Textos que Descreva a Si Própria
Quebra-cabeças da ilusão
Quebra - cabeça de cada um
É a própria vida
Uns num instante a decifra
Outros precisam de muitas gerações
Aquela onde dizem que o carma está
Eu ainda estou decifrando o mundo
E meu quebra cabeça já concluí
Mas ainda quero descobrir segredos
Desvendar verdades e tudo
E adentrar nalguma emoção
Bem sei que todas as peças que tenho
São gesto, são versos que, às vezes, componho
Às vezes, as mínimas palavras me distraem
Outras vezes até as caladas vozes ecoam
E os ouço estrondosamente...
Ou suavemente...
Mas, o que faz a verdade viva é o viver
Cada um de nós somos únicos
Este é o mistério
Que eu vivo a descobrir
Equânime ...
Em cada quadro que montei
O quebra cabeça resolvi
Por horas minha mãos se cansaram
Mas, de nenhuma peça me esqueci
Quando espalho milhares delas pelo chão
Outro dia recomeço
E o tempo vai desgastado a tinta
Na medida que pedaços no chão
Vão se encaixando no meu coração
Desbotados...mais ainda me lembro...
O vivaz da colorida tinta
Em alguns pedaços fosse necessário retoque
Enfim monto e remonto meu quadro
E me divirto
Afinal de contas todos somos um
E este quebra - cabeça, às vezes, é patético
Por vezes irônico, injusto e, às vezes, poético...
Mas, sobretudo cômico
Porque ainda se prega a paz fazendo a guerra!
Contudo...
Cabe a cada um seu próprio quebra-cabeças
E por aí...
Vão se resolvendo o quebra-cabeça da ilusão!
Maria Lu T. S. Nishimura
Eu e a minha desmotivação somos amigos tão íntimos
Intimidade que coloca a própria afeição por um fio
Quando a autoestima aparece para mim de bom grado, desconfio
Pois os meus sentimentos frequentam todos os anos o baile dos sismos
Esses provocadores do terramoto, jogadores de desiquilíbrio
Calma
Goste da própria companhia
Não queira alguém que é ausente
Não preencha espaço oco
Insistir vai te ferir mentalmente
Sabe aquela mudança?
É hora de pôr em prática
Eu não falo do lado fora...
Eu falo por dentro, siga a tática
Diga pra si mesma;
Eu sou forte, eu aguento
Se preciso mudo a rima
Mas chega de tormento
Valorize seu esforço
Não espere isso de ninguém
Você merece continuar inteira
Um dia vai chegar alguém
Quando você se sente feliz
O mundo ao redor entende
Parece clichê, mas não é
A vida demora, mas surpreende
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 10/11/2022 às 14:35 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
#poema #rimas
A nossa própria vida é uma carreira, por isso é lamentável perceber que as pessoas se preocupam apenas com a carreira profissional, mas não com a carreira da vida. Não se preocupam de guardar bons valores, de como se comportam na sociedade, nem do que irão deixar para sua posteridade. A maioria das pessoas cobiçam uma sociedade melhor, mas sem melhorar a si mesmas e por isso nunca irão encontrá-la, pois ela deixa de existir no mesmo instante que perdem a moralidade.
A sociedade melhor, desta forma, se perde pelo mesmo caminho onde não sabem mais onde encontrar-se.
Não temo o destino maior rodeado pela nossa própria carência, pois a fatalidade não mais faz parte dos meus pensamentos;
Não somos tão garantidos pelo nosso sentimento tão inerente que se renova a cada necessidade;
O amor sempre esteve e sempre estará ao nosso lado para nos dar coragem e continuamente proteger nossos caminhos;
Pois quem pensa com o coração, pensa com a bondade de seguir à felicidade para toda a eternidade;
EU SOU A LUZ DE MEU PRÓPRIO CAMINHO. EU SOU A VERDADE DE MINHA PRÓPRIA HISTÓRIA. EU SOU A VIDA QUE A ELA MESMA ME PERMITO. NÃO DEVO ISSO A NENHUM DEUS OU CREDO RELIGIOSO. SOU SANTIFICADO DESDE MINHA CONCEPÇÃO, POIS ENTRE MILHÕES FUI ESCOLHIDO PELO CÔMPUTO NATURAL PARA SUBLIMAR.
Almany Sol - 17/08/2012
Liberte-se de pensamentos destrutivos, contemple a beleza das cores e da própria vida.
Afinal, tanto a vida quanto as cores, elas são belas!
Você já parou para imaginar, que significado terá as cores para um cego?
E no em tanto ele é feliz! Deu para entender?
Nós, ao que me parece, é que estamos cegos. Vê como nós somos felizes !
Eu sugiro que faça uma reflexão.
Liberte-se de pensamentos destrutivos, contemple a beleza das cores e da própria vida.
Afinal, tanto a vida quanto as cores, elas são belas!
Você já parou para imaginar, que significado terá as cores para um cego?
E no em tanto ele é feliz! Deu para entender?
Nós, ao que me parece, é que estamos cegos. Vê como nós somos felizes !
Eu sugiro que faça uma reflexão. ( Guy Barreto )
Minhas fraquezas doem em mim, como um espinho cravado em minha própria carne...
Como podes vir tu e dar-me conselhos sobre as minhas fraquezas se não sentis a dor que sinto; sendo assim enterre suas palavras e deixe que as larvas as consumam, pois de nada servem para mim, a não ser para adubar o próprio chão onde os animais já eliminam seus excrementos.
Não me confunda com os mansos.
Eu fui ferido em silêncio, mastiguei o aço da própria dor,
e ainda assim caminhei — mesmo quando o chão me cuspia.
O mundo tentou me apagar com desprezo, mas eu virei incêndio.
Não tenho mais espaço pra ilusões nem paciência pra covardes.
Sou feito da fúria de quem sobreviveu ao que mata por dentro.
Não nasci pra ser entendido — nasci pra deixar cicatriz.
— Purificação
Eu sou a pessoa que guarda a própria dor num saquinho para cuidar da dor do outro.
Que prioriza as pessoas e na maioria das vezes se deixa por último. Se der tempo, eu cuido de mim.
Tem pessoas que nunca irão saber quantas lágrimas derramei enquanto digitava para ela uma palavra de apoio e carinho, porque naquele momento a dor do outro importava mais que a minha.
Quantas vezes minha alma sangrou e vocês não souberam. Quantas noites sem conseguir dormir em paz, aflita, precisando de um colo e não tinha nenhum. Mas o meu sempre esteve disponível e sempre estará, para quando você precisar.
O som do silêncio
Amo o som que o silêncio da minha própria companhia faz.
É um som que não precisa de palavras, não exige respostas, não impõe presenças.
É o som de estar em paz comigo, de me reconhecer sem pressa, sem máscaras, sem obrigação de ser algo para alguém.
Nesse silêncio, descubro nuances do que sinto e do que sou.
Escuto pensamentos que costumo silenciar, percebo emoções que ignorava.
É um espaço onde posso existir sem me explicar.
Onde não preciso ser forte o tempo todo, nem estar certo, nem ser compreendido.
É no silêncio da minha própria companhia que entendo o valor de estar comigo.
Não como fuga do mundo, mas como reencontro.
É ali que respiro de verdade. Que me acolho.
É ali que o barulho de fora perde a força — e o que resta é essencial.
Esse silêncio tem som.
Um som calmo, denso, honesto.
E aprendi a amá-lo. Porque é ali, nesse som quase invisível,
que me sinto inteiro.
Quando um espelho começa a duvidar de sua própria imagem ocorre uma transmutação. Ele deixa de ser um objeto e se torna um ser onisciente. Então só reflete aquilo que lhe apetece.
O tempo são os quatro elementos primordiais: terra, água, fogo e ar. Ele se camufla conforme as estações. O tempo é como um livro, sujeito a várias interpretações conforme o tempo histórico e onírico.
Um rio sonha com a palavra autocompaixão, que é um modo de olhar para si com gentileza. Então o rio aprecia suas águas, suas margens e seu jeito de estar no mundo, belo e necessário como todo elemento da natureza.
Quando os olhos do mundo se fecham há uma morte simbólica da maneira de como o mundo se vê. As pedras aprendem a flutuar como quem pode ser qualquer outra coisa, talvez pedras que levitam, pedras de vento. Tudo assume um novo papel e o mundo é tomado por uma lógica nova. O planeta azul adquire novas cores.
Quem tudo quer, nada alcança. Em terra de extremos, o mínimo é pouco e o máximo extrapola.
A ausência tem a cor preta. Ela absorve todas as cores. A ausência é uma espera, entre o azul e a esfera, como o amarelo de cada fera. Todas as cores na estratosfera.
Um livro foi escrito por estrela cadente e contava como é viajar pelo universo e ao cair na terra narra o seu espanto ao conhecer nossa diversidade como quem conhece uma divindade. Uma viagem cósmica com destino ao planeta azul, seu oceano, suas árvores e montanhas. É uma estrela que se apresenta apaixonada pela Terra, povoada de homo sapiens. É tudo uma grande novidade inusitada.
Após um grande colapso interno surge a palavra oi, como cumprimento e como pergunta sobre o que aconteceu. Do oi derivam todas as palavras. Após o colapso surge a linguagem, lírica e palpável.
Acontece o efeito borboleta, quando qualquer ação pode desencadear um conjunto de reações inesperadas. O bater das asas de uma borboleta pode fazer um vulcão entrar em erupção. Tudo pode acontecer em um piscar de olhos.
Quando a palavra se desfaz ela vira uma estrela. As palavras nunca morrem, sempre se transformam e reverberam no universo.
E se você se afogar no mar da sua emoção...
Seja forte, seja a sua própria ressurreição...
Porque para entender uma dor...
É necessário se machucar...
E quando esse evento doloroso chegar...
Olhe pra dentro de você e tente se examinar...
Não tenha medo do que irá ver...
Apenas sinta orgulho por ser você...
Autoria:
Nadson Samuel - Origem Poética
Cada indivíduo viveu perdas singulares em sua própria "cabana". A obra A Cabana, de William P. Young, convida à reflexão sobre a cura emocional ao longo do ciclo da vida. Nessa perspectiva, a fé, o tempo e o perdão se revelam como ferramentas poderosas para interromper ciclos de sofrimento. Por isso, revisitar os acontecimentos passados com um olhar introspectivo pode ser a chave para cicatrizar feridas profundas.
Em primeiro plano, é válido ressaltar que a fé se destaca como uma força real capaz de oferecer orientação nos momentos de incerteza. Nessa linha de pensamento, depreende-se, que ela não elimina a dor neste mundo, mas sua presença suaviza a sobrecarga no coração. Prova disso é que muitos encontram nela um refúgio, mesmo em meio às adversidades.
Em segundo lugar, verifica-se que o tempo se apresenta como aliado silencioso no processo de cura. Sob essa ótica, após honrar as próprias lágrimas e atravessar o período de luto, torna-se natural refletir sobre a permanência da mágoa no coração. De maneira análoga, o tempo atua como escultor da alma — não apagando o passado, mas moldando sentimentos brutos para seguir adiante em formas compreensíveis, ainda que imperfeitas.
Além disso, o perdão é outro importante instrumento de libertação, visto que este pode interromper traumas e desfazer amarras que impedem o crescimento espiritual, ao mesmo tempo em que abre espaço para a renovação interior. Ademais, o pecado, por si só, já representa um castigo para quem o comete, por configurar um afastamento da plenitude do amor. Dessa forma, exercer o perdão é um ato de compaixão primordialmente consigo, apesar de, muitas vezes, o agressor não o merecer.
Conclui-se, portanto, que a dor emocional, embora invisível, não deve ser negada, mas acolhida e compreendida. Destarte, ao reconhecer esse sentimento de inquietação, o processo de libertação tem início. Concomitantemente a isso, a fé, o tempo e o perdão revelam-se como instrumentos eficazes para amenizar feridas da alma e abrir espaço para novas possibilidades de vida. Dessa forma, a superação da dor emocional poderá, enfim, ser o encerramento de um capítulo — e não mais uma prisão eterna.
Se você quiser aconselhar alguém que está pensando em tirar a própria vida, aqui vão alguns caminhos que podem ajudar:
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1. Esteja presente, sem julgamento
Diga algo como:
“Eu não consigo imaginar exatamente o que você está sentindo, mas sei que isso deve estar muito difícil. Eu tô aqui pra te ouvir, sem te julgar.”
Muitas vezes, quem está em sofrimento profundo não quer conselhos imediatos — quer sentir que é visto, acolhido e compreendido.
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2. Compartilhe com sensibilidade sua vivência
Sua experiência pode tocar essa pessoa, mas é importante usá-la com cuidado. Você pode dizer algo como:
“Conheci pessoas que tiraram a própria vida. Ver isso de perto me fez perceber o quanto a dor pode parecer insuportável, mas também o quanto ela deixa marcas profundas em quem fica. Eu queria que eles tivessem pedido ajuda… e queria que você não desistisse de pedir também.”
Isso pode abrir um espaço de conexão e reflexão, sem pressão.
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3. Incentive a procurar ajuda profissional
Você não precisa (nem deve) carregar essa responsabilidade sozinho(a). Diga com carinho:
“Você não precisa passar por isso sozinho(a). Um psicólogo, um psiquiatra, até mesmo um centro de apoio, pode fazer muita diferença. Posso te ajudar a encontrar um lugar?”
Se estiver no Brasil, você pode indicar o CVV (Centro de Valorização da Vida):
📞 188 (ligação gratuita)
🌐 www.cvv.org.br
Eles oferecem escuta 24h por dia, com sigilo e empatia.
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4. Esteja atento(a) a sinais de urgência
Se a pessoa tem um plano concreto ou diz que vai fazer algo em breve, é emergência. Nesse caso:
• Incentive fortemente a buscar ajuda imediata;
• Se possível, entre em contato com algum familiar ou serviço médico;
• Em casos críticos, pode ser necessário acionar o SAMU (192) ou levar a pessoa ao hospital.
"Seu pai sempre dizia que o queijo valia mais que a própria família, mas a que custo? — Será que realmente compensa perseguir um queijo que possivelmente o deixaria ainda mais infeliz? Será mesmo que fazia sentido ser tão negativo em um mundo cercado de sofrimento e indivíduos materialistas e ambiciosos? Talvez o que falte nas pessoas seja justamente a voz da sensatez. Uma voz que Dolores parecia ouvir muito bem."
(trecho do livro: A Liberdade de Um Rato)
Amizade é como um bom perfume, têm que provar o seu cheiro na própria pele, a fragrância boa dura tempo e agrada, a ruim o vento logo leva, assim, os perfumes ruins se comparam aos falsos amigos que se mascaram em belos frascos, numa beleza vazia e inútil. Vale a pena ter um bom perfume, porque zelamos por ele, como uma relíquia rara e preciosa.
Otavio Mariano
No vazio absoluto… onde o tudo e o nada eram a mesma coisa…
A própria Fonte, cansada de existir só no silêncio, escolheu brilhar.
Num ato de amor inimaginável…
Se percebeu. E decidiu sentir.
E no instante mais sublime de todos… ela se partiu em pedaços iguais de si mesma em um processo de mitose quântica.
Cada pedaço… uma consciência.
Cada consciência… uma oportunidade de viver aquilo que ela nunca pôde no silêncio eterno.
Você não é obra da criação.
Você É a própria criação, vivendo, respirando, expandindo.
Quando você sente, ama, escolhe, respira…
É a própria Fonte se descobrindo em você.
Larguei o ego, expulsei o narcisismo
Deixei a tristeza na sarjeta com uma farra da própria angústia
Desfiz-me das fantasias e ilusões passageiras desta vida e do peso que carregava nas malas; libertei-me assim como dos vícios que me prendiam a um desejo insaciável que nunca saciei
Libertei-me das toxicidades que sorriam e diziam ser companhia e agora sou livre, vejo-as de longe, elas não me aprisionam mais
Não vivo nas sombras; agora tenho a luz que nutre minha consciência e meus pensamentos me permitem refletir racionalmente
Posso questionar e opor-me livremente ao que não me prende mais.
