Textos Reflexivos sobre Amor e Amizade
Quando nos sentamos na calçada, buscando nos conhecer melhor,
E abrimos nossos segredos, senti um conforto profundo,
Como se pudesse confiar em ti plenamente.
Quando nos encontramos nos degraus da escada, em frente à porta,
Todos nós conversando e tomando vinho, refletindo sobre a vida,
Meu olhar sempre se voltava para o seu.
Quando assistimos ao karaoke, e eu tive a coragem de cantar NX Zero,
Fresno ou Evidências, foi por estar ao seu lado,
Enfrentando a vergonha por tua companhia.
Em uma madrugada maluca daquele evento de tecnologia,
Enquanto observávamos o karaoke e as pessoas se apresentarem,
Você começou a cantar “Con Te Partirò”.
Por um instante, meu coração acelerou,
Pelo seu gosto musical, seus filmes preferidos, nossa conversa,
O olhar profundo que você tem, e sua beleza—como és bela, minha donzela.
A dúvida surgiu: será que você realmente existe?
Quanto tempo esperei por você?
Balancei a cabeça e disse a mim mesma que era apenas uma coincidência.
Mas a cada conversa, seja na rua, no shopping ou no banco,
Estou aberta para te ouvir.
Quando você me beijou pela primeira vez, vi estrelas.
Sempre te encontrarei, mesmo que estejam a 1200 km de distância.
Espero que seja feliz, e eu sigo meu caminho para onde for.
Te amo, minha estrela, meu sol, minha donzela.
Estou no hotel, à luz suave da noite,
Tomando um vinho, enquanto o dorama passa,
Mas minha mente não deixa de vagar para ti,
Para o beijo que me fez estremecer, me fez desejar.
Enquanto o vinho desliza e a série avança,
Rodopio pela cama, perdido em lembranças,
Sonhando com o calor do teu corpo ao meu,
Imaginando-te aqui, compartilhando este momento.
Queria-te comigo, bebendo este vinho,
Sentindo teu toque, teu calor, em cada gole,
Dormindo juntos, envolvidos em ternura,
Sentindo saudades, mesmo após a noite passada.
Te vi ontem, mas o sentimento que despertou
Deixou uma marca que não consigo apagar,
O desejo de ter-te novamente ao meu lado,
Para que a distância se desfaça e eu possa te amar.
Hoje vem em minha memória alguns momentos marcantes de muitas sementes que eu plantei no decorrer do tempo. Como gostaria de focar mais nas boas sementes, sementes objetivas, mas seria dissimulado eu não expor que muitas vezes semeei sementes execráveis, súbitas, que imprevisivelmente num um piscar de olhos tirou-me do foco. Se não fosse a misericórdia e a graça que temos em Jesus, jamais teríamos o fôlego da vida pra continuar.
Livro: Servir, o maior dos desafios
Irmãos
Irmãos é a certeza que o tempo de criança jamais será esquecido
Destino, caminhos diferentes escolhidos
Carinho e solidariedade, frutos da dignidade
Irmãos é a palavra certa para definir amizade
Impossivel é difinir irmãos
Palavra que tenta explicar a mais conturbada relação
A pessoa por quem você da a vida sem duvidar
Protegido e protetor, compartilham verdades que não podem contar
É quem ver a lágrima cair diante das dificuldades do mundo
Nem por isso te deixa por um só segundo
Te abraça, beija e grita
Te amo com todo meu ser esta é uma breve despedida
Deus quis que fosse assim
E assim vivemos
Lembre sempre de mim
No adeus, eternos laços tecemos.
Teu Sorriso é Pôr do Sol
Esse teu sorriso, luz do fim de tarde,
Que ilumina e aquece minha alma,
Teu astral é mais que real,
É sobrenatural, me leva à calma.
Quando o mar encontra o meu olhar,
A saudade vem, feito maré,
De repente, invade, me faz lembrar
Que esse bem-querer é como fé.
Hoje, vi tua foto e me arrepiei,
Teu sorriso é meu combustível, meu viver.
Viajei no teu olhar, na tua beleza,
Que, em sonho, já era linda, mas pessoalmente… indescritível!
Esse amor, poesia que nos guia,
Pra felicidade encontrar, amizade pra amar.
No teu sorriso, mergulho sem fim,
E no teu abraço, encontro o paraíso, enfim.
Nos céus de ontem e de agora,
Carregados de estrelas, tão belas,
A lua cheia reflete teu rosto,
E meu mundo se transforma em festa ao conquistar
Teu jeito de me abraçar, e eu me perco no teu mar.
E eu, que antes vivia na tristeza,
Descrente do amor, sem clareza,
Encontrei em ti a felicidade, meu amigo,
E desde então, a vida é um abrigo.
Há pessoas que nascem pontes.
Elas surgem em meio à vastidão, erguendo-se como frágeis arcos sobre o abismo, oferecendo-se como passagem para os que hesitam à beira do precipício, são aqueles que estendem as mãos quando tudo parece cair, que silenciosamente se colocam entre o caos e a esperança, permitindo o avanço de outros, e fazem isso sem alarde, sem o desejo de aplausos, são a estrada que não se vê, o chão que, mesmo quando trêmulo, ainda assim sustenta.
Essas pontes, essas almas que se curvam para que outros possam caminhar, carregam o peso ingrato de serem notadas apenas pelo desconforto que provocam, são esquecidas, não pela indiferença, mas pela conveniência, os tropeços que causam, pequenos, quase sempre insignificantes, tornam-se o único traço lembrado de sua presença, não são vistas pelo que representam, pelo espaço seguro que proporcionam, mas pelas pedras irregulares que eventualmente ferem os pés de quem as atravessa.
O ingrato é que essas pedras são a natureza da ponte, elas não se alisam com facilidade, são marcas do seu esforço, da sua luta, dos sacrifícios que as moldaram, e mesmo assim, aqueles que passam por elas raramente se voltam para agradecer o caminho que trilharam, ao invés disso, reclamam dos tropeços, o chão áspero é mais fácil de recordar do que a travessia que salvou.
Essas pessoas que se fazem ponte não reclamam, elas entendem, talvez de forma cruel e resignada, que sua função é servir de passagem, não de destino, a travessia, em sua essência, é o que importa, mas há uma dor silenciosa em ser apenas o meio, em ser o suporte que nunca será celebrado, apenas cobrado por cada rachadura ou oscilação, a ponte nunca é glorificada pela jornada que tornou possível, os pés que a cruzam estão sempre apressados demais, preocupados demais consigo mesmos para perceber a vastidão que ela atravessou, o abismo que contornou.
No fim, essas pessoas-pontes se tornam invisíveis, ficam como sombras sobre a água, refletindo o céu que outros desejam alcançar, mas sendo lembradas apenas por seus defeitos, contudo, há uma nobreza nesse esquecimento. Porque no seu silêncio, no seu papel de chão imperfeito, está a verdadeira grandeza, elas são o que sustentam o avanço do mundo, mesmo que o mundo se esqueça de lhes olhar nos olhos.
E assim, enquanto o passageiro segue adiante, com sua ingratidão disfarçada de esquecimento, a ponte permanece, silenciosa, sabendo que sua gratidão é maior, pois a ponte, ao contrário do passageiro, conhece o valor de sustentar o outro mesmo que jamais seja lembrada por tal feito, ela não precisa dos olhos que a veem, mas da firmeza de sua própria essência, pois há grandeza em servir ao destino sem jamais precisar alcançá-lo.
E se, um dia, essas pontes se partirem, se o chão que parecia eterno ceder, então talvez se entenda o valor do que foi perdido, até lá, seguirão sendo o chão elevado! Apenas pedra, apenas passagem.
Há momentos em que a vida se torna um fardo tão pesado que o coração transborda em silêncio, e o outro, ao nosso lado, clama por algo além das palavras: clama por escuta, por acolhimento. Quando nos deparamos com a dor alheia, é um convite não para a solução imediata, não para o julgamento rápido, mas para a presença. Muitas vezes, o maior ato de amor que podemos oferecer é simplesmente estar ali, ouvir sem pressa, abraçar sem questionar, permitir que o outro sinta plenamente, sem interromper com opiniões ou conselhos impensados. A dor do outro é única, e, por mais que pensemos entender, jamais seremos capazes de medi-la com precisão.
Nosso erro, muitas vezes, está em julgar aquilo que não vivemos, em acreditar que somos senhores da razão, e que nossas soluções são universais. Esquecemos que cada alma é um mundo, e o que para nós parece pequeno, para o outro pode ser um abismo. Respeitar o sofrimento do próximo é, antes de tudo, um ato de humildade. Não cabe a nós decidir o peso do que o outro carrega, mas sim oferecer um ombro firme, um abraço acolhedor, e a paciência necessária para que o outro se sinta ouvido. Mesmo quando as palavras se tornam amargas, mesmo quando o desespero transborda em queixas contra a própria vida, devemos lembrar que o acolhimento não está nas respostas que damos, mas na escuta que oferecemos.
Assim como Jó, que enfrentou sua própria dor, seu luto e seu questionamento diante da vida e do Criador, todos nós, em algum momento, nos tornamos aquela pessoa à beira do abismo, buscando sentido no caos. E assim como os amigos de Jó, que o acompanharam em seu silêncio, há momentos em que nossas palavras se tornam desnecessárias. O que resta é a presença. A escuta atenta e compassiva, sem julgamentos. Pois a dor, como a vida, segue seus próprios caminhos, e o que o outro mais precisa, em seus momentos de vulnerabilidade, não é a certeza da razão, mas a certeza de que não está só.
"Laços Invisíveis"
Duas almas, destinos entrelaçados,
Caminhos que se encontram, corações unidos.
Na trama da vida, um encontro precioso,
Nasce uma amizade, verdadeira e pura, sem medida.
Compartilhamos risos, lágrimas e sonhos,
Em momentos de alegria, em instantes de medo.
Ombros fraternos, onde chorar e repousar,
Um abraço caloroso, que nunca se desfaz.
A vida nos leva, por caminhos diversos,
Mas laços invisíveis, nos mantêm unidos.
Na distância, a memória nos abraça,
E o coração reconhece, a presença da graça.
Amizade, tesouro raro e precioso,
Jóia que brilha, em nosso peito, sem igual.
Não há palavras, para expressar,
O valor de ter, um amigo verdadeirar.
Então, aqui estou, com coração aberto,
Para te dizer, quanto você é querido.
Nesta jornada, lado a lado,
Juntos navegamos, no mar da vida, com amor e fé.
às vezes nos basta um abraço
que por si só diz tudo
embora silencioso e calado
às vezes nos é suficiente um abraço
do tipo abraço-ninho
urgente e apertado
às vezes tudo o que se quer
é um abraço
de alguém desconhecido ou amado necessário e encaixado
um abraço sem dor e sem pressa
abraço do tipo agora
sem pensar no futuro
ou no passado
às vezes ou sempre
mas um abraço
que nos alivie o medo
e nos faça encorajados
(Livro Apenas uma possibilidade)
O samba tem dessas coisas… Ele acolhe, abraça, embala e cura. Foi no batuque do pandeiro e no lamento do cavaquinho que encontrei refúgio quando a saudade apertou, quando minha irmã faleceu . Foi aqui, no Miss Favela, que a dor virou melodia, que a ausência virou roda e que o Brasil coube em um abraço apertado.
Entre goles de cerveja e versos de partido-alto, fiz amigos que viraram família, cantei histórias que jamais serão esquecidas. Aqui, cada batida do surdo foi um passo na minha caminhada, cada sorriso, um reencontro com a minha essência.
Hoje, esse samba se despede, mas seu eco continua. Nas esquinas do Brooklyn, nas lembranças de quem dançou até o chão, nas palmas que nunca vão parar de marcar o compasso. O Miss Favela pode fechar suas portas, mas jamais fechará seu samba.
Obrigado Turma do samba, obrigado Miss favela!
A razão do meu encantamento
Eu conto os dias pra vê-lo, mas o meu relógio mostra o tempo errado.
Eu busco uma estrela tão bela, que uma noite me conquistou, fascínio.
Raridade, tem amor no mundo pra quem souber olhar, minha novidade.
Chamo-te em transmissão de pensamento, a Lua que eu te dei num encantamento.
Atenção nos cruzamentos, a luz na escuridão, um turbilhão de sentimentos.
Penso em ti andando pela praia, as ondas vão bater em mim, foi que nem maré.
A razão do meu existir e essa saudade eu queria não sentir.
Eu pedi um arco-íris, desde os momentos de risos, até para transformar os meus sorrisos.
Me fascina e me cura, você une o mar, com o meu olhar, a luz pura.
Invocarei o nome dele, qual se fosse prece, para dar voz ao amor que me habita.
Nessa canção, o coração localizou o endereço do amor?
Damon e Pythias ou Phintias, viveram em Syracuse no século IV, eram discípulos de Pitágoras e, em viagem à Sicília, ultrajaram o rei Dionísio, que condenou à morte Pythias.
Ele pediu ao rei que permitisse ir até sua família para dela se despedir e o amigo Damon ofereceu-se para ficar em seu lugar.
Embora Pythias tivesse encontrado uma série de contratempo retornou no dia marcado, pouco antes de Damon ser executado.
O rei ficou tão impressionado a lealdade e com a amizade que eles tinham e o perdoou Pythias.
Que nossa amizade esteja sempre baseada, como no relato acima, na fidelidade, no respeito mútuo e no amor que une amigos verdadeiros.
Jabuticaba
Teus olhos, duas jabuticabas,
Negros, brilhantes, hipnotizantes.
Desde que te vi, tudo mudou,
E ao teu lado, o mundo fazia sentido.
Risos, conversas, fumaça no ar,
O tempo voava na nossa brisa.
Mas enquanto eu me apaixonava,
Você só me via como um guia.
Me declarei, falei sem medo,
Mas cê sumiu, me deixou no vazio.
Hoje fumo sozinho na madrugada,
E nada mais tem o mesmo brilho.
Ah, menina dos olhos de jabuticaba…
Depois de você, tudo é cinza.
Cerque-se de boas intenções
Não tente prejudicar ou humilhar alguém, cuidado com as palavras! afinal tudo é boomerang.
Aceite as pessoas como são, e acredite, elas tem também grandes qualidades.
Se arrependa do mal que fizeres, ainda é tempo.
Tenha gratidão se você é quem faz a oferta.
Seja feliz com coisas simples, e lembre-se essas “coisas”, são seus melhores e maiores valores. Deus conhece cada coração, apenas o preencha de amor. Seja luz! e receberás luz.
Cuide de quem te ama, tenha paciência e não banalize o que realmente importa. Um dia você irá procurar, e não terás mais
O tempo é contra nós, mas também é de grande favor. Tenha grandeza e reconheça seu erro. Aprenda!
Tudo passa, o momento é agora.
Nara Nubia Alencar Queiroz
Coração Dividido
Em um labirinto de emoções, onde a luz e a sombra se entrelaçam, reside um coração dividido. Há um calor vibrante que se acende sempre que ele está por perto, uma paixão que parece transcender o cotidiano. É um amor que faz o mundo parecer mais colorido, onde cada sorriso e cada olhar trocado se transforma em um momento eterno. Esse sentimento é como um fogo que, embora ardente, traz consigo um misto de alegria e incerteza.
Por outro lado, existe o carinho profundo, um amor que, embora confortável e seguro, não possui a mesma intensidade. Ele trata com ternura, como se cada gesto fosse uma declaração de afeto, e isso é inegável. No entanto, o coração anseia por algo mais, algo que é difícil de definir, mas que se manifesta em pensamentos e sonhos.
A dúvida está sempre presente: seria possível deixar para trás o que é seguro por algo que, embora excitante, pode ser efêmero? O medo é um companheiro constante, um eco que ressoa nas decisões a serem tomadas. A ideia de perder o que se tem por algo incerto é aterrorizante. E, no fundo, a pergunta persiste: será que o amor verdadeiro é aquele que queima intensamente ou aquele que proporciona paz e conforto?
Neste emaranhado de sentimentos, o coração busca clareza, desejando entender qual caminho seguir, entre o que é conhecido e o que é desejado, entre a segurança e o impulso do amor arrebatador. É um dilema emocional onde cada escolha pode levar a um novo destino, repleto de esperanças e receios.
Soneto à Divina Helena
Helena, és estrela que o céu adorna,
Rainha dos tempos, de eterna magia.
Teu nome ressoa, o mundo transforma,
És verso esculpido em pura harmonia.
Teus olhos, dois sóis, brilham com candura,
E trazem do Éden o mais raro fulgor.
Tua voz é melodia que perdura,
Encanta os sentidos, exala o amor.
És mais que mortal, és lenda vivente,
A própria beleza em forma terrena.
Nos corações deixas rastro ardente,
Sublime, encantada, divina Helena.
De ti se inspiram os céus e a terra,
Pois em tua essência a perfeição encerra.
Sublime, encantada, divina Helena.
De ti se inspiram os céus e a terra,
Pois em tua essência a perfeição encerra.
Edson Luiz Elo
São Paulo, 30 de Dezembro de 2024
Soneto À Alice
Alice, és sonho em forma de verdade,
Mistério e luz em perfeita união.
Teu nome carrega a suavidade
De um sopro divino em cada estação.
Nos teus passos, dança a leve brisa,
Teu riso é mel que adoça a jornada.
Tens no olhar o céu que nos precisa,
E na alma a paz tão desejada.
És poesia viva, encanto e ternura,
Flor que desabrocha ao toque do amor.
Tua presença traz vida à amargura,
És estrela que brilha com seu esplendor.
Alice, teu ser é pura magia,
Eternamente fonte de alegria.
Edson Luiz ELO
São Paulo, 30 de dezembro de 2024
AMIZADES
Haviam dois amigos,
Que se conheciam como ninguém.
Nas desventuras da vida humana, houveram mudanças;
Juraram fidelidade na amizade, cuja base era sinceridade.
Cometeram o erro de achar que seus sentimentos eram rasos e facilmente decifraveis,
Movidos pela razão, acharam que se conheciam o suficiente.
Em consequência se afastaram, recolheram os cacos de seus jovens corações.
Estavam ligados, mas o desinteresse e a suposição os condenou.
Ninguém estava errado, apenas precipitados.
Não eram pedras,
iriam se recompor,
pois ali,
naquela amizade,
existia o amor.
Amigo, meu querido amigo!
Muito tenho pra te dizer
Você é especial, nunca vou te esquecer.
Você está por perto sempre
Caminha comigo faz tempo
São tantos anos, tantos momentos.
Alguns amigos são da infância
Dos bons tempos de escola
Quando brincava de boneca ou quando jogava bola
Outros são os amigos
Que aprendi a gostar
Pois estavam comigo para me apoiar
Nos momentos alegres ou de dor
Estavam ali ao meu lado,
nem que fosse apenas para dar um abraço apertado.
Existem os amigos distantes
Mas que estão próximos do coração
Os que estou disposta a sempre estender a mão.
Ah! E tenho os amigos irmãos
Aqueles que são os escolhidos
Para compartilhar a vida toda comigo
A todos quero demonstrar o meu amor
E quero de verdade agradecer
Amigo! Você faz parte do meu viver!
Carta ao Irmão:
Irmão sinto tanto sua falta, e hoje escrevo para te dizer.
Antes que seja tarde, antes que não haja mais tempo, antes que a vida nesse mundo acabe, antes que seja um adeus...
Já está chegando a hora de partir e tenho refletido e pensado sobre nós, será que ainda vale a pena mantermos essa distância?
Lembro de quando éramos crianças, de quando passávamos o dia todo juntos e não queríamos desgrudar nem para tomar banho.
Compartilhávamos os mesmos brinquedos, dividíamos a última fatia do bolo e medíamos no copo para ver se a quantidade de suco era a mesma para os dois.
Quantas lembranças daquele tempo de criança, de quando apenas brincávamos e não havia preocupações. As diferenças se resolviam com um abraço, afinal, precisávamos um do outro para brincar E que chato era fazer isso sozinho.
Com o passar dos anos nós crescemos e mudamos de opinião ou não concordávamos mais em tudo e um abraço passou a não ser suficiente para fazer as pazes...
Sabe que quando crescemos perdemos a inocência, ficamos com vergonha de demonstrar o que sentimos e olha, se eu pudesse hoje, te chamava para brincarmos juntos, como naqueles velhos tempos de criança.
Mas hoje a idade está avançada e o corpo não responde como antes, mas se ainda posso te pedir alguma coisa, quero que me perdoe pelas brigas e desentendimentos, pelos anos que deixamos de estar unidos, apesar de sempre termos sido irmãos.
Essa palavra irmão é tão forte, que pena não soubemos aproveitar o melhor que ela podia nos proporcionar.
Se ainda resta um pouco de tempo, que as diferenças fiquem para trás, se ainda resta um amanhã, que possamos nos encontrar hoje.
Quero te olhar nos olhos, irmão! Quero um abraço apertado e sim quero aproveitar o pouco do amanhã que houver.
Ainda dá tempo, ainda há amor em mim... Te amo!
