Textos para os meus Amigos Loucos
RECONHECER
Estou fraco de fato e não sou como antes, perdi meu castelo e também meus diamantes.
- O que estou fazendo aqui? Me pergunto.
Devo estar servindo algum exemplo para esse mundo, não sei a meta que Deus me deu, pois amar ao próximo sempre me corroeu.
Eu que achava que jamais ia ser pego, a vida carrega surpresas e não tem enredos.
Ah se eu pudesse escolher, viver sem perguntas ou morrer? Viver acreditando ou acreditando sem viver? As vezes nosso mundo nos faz pensar, penso tanto que eu já acho isso um azar.
Esses tempos fui conversar com Deus me perguntando: - O que será que aconteceu?
Barganhei e perguntei - Porque estou passando por isso? Quase um sacrifício.
E com ele essas linhas o fez surgir.
"Terás o que quer se persistir, o mal só possuirá aquele que não resistir."
E com isso me fez lembrar, a noção de tudo que me fiz passar, tirei dessa jornada pensamentos inalterados, percebi que só quem me viu no passado... Alguns parceiros separados, que nem sempre podem estar do meu lado.
Eu tenho tanta Fé em Deus
Que sempre supero meus medos e
minhas tristezas.
É uma Fé inabalável
Me dá força
Me faz vencedora
Me faz guerreira
Me dá esperança
Me acalma
Me dá alegria
Me dá harmonia
Me dá levezas...
Com essa Fé
consigo espantar todos os
males que a vida me trás
e consigo atrair para bem
perto de mim a paz .
Então...
Minha juventude foi meia que vigiada
Não que tivesse desgostos ou incertezas
Tive meus dias de segredos e quietudes
Como outros de venturas e alegrias
Lembro que meu pai conversava por gestos
Entendia tudo o que seus braços e mãos diziam
Até mais que sua voz rouca e meio confusa
Sua fala beirava um português desafiador
Me apaixonava facilmente por seres conhecidos
Animais, flores e até pelo que não conhecia
Recitava poesias pra plantas e pra mim mesmo
Residia ali meu atalho às descobertas... à magia
Os dias vividos me trouxeram mais que poesia
Me peguei amando ainda adolescente
Juntei forças e fiz de amor planos de ter um lar
E nele, me perder dos ais e só amar
Não foi em vão...
Que aos seus dias piores
Dediquei os meus melhores
Desenhei poesias em teu coração
Lapidei flores em tua alma di-amante
Todo o tempo, em meu colo
Sobreviveste a ti
Dobramos soleiras
Cruzamos uma vida inteira
Não foi em vão...
Que chorei de dor e alegria
Ao ver que ferias a mim... não a si
Pois ali, todo ódio que navegava em ti
Naufragava no mar que havia em mim
Que rompi com a razão em mim
Ao impedir que abandonasse a si
Sei, condenei minha esperança
Mas salvei a menina, a criança...
Não foi em vão...
Pois te ver partir não me venceu
Não a estava perdendo...
Era um seu voo cego... só mais um
Detalhe de um plano do destino
Mas sei, se nada fiz por sua loucura
Foi porque ela só soube a ferir
Mas fiz pela minha
A ensinei perdoar... e a sorrir!
Amada Gi...
Meu amor,
Me tire pra dançar
Me leve em seus braços
Vem findar meus ais
Me conte do luar
Alegre meus porões
Embarque em meu navio
Vem conhecer meu mar
Não sei dançar um tango
Sem perder o chão
Não sei ouvir um fado
Sem sangrar paixão
Nas tramas do destino
Fiz planos de amor
Teci em desatino
Mil rendas de ilusão
Ah, a noite
Não tardou
Guardar suas estrelas
A lua retirou
Colhi de meu cabelo
A rosa que sonhei
Te dar ao fim da dança
Jurando eterno amor
Tinha alguém paquerando meus olhos; tinha um peixe mergulhado em meu rio. Vi rosas, joguei beijos ! Tinha um pássaro visitando meus sonhos; vi a lua flertando com o mar ! Tinha sol, sorrisos...vi gato passando na escada. Gargalhei com as loucuras, dancei...viajei nas ondas...mergulhei ! Passou um beija, tinha flor no bico ! Olhei de lado, tinha águas...correntes, límpidas...veio a chuva. Fui a esquina flertei com o sol, brinquei ! Abracei pétalas, corri com o vento...atravessei á rua, beijei o verde, deitei no mato...caminhei ! Segui meus sonhos, te vi na estrada. Tava de boa de mãos dadas...tinha alguém no teu peito, no teu prato ! Olhei de novo, senti tristezas; bateu saudade ! Pensei comigo: fiquei sozinha ! Continuei na dança, me fiz rainha...vi um príncipe: cavalo branco, olhar cansado ! Era lindo, olhar menino...andava manso...calado ! Puxei conversa; me tirou de tempo...em outro canto, qualquer dia...qualquer lugar !
09/03/2017
Me ensina Senhor a caminhar,
e os meus passos firmar no centro da tua vontade.
Não quero mais me perder,nas alegrias vãs,que este mundo insiste em me oferecer.
Me ensina Senhor a perseverar,
e a não me desesperar nas esperas da vida.
Preciso aprender no teu tempo viver,acreditar e obedecer,fortalecendo em ti a minha fé.
Tornei-me dependente de ti.
Não saberia eu,ao menos um dia viver,sem sentir tua doce presença em meu ser,
sem provar do teu amor.
És minha vida,meu respirar.
Razão pelo qual posso sonhar.
Então,me ensina Senhor,e faça minh'alma resplandecer o brilho da tua glória em meu viver.
meus sonhos duram até o amanhecer,
quando a morte te beijou,
no silencio tentei chorar,
em teus braços,
sua face fria e morta
deixou meu coração morrer,
num encanto que a noite deixou
que o amor seja apenas parte
da eternidade que restou
para o vazio dentro do meu peito,
tentei arrancar de minhas entranhas
mais ainda andas dentro de minhas profundezas,
o desejo caminha entre a vida a morte,
que brinca com meus sentimentos
para sempre vou te amar.
Teus lábios
juntam-se aos meus
sentir eles,e como beijar lhe a alma,
seu peito palpitava assustado
teus beijos molhavam meus labios,
é eu me prendia a eles,me tornava refém.
Se já jogamos tudo fora e perdemos a hora,
hei de partir, partir para a minha fatalidade.
Seus lábios são labirintos
,corredores enganosos,
que só me lavam aos teus lábios.
Pior que me perder em teus lábios,
e perder meu juizo,as horas estão indo,
e o lume vai surgindo. Sinto eles,o sabor
de tua alma na minha,o seu beijo,
portal para outro mundo.
Vai poeira levanta
Sopra pra lá seu mal querer
Te deixa bem longe
Teu mal me faz mal
Meus olhos não o querem
Para não chorar de dor
Faze sua tristeza voar
Bem alto pro céu levar
Traz o que me queiras bem
Assim como lindo é o mar
Infinitas são as águas a rolar
Me dê seu luar e seu mar
Mande a tristeza partir
Sem pegadas na areia
Nem lágrimas de um pássaro triste
Abre teu mais belo sorriso
Abre suas asas
Me acolhe
Escreva no céu
Seu mais belo traçado de amor
MEUS DEMÔNIOS;
Se foram, brilhantes olhos meus!
O farto viço na pele se perdeu
Minhas mãos leves e flexíveis
Olhar incisivo...
E substancial essência.
Ora a fadiga te consome corpo
Físico meu.
Fantasmas noturnos
Agrupam-se a este esquálido berço
Que abriga o meu parco ser.
Nem o isótopo radiativo do carbono
Explica a precoce morte
Desse meu essencial demônio
Assim sou eu,
Deus do meu mistico ilusório
Sonho.
O mar visto cá com meus parcos cabelos brancos !
E ele olhava o mar de tal forma a acariciar as águas do pensamento. Buscando as lembranças que em seu envelhecer, poderiam estar distantes ou talvez ali ao lado... mas uma coisa é certa, sentado naquele banco verde chapiscado descascado, olhando o mar à distância, transbordava mansuetude ao contemplar, talvez, alegrias que apenas cada um de nós guardamos em nosso mundo interior.
Lembranças torpes
Mas uma vez a noite cai...
E as obras dos meus pensamentos
Vagam sobre a biblioteca do meu ser...
Aquelas lembranças íntimas
De uma tarde ensolarada de verão
Pingos de suor nos consumiam
E do desejo queimava na paixão!
Éramos dois jovens homens
Doces, tenros, turvos, loucos
Macios, sóbrios, lúgubres, roxos
Da boca ardida a morder o outro!
Paixão doente, maluca e torpe
Era aquela onda quente
Que passeava-me todo...
Cavalgava em mar
Em terra
Em queda
Por cima das pernas
Nas celas do potro!
Ah verão louco!
De dois jovens nervosos...
Em cima, em baixo
No eixo, no todo.
Nas rédeas, no laço
E no rastro do outro!
Tenho notado, que seus lábios já não buscam os meus.
Seu olhar já não se perde no meu.
Tuas mãos buscam contatos, que não com o meu corpo, que ainda deseja o seu.
Seus elogios, hoje críticas, seus carinhos, hoje adormecidos, esquecidos.
O romantismo ficou em livros.
Já não existem mais frases e nem juras de amor.
O eu te amo, distante ainda ouço, com a sensação, que a qualquer momento se esvairá.
Então desejarei ficar surdo para fazer de conta que ainda falas mas sou eu que não escuto.
Os meus sonhos, dormem e sem acordar
Me forçam a lábios e boca lembrar
Os meus sonhos, os seus traços
Pois estarão sempre a repousar
nos Teus braços ..
E não importa o tempo que dure
porque enquanto de sonhar
e meu coração por ti palpitar
Será como se estivesse com Você
Posso sonhar, sonhar e sonhar.
...o tempo se vai, passam-se anos assim...
mas algo sempre guardarei...
o Teu amor, que um dia eu encontrei
A ainda morar inquieto dentro de mim.
Minhas lembranças, nada pode levar
Um amor tão belo não deve acabar
Os meus sonhos, o tempo não vai enterrar
Porque vida que recebi ao te amar
Ficou imortal ao reter um sorriso
Ficou divino ao entender que é preciso
Reconhecer que a vida que nos faz chorar
É a mesma que um dia me fez te encontrar.
QUERIA SER
Queria
Ser a luz para clarear teus caminhos,
O mel da tua boca,
Adoçando meus beijinhos.
Queria
Ser a dama da noite perfumando o teu sono,
Ser o teu Rei,
Dividir contigo meu trono.
Queria
Ser alimento, tua vida e teu sustento:
Saciar a fome de amor; para acariciar teus cabelos,
Teu corpo inteiro; queria ser o vento.
Queria
Ser mais amoroso para te cobrir de ternura e carinho,
Ser pássaro livre e formoso,
Viver contigo no ninho.
Queria
Tranquilidade, muita paz e sossego;
Só não queria os amigos por perto,
Invejando o nosso chamego (13.03.17).
Meus irmãos e irmãs larguem a fraqueza
Vamos decidir
No Reino da Nobreza
Nunca se pode dividir
Vamos sempre nos integrar
Para nossa união compor
Obediência no coração apresentar
Para Nosso Pai nos dar o Valor
O Valor que Nosso Pai nos dá
É Seu Tesouro Amado
Aprendendo a respeitar
Tudo o que tem sido dado
Tudo tem sido dado
Mas nem tudo me convém
Devo Amar o Reino Sagrado
Da Nova Jerusalém!
"Quando a vejo, algum peso dobra meus joelhos , involuntariamente, se confundem minhas mãos e minha alma diante de ti todos abertos - assim como a flor se abre ao ver o Sol" - "A Serpente e Lily" de Nikos #Kazantazakis 1906
"Όταν σε βλέπω κάποιο βάρος λυγίζει τα γόνατά μου, άθελα σμίγουν τα χέρια μου και η ψυχή μου όλη μπροστά Σου ανοίγει – έτσι ανοίγει το λουλούδι όταν το ιδεί ο ήλιος…" - 'Όφις και Κρίνο' του Νίκου Καζαντζάκη 1906
Nikos #Kazantzakis sob o pseudônimo de Petros Psiloritis, abril 1914
Pintura: Vincent Van Gogh, 1890
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#nikoskazantzakis #Kazantzakis #sebastianvassilopoulos #vassilopoulos
GOELA
GOELA
"Os meus braços balançavam.
Como um pêndulo,
Os meus braços balançavam.
Remando em antagonismos,
Meus barcos não iam,
Nem voltavam.
Meus olhos vasculhavam:
Do embrulho no estômago
Aos mares das pálpebras.
E o meu cais virava caos,
Revirava todo o chão do mundo
Até achar sementes,
Raízes, ramas ou, somente,
As palavras enterradas
A sete palmos
Em minha goela."
RACIONAMENTO
A mingua atinge a todos
Que se declaram meus vizinhos.
Nalgum dia dos dias
Falta água em minha casa.
Quem tem sede,
Já não encontra torneira aberta
Em meus olhos.
Donde sou,
Racionamento não poupa
Nem a quem não tem.
Como eu que,
Desde que o calendário
Ganhou ligeireza,
Não ajunto
Em meu corpo
Nada que não seja tão meu,
Nenhum grão.
Mesmo no tempo em que me falta,
Sob horário de verão,
Ganho e perco horas.
Nem bolso eu tenho
Pra guardar poliqueixosos.
Não entesouro mágoas,
Tampouco guardo águas,
Pra tomar e lavar as dores
De amores
Que só a vida
Há de lhe
Economizar.
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