Textos sobre como Curtir a Vida
NÉGO
Nego, nego... Porque não?!
Nego porque sou negro
... Assim como tição
Chamam-me de preto, como negro...
Sou rei da classe pobre,
herdei as dividas da cruz e as mazelas
da escravidão.
Nego, nego mas não me entrego
... Fui chicoteado, acorrentado,
esquecido no mourão, por isso nego...
Mas, tanto faz...
Nunca respeitaram o meu ego.
Por outro lado... Aonde me apego?
sou desgraçadamente banalizado, pelo seu ego
E o impostamento da minha desgraça
serve para a sua distração!
O que sobra para mim, são dores e lagrimas
subjugadas ao nó is da sua imposição...
Por isso, eu nego...
Nego as facetas do cão.
Antonio Montes
Gatos caem de pé.
Se nós caímos? Sim, claro! Desde pequeno, ou como aprenderíamos a levantar?
Mas hoje nos apoiamos nos pilares da experiência e não vamos ao chão com tanta facilidade. Retroceder? Só para pegar impulso.
Hoje somos homens que assim como os gatos caímos quase sempre de pé. Desafiamos a gravidade e às vezes caímos é para cima!
Para aqueles que esperam nos ver esborrachando no chão, lamentamos!
Gatos caem de pé.
Todo mundo fala em mudanças como um revolucionário
Mas na verdade só fingem estar preocupados
Estamos presos na nossas vidas imaginárias
Dentro de uma tela de um computador
Se eu falo de política
Sempre tem um opressor
Ou tem aqueles que não ligam
Só ligam a TV no reality show
Mas não estão preocupados com as vidas perdidas
80 pessoas mortas em teste de bomba quimica
A terceira guerra está acontecendo diante dos seus olhos
Eles não querem nos proteger
Eles mentem para nós
Eles estão em busca dos seus próprios interesses
E vão fazer de tudo mesmo que tenha que matar todos nós.
COMO ALCANÇAR O DESENVOLVIMENTO?
Quando estamos muito envolvidos numa determinada situação ou desafio, geralmente não conseguimos enxergar bem os seus detalhes e/ou as suas melhores soluções.
O caminho para o desenvolvimento é o DES-ENVOLVIMENTO, como a própria palavra o indica.
Se des-envolver daquele sentimento de raiva, de culpa, de inveja, de orgulho, de incredulidade ou de apego: eis o preço para o desenvolvimento.
É se des-envolver para se DESENVOLVER.
Eu quero!!! E você?
A falta de diálogo comigo mesmo
Fez eu perder minha direção.
E como um sono profundo eu estive
Esquecendo quem eu era e da força que impulsiona meu coração
De tanto olhar para os outros
esqueci de me olhar
Descaracterizei por completa
para em alguém imitar.
E por anos tentei ser quem eu não queria,
pois eu não sabia, de fato, o que eu queria ser.
Despertar é redescobrir,
é se ouvir, olhar e sentir.
É respeitar a si mesmo.
É estar ciente que o
plantar e colher vem de você.
'ANTES'
Antes,
o olhar cintilante.
Fitava noites sem despedidas.
Tudo trivial como às seis da manhã.
E os infinitos alvoreceres,
invadindo a alma sob a frágil porta fatigada...
Antes,
o corpo navegante.
Velejava as portas do mundo.
Aprendiz colecionando borboletas,
corridas de ruas.
Sem memórias nas mãos...
Hoje,
a vida dissonante,
desencanta sensações de outrora.
Espalha ruídos,
sentimentos perdidos.
Anseia-se banhos de chuvas,
abraços constantes,
areias no mar...
O tempo: ora um aliado, ora um adversário. Como determinar quando ele está certo ou errado? Somente quando está ou não ao nosso favor? E o aprendizado? Muitas vezes não o reconhecemos, e perdemos tempo em meio ao tempo que gastamos sem ter noção dele.
Como determinar o tempo certo em nossas vidas? Talvez vivendo intensamente fazendo com que cada minuto não seja perdido, e traga ao fim dessa volta do ponteiro um novo legado. Aquelas histórias que você vai dividir com filhos, sobrinhos, netos, etc. Quem sabe podemos organizar o nosso tempo até nosso ultimo minuto de vida. Talvez seja possível, especialmente quando o agora faz muito mais sentido que o depois. Tudo muda, o mundo muda, mudamos o mundo e ele determina o nosso tempo. Faça valer a pena. Quem sabe assim esse tempo vai passar de uma forma que você não sinta saudades do que foi, pois o que virá pode ser ainda mais incrível.
Empresas são como lindas muilheres egoístas, pois custa muito mante las e não aceitam nada bem dividir o que não se tem muito além de suas necessidades.
Moral da história: Se queres manter sua empresa ou sua linda mulher egoísta ao seu lado, trate de pensar em satisfaze las primeiro, depois vem o resto do mundo.
Trecho adulterado da música: Como nossos pais, de Belchior.
Feito em: 13/10/2016
♫..."Hoje eu sei que quem me deu a idéia,
De uma nova consciência e atitude...
Foi embora, levada por Deus, pra junto de papai!
Minha dor é perceber, que apesar de a outra ter feito tudo o que fez...
Teremos que ser os mesmos, e vivermos... Sem os nossos pais!
Mas seus ídolos ainda são os mesmos, e as aparências não enganam não...
Alguns fingem, que quando mamãe era viva, não a substituíam por ninguém.
Vocês podem até dizer que eu tô por fora, ou então que eu tô inventando;
Mas são vocês que amam este passado e que não vêem!"...
O cordeiro será sem defeito, macho, de um ano. Podereis escolher tanto um cordeiro, como um cabrito: e devereis guardá-lo preso até ao dia catorze deste mês. Então toda a comunidade de Israel reunida o imolará ao cair da tarde.
...
Este dia será para vós uma festa memorável em honra do Senhor, que haveis de celebrar por todas as gerações, como instituição perpétua.
"Não tem como ir até um amor, sem ter um amor"
Claro que há
O amor está em toda a parte
Mas tem um porém
Ele está implícito
Implícito para se proteger
Ele só fica explícito
Quando você acha alguém
E você e esse alguém
Seja forte o suficiente para aguentar a força dele
Que vocês juntos, possam protege-lo
Proteger de todos perigos
Perigos que iram ter que enfrentar
Sem hesitar de suas capacidades
MEU VOOU
Como piloto...
Eu vou abordo de um voou,
no qual eu voou todo dia...
Voou sem asa, sem pena,
sem lacunas de sentimentos...
Voou de roda, rota e radar,
voou mais que os ventos
voou pelo ar, p'ra lá, p'ra cá,
vou voando por ai...
Com esse jeito estranho, de voar.
Voou de linhas aéreas traçadas ao tempo,
editado pelos controladores de voou
eu posso voar...
voou pelo alto, acima das nuvens,
quase que, lá no firmamento
vou de motor ou de turbina
como manda os mandamentos.
Quando voou estou rodando...
Pelo asfalto pela linha,
abordo estibordo, vou voando
espezinhando o ar...
Com motores e fumaça,
que pulmão, não podem respirar.
Voou quilos e quilos!
Da minha carne, da sua carne
até mesmo dos nossos animais...
Nossos empecilho de corpos,
nossos ossos com os ofícios,
das nossas entraves, e nossas...
Bagagens sentimentais.
O voou, é da forma que eu posso,
que você possa,
primeiro ele nos enche de felicidades
logo mais, ele nos enche
com o fedor de nossas fossas.
Antonio Montes
►Antigamente
Nada mais é como antes
O amor não possui mais seus viajantes
Talvez nunca existiram, eu que imaginei
Talvez eu criei essa ilusão
Como um diretor de um filme de fantasias
Caçando a ilha perdida.
Não sei se ser romântico é uma postura sabia
Almejando sentir uma sensação tão escassa
Bem que poderia estar em produção, como em uma fábrica
Amar não possui mais aquela energia estática
Parece que sua faísca foi apagada
Mas isso tudo pode ser um engano meu
Talvez foi o meu coração que se endureceu.
Só sei que, quem hoje acredita no amor,
É um alienígena de uma terra rígida
Um planeta de pura carnificina
Quem ainda acredita é sonhador, e eu sou um, tenho algo em comum
Ainda acredito no amor eterno, mesmo que não aja, eu sonho
Quem sabe exista uma pessoa como eu
Que escreva poemas de memórias que nunca esqueceu
Quem sabe uma vizinha seja a "tal"?
Quem sabe eu me encontro mais próximo
Mas por hora deixarei esse pensamento no depósito.
Antigamente tudo era mais simples
A violência era muda, sem muitos incidentes
Os valores eram independentes
Mas hoje devem ver juntos, em forma de um presente
Não significa quase nada um sorriso contente
As brincadeiras foram trocadas por redes sociais
Que estranhamente nos afastam de situações antes casuais
A praça hoje estava vazia, sem ninguém para lhe fazer companhia
E todo dia surgem notícias de atrocidades cometidas
Quem nasceu neste século é um sobrevivente discreto
Talvez seja esses os motivos pelo qual o amor acabou falido
Talvez ele passou da validade.
Ele se tornou tão raro, e ele é lindo
Hoje o preço dele é caro, e sem destino
Virou apenas uma sensação para sentir nas festas
Nas noitadas de bebidas e falsas promessas
Estão utilizando do amor para iludir os que ainda acreditam
Mesmo resistindo, eles irão perder
O mundo força eles a perceber, que o "amar" irá perecer
Ou talvez amanhã ele passe a existir e resistir
Amor, quatro letras, várias atrações
Reunidor de corações.
Foi apenas uma coisa de momento
Como uma chuva de verão
Então me esqueça
Você não pode me amar
Você não sabe quem eu sou
Nem eu sei quem eu sou
Então você não deve me amar
Você tem que me esquecer
Siga em frente
Pois o que nós tivemos
Foi uma coisa de momento
Foi como uma chuva de verão.
Nós dois juntos
Vendo as luzes da cidade
Vendo as luzes das estrelas
Só nós dois juntos
Foi uma noite bonita e passageira
Como uma chuva de verão.
ESPALHE AMOR
Espalhe amor...
E permita-se florescer...
Nesse mundo
Que esqueceu de como se ama
O próximo
E do quanto se ganha
Semeando pétalas de carinhos
Nos corações
Que necessitam...
De ternura, alegrias e esperanças...
Mesmo que estejam
Quase em escassez em muita gente
Por ai...
Faça acontecer...
Você só tem a ganhar...
Quando se encontra alguém
Para partilhar...
Desse nobre sentimento que DEUS
Mandou semear...
Principalmente
Quando perdesse a essência do amar!
"Ela e os nós (duas)."
Minha mãe nos deixou já faz um tempinho, como dizem os espanhóis, "já tem um par de anos" E hoje resolvi visitar lugares evitados ao longo desses quase 730 dias, como coisas ensacadas, e encaixotadas por ela. E o que mais me chamou a atenção não foram os itens guardados mas sim os "nós" e laços dados em fios, fitas, e sacolas que sempre foram marcas registradas da minha mãe. Ela gostava de tudo amarrado, ensacado, agasalhado. Na sacola dos tapetes,eles estavam lá, bem medidos, bem amarrados. Nas cordas das redes, eles estavam lá, bem firmes, bem seguros para que ninguém viesse a cair. Depois fui ver algumas coisas atrás da casa, e eles também estavam lá, amarrando, segurando e alinhando discretamente três canos de água em desusança, preparados para uma eventual necessidade. As digitais da minha mãe estão naqueles nós, naqueles laços, porque sei que ali ela foi a última pessoa que pegou, que tocou, que amarrou. Posso desobrigar os laços das sacolas,e das fitas, a permanecerem na condição em que Zizina Vidal os deixou, mas confesso que tive dificuldade em mexer em algo que parece ser tão simples mas que foi especialmente e atenciosamente feito por ela. Minha mãe foi embora, deixou aqui alguns laços nas sacolas para eu desatar, mas também deixou laços entre mãe e filha que por vez, são indesatáveis.
SECURA SEQUIOSA
Sequiosa a secura, como é frágua
o chão ressequido árido secou
Posso ter sede de mais água
mas do craquelado, o cerrado eu sou
E na cremação dos meus versos
saudades, magia e seca maresia
Rimando no cerrado, diversos:
O abrandar da noite, a azia do dia...
Fria está sequidão, ardida e fria!
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Abril de 2016
Cerrado goiano
Meu vazio, meu abismo. Sinto que tem
algo além do vazio. Assim como o átomo sentindo-se vazio, mesmo sendo seu próprio vazio capaz de criar e ser.
Desperte esse vazio. De pouquinho em pouquinho a gente aprende com a gente. A gente aprende que podemos despertar esses vazios cheios de mistérios sobre nós próprios. Criações adormecidas em formas de vazio, guardadinhas esperando um salutar.
Ficaríamos surpresos ou até mesmo encantados com o que há em nós, sendo em grande parte "invisível às vistas e essencialmente visível ao coração", como uma vez alertou certa raposa diante de um pequeno príncipe.
— Icaro Fonseca
A preguicinha boa descansa e até diverte. Age como remédio às vezes e uma dose não faz mal. Então, uma dosagem, uma; por vezes extrapolamos na dose para fugir de algum desconforto. E a dosagem extra transforma o remédio em veneno. Excesso de preguiça mata —, começando por dentro.
— Icaro Fonseca
Reclamamos, reclamamos e reclamamos de quem não faz o que queremos, da forma como queremos e, o que é mais engraçado: reclamamos de quem não é aquilo que simplesmente dizemos que é para ser.
Por vezes nos perguntamos sobre os porquês daquela ou daquelas pessoas portadoras de certas atitudes; ou falta delas. Nos questionamos sobre seus corações e mentes, afinal, como seriam capazes de ser tão frias, sádicas, más ou até boas demais para o nosso próprio discernimento compreender?
A questão principal desse jogo é a falta de paciência da nossa parte para parar um pouco, só um pouco e refletir que os outros são o que são. Sim, simples; os outros são o que são. Não há muito o que mirabolar. Eles são eles. Há coisas que são fúteis para tentarmos entender por meio de fantasias, afinal só o outro sabe o que de passa por baixo da própria pele. Não sentimos um eu que não mora dentro do nosso próprio.
Eles, os outros, são dignos de suas próprias peculiaridades únicas, embora sejam da nossa raça. Da mesma forma a gente em relação aos demais. E bom, pode até ser que sejamos os deuses de nossos mundinhos, com nossas normas e com nosso mudo de ser e ponto final.
Mas não custaria muito se tentássemos compreender a incompreensão alheia para com a nossa em prol do combate ao sofrimento imaturo. Eles não são capazes de ser a gente e nada podemos fazer em relação à isso. Pode ser que se pareçam muito, mas só parecem.
E olha, quando a gente começa a aceitar o fato de os outros não conseguem não ser da forma que somos, também não conseguimos ser eles –, o que não somos e assim, começamos nos preocupar com questões mais solúveis, como por exemplo: olhar para outros mundos como outros mundos que são, em vez de acharmos que são todos espelhos e, como tais, deveriam agir de acordo com o que nossos mimos bobos se sentem no direito de querer que sejam.
– Icaro Fonseca
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