Textos para os meus Amigos Loucos
Aprendi por um descuido dos meus pensamentos que amar é mais do que um sentimento que falam por aí, hum!
Aprendi como um sopro de realidade, talvez um soco na cara mostrando a verdade que os laços criados não podem ser desfeitos; e por fim percebi que até a multiplicação por zero, de mim não posso tirar você.
Olhos meus
Porta da minha alma
Tão negros
E tão transparentes
Olhos que sorriem
Olhos que choram
E mesmo sem derramar uma lágrima
Carregam a angústia e a mágoa
Pela qual um dia meu coração teve que passar
Carregam o brilho de um coração sonhador
E a certeza de uma alma decidida
São tantas faces reveladas por duas pequenas portinholas
Faces que compõe esse ser
A quem me refiro como "eu"
O VELHO MOÇO.
Não deixo de ser criança por que cresci, por meus cabelos embranquecerem, por minha pele enrugar ou minha vós enfraquecer, pois uma vez sendo criança, jamais se esquece o doce sabor dessa passagem maravilhosa em qualquer vida.
Deixo de ser criança quando esqueço de brincar, quando troco a inocência pela ignorância, quando deixo apagar o fogo da esperança outrora fluindo dentro do meu ser, deixo de ser criança quando deixo de sonhar e exigir o mundo inteiro aos meus pés dentro de um segundo, quando passo a acreditar que me tornei velho pela força do tempo e não pela minhas desistências e fracassos colecionados ao longo desse meu caminhar, enfim, quando um dia eu deixar de me agachar e brincar com uma criança estranha por acreditar que isso me ridicularizaria, então nessa hora é chegada a hora de parar, pensar, fazer um esforço e sorrir reconhecendo que me tornei um velho, talvez, aos 25 ou 30 anos.
Enigma
Não queira decifrar meus rabiscos
Sinta-os apenas
E ele se tornará seu
Não queira sentir em minhas palavras
O que eu senti quando as escrevi
Sinta o que quiser quando as ler
Não queira viver meus escritos
Viva o que eles te transmitem
Sem querer adivinhar
Não queira ser mais do que leitor
Se deixe viajar em meus devaneios
E crie neles os próprios seus
Não tente sentir as minhas dores
E tão pouco viver os meus amores
Juntos, somos um só na poesia
Um poeta só diz ao que veio
Quando seu leitor se identifica
E divide a autoria consigo
Mas toda a magia da sua poesia
Está em não deixar identificar
Se verdade...ou fantasia
(Nane-19\11\2014)
"SEGREDOS"
Toma todos os meus segredos
Guardados no meu peito
Dos muitos poemas que fiz
Restam poucos na gaveta da cômoda
Alguns já desbotados, sufocados pelo tempo
Rasgados, mudos, cegos que já não falam
Procurei a inspiração no mar
Nas ondas mergulhei os meus desejos
Perdi-me nas letras escritas que eram quentes
Nos poemas engasgados, rotas do nosso destino
Doce sabor que devora-me aos pedaços.
Escrita entre o concreto
Abstrato pelas ondas no meu leito!
Se meus cálculos estão certos, já faz um bom tempo que você não abre essa página. Acredito que tenha dado tempo para que, quando você abrisse hoje, tivesse, pelo menos, uma leve sensação de surpresa.
Estava chegando em 100 pensamentos muito rapidamente. Não queria que você esquecesse a sensação de cada um deles.
É preciso que o momento seja propício, que a escrita lhe cause algum impacto, mesmo que seja esse prequeno sorriso de canto de boca que você vai da agora. Click! Te filmei.
Precisava que você sentisse saudades desse momento, dessas frases, desses pensamentos.
Talvez você tenha pensado que te esqueci ou mesmo que parei de pensar em você. Errado! Penso muito... Sempre pensei... Sempre vou pensar...
Por mais que você não aceito ou fique brava, não tem jeito, sou apaixonado.
Como te disse várias vezes: vão se passar anos e, de repente, você vai abrir essa página e encontrará algo novo. Meus pensamentos em você acordam e adormecem comigo todos os dias.
Você é minha preferida, minha melhor amiga, minha amiga mais linda.
Você é você!
– Se os meus olhos te guiam, então não há motivos para dúvidas...
Algo não encaixava. Aquele sorriso timidamente meigo, aquele brilho no olhar... – apesar da boa imagem, transmitia um desconforto maleável.
– Não são dúvidas. Acontece que...
– ...ainda não aconteceu! Nós não nos permitimos a isso; ainda não. Mas isso pode m...
– ...mudar! Claro! Mas nem tudo é um presente recebido ao acaso. Por vezes distribuímos falsas esperanças em ações imperceptíveis, enquanto outros aproveitam e nos pregam uma peça.
Tudo isso, toda essa palpitação recíproca, só fazia reacender uma chama: uma brasa provocada há anos e que não teve oportunidade de se alimentar, e crescer. Mas lá estávamos nós...
– O que falta para você tomar uma posição?
– Falta coragem. Falta determinação. Falta...
– ...você! Falta você! – interrompi, numa atitude súbita, porém consciente.
Emudeceu. Em seus braços, em sua nuca, o arrepio. Em sua expressão o calor. Em seu coração o pausar. Em seu estômago o congelar – o derreter.
Respirou fundo.
Nada poderia cancelar aquele momento. Nem o vento gélido que começara a nos tocar. Tampouco as grossas gotas de chuva fria que se puseram a cair.
Ela estremeceu.
Ao nosso redor: nada. Somente o gramado impecável e a cerca de árvores que imitavam um vão numa mata artificialmente fechada. Fora uma mudança no tempo – somente isso; antes o calor do esquentava a alma – agora o vento e a chuva apaziguavam o conflito interno.
Seu telefone tocou:
– Não me procure mais!
Desligou.
Sentou.
Encolheu.
Chorou...
Alegria? Tristeza?
Satisfação? Pressão?
Não importava!
O que agora importava era que a nossa Muralha-da-China viera abaixo. Tudo o que eu queria, tudo o que eu precisava, era protegê-la...
Tirei a minha camisa. Fui a sua direção. Agachei junto a ela enquanto lhe abraçava com a camisa tentando protegê-la.
Ela me fitou nos olhos.
Retribui.
Meu olhar desceu até focar os seus lábios enquanto minhas mãos involuntariamente largavam a camisa já encharcada.
Aproximamo-nos.
Seus lábios se moveram com a suavidade de uma flor:
– Eu t...
...acordei.
ÊXTASE
Quando eu a tomo em meus braços,
Eu perco a noção do tempo,
Eu perco a noção do espaço,
Eu perco a noção do vento.
Em nossos incontidos abraços,
Não sinto qualquer cansaço,
Tudo parece magia,
Tudo é amor, é alegria.
Nossos corações balbuciam,
Palavras vindas do céu,
Meus beijos se deliciam,
Nesses lábios doces de mel.
E nesse encontro de almas,
Entre homem e mulher,
Eu sei que você me acalma
E sinto que também me quer.
Corpos sedentos de amor,
São carícias sem iguais,
De paixão, fogo e calor,
E sempre querendo mais.
É o matar dos desejos,
Sem culpas ou sentir culpados,
De mal, nada nisso eu vejo,
Pois amar não é pecado.
Vamos esquecer o passado,
Sem se importar com o futuro,
Vamos viver o presente,
Desse amor sincero e puro.
Sua existência é um presente,
Saudade de amor ausente,
Sentimento de paixão,
Você, toda minha inspiração
Nas rimas simples que faço,
Como um velho escultor,
Eu escrevo passo a passo
A nossa história de amor.
Versos toscos e mal rimados,
Rabiscados de paixão,
Sinto sentir sua alma
E ouvir seu coração.
Nossas almas em sintonia,
Os corações em calor,
São rastros das energias,
É a nossa história de amor.
A fraqueza da humanidade é obscura em meus pensamentos,
Aonde a sensatez em viver por viver ou ate mais sofrer,
Como os Andes muitas o fim da boa esperança...
Sois amargo como fel e brilhante como céu...
Desdenho por um momento puro ar livre de um mar morto.
Terríveis temores assolam o diluvio com simples sentimento...
Tento sorrir mas tudo muito obscuro, selado no para sempre,
Muito seres navegantes sois a luz nessa escuridão...
Meramente intocada por tua vestias são minhas mortalhas.
por Celso Roberto Nadilo
Fenecimento beijo
Teus olhos são um encanto,
Aos meus justapor.
Meigo teu sorriso loquaz.
Lembro-me desses teus lábios rubicundos.
Que da vontade de beija-los.
Fleumático e ardiloso amor.
Tua mão pachorrenta vem me tocar.
E a minha inócua a se aproximar.
Até a hora inesperada...
Do fenecimento beijo.
E eu tento encontrar um tema que não inclua você. Mas dentre os assuntos que predominam em meus pensamentos, ainda não pude encontrar um em que não fizesses parte. É sobre um desejo que não se cumpriu e sobre mãos que não se tocaram, corroendo o corpo por dentro e perturbando a mente o tempo todo. É sobre uma força que ainda persiste mesmo depois de conversas trocadas e de irmos em direção oposta.
Agora somos uma espécie de "alguma coisa que não consigo definir" que me faz acreditar que daria certo. Como se eu já não pudesse levantar as pálpebras de manhã sem lembrar de você, como se eu não conseguisse dormir se não lembrar do seu sorriso. E quando a gente passa algum tempo sem se falar é como se você fosse sumindo do meu mundo e aí eu percebo que estou um pouco dependente de você, dependente da sua presença regrada e escassa, dependente das nossas conversas e de tudo que falamos ...para quem sabe uma outra vida.
Está musica me lembra de você
como era profundo meus sentimentos
não compreendia que seu maior
poderia ser infinito na minha vida
que tudo era um espaço vazio
nos meus sentimentos...
pois eram tantas realidades
num espaço vazio da minha mente,
nunca dei valor,
como seria somente viver
abandonando todos os valores,
desta sociedade de vaidades...
caminho dentro de mim
busco meu pensamentos nesta solitude
não tive tempo de lhe dizer o quanto lhe amo
todas minhas razões eram verdadeiras...
muitas coisas dessa vida nunca serão mesmas
dos fatos de repente fazem sentido...
como simples palavras abandonei
como meus erros que propaguei
ainda me amou com poucas palavras,
sempre acreditou um futuro mesmo não tento um,
não tive palavras apenas um medo de te perder,
na hora não compreendia nada nem queria,
tento ser melhor por você e por mim mesmo,
sempre olho por-do-sol penso que seria mais um dia
muito momentos somente mais face do dia...
infinitamente sei nada será mesmo que passou
se foi para sempre mais estará dentro de mim.
por Celso Roberto Nadilo
meus sonhos sombrios
são pequenas janelas que nunca se abrem...
entre vertiginosas farsas do teu coração...
sem reato tremendamente um obelisco...
neste abismo do qual se vê um espelho...
mesmo frio do mármore em declínio...
quando desaparece da face da terra...
me calei dentro da escuridão...
tentei sonhar mas tudo desolação.
por celso roberto nadilo
meus sonhos esta longes no horizonte
tentei respirar meu coração parou
por favor deixe me ir...
aonde destino me leve...
meus olhos morrem no fim do mundo
não compreendo seu jogo
por favor deixe sentir o vento
mesmo que seja pela ultima vez,
o vento balança teus cabelos
de repente me dou conta
que tudo foi uma brincadeira.
me pergunto porque tenho tantos sonhos...
quando acordo estou dentro de um pesadelo...
por favor liberte meu coração...
não deixe que sangre até morrer,
olho em seus cabelos ao vento...
grito dentro da minha solidão.
ninguém pode saber como é...
estar dentro de um abismo sem sentido.
tantas pedras de sonhos
jogadas em um lugar tão frio.
por celso roberto nadilo
olho para o nada
revelo minha ira
afogo meus temores
sou mais um numa multidão
estrelas explode na mente...
me jogo dentro poço sem fundo,
na solidão dos pensamentos
gritos de desespero
sinto o gosto das drogas,
meus demônios sente
as vitimas de qualquer
coisa que foi jogada fora
por celso roberto nadilo
"OUTONO"
Outono, outono meu...
Quero entregar-te os meus delírios.
Nas ruas do nosso outono
Onde os nossos passos vão ficar
Folhas do abandono pelo chão
Que um dia o vento vai levar
Os nossos olhos verão tudo a mudar
E eu escreveria um livro só para te ver chegar
Se eu te fosse contar, antes de te encontrar
Subiria os montes, desceria as ladeiras
Enfrentaria perigos, sentiria a força vento
A romper a fúria de uma tormenta
Molharia o corpo neste mar profundo
Dormiria com o teu olhar, perderia a noção das horas
Se as ruas do nosso outono pudessem
Despiriam as vestes da hipocrisia em folhas
Juliana.
Menina linda
Minha linda menina
Amor de criança
Que nos meus
tempos de menino
Fez conhecer
A luz do Divino amor
Amor que ensinou
O quanto a vida
Pode ser bacana
Às vezes a vida engana
e chega a parecer triste
pra mais tarde a gente ver
A Luz que da Luz emana
Luz que vem de Juliana
Só quem te conhece pra saber
O quanto é bom viver
E poder ver
O sorriso que sempre sorriste
Quando me via chegar
Meu coração leviano
também bate
Por Lavínia e Alessandra,
Ana Júlia e Beatriz
Outros poemas já fiz
Por Marina ou Mariana
Outros sorrisos eu dei
Por Giulia e Nathaly
Por Simone ou por Luana
Por Larissa ou por Andressa
Por Aline e por Vanessa
Por Alice e Maria, Laurinha ou Giovana
Meu coração se arrepia de lembrar
do momento solene
Do dia que conheci Shirlene
e toda menina que mereça
Permanecer assim, na cabeça
Assim como sempre penso
Em Ana Paula ou em Verônica
Manuela, Isabella, Mirella ou Carlinha
Por Patrícia, Menina bobinha
E por Sandra, Menina malandra
Amor que no peito fica
Quando lembra da Vivica
Porém, hoje eu escrevi
Um poema pra dizer
Que meu coração
desde sempre
Bateu contente
por você
E é claro que a gente precisa
Lembrar da Maria Luiza
Mas...você não é mais uma
Você é única e divina
Você é e sempre foi
Minha linda menina
Hoje eu mando este simples poema
Qual se fosse uma oração
Que eu oraria uma semana
Cantaria esta canção
pra você
E somente pra você
Juliana.
Distração providencial
Estive distraído em meus pensamentos, imbuído em meus tormentos, entorpecido em meus lamentos, porém, o meu ventilador atrevido ao arrefecer meus ouvidos me fez ver ao fazer um zumbido desconhecido ao ouvir com meus espirituais ouvidos uma rouca voz a soar no ar do meu amado lar a me dizer: Mal agradecido! Abra essa janela e veja por ela o magistral vergel paradisíaco que lhe apraz. Aí o meu próprio pensamento me repreendeu legal: Ei você aí, não se toca não? Está pensando ser o tal a conjecturar a sua situação atual... Sendo septuagenário; não se vê otário? Com que mãos está a escrever, com que olhos está a ver, com que pensamento pensa tal atrevimento mortal, com que pernas anda para enfrentar o mal de se contradizer a doença a qual não se cansa de perseguir o carcomido andar do doentio ser?
Abri a janela e senti do arvoredo adentrar mais cedo a energia celestial, surgindo do meu feliz quintal num alegre segredo sentimental.
Como sou bobo, meu Deus!
Estou aprendendo a viver o eterno momento, o resto é somente frescura humana!
jbcampos
AMO-TE
Amo-te e não quero mais sussurrar
Entrego-te na sutileza do olhar
Teus são meus pensamentos e emoções
Dono dos meus sentimentos e razões
Amo-te por me ensinar a voar novamente
Por me ajudar a colorir o que faltava na minha vida
Amo-te meu anjo, por me tornar melhor a cada dia
Amo-te sem muitas razões de ser
Sem muito a explicar
Te amo pelo que me causa
Por eriçar meus pêlos
Por fazer com que meu coração bata assanhado no peito
Amo-te e não quero mais sussurrar
Quero cantar, quero valsar e contar ao sabiá
Escrever para o mundo sobre esse amor que me invade
Que torna sonhos em realidade
Quimeras, hoje são borboletas no jardim
E brisa que toca minha face
Hoje posso vê-las com toda sua beleza
Agora posso senti-las a pulsar dentro de mim
Quimeras... Meu amor sem fim...
Escrevo porque sou livre.
Isso não significa que sou dona de mim ou dos meus sentimentos.
Mas sou livre o suficiente para transformar cada sensação, sentimento ou gestos em palavras.
Escrever o que sinto, sem precisar mascarar nada...
É isto que me torna livre...
E não há quem possa me dizer o contrário!
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