele. Uma grande multidão foi junto e o apertava de todos os lados. Chegou ali uma mulher que fazia doze anos que estava com uma hemorragia. Havia gastado tudo o que tinha, tratando-se com muitos médicos. Estes a fizeram sofrer muito; mas, em vez de melhorar, ela havia piorado cada vez mais. Ela havia escutado falar de Jesus; então entrou no meio da multidão e, chegando por trás dele, tocou na sua capa , pois pensava assim: “Se eu apenas tocar na capa dele, ficarei curada.” Logo o sangue parou de escorrer, e ela teve certeza de que estava curada. No mesmo instante Jesus sentiu que dele havia saído poder. Então virou-se no meio da multidão e perguntou: — Quem foi que tocou na minha capa? Os discípulos responderam: — O senhor está vendo como esta gente o está apertando de todos os lados e ainda pergunta isso? Mas Jesus ficou olhando em volta para ver quem tinha feito aquilo. Então a mulher, sabendo o que lhe havia acontecido, atirou-se aos pés dele, tremendo de medo, e contou tudo. E Jesus disse: — Minha filha, você sarou porque teve fé. Vá em paz; você está livre do seu sofrimento. Jesus ainda estava falando, quando chegaram alguns empregados da casa de Jairo e disseram: — Seu Jairo, a menina já morreu. Não aborreça mais o Mestre. Mas Jesus não se importou com a notícia e disse a Jairo: — Não tenha medo; tenha fé! Jesus deixou que fossem com ele Pedro e os irmãos Tiago e João, e ninguém mais. Quando entraram na casa de Jairo, Jesus encontrou ali uma confusão geral, com todos chorando alto e gritando. Então ele disse: — Por que tanto choro e tanta confusão? A menina não morreu; ela está dormindo. Então eles começaram a caçoar dele. Mas Jesus mandou que todos saíssem e, junto com os três discípulos e os pais da menina, entrou no quarto onde ela estava. Pegou-a pela mão e disse: — “Talitá cumi!” (Isto quer dizer: “Menina, eu digo a você: Levante-se! ”) No mesmo instante, a menina, que tinha doze anos, levantou-se e começou a andar. E todos ficaram muito admirados. Então Jesus ordenou que de jeito nenhum espalhassem a notícia dessa cura. E mandou que dessem comida à menina."
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