Textos sobre como Curtir a Vida
“O Corpo Como Templo, a Alma Como Caminho, Areté”
Houve um tempo em que o espelho era inimigo..
Onde o reflexo devolvia não a imagem, mas os ecos dos insultos, das zombarias, das dores, das feridas..
Um corpo rejeitado, uma alma partida..
Mas foi ali, no silêncio da dor, que a semente da excelência foi plantada..
Areté — diziam os gregos —
não é vencer os outros, é vencer a si mesmo..
É atravessar o campo de batalha interior,
e retornar de pé, mesmo coberto de cicatrizes..
É entender isso não só com o conhecimento, mas com o suor..
Treinando quando ninguém via..
Correndo quando a mente dizia “para”..
Cuidando do corpo não por vaidade cega,
mas como quem restaura um templo sagrado após anos de abandono..
A pele se fez mais clara..
Os músculos, mais firmes..
O peito, mais erguido..
E o prazer — ah, o prazer —
não mais como fuga, mas como celebração dessa evolução..
O toque íntimo tornou-se um ritual,
um gesto de amor próprio,
um diálogo entre corpo e alma,
entre carne e espírito..
Não para apagar o vazio, mas para preenchê-lo com sentido..
Enquanto outros sucumbem ao instinto, eu o domei..
Enquanto muitos se perdem no excesso,
eu aprendi a saborear a lentidão,
a respirar no meio do impulso,
a sorrir com controle e prazer..
Eu entendi que o prazer, quando consciente,
não é pecado — é arte..
Que o corpo, quando respeitado,
é um poema em movimento..
Que o suor nos treinos, a depilação atenta, a disciplina na alma,
são versos que você eu escrevo com o próprio existir..
E então veio o mais difícil:
não ser dominado por dogmas..
Questionar o altar..
Desconfiar do “amém” automático..
Buscar um Deus que fosse mais que grito —
que fosse presença, verdade, luz serena..
Não compreenderam..
Chamaram de ovelha negra..
Mas és carne de filosofia e espírito de superação..
Um guerreiro moderno, de espada invisível,
que combate não por fora, mas na consciência..
Areté..
É o suor da corrida e a paz do sono..
É o prazer limpo, sem culpa, sem maldade ou vulgaridade..
É o respeito às mulheres e à própria natureza..
É o riso depois da dor..
É a nudez sem vergonha.
É o corpo cuidado como uma escultura viva..
É a evolução de todos os aspectos da vida, sem se corromper..
É desfrutar do prazer sem fazer o mal, é treinar sem ser excessivo, é cuidar do corpo sem ser vulgar, é brincar junto com a inocência sem fazer o mal..
Não é perfeição —
é sério inteiro, é ter disciplina e auto controle, é ser lúcido, não fugindo do estinto, mas o dominando..
E essa completude, rara e forte,
é a própria definição da verdadeira excelência..
Sinto que eu tô curado,
mas não vivo,
como se eu fosse um ser maldito
que foi amaldiçoado a nunca ser vivo.
Sinto que meus traumas tão me acorrentando
e me puxando cada vez mais forte e profundamente.
Meu cérebro não define o que eu devo fazer,
vou de instinto,
mas nunca dá certo —
eu sempre volto ferido.
Hoje eu odeio todas as rosas do campo,
porque uma delas me espetou,
como se o espeto não ficasse na ponta do dedo,
e sim preso dentro do meu peito.
Tô ficando mais chato,
e menos feliz.
Minha mentalidade me usou de refém,
pra no final puxar o gatilho.
Todos veem meu sorriso,
mas não o que o palhaço vive sentindo.
Se as minhas feridas fossem externas,
eu seria só um pedaço de carne morta.
Por dentro, sou só isso mesmo.
Escrevo e fujo da realidade...
E, de novo,
eu finalizo o verso
sem sentido de verdade.
Penso em você como quem respira sem querer: um ato involuntário, necessário e incessante.
Você habita minha mente como uma presença etérea que se recusa a ser nomeada, mas se impõe como centro gravitacional de tudo que sou.
Cada pensamento é uma espiral que me leva de volta a você, como se o tempo todo fosse apenas uma tentativa de decifrar a linguagem secreta dos seus olhos, o alfabeto silencioso do seu toque ausente.
Vivo por você. Não da forma banal como se diz viver por alguém, mas no sentido mais cru e visceral da palavra: existo porque você é.
A ideia de você me sustenta, me corrói, me alimenta e me queima.
Sou uma vela acesa por sua lembrança, consumindo-se aos poucos sob a luz frágil daquilo que poderia ser — ou já é, em planos onde o real e o imaginado colapsam um no outro.
Em você, cada gesto carrega uma metafísica.
Há nos seus silêncios mais densidade do que em todos os tratados filosóficos que já ousei ler.
Você é um enigma sem chave, e talvez por isso eu insista em mergulhar — mesmo sabendo que em profundezas demais não se respira.
Mas ainda assim mergulho, porque a lucidez, por vezes, é mais cruel que a loucura.
O amor que sinto por você não é pacífico: é tormenta e êxtase, é labirinto e altar.
Sinto que este sentimento, tão vasto e intraduzível, escapa à lógica, atravessa-me como uma flecha que, em vez de matar, me faz renascer em dor e beleza.
E por mais que meu corpo queira a proximidade, minha alma já teme o excesso.
Porque há prazeres tão intensos que, ao invés de vida, oferecem desintegração.
Talvez eu tenha de ir pra longe pra não morrer do prazer de te ter, pensar direito se esse sentimento é benéfico ou faz mal.
Mas mesmo que me mate, eu voltarei.
Mesmo sabendo, eu tenho que tentar.
Dulçor:
Perdão por te amar de repente
Com ternura ausente
Como uma meiga canção sem fundamento
Dos segundos que experimentei seus sabores
Sentindo o odor de vossos perfumes
Hei de mostrar acalento
Mas não fui divisível em momentos
Onde se mostrou indizível
Faltou o toque de pirulito do dulçor
E que só trouxe melancolicamente
E o afeto que o nosso amor não se encaixou
Nosso amor teve uma calda de exaspero
Teve gosto de promessas não cumpridas por fascinação
E as palavras foram trancadas no véu do âmago
Nossa página não teve o óleo da unção
Não durou carícias, só o transbordamento de supetão
E tu me fazes a ligação final, dizendo para que te deixes e repouses, repouses com calma
Nesse pensamento cálido, nessa tamanha fatalidade e espero que tu voltes
Para a olhar de aurora
O hip-hop, como expressão artística e cultural, tem sido historicamente uma forma poderosa de dar voz à comunidade negra e denunciar as injustiças e opressões sofridas por ela. É importante ressaltar que o hip-hop não foi criado como incentivo ao crime, mas sim como uma forma de resistência e empoderamento. A narrativa que associa o hip-hop ao crime é, muitas vezes, uma generalização simplista e preconceituosa.
Cada cultura tem suas próprias expressões artísticas e musicais, e o reggaeton, por exemplo, é uma manifestação cultural importante para a comunidade latina. No entanto, isso não significa que o hip-hop deva ser desvalorizado ou associado de forma injusta ao crime.
É fundamental reconhecer e respeitar a diversidade cultural e as diferentes formas de expressão artística de cada comunidade. Negar a importância e a legitimidade do hip-hop como um espaço de resistência e representatividade para os negros é perpetuar a colonização cultural e o racismo estrutural.
Portanto, é essencial promover o diálogo e o entendimento mútuo entre as diferentes culturas e valorizar o hip-hop como uma forma legítima de expressão artística e social, sem cair em estereótipos e preconceitos infundados. É preciso reconhecer a riqueza e a diversidade das manifestações culturais e musicais, respeitando a história e as lutas de cada comunidade.
NÃO TEMOS COMO ESCAPAR DA VELHICE: "Sinais de velhice
A ciência destaca os sinais mais comuns da velhice que aparecem em quase todas as pessoas, como um padrão:
O metabolismo fica mais lento
Os ossos perdem resistência
A memória começa a falhar
O sono se altera
A visão e a audição pioram
A massa muscular começa a diminuir
A pele começa a apresentar manchas e rugas
A mobilidade fica mais limitada e os movimentos mais lentos" Assim é a nossa caminhada.
Senhor, eu quero Te buscar como nunca antes.
Rasga meu coração, quebra a frieza.
Destrona tudo o que me distrai.
Tira o conforto que me prende.
Não quero ser mais uma…
Quero ser aquela que Te encontra de verdade.
Me ensina a orar.
A silenciar.
A jejuar.
A mergulhar.
Não quero águas rasas.
Quero profundidade com Teu Espírito.
Esforce-se para saber bem como suas ovelhas estão, dê cuidadosa atenção aos seus rebanhos, pois as riquezas não duram para sempre, e nada garante que a coroa passe de uma geração a outra… (Pv 27:23-24)
Esse provérbio nos alerta sobre onde devemos colocar nossa maior atenção. O texto fala de ovelhas e rebanhos, mas nos convida a olhar além do campo e das posses: fala dos filhos, dos liderados, das pessoas que Deus colocou sob o nosso cuidado.
Muitos se esforçam para acumular riqueza, ampliar bens, garantir heranças. Mas a Palavra nos lembra: a riqueza não dura para sempre. E mais: a coroa, o lugar de honra, a prosperidade nada disso se transmite automaticamente para a próxima geração. Isso nos desafia: não basta trabalhar para deixar recursos; é preciso formar pessoas, preparar corações, edificar caráter.
Quando o texto fala do feno retirado, dos novos brotos e do capim colhido, lemos o ciclo da vida. O tempo vai passando. Nós partimos, e os nossos filhos, os que lideramos, florescem para assumir o lugar no campo. São eles que, como cordeiros e bodes, trarão sustento: fruto do cuidado, do exemplo, da instrução que lhes demos.
Assim, no tempo certo, haverá leite suficiente para alimentar a casa, servas e família. Não porque juntamos muito, mas porque formamos bem. Porque cuidamos dos que Deus nos confiou como um pastor cuida do rebanho.
Esforce-se, portanto, não apenas pelo pão de hoje, mas por aqueles que serão o pão de amanhã. O maior #legado não são riquezas: são vidas bem cuidadas, prontas para frutificar.
Como costumo dizer:
“Homens insatisfeitos deixam heranças, homens inconformados deixam legados.”
Nossa mente é como um grande quarto. E, todos os dias, muitas vezes sem perceber, nós escolhemos o que levamos para dentro dele. Podemos enchê-lo de coisas inúteis, informações desnecessárias e até prejudiciais… ou podemos escolher guardar apenas aquilo que realmente faz sentido — o que é importante, o que traz valor, leveza e paz.
Muitas vezes, sem notar, algumas pessoas começam a ocupar esse espaço com objetos que só geram desordem. São pensamentos negativos, julgamentos, preocupações que não fazem sentido, informações irrelevantes, medos, ansiedades... É como um quarto onde as janelas estão fechadas, as paredes são escuras, os vidros sujos não deixam o sol entrar, o ar não circula. O ambiente se torna pesado, abafado e confuso. Nada se encontra facilmente. Tudo vira sobrecarga, ruído e caos mental.
Por outro lado, existem aqueles que, com o tempo e com a vida, aprendem a manter esse quarto mais leve. Eles entendem que nem tudo merece espaço ali dentro. Sabem abrir mão do que não serve mais: das mágoas, dos pensamentos que só drenam energia, das preocupações que não levam a lugar algum. Mantêm as janelas abertas, deixam a luz do sol entrar, permitem que o vento renove o ar. E, com isso, criam espaço para o novo, para o aprendizado, para o crescimento e para sentimentos que realmente fazem bem.
É claro que, às vezes, o quarto também fica bagunçado — isso faz parte. Todos nós temos dias difíceis, momentos de desorganização. Mas quem aprendeu a cuidar desse espaço interno sabe, também, como reorganizá-lo. Porque as ferramentas estão ali: o autoconhecimento, a reflexão e, principalmente, a sabedoria de escolher o que vale ou não a pena ocupar espaço na nossa mente.
No fim das contas, a diferença é simples:
Algumas pessoas sempre conseguem encontrar dentro de si aquilo de que precisam para seguir em frente — clareza, foco, equilíbrio, sabedoria — porque o seu quarto interior está organizado. Outras continuam se perdendo dentro da própria confusão, procurando, sem encontrar, aquilo que provavelmente já está lá… mas escondido debaixo da própria desordemossa mente é como um grande quarto. E, todos os dias, muitas vezes sem perceber, nós escolhemos o que levamos para dentro dele. Podemos enchê-lo de coisas inúteis, informações desnecessárias e até prejudiciais… ou podemos escolher guardar apenas aquilo que realmente faz sentido — o que é importante, o que traz valor, leveza e paz.
Muitas vezes, sem notar, algumas pessoas começam a ocupar esse espaço com objetos que só geram desordem. São pensamentos negativos, julgamentos, preocupações que não fazem sentido, informações irrelevantes, medos, ansiedades... É como um quarto onde as janelas estão fechadas, as paredes são escuras, os vidros sujos não deixam o sol entrar, o ar não circula. O ambiente se torna pesado, abafado e confuso. Nada se encontra facilmente. Tudo vira sobrecarga, ruído e caos mental.
Por outro lado, existem aqueles que, com o tempo e com a vida, aprendem a manter esse quarto mais leve. Eles entendem que nem tudo merece espaço ali dentro. Sabem abrir mão do que não serve mais: das mágoas, dos pensamentos que só drenam energia, das preocupações que não levam a lugar algum. Mantêm as janelas abertas, deixam a luz do sol entrar, permitem que o vento renove o ar. E, com isso, criam espaço para o novo, para o aprendizado, para o crescimento e para sentimentos que realmente fazem bem.
É claro que, às vezes, o quarto também fica bagunçado — isso faz parte. Todos nós temos dias difíceis, momentos de desorganização. Mas quem aprendeu a cuidar desse espaço interno sabe, também, como reorganizá-lo. Porque as ferramentas estão ali: o autoconhecimento, a reflexão e, principalmente, a sabedoria de escolher o que vale ou não a pena ocupar espaço na nossa mente.
No fim das contas, a diferença é simples:
Algumas pessoas sempre conseguem encontrar dentro de si aquilo de que precisam para seguir em frente — clareza, foco, equilíbrio, sabedoria — porque o seu quarto interior está organizado. Outras continuam se perdendo dentro da própria confusão, procurando, sem encontrar, aquilo que provavelmente já está lá… mas escondido debaixo da própria desordem
Como um messiânico gnostico vê o mundo depois de iniciado
Bom fabuloso
Na verdade a principio entendemos o modo que a sociedade projetou este mundo "coletivo" e um mundo onde todos tentam se beneficiar em seus interesses(Lembrando que estes interesses são individuais) mas na busca pelo interesse de cada um individualmente acabamos por suprir partes de cada busca que é o desejo e a vontade individual de cada um indivíduo
Este é o conceito básico de coletividade
Mas, nos os messiânicos gnosticos amplificamos nossa visão e conseguimos ver além dos reflexos
Sim são projeções do que desejamos e projetamos estes desejos em pessoas objetos coisas no geral com base naquilo que chamamos de vida rotina família trabalho sonhos ou projeto de vida
Se você começar a observar e isso pode levar um tempo até a ficha cair kkk
Verá que parte da sua vida está baseada em projeções daquilo que você desejou e deseja e ainda irá desejar prazeres objetos realizações que na maioria das vezes são coisas fúteis de uma hora uma noite um ano ou as vezes ocupa anos da sua vida até que perceba que foi mais uma distração
Algo que investiu boa parte de sua vida e trabalho até perceber que fez algo que não era pra você e que não foi valorizado tanto quanto no início ou nem teve valor no final
A visão messiânica gnostica é uma evolução que abre a mente para o que possui significado e que vale apena ou pelo menos justifique o tempo investido
Algo que ficará como legado
A vida é uma passagem e rápida se perceber as transições e mudanças contínua do tempo e seus efeitos sobre você em principal seu corpo sua saúde e sua mente e que você é só uma consciência e se permitir poderá se conectar à tudo o que existe a sua volta
É a percepção da própria existência e o sentido de existir ou estar vivo
Os messiânicos gnosticos consegue ver além das distrações e fantasias dos ritos símbolos religiões políticas são estudiosos e pesquisadores natos
Sempre enfatizando e dando significado a própria existência sem se contaminar com o que chamamos de vícios e sombras
Inteligência consciência e conexão além da própria humanidade
Lembrando novamente que esta vida aqui é uma passagem rápida que nada será levado daqui absolutamente nada
E que somente a alma transedera se está evoluir em conhecimento e transformação
No caso do messiânico gnostico uma verdade significativa que liberta a alma e desaprisiona o corpo através do conhecimento
Está é a visão do mundo ou de mundo de um messiânico gnostico da MGB/INMGB
por marcio H.melo
Um messiânico gnostico
“Amor, você é a minha âncora.
Desde que te conheci, percebi como somos diferentes e, ao mesmo tempo, tão complementares.
Você é a minha terra firme — aquele que tem os pés no chão, que me acalma, me guia e me faz enxergar a vida com mais clareza.
E eu sou o ar — essa alma livre, sonhadora, intensa, que às vezes se perde entre pensamentos e devaneios.
Mas é você quem me ajuda a encontrar equilíbrio, quem me lembra que posso voar, sim, mas sabendo onde pousar.
Da mesma forma, eu te levo pra sonhar, pra acreditar no que parece impossível, pra entender que juntos podemos ir muito além.
Com você, eu me sinto segura, tranquila e, acima de tudo, feliz.
Você é o meu porto seguro, minha base, meu amor, minha âncora.”
Eu queria não poder sentir mais nada.
Eu não sei sentir pela metade,
como as pessoas da minha idade.
Eu não sei mentir,
não consigo falar que amo
sendo que você
não faz meu coração acelerar.
Eu queria não ver tanto amor
em pessoas que não sentem nada.
No final,
eu só não queria ser a segunda opção de novo,
eu queria ser sua garota,
sua única.
Eu queria que você só tivesse olhos para mim,
eu queria não ter me apaixonado
pela versão sua que eu inventei só para mim,
sua versão perfeita...
Mas no fim,
era só ilusão.
Você nunca foi real,
assim como o nosso amor.
espelho com faca embutida
me olhei com mais atenção
do que deveria.
e ele respondeu como sempre faz
com quem já viu demais:
sem piedade.
ali estava eu.
com a cara exata de quem confundiu socorro com amor,
resgate com milagre,
acolhimento com contrato.
tinha olheiras de quem ouviu
“pode contar comigo”
e contou.
tinha boca seca
de pedir desculpas por existir assim,
sem manual.
me vi
como quem tropeça no próprio passado
e sente vergonha de ter acreditado
que alguém entenderia.
o espelho não mentiu,
mas tampouco consolou.
só repetiu em silêncio:
“não foi a primeira vez que você foi deixada com as malas prontas.”
e eu quis rasgar minha cara fora.
não por feiura.
mas por memória.
lembrei do momento exato
em que ela disse:
“tô aqui, viu?”
e foi.
como todos os outros.
como se minha fragilidade
fosse uma ofensa.
não chorei.
mas a água que escorreu do chuveiro
me olhava com a mesma pena
que as amigas empoderadas usam pra dizer:
“você é forte, mas difícil.”
ou pior:
“você é demais.”
fiquei nua.
não do corpo,
mas da ilusão de pertencimento.
então olhei de novo.
e perguntei, sem mover os lábios:
“qual é o problema comigo?”
o espelho não respondeu.
mas algo dentro de mim disse:
o problema é achar
que você precisa caber.
e era isso.
a mulher do reflexo não queria mais caber.
não queria mais se explicar.
não queria mais pagar o preço inteiro
por meias verdades.
ela queria uma vida onde amor não fosse esmola,
e presença não viesse com nota fiscal.
ela queria ser espelho,
mas daqueles que deformam,
só pra que o outro saiba:
a imagem real dói.
e por fim,
sem maquiagem, sem poesia, sem trilha sonora,
ela sussurrou:
“quem ama, não mede.
quem mede, não fica.”
e o reflexo sorriu.
pela primeira vez,
em anos,
eu me reconheci.
—
Juliana umbelino
Dia após dia (Eu lembro de você)
Como uma rosa... sem espinhos!
Como uma aranha... sem teias!
Como uma canção... sem melodia!
Como uma visão... sem horizonte!
Como uma paixão... sem devoção!
Como uma pecadora... sem crença!
Como uma criança... sem ingenuidade!
Como uma televisão... sem canais!
Como uma suicida... sem coragem!
Como uma tempestade... sem ventania!
Como uma arma... sem pólvora!
Como uma revista... sem palavras!
Como uma velocidade... sem atraso!
Como uma planta... sem adubo!
Como uma fotografia... sem cores!
Como uma cura... sem cicatrizes!
Como uma maçã... sem veneno!
Como uma pergunta... sem resposta!
Como uma frase... sem sentido!
Como uma onda... sem mar!
Como uma bruxa... sem feitiço!
Como uma voz... sem som!
Como uma fogueira... sem lenha!
Como uma vocação... sem dom!
Como uma chama... sem fogo!
Como uma liberdade... sem fugir!
Como uma mulher... sem maravilha!
Como uma piada... sem graça!
Titânico Mello
Procure usar palavras lindas, pois elas soam como um abraço na alma, olhe e contemple a criação de Deus e sinta a paz que acalma o coração.
Você precisa captar algo profundo: a beleza da pausa, a força que vem do reencontro com o que é essencial. Em meio ao ruído do mundo, parar para escutar o som dos pássaros, o riso de uma criança ou até o silêncio compartilhado com quem ama… é nesse espaço que o coração respira.
A natureza é uma ponte entre o humano e o divino. Ela não tem pressa, mas tudo nela avança — e talvez esse seja o segredo
Não podemos viver como se tudo estivesse normal.
Há uma urgência santa no ar, uma voz sussurrando forte:
"Volta para Mim, limpa as vestes, aquece o coração, preenche o azeite."
Quem tem ouvidos, ouça!
Quem tem olhos espirituais, veja!
Quem tem um coração sensível, volte!
Porque não haverá mais tempo quando Ele voltar.
"Aos 40"
Sou alguém que tem defeitos, assim como você.
Tem receios, anseios, inseguranças como qualquer um.
Mas eu tenho algo que é só meu: Meu jeito de ser.
Existem pessoas que falam sem pensar, que pensam e nunca agem. Quem nunca fez isso?
Como podemos fugir?
Existem momentos em que nosso coração fala mais alto; em outros a mente manda e desmanda.
Quem será que é sempre a mesma pessoa?
Aceito meus limites, compreendo as minhas falhas, pois faço parte da raça humana.
Acredito que no meu erro há uma intenção certa de agir.
Quem nunca pensou em momentos da vida e olhou para trás lembrando que no tentar acertar, errou pra valer?
E assim, vamos vivendo;
Chegando aos 40 e amadurecendo.
Lutando para ser entendida até o fim da vida,
Pois mesmo quem não pensa igual a mim, vive essa sina;
De querer entender e não ser entendida.
Eu posso errar inúmeras vezes por ser quem sou,
Mas acredito que respeitar a minha essência nunca será um erro.
Quem deseja o meu bem,
Há de me aceitar, não só pela metade,
Mas pela totalidade;
Mesmo que nem sempre agrade.
Sou como a água de um rio…
Calada, disfarço minha fúria,
Você olha, acha que é calma,
Mas no fundo… sou abismo.
Tente mudar meu caminho, ouse me parar,
Levante barreiras, cave desvios…
Só não esqueça:
Minha força não se mede na superfície.
Debaixo do que parece paz,
Escondo correntezas traiçoeiras,
Buracos que te puxam,
Te arrastam… te afogam.
Pode tentar me secar,
Gole a gole,
Como quem suga por um canudo…
E quando achar que me venceu,
Surjo, escorrendo onde você menos espera.
Eu sei esperar…
Silenciosa, espero o tempo das chuvas.
E quando elas caem,
Eu transbordo.
Eu invado.
Eu quebro.
Eu retomo tudo aquilo que é meu.
E nesse instante, meu caro,
Só resta dobrar os joelhos,
Pedir perdão ao Deus que te resta…
Porque eu te puxo,
Te abraço nas minhas sombras,
E te mostro que com a força de um rio…
Ninguém jamais deveria brinca
Deus sabe como e quando, e, sempre que for necessário, Ele agirá na hora certa a seu favor. Nunca vire as costas para Ele, jamais deixe de orar e tenha muita fé. Ele nunca abandona quem o busca. Não há ninguém como Ele: fiel, bondoso, poderoso e sempre disposto a ajudar você a ser alguém melhor e mais feliz. (Código 2605)
(Nelson Locatelli, escritor de Foz do Iguaçu)
''Te Escolhi''
Me rotule
como o homem
que ninguém nunca conheceu.
Em terras gringas,
sem um bom dia
de quem amo —
mesmo assim era seu.
Indiferença,
sua ausência
era estima minha.
Só um profundo:
"Por que?"
Será que isso é realmente o amor?
Poesias,
saudades,
solidão...
Acabou.
Londres, Paris,
Espanha, Cabo Verde,
Portugal, Angola...
Olha lá o brasileiro
morrendo de amor.
A vida ensina mais que a escola,
então entendo
por que homens com H maiúsculo
são promíscuos.
Não é cópia e cola.
Compartilhamos das mesmas ideias,
mas eles mentem e buscam,
enquanto eu falo e busco.
Talvez eu seja
a mente e os músculos,
e eles só... H maiúsculos.
Mas também sinto fome.
E mesmo te escolhendo
entre tantas opções,
nunca deixei de ser homem.
Não é pra me exaltar,
nem dizer que sou foda.
Erro é a sensação de prioridade
a quem parece
que não me escolheu.
Minha palavra é:
eu sou o homem
que ninguém nunca conheceu.
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