Textos Reflexivos sobre Inclusão

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⁠A Antimística na Poesia-Reflexiva de William Contraponto

A poesia de William Contraponto é um território onde o sagrado não entra. Não por intolerância, mas por lucidez. Ele escreve a partir da fratura, não da fé. Seus versos não pedem bênção nem anunciam milagres. Não há promessas de luz nem pactos com a transcendência. O que há é pensamento. Pensamento cru, sem disfarces, atento ao jogo de forças que molda o mundo e os corpos.

Sua poesia é uma forma de resistência simbólica à sedução do absoluto. Em lugar da mística que apazigua, Contraponto oferece a dúvida que desinstala. Ele não canta a alma em êxtase, mas a consciência em ruína. A espiritualidade aqui não se eleva. Ela desce, interroga, desmonta. Busca no chão as perguntas que a metafísica costuma esconder sob mantos dourados.

A antimística de William Contraponto não é um gesto de negação vazia. É uma recusa pensada. Ele sabe que toda crença carrega um custo. Sabe que muitas vezes o conforto da fé é comprado com a moeda do silêncio, da obediência, do autoapagamento. Seus poemas não atacam a religiosidade individual, mas a indústria da redenção. Não zombam da busca por sentido, mas expõem os atalhos fabricados para controlá-la.

Não há espaço para o milagre onde o poeta vê estrutura. O que se apresenta como sagrado, ele examina como construção. O que é vendido como divino, ele desmonta como discurso. Sua escrita se nutre do desconforto de pensar em vez da segurança de crer. Não há salvação. Mas há clareza.

Na poesia-reflexiva de William Contraponto, a ausência de Deus não é um vazio. É um convite. Um convite a suportar o mundo sem muletas metafísicas. A construir sentido sem terceirizar o olhar. A habitar o tempo sem desejar estar fora dele. Sua poesia não é ascensão. É travessia. E cada verso, uma pegada crítica sobre a areia movediça daquilo que chamam verdade.

Seus poemas não consolam. Mas acordam. E isso, por si só, é um gesto profundamente humano.

Inserida por Fabrizzio

Apago, Reescrevo

Ergo o rosto, encaro o espelho.
Estranho reflexo:
olhos gastos de silêncio,
boca árida de palavras,
nariz vermelho de cansaço.
Mas...
não é assim que me enxergo.

De novo,
me aproximo, me olho no espelho.
Curioso retrato:
um homem de terno e brilho,
bolsos cheios,
passos firmes,
destino herdado.
Ah…
quem me dera ter nascido herdeiro.

Mais uma vez.
Me ergo.
Me busco no espelho.
E me pergunto, em silêncio:
quem sou, quando ninguém está olhando?

Inserida por rlpeuh

Espelho

A vida é sobre refletir.
E refletir é sobre se ver.
Sobre olhar seu reflexo e refletir de volta refletindo sobre sua reflexão.
Quem largar esse ciclo primeiro, morre.
E morte em vida é a pior que há.
Mas o morto não sabe disso...

Ele não reflete.

Com a palavra,
Alice Coragem.

Inserida por alicecoragem

⁠O Menino e o Espelho

Ele olha o reflexo.
O reflexo o olha.

Ele deseja coragem.
Ensaia o discurso.
Decora as palavras.

O espelho o encoraja.
O espelho aprova.
O espelho silencia.

Ele ganha coragem.
Dorme.
Acorda.
Espera.

A oportunidade surge.
Ele vai.
Ele diz que a quer.
Ele a tem.

Ele questiona.
Consome.
Faz feliz.
Machuca.
Descarta.

E volta ao espelho.
Mas o reflexo, agora, o evita.
Porque o espelho sempre soube.

Só que dessa vez,
ele não precisa mais da coragem do espelho.
Descobriu que, para ferir,
não é preciso coragem.
É só não olhar.
É só não voltar.

O espelho ficou vazio.
E o menino, cheio demais para caber nele.

Inserida por umabeatriz

⁠⁠Nebulocoginição

Que vejo eu, se ver é só ideia vã,
Reflexo vão da mente, sombra escura?
Se tudo quanto é mundo se me espelha,
Será o mundo real? Ou só figura?

Quem me afirma que há pedra, céu e chão,
Se tudo é sonho feito em consciência?
Talvez o Sol se apague ao meu fechar,
E Deus, talvez, em mim só tenha essência.

De que me serve a carne e seu quebranto,
Se não sei se é de mim, ou de um invento?
Pois posso ser apenas leve encanto,
Imagem ou curto pensamento.

Inserida por CatarinaL

Diário Público Oficial de Aline Caira

Diário de 07 de Julho – Reflexões de uma Mãe Atenta

No dia 7 de julho, vivemos uma jornada tranquila. Pela manhã, saímos para resolver algumas pendências domésticas e fomos ao supermercado Tonin para comprar água mineral e outros itens essenciais que estavam em falta em casa.

Durante as compras, a atendente do caixa solicitou que eu realizasse um cadastro. Relutei, pois pressenti que não deveria me dirigir ao balcão. Algo em mim dizia para não ir, mas, diante da insistência da moça, acabei cedendo. Ao chegar ao local do cadastro, fui recebida por uma jovem que, ao meu ver, necessitava de ajuda – especificamente, senti que precisava libertar-se do vício do cigarro. Como em tantas outras ocasiões, fui invadida por um turbilhão de sensações, percepções emocionais e visões que não consigo controlar. Transmiti a ela aquilo que senti ser necessário, e, como de costume, fui tomada por uma emoção tão intensa que chorei. Essas experiências me são difíceis. Por mais que tente evitá-las, sinto que Deus me conduz até essas pessoas. Meu dom empático, embora espiritual, interfere diretamente na minha tentativa de manter uma vida cotidiana serena.

Após resolvermos o que era preciso, retornamos para casa. Almoçamos e passamos um bom tempo conversando sobre os acontecimentos do dia anterior. Mais tarde, fomos à janela apreciar a paisagem. E foi então que um gesto inusitado e profundamente marcante aconteceu.

Minha filha, Theodora Anthoniella, agiu de forma inesperada. Em geral, ela não tem o hábito de demonstrar afeto físico – raramente me beija ou me abraça, e eu sempre respeitei sua forma de ser. No entanto, ali na janela, ela me surpreendeu ao acariciar o meu rosto com ternura e me beijar. Fiquei profundamente emocionada, mas ao mesmo tempo, intrigada.

Do outro lado da avenida, havia um veículo estacionado – uma caminhonete rebaixada, com vidros escurecidos por insufilm. Permaneceu ali por mais de uma hora, silenciosa, sem movimentos. E enquanto esse carro permanecia estacionado, minha filha demonstrava um carinho que, embora comovente, destoava de seu comportamento habitual. Não quero parecer desconfiada, mas sou uma mãe atenta, e mudanças bruscas de atitude me despertam preocupações legítimas. Fiquei com a sensação de que havia algo mais naquela cena.

Não sei o que pensar exatamente, mas registro aqui minha inquietação. Já aconteceu outras vezes de, em público, minha filha demonstrar afeto de maneira inesperada. Eu acho lindo, claro. Mas, por conhecer seu jeito reservado e introspectivo, especialmente em casa, esses gestos em locais públicos me deixam pensativa. Fico me perguntando: qual a intenção? Por que agora?

De qualquer modo, continuo seguindo nossa caminhada, com o coração firme e o amor por minha filha intacto, incondicional, seja qual for a forma como ela escolha viver sua vida.

Quanto à minha relação com a família, é um tema delicado. Tenho razões pessoais e profundas que me impedem de frequentar a casa de familiares – questões relacionadas à violência, instabilidade emocional, mentiras e manipulações que escolhi não mais aceitar na minha vida. No entanto, minha filha tem total liberdade para fazer suas escolhas. Se ela desejar visitar alguém da família, não só respeito seu direito, como faço questão de levá-la e buscá-la com todo o cuidado. É claro que me preocupo, especialmente após tantos episódios delicados que enfrentamos. Mas se for da vontade dela, assim será feito. Meu papel é orientá-la com amor, sem aprisioná-la.

Declaração de Mãe – Em Defesa do Amor e da Cautela

Sou uma mãe zelosa, dedicada e profundamente atenta à segurança e ao bem-estar da minha filha. Minha preocupação é constante, e não por exagero, mas por consciência real do mundo em que vivemos — um mundo onde, infelizmente, até mesmo aqueles que deveriam proteger acabam por ferir. Vivemos tempos sombrios, em que serpentes devoram os próprios filhotes, e é por isso que não me permito ser negligente.

Se minha postura cuidadosa incomoda, lamento. Mas ninguém, além de mim, conhece verdadeiramente o que vivi e, principalmente, o que eu e minha filha enfrentamos recentemente. Minha atenção redobrada não é obsessão: é sobrevivência. É amor transformado em vigilância.

A quem se apressa em julgar, deixo um convite: recolha-se à oração e peça discernimento antes de apontar o dedo. Que a clemência recaia sobre os corações que julgam o amor de uma mãe que só deseja proteger aquilo que tem de mais precioso.

Não sou perfeita. Sou apenas uma mãe marcada pela dor, forjada pelas batalhas da vida e movida por um amor incondicional.

Concluo aqui este registro, com serenidade e fé. Esta é a minha verdade, narrada com honestidade, com o coração voltado a Deus, sob a proteção do espírito e do amor eterno do meu pai, Naurives – meu anjo da guarda

Inserida por AlineCairaG

⁠As nossas tentações são os reflexos dos nossos próprios pensamentos, quando em algum momento a gente deseja alguma coisa e não a temos, ela vem a nós algumas vezes através de sonhos, mostrando que reprimimos e ganhamos se materializarmos!

Às vezes é o puro engano, não se ganha nada, é só a mente que é insaciável!

Inserida por Paulogabriel

⁠SAUDADE
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Se a saudade bater a porta,
Terá a solitude acordado a solidão
Já que a reflexão será expulsa se compaixão
E a desconexão entrará sem educação
Então se ouvirá um eco
Talvez se entre em desespero
Com a certeza de se ter ouvido a voz de um adormecido sentimento
Outrora silenciado por medo.
.
Se a saudade bater a porta,
Conversem sem nenhum receio,
Riam e choram por lembranças daquele tempo,
Sem mágoas e sem acanhamento,
Apenas não trema e nem desmorona.
Se a saudade bater a porta
Conversem sobre os frutos do vosso afastamento
E sem medo lhe diz que ninguém come do sentimento mas do pensamento.
.
Se a saudade bater a porta
Terá a solitude acordado a solidão
E um turbilhão de sentimentos acordarão sem permissão
Trazendo a tona todo tipo de emoções
Que pelas informações levarão cativo até o mais sábio dos pensamentos
Tornando aquele momento talvez um pesadelo.
.
Se a saudade bater a porta,
Lhe receba de braços abertos,
Ofereça-lhe qualquer coisa: água ou chá,
E por ironismo lhe prepara um quarto
Pois é só um sentimento que por vergonha irá embora a qualquer momento.

⁠O Espelho da Alma
No reflexo da alma, há um brilho sincero,
Um mundo de sonhos num olhar tão sincero.
A vida é um verso que canta ao vento,
Feito de escolhas, de cada momento.
Esquecemos, às vezes, do dom de amar,
De olhar para dentro e se reencontrar.
A vida não é só pressa e dor,
Ela é feita de fé, de carinho e calor.
Quantas vezes o amor nos fez chorar,
Mas mesmo feridos, seguimos a amar.
Pois a alma transborda, não se limita,
É chama que brilha, é luz infinita.
Então escreve, irmão, seu próprio poema,
Deixa que a alma revele o tema.
Pois cada sorriso é um novo refrão,
Cantando a vida, pulsando emoção.

⁠Reflexo
Me vejo em você ou no outro?
Mas por que este questionamento,
feito sem hora nem contexto,
tão banalmente?
Ah, e mesmo assim não me vejo em ninguém—
ainda livre destas correntes.
Esmero-me para me aprisionar,
sendo o pária que não se encaixa
nos moldes sociais.
Mas eu me vejo? Ou já cansei?
Deixo para qualquer decisão.

Inserida por Athosalves

⁠Reflexões Sobre o Desabafo
(crônica)

É comum — quase corriqueiro — encontrar alguém que, no intervalo do café ou numa conversa despretensiosa, deixa escapar o peso dos próprios dias.
Despejam, sem cerimônia, as frustrações que apertam o peito:
o trabalho que exige demais,
a casa que nunca está em ordem,
o marido bagunceiro, ranzinza, pão-duro,
os filhos que não colaboram, que não estudam, que vivem grudados ao celular.

Falam dos pets que dão mais trabalho que companhia,
dos negócios que andam tropeçando,
dos sonhos adiados que já nem sabem se ainda são seus.

E a gente escuta — porque também precisa ser ouvido.
Porque falar parece aliviar.
Desabafar parece resolver.
Como se o simples ato de partilhar fosse suficiente para reorganizar o caos.

Mas será que estamos mesmo lidando com os problemas… ou apenas empurrando-os para fora, esperando que o outro nos ajude a carregá-los?
Será que desabafar, sempre, não vira um atalho para fugir de nós mesmos?

E se, em vez de apenas falar, a gente aprendesse a escutar… mas escutar a si.
Se olhássemos com mais cuidado para o que está dentro, onde os verdadeiros incômodos fazem morada?
Talvez, então, estivéssemos dando um passo além da queixa — rumo ao amadurecimento.

Porque crescer dói.
Dói encarar que, às vezes, o que mais nos irrita no outro é o reflexo do que não curamos em nós.
Dói perceber que não temos controle sobre tudo, nem todos — mas temos escolhas.
E, entre criticar ou ser exemplo, o segundo costuma ecoar mais fundo.

É preciso parar.
Nem que seja por um instante.
Um gole de silêncio entre as falas.
Um olhar mais suave sobre o mundo.
Uma escuta mais atenta para quem somos — e para quem estão ao nosso lado.

Pergunte-se:
O que me afeta, realmente?
Cabe a mim mudar algo?
Isso fala de mim ou do outro?
Onde está o meu papel nessa história?

Talvez a gente descubra que a vida não é sobre estar certo, mas sobre estar presente.
E que ninguém é perfeito — nem precisa ser.
Mas todos temos a chance de sermos mais gentis, mais compreensivos, mais inteiros.
Com o outro.
E, principalmente, com nós mesmos.

Inserida por WisleneCardoso

⁠Reflexão

Nesta noite de terça, pensemos sobre a coragem de Jesus em continuar sua missão mesmo sabendo do sofrimento que viria. Ele não fugiu, não se escondeu. Ele amou até o fim.

E nós? Diante dos desafios, temos confiado em Deus? Temos caminhado com fé mesmo quando o futuro parece incerto?
Para esta noite:

. Silenciar o coração e ouvir a voz de Deus;
. Perdoar alguém que te magoou;
. Praticar a humildade e a compaixão.

A Semana Santa é um convite diário para morrer um pouco para o ego e renascer com mais amor.

Inserida por iran_amador

⁠Silêncio

O silêncio é revelador,
Trás ideias, sonhos, reflexões.
Ao mesmo tempo pode apagar uma vida,
Se viver dentro dele.
Ele te desmascara, te fere.
Te distancia e ao mesmo tempo,
Te deixa mais próximo de si.
O silêncio trás meus desejos,
E muitas vezes não quero enxergá-los.

28/02/2025

Inserida por taiscoll

Reflexão para a Quinta-feira da Semana Santa

⁠Nesta Quinta-feira Santa, somos convidados a entrar no mistério do amor mais profundo. É o dia da Última Ceia, em que Jesus institui a Eucaristia e o mandamento do amor: "Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei." (Jo 13,34)

É também o dia do Lava-pés, um gesto de humildade radical, em que o Mestre se ajoelha diante dos discípulos para servir. Que esse exemplo nos inspire a viver a fé não como privilégio, mas como serviço.

Hoje, somos chamados a olhar para o altar com gratidão, para a cruz com reverência, e para o próximo com compaixão.

Que esta Quinta-feira Santa renove em nós o compromisso com o amor que se doa, com a fé que se faz gesto, e com a esperança que nasce da entrega total.

Inserida por iran_amador

⁠Sem o Reflexo do Sol



Esperei, aguardando noites,
Esperando você... pra me dizer nada.
Por que não me responde mais?
Me ver só te traz paz?

Quero ficar sozinho, com medo.
Não sou um homem de abraços,
De beijos e agarros —
Sou um homem de amar profundamente, amor.

As flores que entreguei, não fui eu.
Nem foram mandadas por mim.
Foram tuas…
Mas quais as propostas
Que o tempo ainda tem pra gente?

Quanto mais o tempo passa,
Mais percebo que te amo.
Uma linda garota, eu não vi…
Floreci meus sentimentos
Em minutos desperdiçados.

Com qual lógica? Não me ama mais?
Se me amou, fale a verdade.
A lua sempre apaga
Sem o reflexo do sol…
E assim, vale a lealdade.

Inserida por WalyssonLima

⁠Entre eus e espelhos

Sou mil, sou um, sou tantos em mim,
um reflexo que muda, começo sem fim.
Na dança da vida, me moldo e me faço,
sou brisa que pensa, sou fogo e sou laço.

Nos olhos do mundo, busquei direção,
mas foi no silêncio que ouvi meu coração.
Entre luz e sombra, me vi verdadeiro,
um gênio sensível, um ser passageiro.

O amor que carrego, às vezes me dói,
mas pulsa tão forte, que nada destrói.
Sou criança, sou velho, sou puro e complexo,
sou o erro e a cura, sou verso sem nexo.

Não há “eu” maior, nem “eu” menor,
só versões que dançam no tempo sem dor.
E se tudo é mudança, sou rio e sou fonte,
caminho incansável que segue seu monte.

E ao fim deste voo em palavras e ar,
descubro que o viver é apenas amar.
Que o mais belo do ser, no fundo, é sentir,
e o mais forte dos “eus” é o que escolhe existir.

Inserida por nikolas_ayres

⁠A Sexta-feira da Paixão nos convida à reflexão sobre o amor incondicional, o sacrifício e a esperança que renasce.

Que possamos lembrar o verdadeiro significado deste dia e encontrar paz no coração, mesmo em meio às dores da vida.
Que o exemplo de Jesus nos inspire a amar mais, perdoar mais e viver com mais propósito.

Inserida por iran_amador

Reflexão para o Sábado de Aleluia

⁠O Sábado de Aleluia é um tempo de pausa sagrada. Após a dor e o silêncio da Sexta-feira da Paixão, somos convidados a permanecer em quietude, refletindo sobre o mistério da vida, da morte e da promessa de ressurreição.

Neste dia, Jesus está no sepulcro. Tudo parece ter terminado. Mas é justamente nesse silêncio que Deus trabalha de forma mais profunda. É no aparente vazio que germina a esperança. Assim como a semente precisa ser enterrada para florescer, a vida nova precisa de um tempo de espera para se revelar.

Que neste Sábado Santo possamos confiar, mesmo sem ver. Que nossa fé seja como a da Maria, que mesmo na dor, guardava no coração a promessa. Que nosso coração esteja em silêncio, mas cheio de expectativa. Porque sabemos: o domingo vem. E com ele, a luz que vence todas as trevas.

Inserida por iran_amador

⁠Vivo em eterna reflexão do julgamento à si próprio, para tentar melhor julgar aos outros. Já fui injustiçado, já causei injustiça e sinto-me injustiçado constantemente, mas nem por isso eu busco a justiça com a injustiça que recebo. Agora é um dia propício à esta reflexão, onde se diz "está escrito" que "o bem venceu o mal" sem mal causar, sem revidar, sem ao menos desejar aos outros o mesmo mal assim recebido.
Eu, condicionado a me defender, a sobreviver à todo o mal à eu direcionado, preso à este "jarro" frágil e cheio de limites, buscando essa eternidade "prometida" e pensado o fim deste "jarro" como o fim de todas as grandes possibilidades para bem lutar, bem fazer e assim justificar a eu mesmo, sempre foi quase que impossível nada fazer.
Já corri de muitos males, corri para não apanhar, corri para não morrer, me escondi do mal a me perseguir. Banhado de verdade já calei-me para a mentira, mas nunca, nunca consegui fazer como Ele fez, entregar-me sem realmente nada fazer, ainda que para muito, para muitos e muitas situações eu já fiz e ainda faço assim, exatamente nada, apenas confiando, mantendo as esperanças e a fé de um dia ser recompensado.
Ser perfeito nas condições em que me encontro é impossível. O mal sabe disso e apesar de também saber que não vou desistir, insiste em tentar me ganhar, ainda que saiba não me vencerá e isso tudo apenas para tornar essa de muitas outras de minhas jornadas exatamente assim, um sacrifício a ser vencido, a ser superado.

Inserida por FranciscoFontes

⁠Espelhos de sacrifício -Resumo poético/filosófico:
Espelhos representam reflexão, consciência, verdade. O “sacrifício” pode ser entendido como entrega.
Na mitologia o espelho muitas vezes é uma passagem entre mundos ou uma forma de enxergar verdades ocultas — então um “espelho de sacrifício” pode ser um símbolo de autoconhecimento doloroso, renúncia do ego, ou transcendência através da perda.
Um “espelho de sacrifício” nesse contexto pode simbolizar abrir mão de algo confortável para alcançar algo mais profundo ou verdadeiro.
21 de abril pode ser lido com um dia em que o espelho da história refletiu o preço da liberdade, também como um símbolo mais profundo — onde sacrifícios individuais revelam verdades coletivas.
Espelhos de sacrifício podem representar momentos em que a vida nos obriga a encarar nossa verdade mais crua — e ao atravessá-la, renascemos.

Inserida por ada_paiva

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