Textos Reflexivos sobre Crianças
Eu criei em minha vida um caldeirão
Usei para isso a magia que me surgia
desde criança, quando em meus primeiros dias
ficava triste por não saber
A causa e o motivo das coisas que aconteciam
tanta emoção guardada aqui no peito
Querendo sair, era tanta coisa junta
Eu as fui transformando, então
Em poema e poesia
Escondendo ali minhas perguntas
E prossigo fazendo isso, hoje em dia
tanto tempo passou
Muita coisa me disseram e fizeram
Em muitos lugares tentei entrar
Mas ali, respirava-se outros ares
alheios aos meus, ali não me quiseram
Voltava então pra casa
E com o tempo eu aprendi
A tornar esses sentimentos
Em algo que pudesse dividir
Buscando a beleza
Que pode existir em toda tristeza
Compartilhar também as alegrias
Que eu sinto hoje
E que ainda me surgem do mesmo jeito
desde aquele tempo em que eu ainda vivia
buscando a causa de tudo que acontecia
tentando descobrir como funciona a magia
que pudesse transformar
em beleza e alegria
os tempos que eram apenas
os meus primeiros dias
Suave
Brisa do encanto suave de uma criança.
Fixando o olhar.Em um ponto indefinido
no tempo. Em que nada espera. Além
de brincar e ser feliz.
Suave momento, que nos sequestra
por dentro.E nos esquecemos de tanta preocupação.
Guerras acirradas com o mundo e tempo.
Deixando escapara bons momentos.
Por medo, culpa ou competição.
Quando foi que deixamos de ser crianças?
E ; quando na vida. Nós mudamos a razão?
Cada um por si .Deus por todos.
Mas nem todos, com o mesmo quinhão.
Suave, também deixou de se o olhar para a vida.
E não se lembra mais. Quando?
Alcançar o próprio espaço. Lhe fez correr ,
e ocupar a situação confortável.
Na precisão , preciosa do ser.
Para proteção e conforto.
Não foi só você.
Conforto. Contido armazenado e esquecido.
Ficando , a um passado distante.
Um momento perdido. Que nem se lembra mais.
Associando a um um momento suave.
Onde o medo não chegaria chegaria mais.
E aquele momento suave, se estenderia,
por toda uma vida. Em continuidade de um sonho.
Assim, como. O olhar da criança. Sem apego. Sem nada
apenas largada em suas mãos. Com o espirito repousando
no Anjo de sua proteção..
Suave , compartilhando a viagem, ditada apenas pelo coração.
E, naquele olhar. Trazer-lhe a lembrança.
De que. Quando criança. Seu olhar para a vida. Também foi assim.
Em que, nenhum ato, não se realizava por exagero.
E se ouve-se esforço , seria para um maior prazer.
Como pedalar no parque, ao encontro da brisa.
Ou ser levantada para o alto em seus braços,
para poder sorrir. e com um olhar suave.
Ensinar onde se encontra, O tesouro da vida.
E a verdadeira felicidade.
marcos fereS
INFÂNCIA DE MUSEU
Criança
Lembro da minha infância
Estrela nova sela
Amarelinha
E Pega pega
Queimada
Policia e ladrão
Escondi escondi
Empina pipa
Com taco e garrafa na mão
Beques
Cada macaco no seu galho
Futebol de rua
Ate sair tampa do dedão
Um band aid
E mertiolate do que arte
Era a solução
Questão de minutos
Chutava de dedão
Antes à escola
Depois a diversão
Amizade verdadeira
Nada a Brinques
Só na bolinha de gude
E quando era com os primos
Pois preferia a ganhes
Não tinha tempo ruim
Na verdade tinha
Mas sabíamos improvisar
Futebol na chuva
Até o tempo melhorar
Saudades
Enquanto
Contava a história de minha infância
O menino não parava de olhar
Seu celular
Não parava de apitar
Conversei sozinho
Até ele se retirar
Se soubesse teria escrito
Enviado por SMS
Pra receber sua atenção.
o homem olha no espelho e vê algo nada natural;
Vê a criança que foi um dia.
As lagrimas escorrem pelo rosto do homem.
Ele sente vontade de acariciar a criança,apertar em seus braços.
Então ele sussurra:aguente firme tudo vai ficar bem.
A criança no espelho olha para o homem com olhos tristes e surpreso murmura: eu sobrevivi.
Desde criança meu coração clama pelo que sustenta a alma, pela alegria da vida, pelo silêncio que ensina, pelas mãos que afagam, que acolhem, pelo riso só por sorrir. Clama pela sensação de paz infinita. Hoje sinto, agradeço e entrego a beleza de Ser apenas Ser e sentir! poucos compreendem, muitos entendem e tantos outros mergulham neste azul infinito que é a vida!
Aprecie o que se É!
Eu vejo o sorriso de Deus na face de uma criança feliz. Vejo também o Seu lamento, quando ela sofre abandono e restrição quanto ao acesso daquilo que lhe é pertinente.
Se você deseja ver com mais frequência o sorriso de Deus, seja um instrumento de alegria para quem o Mestre da Galiléia lhe garantiu com antecedência o Reino do Pai Celestial.
Uma loucura não deve promover outras loucuras. Admite-se que o assassino das crianças em Blumenau sofreu um surto psicótico. Isso não deve isentá-lo de sofrer as devidas penalidades, pq não se sabe quando pode ter outros surtos.
Ele deve ser tratado atrás das grades. Mas, os pais também devem receber os devidos tratamentos para evitar eventuais paranóias de quererem trancafiar os seus filhos, ou mesmo transferirem esses traumas e temores a eles, que podem gerar prejuízos irreparáveis.
É tempo de melhor reflexão e ponderação.
Crianças recolhem alimentos vencimentos que acabaram de chegar do estabelecimento varejão.
Em aterro de entulhos a céu aberto, a inocência do olhar supera a fartura do lixão.
Não é de se alegrar que uma parte dos alimentos sustenta o lar e a outra aos poucos.
Mas tudo bem! A vida ensina o caminho pra muitos , antes mesmo de estarem mortos...mortos...
Eu nunca imaginei que seria tão difícil amadurecer. Ainda me sinto uma criança; aquela criança que meu pai levava no colo para a cama todas a noites quando dormia no sofá.
A diferença é que eu já não vejo meu pai todas as noites. A diferença são as responsabilidades e obrigações, que me acompanham mesmo eu estando nos piores dias. Mesmo quando eu me sinto aquela criança… elas não vão embora.
A PORTA: Separação e Encontro
Entram pais e entram crianças, com as mãos dadas e com olhos curiosos, adentram juntos ao universo ESCOLA.
Na porta, a separação entre pais e filhos se fazem, o encontro entre famílias, crianças e professores também.
Ainda na porta, apresentam-se amigos, combinados, brinquedos, espaços e saberes.
É vasta as pluralidades, possibilidades, aprendizagens.
Adultos, papais, mamães, e ou responsáveis, se afastam e alguns esboçam sorriso tímido, verbalizando ali mesmo na porta, ora ou outra, suas ânsias e inseguranças sobre como ficará sua criança no decorrer do tempo que estarão distantes.
Funcionários, Gestão e Professores acolhem, explicam, acalmam e confortam e se calam muitas vezes, diante de suas próprias questões, também ali à porta.
E ainda assim, quase como HERÓIS e HEROÍNAS, a equipe escolar segue, transpassando suas questões, se fortalecendo em estudos, coragens, e ousadias, seguindo sempre e sempre, além.
Caminham confiantes que sua prática, experiências e saberes, propiciará o melhor a cada um dos envolvidos nesse processo educativo.
Comprometimento com a igualdade, valoração da diversidade e das produções humanas, criações, descobertas, ressignificações e transformações.
E ainda ali, diante da porta e para além dela, o caminhar tem o propósito maior para a construção de pessoas e de um mundo melhor.
KIM -Erika Silva.
Crianças e jovens buscando salvação, aceitação e fugindo da traição. Vestem essa máscara, escondendo a frustração e buscando superação. Tentando não serem rejeitados e sim amados. Fugindo de seus medos e guardando seus segredos. Com vontade de morrer pois não aguentam mais sofrer.
Até quando vão os julgar apenas por amar?
Quando eu era criança pegava a toalha de banho e amarava no pescoço. Fingia ser uma super heroína, imaginava meus super poderes e acreditava que podia voar.
A vida me ensinou que nem sempre somos tão fortes, as vezes, somos só a criança, sem poder nenhum.
Sou só a inocência que a criança carrega e nada mais.
Nildinha Freitas
Covardes usam bombas
Homens usam armas
Não matam mulheres e crianças
Nas suas casas
Não estava fazendo apenas o seu trabalho.
Pessoas boas prezam pela paz!
Imagina à covardia acionar um botão.
Para disparar uma bomba que irá matar.
Uma criança de 6 anos, uma senhora de 70 anos, Um pai com muitos planos
Uma mãe com vários sonhos.
Sim estou apaixonada
mas não é paixão física
é uma paixão de criança
aquela que a inocência alcança
É uma paixão de olhar
de chorar ao se encontrar
e se ele não me quer
ai que pra mim o mundo acaba
Ai que estou amando
ele é lindo
e se não me admira
ai que outro olhar não mira
e um suspiro fundo finca
é meu peito estourando
é meu coração de balão
as vezes colorido,
as vezes não
Lupaganini
Em que tipo de forma nos colocaram?
Desde crianças somos alimentados com o conto da forma, somos alertados que a felicidade mora na estabilidade. Que o anseio primordial é a segurança. Que o risco deve ser sempre evitado, e assim seremos felizes. Nos matriculamos então em prisões travestidas de casa do saber; grandes muros, vigias, celas com divisórias.
Para reivindicar algo é necessário levantar a mão e pedir permissão ao vigia presente. Quem discordar ou contrariar irá sofrer as sanções. Talvez uma advertência ou suspensão.
Mas o tocar do sino nos trazia sempre uma esperança. Afinal, no "banho de sol" entitulado de "recreio", tínhamos um breve momento de liberdade onde podíamos partilhar nós mesmos. Depois, o martírio recomeçava.
Com o tempo fomos nos moldando e percebendo o giro desta roda. Bastaria que fôssemos bons de memória. Decorar seria o suficiente para avançarmos. Em poucos meses entendiamos que se replicássemos o padrão, jamais teríamos qualquer problema.
No fim, entregavam um diploma àqueles que tiveram boa memória, então pregávamos um riso largo no rosto; algo nada discreto, mas também não podia ser diferente, é que nossos pais estavam logo ali, bem à nossa frente, com um orgulho estampado na cara e aliviados porque você, afinal, é um promissor replicante.
Para coroar a cerimônia final, chamada "Formatura", os adultos ali presentes entoavam gritos de bravura e aplausos calorosos. A graça era manifesta e evidente.
E ali, inconscientemente, aprendemos que todas as vezes que desejássemos obter aquela saudação, só precisaríamos entrar na forma.
E o que veio depois?
Nos "formamos" na faculdade, no ensino médio, na pós-graduação. E vamos nos moldando em várias formas, tomando a forma de algo que nem nós mesmos sabíamos. Porque quando questionávamos, apenas diziam: "eu não sei, mas é que todo mundo faz assim"
Até que uma coisa acontece: um grito ensurdecedor implora para sair de dentro do seu peito. Sabe o que é isso? a sua essência aprisionada por toda uma vida, constitucionalizada no padrão, na média. Trancada dentro da própria casa, mas em vez de libertá-la, você faz o que foi programado a fazer: se adapta!
Ou por não saber do próprio potencial, afinal, não houve treinamento para isso; ou por medo do risco. Não é o que te dizem? "mais vale o certo que o duvidoso" .
No fim, você termina correndo em torno do próprio círculo, sonhando com um horizonte que não foi feito para você, afinal, foi o que disseram na TV. Você corre sem nunca ter saído do lugar.
E assim, vamos replicando o padrão. Erguendo cada vez mais muros e nos jogando dentro. Carimbando nossas carteiras e nos enfileirando em departamentos de nomes compridos.
Mas assim como no passado, há um alívio momentâneo. Um recreio que aqui o chamam de "Happy Hour". Uma sexta-feira tão aguardada que nem nos damos conta que estamos desejando que a vida passe mais rápido. E assim possamos contemplar cada vez mais outras sextas-feiras.
A tão antes desejada estabilidade foi se tornando uma condenação. Uma espécie de perpétua, a Firma em Forma de Prisão. E para não parecer um estranho nesse ninho, você se ajoelha e diz sim para uma vida moldada pela forma.
Até que um dia a catástrofe é percebida: Você finalmente se formou na vida!
desde criança, atuar sempre foi minha paixão,
e entrar em um palco e apresentar uma peça de teatro,
sempre foi o meu sonho,
sempre amei interpretar,
e nas aulas de redação,
poesias,
artes,
eu sempre amava, e dava o meu melhor,
e aquele mundo mágico me encantava cada vez mais,
mas, não disse que sou boa nisso
disse que gostava muito,
e até hoje,
o lápis e a folha sempre está nas minhas mãos
as poesias saem de mim como o ar fresco das manhãs
E através dela hoje consigo me expressar,
poesia pra mim sempre foi esse mundo mágico,
em que sempre sonhei,
e o teatro, faz parte de tudo isso,
as peças , as interpretações, os musicais,
não passam de uma grande poesia,
uma grande obra de arte para mim
A criança que habita em mim, sonha, se agacha tão peralta, equilibrista impulsiva, brinca sem nunca se cansar, nem se esquivar dos desafios da Arte de Viver.
A criança insiste, persiste, persevera, mesmo que caia, leve tombos durante todos os percursos percorridos; mesmo com os percalços abruptos, ela se levanta rapidamente. A criança ama com total intensidade, espontânea liberdade, mui pureza.
A criança que convive intimamente comigo, almeja ser mais que seu corpo lhe concede, permite, dia após dia, ela cresce esticando os pezinhos para bailar, dar múltiplos arabescos no ar, pássaro que voa, sem vacilar ou temer ...
COISAS DE CRIANÇA
Sou nascido em Bandeirantes
Terra vermelha de muito canavial
Muitas traquinagens aqui podem registrar
Eu e meu irmão, Jesus! Um terremoto no ar.
Correria em volta da casa, arranhões no roseiral
Nos córregos represava para nadar
No pomar de galho em galho a balançar
Todos os dias no campo de futebol a treinar.
Quantas vezes de peneiras íamos pescar
Muitos perigos, mas vivíamos a ignorar
Parecíamos peões, em bezerros vivíamos a montar
Nos finais de tardes nos cavalos a trotar.
Até mesmo de charrete saiamos a passear
Bom tempo, só alegrias, nada a reclamar
Vez ou outra uma briguinha para variar
Em instantes tudo outra vez a recomeçar.
A escola era sagrada, não podia faltar
Quando chegava me esperavam os trabalhos do lar
Mesmo dando nó, ainda a tarefa escolar
Agora sim minha mãe dizia: podem ir brincar.
COMO É LINDO
Como é lindo ver uma criança
Que nos braços adormece
Que no seio se alimenta
E no colo acalenta.
Como é lindo ver uma criança
Nos momentos de travessura
Nas horas de brincadeira
Com olhar de inocência.
Como é lindo ver uma criança
Que tenta reproduzir
Tudo o que o outro fez
Olhar de maroto é a minha vez.
Como é lindo ver uma criança
Brincando com animais
Nas corridas pelos campos
Passeando com os pais.
Como é lindo ver uma criança
Durante a primavera
Correndo pelos jardins
Contemplando a natureza.
Como é lindo ver uma criança!!!
COMO ME VEJO
A criança serena das brincadeiras
Da travessura inconsequente
Que buscou de um sorriso maroto
O filho digno e exemplar.
Um adolescente cheio de vida
Sem nenhuma ferida
Num mundo de competição
Em que possa brilhar.
Um homem maduro e responsável
De muita coragem, fiel e guerreiro
Muito respeito com a família e colegas
Homem de conquistas para comemorar.
De olhos abertos diante do espelho
De pés fixos ao chão me cobro
Estou vivo, não sou um peso morto
Ainda tenho muito que trabalhar.
Estou envelhecendo e carrego comigo
Marcas no rosto que o tempo não perdoa
Marcas de uma trajetória brilhante
Sem fantasia só devo me orgulhar.
Pensando bem, não estou envelhecendo
Não tenho marcas no rosto, tenho vida
Tenho experiências acumuladas
Hoje meu objetivo é apenas compartilhar.
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