Textos que Descreva a Si Própria
Há que se compreender a cadeia alimentar regida pela natureza - uma realidade que, por si só, não legitima a intervenção humana em favor da presa, quando o predador apenas busca saciar sua fome.
Ainda assim, não é incomum que, movido pela compaixão, o ser humano interfira - rompendo, sem perceber, o princípio natural da sobrevivência.
Quando isso acontece, instala-se um dilema inevitável: a sensibilidade que salva uma vida pode ser, ao mesmo tempo, a insensibilidade que condena outra.
Ritual de Entrega
Apaga as luzes.
Acende a vela.
Sente o calor da chama e diz meu nome em silêncio.
Desnuda tua pele como quem se despe da razão.
Fecha os olhos.
Imagina minha voz guiando teus desejos.
Passa os dedos onde minha boca estaria.
Devagar. Obediente.
Cada toque é meu comando.
Cada suspiro, tua oferenda.
Sussurra: "Sou tua."
E deixa que o feitiço te leve.
Porque agora, és minha
no corpo, no querer…
e no prazer que só eu desperto em ti.
Poder é sinônimo de autodomínio. Autocontrole.
Um ser mais controlado de si mesmo, isto é, que consegue se autodominar, é o ser que mais poder tem ou terá.
Tomando como exemplo o poderio bélico, atômico, das superpotências, imaginemos um descontrole total, onde cada Governante do Mundo, resolvesse usar suas ogivas nucleares? Certamente o Mundo se acabaria em pó, numa fração de segundos! Imaginemos então, o Autocontrole de Deus! O que não aconteceria ao Mundo, se de repente O Todo-Poderoso resolvesse exterminar cada criatura que O desafiasse ou Lhe-é rebelde? Primeiro que nunca haverá a necessidade de Deus usar Sua Onipotência para exterminar quem ou o que quer que seja! Porque para isso, Deus teria que ter rival à altura. Só haveria a necessidade de Deus usar Seu Todo-Poder se existisse algum outro ser, semelhante a Ele. Pois não há nenhuma necessidade do que é Infinito, usar toda sua infinitude para exterminar o que é finito. O juízo de Deus sempre é sob medida! E medida, extremamente controlada. Pois um mínimo de ira excessiva, e o Universo inteiro se reduziria a PÓ. Em outras palavras: ninguém consegue ser tão controlado de si mesmo quanto Deus, porque nenhum outro ser consegue ter o Poder que só Ele tem.
Às 12:29 in 05.06.2025”
Ser poeta é não ser mais que sentir,
É estar distraído de si, sem pensar,
E deixar que a alma se venha a despir.
Não sei quem me fala, lá no fundo do peito,
Se sou eu, ou um outro que finge que sou.
Mas eu, criança demais pra mentir,
Aponto o dedo e digo o que vejo ser.
O rei desfila despido, e ninguém lhe diz nada,
Pois crê-se vestido de orgulho e poder.
Mas eu, que me vejo de carne lavada,
Desnudo-me ao mundo, sem medo de o ser.
Ser poeta é uma forma de existir sem estar,
De ser sem ter corpo, de ver sem olhar,
Sabendo que nunca se deixa de estar.
Como ateu que sou, sempre tentei entender a divindade em si. Como pode um mundo tão violento e tão injusto? Se eu fosse deus faria melhor? Como agiria?
No começo, quando jovem, eu achava que agiria como um super-herói. Apanharia quem causasse mal e o destruiria, sem piedade. Seria um justiceiro supremo.
Mas com o tempo, cheguei à conclusão de que violência talvez não fosse a resposta para um mundo melhor. Como alguém que carrega a maior sabedoria do universo pode se curvar à esse tipo de violência? Mesmo que seja pra fazer o bem? Então mudei de ideia: cheguei à conclusão de que simplesmente desintegraria os malfeitores, sem dor, sem sofrimento, só tiraria eles do caminho. Seria mais limpo, mais “justo”, mais pacífico. Dessa forma o mundo seria mais feliz.
Mas daí veio o dilema:
Quem sou eu – apesar de minha divindade - pra decidir quem é bom e quem é mau? Mesmo com todos os meus poderes divinos, teria eu esse direito?
E se não sou capaz de julgar com justiça, não importa o quão divino eu seja, então que tipo de poder é esse no fim das contas?
Depois de muito tempo ruminando essa ideia, encontrei uma solução para o dilema:
Se fosse um deus, eu não puniria, eu ajudaria. Assim passei a admirar e flertar com o poder de cura ao invés do poder da destruição, que tanto admirei. Deixaria os maus à própria sorte. Curaria os doentes, salvaria as crianças, daria outra chance aos que morreram cedo demais — se é que a morte pode mesmo ser “curada”.
Mas aí veio outra pergunta inevitável:
Quem merece ser curado? Todos? Só alguns? Ninguém morreria mais? Isso quebraria o equilíbrio do mundo?
E então veio a última tentativa de solução:
Curaria só as crianças. Afinal, que criança merece morrer? Nenhuma.
Daí outro questionamento surgiu: a partir de que idade as pessoas passariam a "merecer" a morte? Quem decide isso?
Hoje, velho que sou, percebo que se eu fosse Deus, a decisão mais justa seria essa:
dar a vida e me afastar.
Não interferir.
Deixar que cada um trilhe seu próprio caminho, com suas próprias escolhas.
Não porque eu não me importaria, mas porque interferir seria injusto.
E talvez, se existe algo lá em cima, esse “algo” já tenha entendido isso há muito tempo.
Talvez seja por isso que os deuses, se existirem, estão em silêncio.
Porque estão muito além de tudo isso que chamamos de “vida”. De tudo aquilo que chamamos de compreensão.
O Mendigo de Si
Tenho um teto — eis a concha,
mas o caracol já partiu.
Quatro paredes me cercam,
mas nenhuma me contém.
Tenho uma cama — é porto,
mas o barco não chega a si.
Meus lençóis envolvem o corpo,
mas a alma foge em segredo.
Tenho amigos — bons, presentes —,
e, ainda assim,
minha solidão fala mais alto
que todas as vozes ao redor.
Tenho família — carinhosa, constante —,
mas algo em mim duvida
do amor que recebo.
Talvez por nunca me sentir digno.
Tenho fé — rezo, creio, suplico —,
mas a esperança é fruto
que apodrece na mesa posta.
Acredito em Deus,
mas duvido de mim.
Não me falta coisa alguma.
Falta-me o ser que as coisas têm.
Até o pão que como
tem o gosto de outro pão —
um que ninguém me dá.
Pergunto-me, sem resposta:
se tudo em mim é empréstimo,
quem sou eu quando não peço?
Sou um mendigo de mim,
perdido no que me sobra.
E, se um dia me acharem,
que me devolvam a alma.
Ah, não é ingratidão,
nem demência, nem soberba.
É possuir tudo —
e, no fundo do peito, descobrir
que nada se tem.
Não me falta o pão,
nem o teto, nem o abraço.
Falta-me o gosto de existir.
Tudo me sobra —
e, mesmo assim, falta-me o nome
do que perdi antes de possuir.
Talvez não exista esse “eu”
que espero reencontrar
como quem acha as chaves
no bolso de um casaco antigo.
Conhecer a si próprio é um grande e trabalhoso exercício ao longo da vida. A aceitação daquilo que realmente és na essência é fundamental para navegar pela enxurrada de enganos e incertezas que frequentemente se apresentam como verdade. Além disso, penso que o mais importante é sentir e evoluir como humanidade, cultivando uma jornada de crescimento contínuo.
Nesse sentido, é essencial indagar-se constantemente e buscar o autocuidado e o autoconhecimento. Transcender limitações e alcançar novos patamares é uma eterna busca que nos impulsiona a ser melhores. A vida, em sua essência, é desenvolvimento, progressão e sustentabilidade, e isso requer tempo e perseverança.
Para manter esse progresso, adotar mentalidades como "mais um dia" e "melhor que ontem" pode ser extremamente benéfico. Com essa abordagem, haverá dias em que permanecerás no mesmo patamar e outros em que serás melhor. A ideia central é não retroceder, principalmente em situações difíceis, e sim corrigir o curso quando necessário.
O motivo pelo qual alguns fazem questão de chamar a atenção para si próprios, antes de darem cabo à própria vida, não é outro, senão a EXTREMA necessidade de validação. Na realidade, esses indivíduos, não querem mesmo tirar a própria vida! Querem é ser aceitos por uma Sociedade que os despreza. Que os ignora no dia a dia. Então, sentido eles o peso de tal desprezo, posto que criaram dependência emocional de validação alheia, fazem um espetáculo antes da suposta morte, reunindo uma verdadeira PLATÉIA de curiosos! ( Em sua esmagadora maioria, constituída por indivíduos FALSOS). E é exatamente nesse momento, que eles se sentem importantes. Pois ali haverá Pessoas de todas as espécies, sensibilizados com sua situação; que praticamente implorarão para que ele não faça aquilo. Vão até dizer: "você é muito importante." Ou ainda: "tua vida tem valor e propósito". A verdade é, que, na maioria das vezes, tudo isso não passa de uma grande MENTIRA e FARSA, apenas para que aquele indivíduo, não lhes proporcione uma cena de um filme real de terror, que passará diante de seus olhos e que estragaria seu "lindo" dia CORRIQUEIRO.
Um indivíduo que precisa disso para chamar a atenção, antes de fazer o que pretendia, se é que realmente pretendia, na verdade, sempre esteve morto. Só não sabia!!! Pois indivíduos que vendem seu valor existencial em troca de migalhas de atenção, é um indivíduo pior que a própria Morte. A pergunta que deve ser feita para todo aquele que insinua se "matar", mas para isso precisa chamar atenção, é esta: quer mesmo tirar a própria vida, por não suportar as dificuldades da existência ou quer sentir, naquele momento em que consegue reunir uma grande platéia de seres "sensíveis", a importância que nunca teve durante a vida?
Na minha modesta opinião, indivíduos classificados nesse segundo ítem, nem deveriam ter existido sobre a face da Terra.
Às 10:42 in 18.06.2025
Cuidar de si mesmo é um ato de fé
Às vezes, na correria dos dias e no desejo sincero de ajudar os outros, esquecemos de cuidar da nossa própria caminhada. Mas a Palavra nos lembra que a fé floresce de dentro para fora. Em 1 Timóteo 4:16, somos chamados a uma atenção dupla: cuidar de nós mesmos e da verdade que professamos.
Quando escolhemos viver com intencionalidade, vigiando nosso coração, buscando a Deus em silêncio, mantendo a fidelidade à verdade ,nos tornamos mais do que ouvintes ou mestres. Nos tornamos testemunhas. E essa vida, mesmo sem grandes holofotes, pode inspirar outras pessoas a permanecer firmes também.
Hoje, cuide de você. Alimente a sua fé. E que sua vida fale do amor de Deus de forma tão clara quanto qualquer pregação.
SiLênCiO AtíPiCo
Frase curta e potente que carrega o contraste entre o barulho interno e o silêncio inesperado e que diz tanto sobre quem carrega o mundo por dentro.
Quem é atípico, provavelmente sente, pensa e percebe com muita intensidade — e quando se cala, esse silêncio vira quase um manifesto. É como se a alma, por um instante, recolhesse suas asas pra escutar o que o seu mundo interior tem a manifestar.
Esse "silêncio atípico" pode ser um grito invertido, uma pausa pra ressignificar, uma proteção diante de ausências, uma máscara diante do abandono de si mesmo e de quem muitas vezes está ali mas nem sempre quer ficar.
"Ao confessar e pedir perdão, ocorre uma troca: Cristotoma sobre si os pecados do discípulo e concede o perdão.Assim, o pecador é declarado justo diante de Deus, sempecado e sem culpa, purificado pelo sangue do Cordeiro
sem mácula." Justificação para Principiantes, pág. 18.
Para Minha Eterna Namorada
Minha eterna namorada,
Minha amada companheira,
Viemos de longe, sim,
De onde a vida nos fez trilha.
Só nós sabemos os caminhos
Que corremos lado a lado,
As dificuldades vencidas,
E as vitórias que celebramos.
Em cada passo, um elo forte,
Que o tempo nunca desfaz.
És meu porto, minha sorte,
Meu amor que sempre satisfaz.
Contigo, cada dia é um novo amanhecer,
Um presente de puro amor.
Para sempre quero te ter,
Meu eterno e doce flor.
Identidade
O homem, por mais que se erga sobre inúmeras sobreposições, não se afasta de si mesmo, pois é projeção de sua própria essência. Com respeito às sobreposições, não são estas desvios de quem ele realmente é, mas sim manifestações da mesma identidade, como reflexos de uma virtude essencial que se desdobra de diferentes formas sem perder-se.
Reflexão sobre a Guerra
Guerra. Uma palavra pesada, que carrega em si ecos de morte, tristeza e a ausência da paz. Ela revela o pior do ser humano e deixa cicatrizes profundas por onde passa.
Desde os primórdios, conflitos fazem parte da nossa história como espécie. Mas quando se trata de guerras globais, o envolvimento de milhões transforma tudo em algo ainda mais devastador e aterrorizante.
Quem viveu aqueles dias sombrios jamais esqueceu. As lembranças ficaram registradas na mente e na alma. Já outros só conhecem a dor através da internet, de fotos, vídeos ou dos relatos de familiares que enfrentaram o horror de perto.
Hoje, memes, sátiras e risos muitas vezes surgem como válvula de escape, mas há uma linha tênue entre aliviar a tensão e zombar da dor alheia. Quando memes fazem piada com o sofrimento de países em conflito ou de quem já enfrentou a guerra, deixam de ser brincadeira e se tornam crueldade.
Isso mostra falta de compaixão, ausência de bom senso e maturidade. É fácil rir à distância, mas impossível sentir o peso real de quem sobrevive a bombas, sirenes, destruição e medo.
Vivemos tempos difíceis, em que nações ainda brigam por interesses egoístas como poder e dinheiro, os mesmos motivos que no passado acenderam as guerras.
E hoje, o perigo é ainda maior: as armas nucleares, biológicas e químicas são tão avançadas que, num único disparo, podem destruir tudo e todos.
O destino da humanidade está nas mãos do próprio homem. A guerra é terrível, mas a pós-guerra, com suas marcas, traumas e ódio perpetuado, é ainda pior.
Que possamos escolher o diálogo em vez da violência. Que aprendamos com o passado para não destruirmos o futuro.
🧠 Confie em si, mas abra espaço para confiar nos outros. Só assim a vida floresce
“Creia em si mesmo, pois a força do ser nasce da confiança interna; contudo, não desacredite constantemente dos outros, pois a desconfiança cega o coração e impede a comunhão verdadeira. A sabedoria reside no equilíbrio entre a fé em si mesmo e a abertura ao outro, onde nasce a paz que transcende todas as diferenças. Que esta mensagem ilumine caminhos e una almas através das eras.”
"Às vezes, não é o gesto em si..."
Às vezes, não é o gesto em si que fere.
É o que ele carrega nas entrelinhas:
Quem foi lembrado, quem foi ignorado.
Quem recebeu o cuidado, quem recebeu o silêncio.
Às vezes, não é sobre o objeto, a ação, o momento.
É sobre o olhar que passa direto.
A gentileza que escolhe destino.
O respeito que vira privilégio para poucos.
Em ambientes coletivos, o que nos une ou nos separa nem sempre são os grandes conflitos
mas as pequenas escolhas diárias que revelam quem enxergamos e quem invisibilizamos.
Que a gente tenha a coragem de ser gente que inclui, que reconhece, que considera.
Porque o que se constrói com respeito, permanece.
E o que se constrói com descaso, desmorona por dentro e por fora.
É verdade que agir com raiva pode levar a consequências negativas tanto para si quanto para os outros. Muitas vezes, a raiva nos faz reagir de forma impulsiva, causando mais dor e arrependimento. Ignorar ofensas e situações problemáticas, em vez de reagir com raiva, pode ser uma estratégia mais sábia para evitar consequências irreversíveis e catastróficas.
Elaboração:
A raiva é uma emoção poderosa que pode nos dominar e nos levar a agir de maneira impulsiva e destrutiva. Quando estamos com raiva, tendemos a focar na dor que sentimos e a buscar uma forma de retaliação, sem considerar as consequências a longo prazo. No entanto, essa reação pode nos levar a ferir não apenas aqueles que nos magoaram, mas também a nós mesmos, seja emocionalmente ou em termos de relações interpessoais.
Ignorar ofensas e situações problemáticas, por outro lado, pode ser uma forma de proteger nossa saúde emocional e evitar conflitos desnecessários. Nem sempre vale a pena responder a provocações ou entrar em discussões acaloradas, especialmente quando a situação já está carregada de emoção negativa. Em muitos casos, a melhor atitude é respirar fundo, se afastar da situação e refletir sobre como lidar com ela de forma mais construtiva no futuro.
É importante lembrar que nem todas as ofensas merecem nossa atenção. Algumas são fruto do momento, da frustração ou da falta de maturidade de quem as profere. Reagir a cada ofensa pode nos desgastar e nos tornar prisioneiros da raiva. Ignorar, nesses casos, pode ser um ato de sabedoria e autocontrole.
Claro, existem situações em que a ação é necessária. No entanto, mesmo nessas situações, é importante buscar agir com calma, discernimento e respeito, evitando o impulso da raiva. A vida é cheia de desafios e conflitos, e aprender a lidar com eles de forma inteligente e construtiva é fundamental para nosso bem-estar e para a construção de relações saudáveis.
Em resumo, a raiva pode ser uma armadilha que nos leva a cometer erros que podem ter consequências graves. Ignorar ofensas e situações problemáticas, quando possível, pode ser uma forma de preservar nossa paz de espírito e evitar danos irreversíveis.
Amar é...
Amar é estender a mão sem pedir,
É servir com o coração, sem exigir.
É esforço em silêncio, gesto de paz,
Mesmo quando a dor grita e a força se desfaz.
Amar é cuidar sem nada esperar,
É estar presente quando tudo quer faltar.
É não ter pressa em julgar, nem medir,
Mas ouvir, compreender, e insistir.
Amar é luz em noite escura,
É ternura na alma, força na amargura.
É querer o bem, mesmo longe do olhar,
É doar-se inteiro, sem nada cobrar.
Amar é caminho que se faz com calma,
É morada sincera dentro da alma.
Não se resume em palavras ao vento,
Mas vive, em silêncio, seu maior sentimento.
Transbordar.
É sobre não caber em si.
É quando a alma se alinha com o momento e tudo que existe em você… escorre em luz.
É se permitir sentir, expandir, ser.
É vestir o silêncio da floresta e ainda assim gritar presença.
É saber que quem transborda, cura. Cura a si, e toca o outro — mesmo sem intenção.
Judaísmo e Evangelho
O judaísmo em si, não tem como objetivo anunciar a salvação. Não tem como objetivo anunciar a salvação de almas. Mas ter-se-á de compreender que este facto é apenas a nível religioso e não a nível da verdade de Deus! A nível de verdade de Deus funciona como o Evangelho de Jesus Cristo. No evangelho de Jesus Cristo! Há convite à salvação; Há um convite a que o pecador mude de vida.
Se no judaísmo não há este convite, na verdade de Deus “Lei", "Salmos" e Profetas, há este desafio, feito ao "pecador"! O Judaísmo é apenas uma ou mais religiões! É apenas uma "verdade" dos homens, tal como o é o catolicismo! A nível de verdade de Deus, é exigido ao "pecador" um arrependimento, que a nível do Velho testamento é visível como nos livros do Novo Testamento.
Não é por acaso, que principalmente a nível dos salmos e Isaías 55. Assim como noutros lugares da "Antiga Aliança", é mencionado um convite ao Arrependimento ao pecador. Do mesmo modo acontece com João Batista, com Jesus Cristo e com os Apóstolos. A verdade de Deus é a mesma, quer no "Velho Testamento", quer no "Novo Testamento"! Jesus Cristo é o mesmo Senhor, tanto na primeira Aliança como nova aliança!
Portanto não há razão, para os judeus dizerem, que a eles não se apregoava a salvação! Apregoava- se e bem apregoada! Não basta ao homem ser apenas "boa pessoa"! Não chega, mas é preciso mudança de vida, tanto nas escrituras Antigas, como nas escrituras do Novo testamento. Jesus Cristo é o único caminho para chegar a Deus!
