Textos para Boas Vindas

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Se existe algo que me irrita como teóloga é a hipocrisia. E existe muitos e muitos dentro de igrejas e centros espíritas bastante hipócritas.
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A pessoa passa anos dentro de um lugar religioso e rebaixa a sua esposa em nome de um machismo aprendido no mundo.
Outros, são mais arrogantes que vários ateus ou que nada dizem ser porque nunca pensaram nisso.
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E os famosos “calados”, sim, aqueles que nunca mostram o que são e nem pra quê vieram neste mundo. Esses são os que endossam as atrocidades: racismo, antissemitismo, sexismo, preconceito contra idosos, gordos e por aí vai...
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Mais horrorizada eu fico é com aqueles que tem prazer em machucar, em humilhar as pessoas e falam de Deus.
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Fé não tem nada em haver com religião. Muito menos religião com bondade. A fé verdadeira produz EMPATIA. E a empatia é se colocar no lugar da outra pessoa. Eu considero impossível ter uma relação sincera com Deus e ser “religioso”, assim como tenho certeza que esta relação produz uma hipersensibilidade em nós.
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Já ouvi muito as pessoas dizerem que eu sou corajosa, apaixonada, de atitude, mas nunca vi alguém me perguntando de onde isso vem.
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Vem da minha Fé. Da fé que Deus está comigo. Por isso, jamais estarei sozinha. Porque é justamente esta Fé que me dá coragem e alegria. Ela que me impulsiona a ser melhor. A Fé, pra mim, gera atitude e ação. Com medo ou sem medo.
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15/08/2019

Inserida por breno_bertioga

Hazaras um povo esquecido.
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A primeira vez que eu vi um Hazara na minha vida foi num hotel à beira do Mar Morto. Eu estava em peregrinação para Jerusalém _Yerushalaim_. Fiquei abismada com uma moça asiática bem mais baixa que eu, de rosto arredondado, mas olhos grandes e verdes. Ela falava oito línguas. E na Jordânia relatou que não sofria preconceito, apesar de saber que nunca casaria. Pois sua raça não era aceitável para os cidadãos de lá. Como era mulçumana e muito culta não servia para o casamento.
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Dois anos mais tarde, indo para Tiro, conheci vários Hazaris. Eles são mais tranqüilos e não tem tanto preconceito com estrangeiros. Mesmo porque eles são sempre estrangeiros na sua própria terra. O Afeganistão. Para quem nasceu num país gigantesco que de uma capital à outra demora seis horas de avião, mas em todo ele fala-se o Português é difícil compreender uma raça com uma língua e costumes próprios dentro de um país do tamanho aproximado da Bahia com tantas divergências étnicas.
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Os hazaras são descendentes dos mongóis com os afegãos. Por isso, os olhos verdes com o rosto asiático. Porém diferem em muitíssimo dos chineses, coreanos e japoneses. Para quem os conhece já vê a diferença entre eles, eu sei reconhecer facilmente. Mas os hazaras são singulares no aspecto físico. Apesar de abrigarem-se ao longo do tempo, desde a invasão de Gengis Khan,em Cabul. Sempre foram considerados inferiores. Com a imposição do regime Talibã começou a “limpeza étnica”. Eles passaram ser exterminados como num novo Holocausto. Mas desta vez no século XXI entre mulçumanos sunitas contra xiitas.
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Na Ásia Central nós encontramos sempre algum hazara. E quem encontra pela primeira vez um, tem um sinal de espanto mesmo. Geralmente, eles são belíssimos. Chamam muito na atenção. Um asiático de pele clara e olhos grandes e verdes diferem de todos. Têm uma profunda dedicação ao estudo e ao conhecimento. Mas no país deles, por serem considerados inferiores, têm de fazer os piores trabalhos. Existe um ditado por lá que descreve que para um afegão existem vários lugares, mas para um misturado _hazara_ somente o cemitério.
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Num país de desertos, de uma diferença gigantesca para a superlativa natureza brasileira, você vai encontrar o asiático mais lindo de toda a Terra. Mas um povo dentro de seu país que não é considerado. Uma sub-raça. Algo muitíssimo difícil de ser compreendido por um americano. Seja de qualquer lugar que ele for. Afinal, as Américas são junções e miscigenações. No Brasil, então, muito mais.
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Mas eu vou abrir os olhos hoje para eles, os Hazaras. Um povo esquecido pelo mundo. Mas que existe e está aí para quem quiser ver.

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20/11/2015

Inserida por breno_bertioga

História romântica contada por mim às crianças:
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1 - O príncipe da Rapunzel é um bombeiro. Primeiro ele já vem de carro vermelho fazendo barulho e qual garotinho não gostaria de uma história com um carro do Corpo de Bombeiros? Depois,ela jamais jogaria as tranças. Custa caro a silagem num cabelo grande como o dela, para um sujeito subir de botas sujas nelas. E bombeiros são sempre mais charmosos que príncipes.
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2 - Príncipe encantado é aquele carinha que nunca teve que lutar por nada na vida. É um chato pedante. Depois... esse caso de encantamento... sei não. Chuta que é macumba.
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3 - Grandes princesas terminam mortas num túnel em Paris. E o túnel cheira xixi.
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4 - A Cinderela criou uma agência de faxineiros, serviços de saneamento básico e o sindicato dos lixeiros. Salvando o reino da falência.
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5 - A Ariel é a maior ativista do Greenpeace dos mares.
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6 - A bela adormecida virou uma farmacêutica que conseguiu descobrir o princípio ativo do pó da sonolência. Logo, no reino dela, todos são operados com o pozinho e acordam com um beijaço.
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7 - A Branca de Neve é a maior produtora de geleia de maçã atualmente. E o príncipe conseguiu engrossar a voz com a ajuda de uma fonoaudióloga.
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_ Vocês não acham que eu sou extremamente romântica? As crianças amam!
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22/09/2014

Inserida por breno_bertioga

Um Júbilo na minha vida!

Eu tenho um Labrador. Lindo! Se chama Júbilo.


Ele tem um tom mel um perfil garboso e maior que a maioria dos Labradores, me disseram a algum tempo que era o alfa da ninhada por isso essa diferença. Júbilo tem o crânio mais avantajado que os irmãos dele e também o porte e elegância _quando parado, claro _.


Na nossa casa tivemos os mais diversos tipos de raças e os mais diversos tipos de animais de estimação, mas nenhum foi tão mimado e tão cuidado como o Júbilo. Ele é o supra-sumo das atenções e desvelos para um cachorro na nossa família e o primeiro animal de estimação meu. Em nossa família já tivemos: tartarugas, pintinhos, cinco cachorros, preás (que aliás, fedem e procriam na medida em que fedem), periquitos australianos, passarinhos e sei lá mais o quê que não me lembro mais.

Quando bem criança o meu irmão conseguiu convencer meu pai a ter um cachorro da raça Pequinês, quando bebê o bichinho era um amor, mas bastou crescer um pouco para virar o mais rabujento e mal criado dos animais. O Jesper era um calvário! Chato, mal humorado, ficava magoado com o primeiro não e detestava vassouras, mordia todas, não tinha nenhuma lá em casa que não fosse batizada. Vivia dentro de casa, e avançava em qualquer um. Pra terminar era pirracento e soltava pum a cada trinta minutos, de preferência perto da gente. Ele era tão chato, tão irritante que tinha os dentes pra fora, sei que é próprio da raça mas creio que no caso do Jesper era o temperamento dele que fazia com que ficasse parecendo um animal pronto pra dar o bote na primeira rangida.


Depois tivemos um casal de Pastor Alemão que eram extremamente bravos, mas com os de casa eram de uma doçura e fidelidade fora do comum, lindos! A fêmea era a Chayene era mais brava e sapeca, o macho era o Fiel doce e dedicado.
Por isso, posso dizer que depois de termos tido tantos animais de estimação nenhum foi até hoje tão agradável e divertido como o Júbilo. Apesar da evidente beleza dele a maior vantagem sua está longe do seu aspecto, está no seu gênio. Ele é lindo por dentro, sua fachada só emoldura o quadro do seu temperamento.


Júbilo não é um cão de guarda segundo os entededores, mas late a noite inteira sob o menor barulho. Também um cão de companhia não ataca nunca, mas não se encaixa no meu Labrador, duas vezes ele atacou, as duas foram homens desconhecidos que tentaram se aproximar de mim de repente, e com certeza pela ocasião com as piores intenções.


Eu nunca pensei que pudesse ter um cão tão caro e especial como ele. Um dia estava passando na frente de um Pet Shop num shopping e vi uns caezinhos mel como ele. Sonhei, mas pensei comigo mesma “eu nunca conseguiria um cahorro tão lindo como esse”, o preço dos filhotes era de R$ 1.200. Mas parece que Deus ouviu o meu pensamento... algumas semanas depois a minha mãe me falou que minha prima tinha conseguido uma fêmea num canil. Era uma é poca muito difícil pra mim, meu pai tinha acabado de falecer, depois a cadela do meu irmão que eu cuidava, e logo meu outro irmão teve um acidente terrível que o deixou imobilizado por algum tempo. Depois destas e outras perdas eu tinha entrado numa imensa tristeza então decidi que se tivesse uma cadela minha ela se chamaria de forma profética Alegria. Cadela porque nem me passava pela cabeça um machinho.


Meu irmão mais velho se divorciou e veio morar na nossa casa então ele foi ao canil comigo. Eram só dez minutinhos para escolher a cadelinha, ficamos quatro horas. Eu não conseguia escolher, eram cinco fêmeas e um machinho mel que era o único que parava de brincar com os outros e vinha me cheirar de vez em vez. Ele parecia o maior mas o mais molenga de todos. No meio da minha indecisão orei a Deus dizendo “Senhor se este filhote vier me cheirar mais uma vez eu o levo” imediatamente ele veio. Não aguentando mais o meu impasse meu irmão o pegou no colo e decidiu por mim: _Pronto! Chega! Vai ser esse aqui e acabou! Quando entramos no carro com ele no colo, ele saltou pra fora e tivemos que correr atrás dele na rua. Nem sabíamos, mas começaria alí uma imensa ou imaginável lista de peripécias do Júbilo.


Bom, ja que não era a Alegria, então ia ser o Júbilo. Ele foi criado dormindo do lado de fora de casa, nunca chorou por estar na garagem que dá acesso ao átrio e jardim. Também nunca dormiu muito a noite. Ao contrário, mascou e detonou tudo que fosse verde, preto, vermelho, marrom, branco, etc. Se tivesse cheiro de borracha ou o meu cheiro melhor ainda. Em três meses não existia mais aquele lindo e florido jardim, no lugar dele resistiram as jabuticabeiras do meu pai e um resto de terra preta bem cavucada. Aliás acho que todo Labrador deve ter uma parte do DNA comum com uma topeira e com um golfinho. Os outros cachorros detestam água o meu nem poça dágua escapa. Um dia eu estava com ele na beira do Vaca Brava _eu fiz o projeto do Parque por isso, gosto de ir lá_ e o meu queridinho deu um arranque que eu não segurei e no mesmo impulso tibum, lá estava ele naquela água, com colera, guia e todo aparato, além de um monte de gente olhando: _Olha! Um cachorro nadando no lago!_ Imagina a minha cara... Bom, voltando ao jardim, existia uma horta, mas o Júbilo ama jiló e não sobrou nem hortaliça nem pé dela. Assim posso falar da couve, tomate espinafre e todo o resto. Ele mascou a raíz dos maoeiros até eles cairem nochão. Devorou o paralamas da moto do meu irmão e nos deixou sem telefone duas vezes porque o fio de entrada era sub-térreo e é lógico o que fazia um fio no meio do buraco que ele cavava?

Inserida por breno_bertioga

Nunca mais!
...
...
Todo mundo pode dizer muita coisa.


Lamento é o melhor.


Mas os Eliús da vida vão me dizer que eu deveria agradecer a Deus pelo tempo que convivi com ele.


Idiotas!


Quem disse que eu não agradeci desde o momento que o tive?


Muita gente vai dizer que é uma bobagem.


Mas o meu Labrador Júbilo era o melhor de todos os labradores.


Nunca mais é o que eu digo hoje.


O latido dele.


As hilárias vergonhas que me fez passar.


O tom dourado do seu pelo ao sol.


O formato lindo da carinha dele.


O rabinho abanando.


As enormes patas que me encantavam.


A docilidade e ternura.


Nunca mais!


Nunca mais quero passar por isso.


Nunca mais quero ver tanto amor sofrendo.


O que me consola é que no céu deve haver um campo lindo para ele correr. Onde possa cavoucar seus buracos e cheirar suas flores como ele gostava.


E se o Senhor abençoar.


Uma jabuticabeira, pra ele arrancar cada uma que puder. Era a fruta que ele mais gostava.


Agradeço aos onze anos de alegria que você me trouxe. Querido Júbilo.


Como o seu nome diz.


Te amo.

_ Obrigada meu Deus!

Inserida por breno_bertioga

A muitos e muitos ...

E mais muitos ainda,...

Anos atrás.

Eu fazia Edificações na antiga Escola Técnica.

E tinha um colega e amigo meu que era um amôrrr:

Aula no laboratório de Geologia, 12 horas e 30 minutos.

Imagina a fome, com aquele cheiro de enxofre do ambiente.

Na aula podia-se ouvir o som de um mosquito.

De repente papel desembrulhando no final da sala.

De bombom.

Cheiro de chocolate.

Todo mundo olhava pra traz. Era o Niltinho com um Sonho de Valsa aberto.

Ele olhava pra mim e perguntava: _ Quer um pedaço?

Eu só acenava.

Ele lambia o bombom inteiro e dava pra gente. Depois ainda dizia: _ Desculpa, tem três dias que não escovo os dentes, mas você não acha ruim né?

Aff! Que fome!

Inserida por breno_bertioga

Primeiro passa o vô da banana cantando a venda...
Pede moleque, pode pedir!

Depois o carro do ovo 🐣
Aí vem os garis, o caminhão soprando freio e enquanto eles correm, e essa é a melhor parte da manhã, tem uma casa lotada de crianças e os garis e as crianças gritam um eeeehhhhh de alegrar até o mais sofrido...

Nisso os passarinhos já estão cantando há um tempão e hoje ainda ta chovendo.

Isso é a Mangueira.

Tem bom dia melhor eu sei, mas o meu ta bom.

Inserida por 1andreluz

O lamento da Cidade.

Ôh! Esses muros que brotaram.
Eles saltaram da terra e foram crescendo. Crescendo... criaram farpas sobre eles! Olha: agora são arames! Não! São elétricos.
Por todos os lados e em todos os lugares. Vejo somente prisões?
Cadê? Onde está a minha Goiânia?
Aquela cidade em que cresci com as pessoas vendo as casas? As pessoas nas varandas. Os jardins rosados. Com cheiro de jasmim?
Onde estão as praças floridas e as fontes jorrantes? As crianças cheias de esperança, correndo ou em velocípedes... tão lindas! Nos seus rostinhos havia esperança.
Aos olhos de quarenta centímetros de altura, hoje tem tela branca.
Onde estão os cumprimentos? E os lugares que se chegavam?
A cidade virou um muro.
E dentro de cada fortaleza vivem pessoas. De magoadas, ficaram amargas!
A cidade não é mais minha. Nem eu pertenço a ela.
Goiânia hoje é cinza e espelhada. Mas não se vê nos reflexos. Porque a imagem é indigesta.
Ela deixou de ter a Rua 20 com a Casa do Dr Vigiano.
Mataram a Amoreira. Mataram as lembranças.
Nem sei se sou de Goiânia. Ou ele que nunca foi de mim.
Hoje é um Centro, onde eu tenho medo de caminhar.
É uma ausência de cor. Numa ironia sarcástica frente ao Sol.
Ao invés de brilhar. Goiânia consome a luz.
Não. Não é uma cidade feita para nós os seres humanos.
Transformaram Goiânia para os carros.
De nossa terra... a um culto à vaidade.
Deparei-me assustada! Eu deixei de amar.
Quando aconteceu?
Como foi?
Não sei explicar!
Quando os espigões iam subindo. As pessoas ficaram mais egoístas.
E eu vi gerações apagadas pelo materialismo. Sozinhos e tristes. Nossos sonhos se apagaram de luz natural amarela para luz branca.
O asfalto queima. Demonstra uma Anhanguera com o significado de seu nome. Ela arde nossa pele ao andar. Existe uma gaiola no meio dela. Uma falta de sombra.
Existe povos desencontrados dentro da minha encantadora ilusão. Mais educados querem ostentar. Os mais pobres ficavam marginalizados na periferia. Hoje a periferia da periferia é para os ricos encarcerados em seus feudos de medo.
Muda-se de lugar. Mas não muda-se a mentalidade.
O que mais de valor podemos dar? Dinheiro? Não! Dedicar nossos talentos e espalhar conhecimento. De que me adianta este altar de vaidade? Se somos todos perenes nesta Terra?
Há um clamor! Um choro que perpassa os nossos olhos e aceitamos como “natural”. Este lamento é a exposição não de uma cidade. Mas de nossas crenças. O que fizemos com Goiânia?
E minha linda cidade... Princesa adornada com lindos arcos deitados no meio do Cerrado.
Com pulseiras de flores e brincos de fontes.
Passou a ser um triste vazio. Um abandono escuro.
Na minha memória.
Uma dor no meu coração.
Uma repugnância ao horror do progresso sem amor.
Fizemos Goiânia. Lutamos no meio do nada por ela. Matamos a bela sonhada pelo jovem Atílio. Porque não soubemos cuidar da cidade para nós ao invés de para mim.
Hoje, ela mostra-se amarga. Ela chora e nós sofremos.
E para os mais jovens... começa a diáspora!

Inserida por breno_bertioga

RASCUNHOS DOS SONHOS

Se eu pudesse faria rascunhos dos meus sonhos:
Dos meus sonhos bons , sem pesadelos;
Dos meus sonhos acordados e realizados;
Dos meus sonhos amorosos e apaixonados!

Se eu pudesse faria rascunhos dos sonhos dos outros:
Dos sonhos contados e interpretados;
Dos sonhos da infância de toda criança,
Dos altos, vôos e dos saltos das pontes
E dos sonhos molhados!

Se eu pudesse faria rascunhos de todos os bons sonhos...
Jamais faria rascunhos dos pesadelos!

Inserida por REGISLMEIRELES

RASCUNHOS DOS BONS MOMENTOS

Se eu pudesse faria rascunhos...
De bons momentos
E diversos encontros;
Das partidas, das despedidas e dos recomeços!

Se eu pudesse faria rascunhos...
Dos segundos,
Dos dias curtos,
Dos longos dias de vida
E da eternidade de cada um!

Queria poder registrar e contar lindas histórias
E escreve-las nas páginas do Livro da Vida,
Nas páginas eternas,
Com canetas de ouro...

Rascunhos de humanos,
Seriam raro tesouro...

Inserida por REGISLMEIRELES

RASCUNHOS DE MIM

Faço de mim, um suposto rascunho.
Não posso fazer cópias...
Sou assim, do jeito que Deus me fez;
Minha cor é esta, parda e negra;
Meu cabelo carapinho, enroladinho;
Meu rosto oleoso, cheio de espinhas!

Ainda assim, se eu pudesse faria
O meu próprio rascunho,
Se é que não sou um...
Pois, tem gente por ai, que é a minha cara.
Acho que compensaria existir outro de mim!

Inserida por REGISLMEIRELES

O gringo no Café Central.

Assim meu pai me contou, enquanto ria; a história de um gringo no Café Central.

Era lá pelas bandas do final dos anos cinquenta, um gringo muito chique, metido à besta, resolveu vir à Goiânia para ganhar dinheiro. Mas como todo inglês que se preze, fez um curso de Português com um erudito de Portugal. E como todo homem prevenido, trouxe o professor com ele até o Rio de Janeiro.


Três meses de viagem, o tal inglês hospedou-se no Grande Hotel.
E hotel você já sabe... pagando bem... eles entendem até língua de cachorro! Lá eles ensinaram que um homem de “porte” como ele, deveria ir ao Café Central para fazer contatos.


O homem se ajeitou. Colocou seu terno escuro, completinho. Até com colete e gravata com broche. Chapéu preto e sapato escuro. Tudo na risca de giz, fresquinho; para Londres. Saiu o cândido, rumo ao Café Central, a pé. Sentindo-se!


Eram três da tarde, onde passava, os homens de chapéu branco olhavam para ele e o cumprimentavam. Logo, o gringo percebeu que talvez teria que ouvir com mais cuidado os cumprimentos porque os fonemas saiam todos iguais numa palavra só:


_Bastard! Boatard!


Quanto mais as pessoas o cumprimentavam, mais calor ele sentia. Era o meio de setembro.


E... depois de encharcado de suor. O homem chega no aglomerado de pessoas, na esquina da Avenida Anhanguera com a Rua 7, que era o Café Central.


Adentrando o gringo; meu pai, mocinho do Lyceu, que estava de fora do estabelecimento; olhou de soslaio aquele branco de dar dó. Preto riscado, empoeirado, com uma mistura de perfume e um “certo cheirinho”.


Lá dentro, ninguém olhou para o homem. Todos absortos na sua própria conversa, em negociações. Um burburinho entre comerciantes de tudo. Conforme o recomendado pelo funcionário do Grande Hotel, o inglês foi de pronto ao balcão.


Avistou um atendente, que abriu um sorriso quando olhou outro homem que chegou de terno de linho branco e botas de cano alto. Sem cerimônia, o intruso sentou-se no banco que, para o inglês era dele. Depois do susto, resignado diante de sua ansiedade, o protagonista acomodou-se ao lado do homem e pôs-se a observar.


_ Bastardeee Tiaozim! Que vaicê ogi?
_ Bastardiii! Demaisdaconta! Dissempri!
_Intão-tá!


O atendente virou-se todo feliz para trás e pegou um cestinha com pão-de-queijo e uma xícara de café. Voltou-se ao moço.


Nisso, o inglês vendo a cena, já começava a sentir um certo frio na barriga. Pois não compreendia nada do que eles falavam. Fitava-os atentamente. Agora, nosso fidalgo, sentia-se um mero protagonista.


O moço trouxe o café, colocou para o jovem ao lado e com um bule de leite numa mão, perguntou:


_ Poçopô?
_ Pó-pô!


Ele colocou um pouco. O rapaz deu um gole e o atendente olhou para o inglês. Tudo pareceu em câmera lenta. Nisso, o homem já não suava de calor, mas frio de nervoso. Olhou atentamente para a boca do atendente tentado decifrar o que ele falava: _ Êita língua difícil! Ainda tem que mudar?


O atendente meio que receoso que talvez o homem muito que arrumado estivesse a passar mal. Fitou-o esperando uma resposta, quando o nosso insigne ia responder...suspirou aliviado! O garçom voltou-se para o moço de branco.


_ Tiaozim pó-pô mais?
_ Mais é clar-que-sim!
Colocou mais café na xícara e voltou com o “indigesto dialeto”:
_ Quémais?
_ Pó-pô!
Colocou mais.
_ Pó-pô-mais?
_ Pó-pô-mais!
_ Tá bãmassim?
_Num tá-não! Pó-pô-mais!


Nosso excelso ficou mais apreensivo. Compreendeu que o homem nativo, negou, afirmou para negar. E como se não bastasse, terminou afirmando novamente em imperativo! E o atendente nem achou ruim. Parece que agora ele sentia sua gravata muito apertada e sua boca extremamente seca.


De repente, o atendente olha para ele e faz uma pergunta. Assustado o ingles respondeu:


_I would like to a cup of tea and a glass of water, please. _ traduzindo: “Eu gostaria de tomar uma xícara de chá e um copo de água, por favor.” _ Of course! One moment please. _ traduzindo: Claro! Um momentim, por favor!


E não era que o garçom falava o Inglês!


O problema é que o inglês não sabia nada de Goianês. Êita sô! Tem base um troço desses?


Nerisírley Barreira do Nascimento 2018.

Inserida por breno_bertioga

A ALMA DOS POETAS

Então você quer ver
a verdadeira alma dos poetas?
Ah!
Eles carregam em seus peitos flamejantes
o encanto primaz, fiel à sabedoria
ainda que dentro de realidade instigante
a loucura reine, impregnada em desarmonia,
no coração, trazem amor maior que um gigante
e jamais na alegria ou na fatalidade se distanciam
de um canto puro, angelical e emocionante.

Inserida por siomarareisteixeira

Por que não posso falar de flores
se elas são lindas e queridas
enfeitam tudo ao redor
dando mais vidaà vida?
Por que não dizer dessas flores
que perfumam noite e dia
o caminho dos que passam
muitos em total apatia?
Por que não enaltecer as flores
que são presente da natureza
cheias de mínimos detalhes
enaltecendo a beleza?
Por que não amar uma flor
que de espécie rara ou comum
sempre será símbolo do amor
na vida de cada um?
Nos versos desta inspiração
posso dizer de minha alegria
moram flores no meu coração
fazendo-me companhia !

Inserida por neusamarilda

⁠Todos somos iguais em energia,
Todos temos em comum o tamanho do coração.
Todos merecemos carinho, amor, paixão, felicidade, alegria e prazer.
Satisfazer o que falta no caminhar, é esquecer o passado, e dar sentido no presente.
A fim de chegar, onde ainda não se chegou.
Pois a escolha real equilibra sua energia geradora com o universo.
Essa liberdade dá coragem e resistência para qualquer prova.

Inserida por EUCLYDES-ZANON

⁠Olhe, perceba que tudo na sua vida pode te fazer feliz.
Quando você encontrar satisfação na sua alma, e der valor ao dia de hoje, não será necessário chorar.
A vida é um durante, no momento do agora.
Lembre-se de o quanto é bom sorrir e se alegrar!
Deixe para decidir o amanhã, somente amanhã.
Por isso, viva o hoje!

Inserida por EUCLYDES-ZANON

⁠Tem dias nublados que nos recolhem ao aconchego de nós mesmos!
E olhando para dentro de nós percebemos que todas as nuvens carregadas se transformam em chuva, para lavar a terra, e assim como as lágrimas lavam a alma para que sentimentos novos brotem, e no aparecer do sol a sua luz possa mostrar, que toda limpeza é necessária, para que algo totalmente novo apareça, para reafirmar que tudo passa nesta vida !
E neste encontro comigo mesma, estou a cada dia descobrindo que minhas lágrimas me pertencem, e que somente eu mesma poderei secá-las, e que meu sorriso, ele é necessário para os que me cercam, porque eles não tem culpa do meu entristecer, cabe a mim resolve-los e dissolve-los.
E se o medo vier fazer presença nos nossos dias, reavalie cada ato seu porque é deles a culpa do seu alegrar ou seu entristecer !

Inserida por iara_rosires

"Não pensemos em dívidas. Pensemos em dádivas.
Certo, estamos em curso intensivo de sublimação... A inferioridade ainda nos marca profundamente: amamos em excesso e odiamos em demasia. Mas isso não significa que, por causa disso, devemos andar tristes por aí, sem alegria de viver, carrancudos e infelizes.
A nossa responsabilidade perante a vida é grande e grave, mas Deus não colocou o ser humano em escola escura e deprimente.
Tudo na Criação impele à alegria!
A Terra é um jardim a céu aberto convidando ao riso e à esperança.
Nossa escola se chama Amor.
Jesus é o Mestre e, por causa Dele, o caminho é Luz.
Estamos longe ainda da angelitude, mas bem distantes já da animalidade.
Já sabemos muito, já aprendemos muito e já podemos ajudar. Nós já podemos até ensinar!
Então tristeza por quê?
Não pensemos em dívidas. Pensemos em dádivas!...
A dádiva de estarmos vivos, de fazer parte deste processo chamado evolução.
Alegria no rosto, sorriso nos lábios e gratidão na alma.
É assim que a Mãe Terra quer ver seus filhos.
É assim que devemos nos apresentar diante do Pai!"
Lori Damm (Instituto André Luiz)⁠

Inserida por LoriDamm

⁠►De Segundos a Horas

Hortência, me perdoe pela ausência
Confesso, de antemão, que estou alucinado
Te amar tem sido uma viagem tão fantasiosa,
Que direi a velha, inevitável amiga no fim da jornada, que adorei
Talvez eu tenha sido alienado a não escrever
Entenda, suas mãos sobre meu rosto me confortam tanto,
Que, como uma criança serelepe, me divirto.
-
Princesa, escreverei amores em sequência
Alegro, em pura reflexão, o quanto estou apaixonado
Te beijar me induz a um estado fora de órbita
Sei, acima de qualquer intriga ou mentira, que a ti me entreguei
Às vezes desejo dedicar, mas, nunca quando estou com você
Donzela, meu coração a ti pertence, e volta a bater sem precedentes, sem prantos
O qual, antes me machucava, mas, agora só me convoca a prosear amor,
Obrigado por isso.
-
Não escrevo mais no puro vício, assim como no passado
Motivo? Não mais o necessito, possuo alívio vívido
Criar mundos e contos românticos? Não é mais o que preciso
Estar contigo, isso sim aprecio, previsto já em tantos, e tantos sonhos
Agora apronto, de imediato, nosso cantinho, que tanto amo.
-
Você, Hortênsia em glória, Vitória, me apavora
Como agora, me entristece por estar longe, como uma história saudosa
Mas, que voltará e me deixará a sentir ternura, até que vá embora
E retorne, para recomeçar toda essa nossa história, até que a viagem termine
E você não mais tenha que ir,
Como agora, te amo, como outrora, de segundos até as horas.
-
Amor, assim como um cãozinho que espera do lado de fora
Estou aqui, neste temporal emocional
Amor, não demora.

Inserida por AteopPensador

⁠"Em dias difíceis, celebremos a Esperança.
Choremos com os que choram, alegremo-nos com os que se alegram, mas sobretudo, rendemos graças, pois Àquele que vive e reina, está entre nós.
Jesus Nasceu, Ele é o Natal.
Sem Ele não há Esperança, mas enquanto houver a vida, podemos confiar que o Salvador continua onde sempre esteve; no controle de todas as coisas.
Ele é Deus.
Ele é Soberano.
Ele é o Senhor.
Deus abençoe seu dia. "

Inserida por andrea_tavares

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