Textos para os meus Amigos Loucos
É quando o sol se vai e meus olhos comtemplam o horizonte desenhado pelas mãos do Criador, meus pensamentos de gratidão se misturam a certeza de que o cuidado que o Senhor demonstrou em cada detalhe continuará no amanhã...
e mesmo que este amanhã por mim seja desconhecido por Ele já foi determinado...
Então só me resta deixar as palavras expressarem o que meu coração transborda : Obrigado Senhor!
Quem me dera alguém olhar dentro dos meus olhos e poder enxergar aquilo que trago na alma... mas que fosse uma leitura perfeita e sem achismos, que dissesse que compreende a minha dor, que entende a minha razão... e que de alguma forma isso resgatasse o meu verdadeiro EU, que reascendesse a chama quase totalmente apagada pela emoção.
E que nada daqui pra frente fosse mais em vão.
Quem me dera!
Um menino chamado...
E tentando – ela milésima vez – ter um pouco de ti nos meus contos, percebo que o perco a cada maldita palavra, as mesmas que, por birra ou consentimento, fazem um carnaval em minha mente todos os dias. Percebia então a minha falta de respeito com o destino não aceitando outras linhas tortas no meu caminho, justamente por me adaptar em tua linha, tão confusa, e conseguir me aninhar nela. Desespero, talvez. Ver-te assim, tão vivo, tão morto, tão seco, fingindo prazer no nada, letargia óbvia, consciência adormecida, olhar vazio, consegui distinguir do sonho qualquer zelo que a ti já dedique, qualquer adoração maluca que, por milhas do tempo, me acompanharam feito uma máscara de porcelana. Tinha uma boca na tua boca que não era a minha. Você provou outro gosto, outra espessura. Você arruinou qualquer possibilidade do nosso par – por mais sem sentido que fosse -, e todos os afetos que algum dia pensei em te presentear num embrulho dourado. Eu não chorei, porque, veja bem, por mais que sentisse a enxurrada de lembranças me dando pontapés no estômago, a fuga das borboletas, a vontade de verter tudo que um dia escapou junto com o sol naquele fim de tarde. Apesar das pernas bambas, do caos me consumindo, do impulso insano de sair correndo e não ver, de ficar parada e aplaudir. Apesar da inveja de quem não conheço, do sentimento de sorte por cair à ficha. Eu descobri que eu alimentava um monstro aqui dentro, o alimentava com a tua presença, que num piscar de olhos pareceu morrer. E ao final de tudo eu ainda conseguia sentir pena daquele menino ali tão amedrontado, tão vazio. Ele era só um menino. Ele era um menino tão só. Contemplei a inexatidão dos olhos que há muito me acompanhavam nas mais diversas formas de sonho. Eu admirava o medo transcendendo em silêncio, e posso até ousar ao dizer que eu sentia o cheiro do teu desespero e ele fedia. Compreendi então, num lapso, que não precisaria mover um dedo, encontrar um significado para tanto desalento ou um conforto para a tua desordem. Percebia através da nuvem negra no contorno do teu corpo que tua desconsolação iria te matar aos poucos e você iria seguir se depredando. Sumindo. Virando o pó de uma biblioteca com livros sem história alguma. E até me atrevo a dizer que Gabito Nunes lhe dedicou a frase:“Você mal deve ter uma alma, quanto mais gêmea de alguém.”. Caiu a ficha de que eu não preciso querer o mal de quem faz isso sozinho, sem precisar de alheios.Acho que você vai me acompanhar pra sempre a cada loucura, a cada gargalhada alta. Porque você preencheu um vazio em mim que eu nem sabia que existia, e agora eu me sinto vazia também. Vazia de nós. Depois de tudo, eu ainda te desejo um novo recomeço e uma nova perspectiva. Eu te desejo um infinito mais bonito, mesmo que nunca o tenha visto. Desejo nunca mais te ver de novo. E pode passar quanto tempo for, eu acho que ainda vou te dedicar os meus melhores versos.
Um menino chamado...
Desculpa, mas eu acho nem sei o teu nome direto.
Meus nervos não são de aço como dizem por ai...
Tem algo mais entre eles para dar-lhes a tal liberdade.
São flexíveis e não sofrem a ação do tempo.
A maresia então purifica...
Não tenho nenhuma opinião, nenhuma crença,
tão certa quanto a que sinto
em todo meu corpo
e dentro de minha cabeça.
Meus Filhos
Presente de meu passado,
Futuro do meu presente ,
Alegria de minha vida ,
Ate mesmo quando ausente,
Razão que me garante força de viver,
Ela , Gabi, que foi menina e hoje se tornou mulher,
Meiga carinhosa em diminuto, amorosa
Que carrega em seu ventre
A magia de ser o que é
Dar a luz a uma menina ,
Sofia, que a muito é
Ele , Gui, um menino uma criança de tantos encantos
Carinhos tantos , que ao me ver em prantos ,
Me diz "papito " te amo tanto.
Marcos Paulo Capote da Silva.
O que faço com o resto de mim?
Depois de tê-lo em meus braços
E ter que deixa-lo partir.
Não sei mais o que faço,
Com o resto de mim.
E os meus olhos...
Que só enxergam alegria,
Estando diante de ti.
Não sei o que faço
Com o resto de mim.
Meus pensamentos...
Todos meus sentimentos
Meu corpo e minha alma
Tudo buscando a ti
Ah, amor meu!
Não sei mais o que faço
Com que sobrou de mim.
Enide Santos 15/04/14
Trouxe a brisa do mar comigo......
Senti a maresia nos meus cabelos....
Absorvo o teu aroma...
Afago-me no teu colo....
Beijo-te.....leio-te...devoro-te....
Sinto a tua essência.....
A lua clareia as noites de solidão.....
Escuta-me.....
Escuta-me... bebe as minhas lágrimas..
Que são de alegria.....
O teu perfume ficou tatuado em mim.......
Abraça-me......com um suspiro do vento...
Acaricia, faz-me voar nas tuas asas.....
Acolhe-me nos teus braços..!!!
Quão o mal meu mundo pode criar
Pelos meus olhos cheio de cólera
Por imaginar partes indesejadas
Neste labirinto esquecido pelo Sião
Morre o sol sobre minha nudez
E o céu sangra babas de dor
Na gangrena do templo poente
No negro caixão podre de ilusão
Que fundara na cova do oceano
Dando a mão ao véu macerado
Pelo desgosto traços franzinos
Do silencioso verso do infinito
A realidade me assusta
Vejo meus irmãos se matando
A realidade me assusta
A desigualdade impera
A realidade me assusta
A guerra virou moda
A realidade me assusta
Mortes e mentiras
A realidade me assusta
Hospitais e delagacias cheios
A realidade me assusta
Escolas vezias
A realidade me assusta
Os meus filhos são....
As minhas flores...os meus amores....
Amor em tê-los....
Prazer em vê-los.....crescer.....
Quero deixar para os meus filhos
As saudades da minhas tatuagens
A recordação das minhas lutas....
Somos filhos amados.....
Somos pais.....
Somos partes de um passado....
De um presente..
Somos avós e netos carinhosos....
Os meus braços são ninhos de ternura....
Onde dormem......
Sonham...... e jamais esquecem....
Amar os filhos é enfrentar desafios......
Combater desigualdades......
Fazer inúmeros sacrifícios.....superar....
Superar imensos obstáculos....
Amar os filhos.....é esquecermo-nos por vezes...
De nós próprios......para que nada falte a eles.!
DOIS VERSOS
Faço de sonhos os meus versos,
Opostos de mim que habitam o mesmo universo.
Se o primeiro é cinismo que beira a loucura
O segundo é feito de letras de candura.
Se um desfaz e deprecia
Segue-se o que exalta e alivia.
Antecipa-se aos olhos o que emociona,
Abrindo caminho para o que chora.
Grita alto o que interroga rebelado
Responde calmo o tolerante que me deixa silenciado.
Agiganta-se meu verso que é pedra na vidraça,
Se segura o outro que é de vidro e se estilhaça.
Cresce a ira do que me vaia e me critica
Entende-me o verso que me aplaude e me paparica.
Abre-se em cada linha o lírico de ternura explícita.
O mais grosseiro avança para fechar a lista.
Agressivo é o verso tenso que me desestrutura,
Mas o verso suave cava a sua sepultura.
O meu primeiro verso fala de amor.
O segundo... Ratifica o anterior.
(Primeira poesia publicada no meu blog: www.doisversos.com). Visite-me.
Meus olhos que te seguem...
Meus olhos que te seguem
Desviam em mim a calma sobre a ansiedade
em ver-te...
Viajo um longo caminho
Nos dias seguintes de muitos anos de uma vida
Voltada para teus encantos...
Sobre o simples dos meus passos há tão somente saudades...
Buscando todos os dias em que vivi pra ti!
PÁGINAS LIDAS E NÃO LIDAS (B.A.S)
Sou a minha catedral, meu templo
Dos meus deuses e meu Deus
Moldados ou não à revelia, à rebeldia...
São minhas dores, torturas...
Que busca a cura, a paz, a salvação...
Sou minha casa, minha rua, minha cidade...
Em todas moradas e lugares...
Memórias gravadas, computadas
Sou o relógio, a medida do meu tempo
São minhas horas contadas
São dias de labutas e de esperas
São meus dias de ócio e preguiça...
Sou mais do que tudo
O livro de minha vida
Dos meus encontros e desencontros
Minhas chegadas e partidas
Sonhos vividos e negados
Meu riso e meu choro
Páginas lidas e não lidas...
POEMA DE PANELA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Ter amor com que teça os meus versos diários
e meus versos diários pra fazer amor,
bom humor pra chorar sem perder o sorriso
que pertence aos meus olhos, apesar da vida...
Igualmente um motor, combustível nos temas
dos quais faço poemas pra poder viver,
como quero aplicar meus poemas nas pedras
das colunas e o piso da casa em que moro...
Apesar da ilusão de qual sempre disponho
ao compor cada sonho sem cair do mundo,
pulo fundo pra fora do lugar-comum...
Cada dia revela que o chão é meu céu;
quero letras cremosas pra passar no pão;
canjiquinha; feijão; torresmo com poesia...
Roda gigante...
Meus olhos,
andam cansados de olhar
essa roda gigante
que sabe apenas girar
e ver a mesma paisagem
dia, após dia
nessa repetição da mesmice.
Sua engrenagem, só funciona,
através de um comando
que a faz subir
e descer nesse giro contínuo,
mas precisa ser acionado
para que pare lá no alto
ou aqui no chão.
É somente uma máquina
que manipulada,
faz seu trabalho repetitivo
e sem criatividade.
by/erotildes vittoria
Se eu pudesse dar sentido ao que sinto, daria símbolos aos meus sentimentos, formaria uma nova língua, um novo verbo, algo tão sólido quanto à hipocrisia do homem. Traria a superfície o imperfeito, o que ainda não tem forma, o que busca sabor, Aquele que experiência a vida sem ignorar a condição da morte, o que ama sem saber o que ama. O que faz escorrer plasma na ferida que não pode ser cicatrizada, verbalizaria a dor que me faz sentir vivo e o vendo que fere sem machucar.
Se eu pudesse escrever o que sinto, escreveria um livro sem sentido, deixaria páginas em branco por não saber dizer o quero dizer, discriminaria cada pecado perdoado e cada desejo sem vontade alguma. Pularia pautas que não se descrevem e por fim escreveria um conto fictício de alguém que não conheço.
Se eu pudesse falar o que sinto, diria que conheço cada sentimento sem sentido que tenho, cada dor que sei por que dói. Falaria da saudade de quem odeio ter, das magoas que não se curaram, das manchas na pele que o tempo faz lembrar. Sussurraria palavras com a intimidade que gosto de ter e dos afetos que não pude viver por não querer viver. Contaria dos amores que tive e das desilusões que me fizeram sentir mais humano. Falaria de como usar a arrogância em prol de si e sobre o prazer sádico de tem uma mente sarcástica.
Se eu pudesse mostrar o que sinto, mostraria o amor que tenho sobre a vida, a vergonha que sinto por uma timidez que não existe, das resistências por sobrevivência. Mostraria as palavras que fluem entre meus dentes e os sentimentos que levo no estômago. Mostraria a vergonha de minha nudez como pessoa e personificaria a criança que sonha sem dá sentido, que não escreve uma só palavra se motivo, e sobretudo, mostraria sem vergonha o homem que a vida deu nome e orgulho de ter intrínseco em si o inacabado.
Nascentes de água do mar
Meus olhos são nascentes
de águas do mar
Que gotejam persistentes
as mágoas a transbordar
O tilintar desse dia
onde a luz mal chegada
iluminava outra despedida
Faltou o "Eu te amo" na partida
Oceanos eu crio em um momento
Tempestades crio em copos d'água
"A minha alma partiu-se como um vaso vazio" - Apontamento
A minh'alma se diluiu, e salgou o mar
Tempo, aproveite-se de meu olhar vazio
Passe sem me fazer perceber
Jogue-me a beira da morte
Pra que possa finalmente me esquecer.
Você
Emiliano Lima de Araujo
Procuro longe sobre o que falar
não queria que meus poemas sinonimassem a: “Amo você.”
Mas meu amor, quão rico sou, se no meu alfabeto
só existem as letras do seu nome.
Posso falar do brilho das estrelas, de toda imensidão do universo
Posso falar do brotar de uma simples semente, ou da divisão de um célula,
mas meu bem, poesia só existe em você.
Não quero me limitar, falar só sobre amor,
Mas devo concordar e agradecer, seu amor que
Me poetizou.
E à você dedico, toda beleza que existe, e tudo que um dia vá inspirar,
fazendo de você hoje, a dona de toda a poesia que existe.
Onde?
Onde posso eu ser julgado,
por meus tantos pecados.
Mas julgado meu bem,
pelo mau que causei.
Mas não pelo amor que dei.
Onde posso ser condenado?
Condenado porém,
Pelos perdões que devo,
E não porque me atrevo
não me barbear.
Onde posso eu, ser preso?
Ser preso ontem,
Pelo dedo que apontei,
Mas murchar jamais
pelas rosas que roubei.
Onde posso ser executado
Depois de julgado e condenado,
cá entre nós já estou cansado.
Vou perder a vida e chocar o mundo,
Ao provar que andando errado,
Eu só errei ao ser infeliz.
Passeio
Arrasto meus pés sobre o tronco
áspero de uma amendoeira do lago
escutando a consciência das senssações
se dissolvendo com o encontro
com a troca
no sonho olhos abertos
circulando os braços
sobre a areia da praia
no arranhar dos grãos finos que provocam carinho
isso que a natureza dispõe por estar presente
pobre daquele que não vê a delicadeza
do que a natureza tem a oferecer
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