Textos para ajudar pessoas com depressão: palavras de conforto e motivação

⁠esses dias tive uma crise.
Será que foi porque eu quis?! Não. Eu sabia que ia rolar ?! Também não. Ela dessa forma, chega sem eu querer, eu não chamo por ela e nem se quer desejo ter. Costuma começar fraca, tão fraca que eu chego a fingir-me não me importar e logo penso que já vai passar, penso que sou forte e firme o suficiente para dominar ela. Em menos de alguns minutos tudo parece desmoronar, sabe um castelo de areia quando bate a onda do mar ? Pois é, vários pensamentos vem e vai, bate o desespero, a vontade de sair correndo, a tristeza juntamente com muitas lágrimas. Aí fisicamente eu perco o controle, tremedeira, a mão começa a travar e soar, sinto que meu coração vai explodir, vontade de vomitar, falta de ar. Nesse momento eu sinto que vou morrer e quer saber?! Naquele exato momento eu desejo morrer.
Não porque sou ingrato, não porque estou fazendo "drama", mas a impressão é que tudo vai passar só se eu morrer mesmo.
O pior é saber que para muitos isso tudo não passa um draminha, uma coisa qualquer. Isso é o que muitos falam sobre uma crise de ansiedade.
Certo dia após uma das piores Crises que eu já tive, cheguei ao hospital num ponto que eu não conseguia respirar, tive que tomar medicação por 1 hora. Na hora de ser atendido ouvi coisas da própria medica do tipo:
- Vamos Jonathan, crise de ansiedade não te impede de andar
- Para de chorar
- Só vai parar de doer se você tentar
O problema é tratarem esse tipo de transtorno como algo relacionado a “drama”, pedem para a gente se controlar, como se fosse fácil controlar algo que é mais forte que nos. Será que eu realmente gosto de passar esse tipo de vergonha? Ter esse problema acabando comigo de pouco a pouco ? Eu não gosto de nada disso, eu não quero ter isso. Você acha que eu gosto de ficar em casa e não sair com meus amigos, ou ter medo de me relacionar com as pessoas por medo do que vão achar?
Eu só quero viver , uma vida sem se preocupar com o Amanhã.

Inserida por Jonathan_Marzo

PSICOLOGIA DA FUGA - UM ESPELHO QUE SE RECUSA A REFLETIR.

A Ilusão da Fuga e o Lugar - Onde Mora a Felicidade.

“Ninguém foge verdadeiramente: apenas escolhe caminhos de ilusão, acreditando escapar de si, quando na verdade se perde em culpas e acusa os outros — até que a dor o faça retornar ao ponto de origem, onde sempre esteve a chave da própria felicidade.”

A PSICOLOGIA DA FUGA:

UM ESPELHO QUE SE RECUSA A REFLETIR.

Fugir é uma fantasia recorrente. Alguns fazem isso viajando, outros mergulhando em distrações, relacionamentos tóxicos ou mesmo em conquistas sucessivas. Mas a fuga mais sutil — e mais comum — é aquela de si mesmo.

Essa fuga se dá toda vez que evitamos encarar as verdades que habitam nossas emoções. Em vez de compreendermos nossas dores, culpamos os outros. Em vez de lidarmos com nossas falhas, nos escondemos atrás de máscaras de autossuficiência. Criamos narrativas que nos aliviem temporariamente da responsabilidade de amadurecer.

No entanto, o que ignoramos não desaparece — apenas se acumula. E um dia, retorna, como angústia, como vazio, como sensação de estar "perdido" mesmo rodeado de pessoas.

O ciclo da ilusão: perdidos na própria negação.


Ao evitar olhar para dentro, entramos num labirinto emocional. A cada tentativa de escapar, mais distante ficamos de nós mesmos. Muitas vezes, é apenas quando algo quebra — um relacionamento, um projeto, um plano — que somos obrigados a parar e escutar o que por tanto tempo tentamos silenciar.

A culpa, nesses momentos, costuma ser lançada sobre os ombros de alguém. É o outro que “não entendeu”, que “nos feriu”, que “nos fez sair”. Mas no fundo, estamos apenas projetando para fora a dor de um conflito interno mal resolvido.

A felicidade silenciosa: ela já estava lá.

A verdade mais consoladora — e por vezes mais esquecida — é que a felicidade raramente está em chegar a algum lugar. Ela mora, em silêncio, na sinceridade com que vivemos quem somos.

Ela está nas pequenas pazes que fazemos conosco, na leveza que sentimos quando não estamos fugindo, mas habitando o instante presente com autenticidade.

É possível que já estejamos vivendo momentos felizes — mas tão ocupados em procurar algo maior, idealizado, que não os reconheçamos.

Voltar para si mesmo não é retrocesso. É reencontro. É quando deixamos de correr em círculos para caminhar com direção. É quando compreendemos que a dor não veio para nos punir, mas para nos reconduzir ao centro de onde nunca deveríamos ter partido.

Não é que estejamos longe da felicidade. É que, ao fugir de nós, esquecemos como ela se parece.

Inserida por marcelo_monteiro_4

O Peso das Palavras: Quando Consolar se Transforma em Ferir.

Em tempos em que o sofrimento emocional se torna tema cada vez mais presente nas conversas cotidianas, cresce também a urgência de repensar como falamos com quem está fragilizado. Muitas vezes, na ânsia de confortar, acabamos ferindo não por maldade, mas por falta de preparo emocional.

Psicólogos têm alertado para um fenômeno comum: a tentativa de consolar com frases feitas, o que, em vez de aliviar, agrava o sofrimento. A expressão “Você tem que procurar ajuda”, por exemplo, parece prudente, mas soa como uma ordem e invalida o desabafo. Em um momento de vulnerabilidade, esse tipo de fala pode reforçar a sensação de impotência e solidão, justamente quando o indivíduo mais precisa se sentir compreendido.

Quando o “dizer algo” machuca.

De acordo com a psicóloga Rosa Sánchez, da Fundación Mario Losantos del Campo, essas respostas automáticas se repetem porque a sociedade as normalizou. Fomos treinados a preencher o silêncio, a dar respostas rápidas, como se o silêncio fosse sinônimo de descuido. Contudo, o impulso de “dizer algo” muitas vezes vem do desconforto de quem ouve, e não da necessidade de quem sofre.

O problema é que, ao tentar “arrumar” a dor do outro, transferimos para ele a responsabilidade emocional de melhorar. A frase pronta “Anime-se, a vida continua” soa como uma tentativa de encurtar o luto, de apressar a recuperação. Mas a dor não segue cronogramas, e quem sofre precisa de tempo, não de pressa.

O que não dizer.

Algumas expressões, embora pareçam inofensivas, diminuem a experiência do outro:

“Você já deveria ter superado.”

“Eu sei como você se sente.”

“Tudo acontece por um motivo.”

“Poderia ser pior.”

“Você tem que ser forte.”

“Não chore.”

“Anime-se, a vida continua.”

Cada uma delas nega a singularidade da dor. Ao comparar, racionalizar ou impor força, anulamos a liberdade emocional da pessoa. O resultado é o oposto da empatia: culpa, solidão e incompreensão.

Por que caímos nesses erros?

Três fatores se destacam:

1. Falta de educação emocional. Muitos de nós não aprendemos a lidar com emoções profundas, nem as próprias, nem as alheias.

2. Medo do silêncio.
O silêncio é visto como constrangimento, quando, na verdade, ele pode ser o espaço mais terapêutico.

3. Desconforto diante da dor.
A tristeza e a vulnerabilidade lembram a todos a própria fragilidade, e isso gera fuga disfarçada em palavras de consolo.

Ao tentar “melhorar” o outro, fugimos da própria impotência e esquecemos que empatia não é consertar, é estar junto.

O que realmente ajuda.

A verdadeira presença não exige discursos, mas escuta, atenção e disponibilidade. Frases simples, quando ditas com sinceridade, têm o poder de acolher:

“Estou aqui para você.”

“Sinto muito que você esteja passando por isso.”

“Você quer conversar ou prefere se distrair um pouco?”

“Não sei o que dizer, mas estou com você.”

“Obrigada por confiar em mim.”

Essas expressões validam o sentimento e oferecem segurança emocional. Elas não tentam resolver, apenas confirmam: “você não está sozinho”.

Orientações práticas de acolhimento.

Ouça sem interromper. Às vezes, o desabafo é mais curativo do que qualquer resposta.

Evite julgamentos e conselhos não solicitados. O ouvinte não precisa ser terapeuta; precisa ser humano.

Reconheça a emoção: “Entendo que isso deve ser difícil.”

Ofereça companhia, não soluções. Estar junto é mais eficaz do que tentar corrigir.

Cuide do tom de voz e da expressão corporal. A empatia também se comunica pelo olhar e pelo gesto.

Respeite o silêncio. Há momentos em que falar menos é amar mais.

Busque informação sobre saúde mental. Saber o básico evita erros que perpetuam o sofrimento.

Consolar é sustentar, não corrigir.

Consolar alguém não é encontrar a frase perfeita, mas sustentar o tempo e o ritmo do outro. É permitir que o sofrimento se expresse, sem apressar a cura. Empatia é permanecer quando o outro não tem mais força; é segurar o silêncio sem precisar preenchê-lo.

Porque, no fundo, as palavras que curam são as que nascem do respeito e não da pressa de fazer o outro se sentir melhor.

“A escuta é o primeiro gesto do amor.
Acolher não é dizer algo certo, é estar presente no tempo certo.”
Texto do: Escritor:Marcelo Caetano Monteiro .

De acordo com a psicóloga Rosa Sánchez, da Fundación Mario Losantos del Campo.

Inserida por marcelo_monteiro_4

Título: O Espetáculo da Vida — Entre o Caos e a Beleza de Existir.

A vida, em sua essência mais pura, é um espetáculo que se desenrola diante de olhos muitas vezes distraídos. Não há ensaio, não há roteiro fixo somos, simultaneamente, os atores, os diretores e os expectadores da própria existência. “não estamos aqui por acaso”. Cada alma vem à Terra para aprender, reparar e crescer. Cada dor é uma lição embrulhada em silêncio; cada encontro, um fragmento de eternidade disfarçado em casualidade. O palco humano é o grande teatro da evolução espiritual, onde o sofrimento não é punição, mas oportunidade de luz.

A vida é uma travessia emocional, um espetáculo psicológico em que o maior desafio não é vencer os outros, mas reconciliar-se consigo mesmo. As cortinas do tempo se abrem todas as manhãs, convidando-nos a ser protagonistas conscientes e não meros figurantes do nosso próprio destino.
Ele lembraria que o verdadeiro sucesso não está em colecionar aplausos, mas em desenvolver a capacidade de ser autor da própria história, mesmo em meio às tempestades.

Em cada conflito interno, um eco das próprias ações anteriores um chamado para o perdão e para a cura que transcende os limites do corpo. O reflexo das janelas da memória, que precisam ser limpas para que o olhar volte a enxergar o sentido do agora. O espetáculo da vida é grandioso demais para ser reduzido ao material, e complexo demais para ser vivido sem consciência.

A alma humana, é como um artista que muda de cenário a cada acontecimento, aperfeiçoando seu papel até que aprenda a amar incondicionalmente. O maior palco da vida é a mente quando ela aprende a transformar o medo em aprendizado, o passado em sabedoria e a dor em compaixão e recuperável, o espetáculo atinge sua mais alta forma de beleza.

No fim, o espetáculo da vida não é sobre aplausos, nem sobre o término da peça. É sobre o despertar.
Sobre compreender que cada ato, mesmo os mais tristes, compõe a sinfonia perfeita da evolução.

“O espetáculo da vida é sublime quando o espectador aprende a ser também o autor da própria alma.”

Inserida por marcelo_monteiro_4

A Família e a Ética do Pensamento no subconsciente do Autoconhecimento.

A família é o primeiro cenário onde o ser humano ensaia sua ética interior. É ali, nos vínculos diários, que a alma aprende o exercício da tolerância, a pedagogia do afeto e o difícil aprendizado do silêncio diante da ofensa. A convivência familiar, muitas vezes árdua e desafiadora, revela o que ainda não sabemos sobre nós mesmos: as sombras que negamos, os limites que disfarçamos e os sentimentos que, em outras circunstâncias, permaneceriam adormecidos.

A ética do pensamento, nesse contexto, ultrapassa o mero domínio do comportamento externo. Ela exige vigilância íntima sobre o que se pensa, sente e projeta. Cada ideia é uma semente moral; cada emoção, um gesto silencioso que estrutura ou corrompe a harmonia do lar. Quando uma ofensa nos é dirigida, ela só ganha poder se for acolhida. Recusar a injúria, portanto, é um ato de sabedoria espiritual e de autodomínio psicológico é a consciência que prefere a serenidade à reação, o entendimento à disputa.

O autoconhecimento não é, assim, um luxo filosófico, mas uma urgência ética. Ser profundamente perseguidor dos sentimentos humanos é investigar a origem de nossas dores, reconhecer as intenções disfarçadas de bondade, compreender as raízes do medo e do orgulho. Tal busca, quando autêntica, nos torna menos juízes e mais companheiros; menos prontos a corrigir o outro e mais disponíveis a compreender-lhe o caminho.

Na atualidade em que a pressa e a fragmentação emocional dominam os lares torna-se indispensável o retorno à escuta sensível, ao diálogo sem violência, à observação dos próprios impulsos. Somente assim a família se converte em um santuário de crescimento mútuo, e não em um campo de reações automáticas.

O verdadeiro autoconhecimento é uma ética do coração: saber pensar com bondade e sentir com lucidez. E toda vez que recusamos a ofensa, optando pela compreensão, estamos, em silêncio, educando o mundo a partir do nosso lar.

Inserida por marcelo_monteiro_4

O Delicado Poder de Decidir

Há decisões que não ferem moldam. Outras, porém, se recusam a nascer, e nessa inércia jazem os destinos não vividos, os amores que não se anunciaram, as auroras que jamais se ergueram. A pior decisão, portanto, não é a errada é a que se dissolve no medo antes mesmo de existir.

Decidir é confrontar-se com o abismo íntimo entre o que se sonha e o que se realiza. É um gesto de lucidez, uma convocação da vontade à arena da consciência. O indeciso acredita proteger-se na hesitação, mas ignora que a própria vida não suspende o seu curso para esperar-lhe a coragem. Nada é mais corrosivo do que a postergação disfarçada de prudência.

Não se colhem rosas a golpes de machado, porque toda conquista verdadeira exige delicadeza. O mundo interior responde não à força, mas à harmonia; não ao ímpeto brutal, mas à persistência serena. É necessário compreender que os frutos do destino não amadurecem sob coerção — são persuadidos pela paciência.

A vida, em sua soberana neutralidade, apenas reflete o cenário que lhe é oferecido. Se a alma lhe apresenta tempestade, ela a devolve em desordem; se lhe oferece jardim, ela o devolve em perfume. Somos, pois, escultores invisíveis daquilo que nos sucede.

Assumir a própria escolha é aceitar a dignidade de ser causa e não simples efeito. É o gesto silencioso de quem reconhece: “sou o autor do instante que me define.”

Porque viver, afinal, é decidir e decidir é despertar.

Inserida por marcelo_monteiro_4

O Cativeiro da Agonia.

“Faço da minha vida um cenário da minha tristeza.”
E assim, a existência se converte em palco, e eu, ator sem aplausos, caminho entre sombras que se arrastam nas paredes da própria alma.

Agonia…
Tu que me encarceras e me vigias como sentinela antiga, tens mil portas abertas em tua fortaleza austera.
Eu, porém , cativo, não tenho nenhuma, ou talvez apenas uma:
o meu pensamento.

E o pensamento, este frágil portal para mundos possíveis, treme. Ele poderia ser fuga, ruptura, salto.
Mas não fujo.

Porque o dom dos abismos se levanta silencioso entre nós dois, entre tu e eu, como muralha feita de memórias, silêncios e ausências que se recusam a morrer.
E nesse intervalo, nesse vão entre o que sou e o que me dói, a vida permanece suspensa, hesitante, como vela acesa no vento que sopra de dentro.

Inserida por marcelo_monteiro_4

A PRECE: Genuflexão da Alma diante do Eterno.
CAPÍTULO IV

A prece não é apenas o murmúrio dos lábios ou a repetição de fórmulas já gastas pelo hábito. Ela é sobretudo a genuflexão da alma, uma inclinação silenciosa do ser íntimo diante da grandeza infinita do Criador.

Léon Denis, em suas páginas de suave elevação, recordava que a prece é o fio invisível que nos liga aos céus. Não se trata de um gesto exterior, mas de um movimento interior: quando o coração se curva em reverência, o espírito se ergue em luz.

A ciência dos Espíritos, revelada por Kardec, confirma esta verdade. A oração é força viva que, partindo de nós, percorre o espaço como onda sutil, alcançando aqueles a quem desejamos consolar, socorrer ou agradecer. Não se perde uma súplica; todas encontram ressonância nos planos espirituais, onde inteligências superiores as acolhem e as transformam em bênçãos.

A prece não muda as leis eternas, mas transforma quem ora. Modifica o ânimo, pacifica os sentimentos, ilumina o pensamento. O homem que ora abre as portas de sua consciência para que a esperança o visite, e, nesse instante, o desespero cede lugar à serenidade.

Assim, a prece é diálogo da criatura com seu Criador, ponte invisível entre a terra e o céu, eco da eternidade no íntimo do ser. É a genuflexão mais pura: aquela que se faz não com o corpo, mas com a essência imortal que somos.

Pois, quando o coração se recolhe em oração sincera, o próprio universo parece escutar, e Deus responde em silêncio, pelo alívio que desce, pela coragem que renasce, pela paz que se instala.

Inserida por marcelo_monteiro_4

ENSEJOS DA ALMA.
Catarina Labouré / Irmã Zoé .
11/09/2017.

Nós desejamos tanto quanto muitos de vós as beneficies envoltas de virtudes divinas e no esforço constante de cada momento é que nossas forças devem manter-se ligadas a capacidade hercúlea de renúncia,mas quão poucos tem a mesma coragem de matar em si o homem velho pragmatizado nas faltas gritantes que demonstram prejudiciais comportamentos que se esvanecem por entre a sociedade hedionda;contaminando-a com pensamentos e atos que desfavorecem a evolução que tanto anseia o mundo.
Quão poucos esforçam-se de fato para a verdadeira melhoria!
Exigem do outro conduta exemplar para que possam continuar a se ostentarem enraizados em odores fétidos de uma vida que permeia os mesmos contágios nefastos que em si abraçam como amigos e companheiros diários.
Aquele que diz amar a Deus e aborrece o seu irmão,sabe que está na contra mão da paternidade em comum da divindade.
Se pretendemos receber do mais alto proteção,amparo e virtudes plenificadas, saibamos que a prova maior se manifesta em meio ao lodo do corpo carnal,aonde as limitações impostas às condições espirituais vem conclamar a cada um para que vença a si mesmo,sendo o que mais serve embora tudo e todos insistam em mostrar falhas sem mostrar piedade para com o outro,sigamos adiante sempre e sem esmorecer,mantendo-se no bom combate diário,o homem novo surgirá mesmo por entre as dores maiores que fazem do aparentemente vencido o campeão que vai se levantando,libertando em perdão os ignóbeis que não compreendendo a marcha ascensional de cada indivíduo,faz-se alegre por seguir triunfando sobre si mesmo ao mesmo tempo que tantos outros ao toque da catadupa interligados no cadinho da vida,prestam serviços afetuosos para que juntos apresentemo-nos mais cedo ou mais tarde à alegre presença divina,apoiados todos sobre o mesmo cajado do amor que aprendeu a venerar da terra as vicissitudes abrilhantadas pelo ensejo feliz ao céu que chega de encontro as almas que em labor libertam da sua condenação ineficaz os irmãos, companheiros de longas jornadas que hora se reencontram sob o zimbório espetacular de estrelas mil a nos dizer que unidos e amorosos estamos aptos a receber a herança do filho pródigo quando do retorno à casa paterna dos imortais.
Muita paz a todos!

Inserida por marcelo_monteiro_4

PIETÀ: O Silêncio em Mármore que Chora.

Entre os véus do tempo e o aroma do incenso que sobe pelas arcadas da eternidade, repousa, em uma capela lateral da Basílica de São Pedro, um instante esculpido com as lágrimas do mundo: a Pietà, de Michelangelo.

Ali, o mármore não é pedra — é carne transfigurada, é alma petrificada de amor e martírio. A jovem mulher, que o artista moldou com mãos quase celestiais, sustenta em seu regaço o corpo exaurido do Filho, como se ainda o embalasse na manjedoura dos primeiros dias. Mas agora, a madeira não é de berço — é de cruz.

Ela, a Mãe das mães, não grita. O grito dela é o silêncio.
O mesmo silêncio que antecede o trovão.
O mesmo silêncio das estrelas quando um anjo parte.

Nos olhos dela, não há desespero — há aceitação sem submissão, dor sem rebeldia, amor sem possessão. Ela o oferece ao mundo mesmo depois de tudo. Ela compreende o que os séculos levariam a decifrar: o Cristo ali não está morto — está descansando no seio da eternidade, à espera da ressurreição que começa dentro de cada ser que ama até o fim.

Michelangelo a esculpiu com apenas 23 anos. Diz-se que, ao terminar a obra, ouviu comentários de que outro escultor teria sido o autor. Então, à sombra da noite, como quem grava seu nome não por vaidade, mas por testemunho, ele inscreveu em segredo na faixa que cruza o peito da Virgem: “Michelangelus Bonarotus Florentinus Faciebat.”

Mas há quem diga — e os anjos não desmentem — que aquela escultura não foi feita somente por mãos humanas. Que o mármore escolhido trazia em sua alma o eco do Gólgota, e que uma lágrima real de Maria — recolhida por mãos invisíveis — repousa invisivelmente entre os sulcos do ventre dela, naquela estátua.

Pois a Pietà não é apenas arte. É sacrário de dor santificada.
É o momento em que Deus permitiu ao mundo contemplar o lado feminino do céu.
Ali, a Mãe é altar, é templo, é oferenda.

É o Espírito Materno do Universo mostrando que, mesmo na dor mais aguda, pode-se manter a dignidade da luz.

Epílogo do Coração.

Alguns dizem que a Pietà fala ao olhar. Mas aqueles que a escutam com o coração ouvem algo diferente:
Uma prece muda que diz:
"Não temas a dor, meu filho, pois o Amor é mais forte do que a morte. E o que hoje repousa, amanhã ressuscitará no seio do Pai."

E tu,ao contemplares essa Mãe que tudo sofreu sem perder a candura, lembra-te de que o Amor, quando verdadeiro, é capaz de abraçar até a morte — e ainda assim renascer.

Inserida por marcelo_monteiro_4

Curto minha depressão passageira
ouvindo música e lendo ou escrevendo poesia,
algumas quando ouço ou quando leio,
me fazem chorar,
parece que dói mais do que apanhar,
mas chorar faz bem
depois do desabafo tudo fica bem,
por isso eu digo sempre,
que a música e que a poesia me fazem muito bem,
não conseguiria sobreviver esta vida
sem música e sem poesia...

Inserida por silvioanjo7

Depressão em mulheres

Por que a depressão é maior em mulheres?

O que é depressão?

A depressão é um distúrbio de alteração do humor sério e por vezes incapacitante. Causa sentimentos de tristeza, desespero, desamparo e inutilidade.

Ela pode ser leve a moderada com sintomas de apatia, falta de apetite, dificuldade para dormir, baixa auto-estima e fadiga. Ou pode ser uma depressão maior com sintomas de humor depressivo na maioria dos dias, falta de interesse nas atividades rotineiras que antes eram realizadas com satisfação, perda ou ganho de peso, insônia ou hipersonia, fadiga, sentimentos de culpa na maioria dos dias e pensamentos recorrentes de morte ou suicídio.

Quais os sintomas de depressão na mulher?

De início insidioso, a depressão evolui continuamente para quadros que variam de intensidade e duração se não for tratada. Geralmente, os sintomas duram pelo menos duas semanas provocando prejuízos na vida social, familiar e ocupacional.

Os sintomas de depressão nas mulheres incluem:

Sentimentos de tristeza persistente, ansiedade e “vazio”
Perda de interesse ou prazer em atividades comuns
Nervosismo, inquietação, irritabilidade, choro fácil
Sentimentos de culpa, inutilidade, falta de esperança, pessimismo
Excesso de sono ou ausência de sono
Perda de energia, fadiga
Baixa auto-estima
Perda da libido
Pensamentos recorrentes em morte ou suicídio ou tentativas de suicídio
Dificuldade de concentração, de memorização ou para tomar decisões
Sintomas físicos persistentes que não respondem ao tratamento, como dores de cabeça, desordens digestivas, dores crônicas
Por que a depressão é mais comum em mulheres do que nos homens?

Antes da adolescência, a prevalência de depressão é a mesma em meninas e meninos. Entretanto, com a chegada desta fase da vida, o risco das garotas desenvolverem depressão aumenta duas vezes mais que o dos garotos.

Alguns especialistas acreditam que mudanças hormonais estão relacionadas a este risco aumentado. Estas mudanças são evidentes durante a puberdade, gravidez e menopausa assim como no pós-parto, histerectomia ou aborto. Além disso, as flutuações hormonais que ocorrem a cada ciclo menstrual provavelmente contribuem para a síndrome pré-menstrual ou TPM. Há também a doença disfórica pré-menstrual ou DDPM, um tipo severo de TPM especialmente reconhecido por depressão, ansiedade, mudanças de humor cíclicas e letargia.

O que aumenta as chances de uma mulher ter depressão?

De acordo com o National Institutes of Health os fatores que aumentam o risco de uma mulher ter depressão incluem fatores genéticos, biológicos, reprodutivos, interpessoais e características psicológicas e de personalidade.

Além disso, as mulheres que intercalam o trabalho com o cuidado com seus filhos ou as mães solteiras sofrem mais de estresse que pode desencadear a depressão.

Outros fatores incluem:

História familiar de alterações do humor
História de desordens do humor na adolescência
Perda de um dos pais antes dos 10 anos de idade
Perda de apoio social ou ameaça de tal perda
Estresse psicológico ou social, como perda de emprego, relacionamento estressante, separação ou divórcio
Abuso sexual ou físico durante a infância
Uso de certos tratamentos para infertilidade
Uso de alguns contraceptivos orais
Mulheres podem apresentar depressão logo após terem um bebê, a chamada depressão pós-parto
Certas alterações afetivas sazonais, mais comuns no inverno
Transtorno bipolar, pois a depressão é uma parte da doença bipolar
A depressão pode ser familiar?

Sim. A depressão pode estar presente nas famílias. Quando isso acontece, ela geralmente começa nas idades entre 15 e 30 anos. Um traço familiar de depressão é muito mais comum em mulheres do que nos homens.

Qual a diferença da depressão em mulheres e homens?

A depressão feminina difere da masculina de várias maneiras:

Depressão em mulheres pode ocorrer cedo, durar mais tempo, apresentar mais recorrência, ser mais associada a eventos estressantes da vida e ser mais sensível a mudanças sazonais.
As mulheres experimentam mais os sentimentos de culpa e têm mais tendência ao suicídio, embora atualmente elas cometam menos suicídio que os homens.
A depressão feminina é mais associada a desordens de ansiedade, como sintomas de pânico ou fobias e desordens alimentares.
Mulheres deprimidas tem maior tendência a abusar do álcool e outras drogas.

Como a tensão pré-menstrual (TPM) e a desordem disfórica pré-menstrual (DDPM) se relacionam com a depressão?

Três em cada quatro mulheres que menstruam têm TPM. Ela é caracterizada por sintomas emocionais e físicos que variam de intensidade de um ciclo menstrual para o outro. Mulheres com 20 a 30 anos são usualmente afetadas pela TPM.

Cerca de 3 a 5% das mulheres que menstruam têm DDPM, um tipo severo de TPM, marcada por sintomas emocionais e físicos muito fortes que antecedem em cerca de 10 dias o início da menstruação.

Na última década, estas condições foram reconhecidas como importante causa de desconforto e mudanças de comportamento em mulheres. Enquanto a relação entre TPM, DDPM e depressão permanece sem ser esclarecida, acredita-se que mudanças químicas no cérebro e flutuação dos níveis hormonais sejam fatores que contribuem para tal associação.

Muitas mulheres que sofrem de depressão associada à TPM ou DDPM melhoram com exercícios físicos e meditação. Para aquelas com sintomas severos, psicoterapia individual ou de grupo, medicamentos e manejo do estresse podem ajudar.

A prevalência de depressão aumenta na meia-idade?

A perimenopausa é o estágio da vida reprodutiva da mulher que começa oito a dez anos antes da menopausa e dura até o início desta. Neste período, os ovários começam a produzir gradualmente menos estrogênio e, na menopausa, param de produzir óvulos.

A menopausa é o período que a mulher para de menstruar e aparecem os sintomas decorrentes da queda de estrogênio. Por definição, uma mulher está na menopausa quando para de menstruar por um ano. Isto é uma parte normal da vida e marca o fim da vida reprodutiva da mulher. Tipicamente ela ocorre em mulheres na 4° ou 5° década de vida. Entretanto, aquelas mulheres que tiveram os ovários removidos cirurgicamente passam por uma menopausa repentina.

Esta queda de estrogênio desencadeia mudanças físicas e emocionais – como depressão, ansiedade e alterações de memória. Como em qualquer outra fase da vida da mulher, há uma relação entre os níveis hormonais e os sintomas físicos e emocionais. Algumas mudanças físicas incluem ciclos menstruais irregulares, ciclos mais intensos ou mais leves e ondas de calor.

Como lidar melhor com os sintomas da depressão?

Evite tranquilizantes. Use-os se for extremamente necessário e somente com a prescrição de um médico.
Mantenha uma dieta saudável.
Faça exercícios regularmente.
Engaje-se em algum projeto ou hobby que promova um sentido de realização à sua vida.
Encontre uma prática de auto-controle – como ioga, meditação, técnicas de relaxamento por respiração lenta e profunda.
Tenha boas noites de sono, mantenha seu quarto arejado e confortável.
Procure apoio emocional com familiares, amigos ou profissionais.
Mantenha-se conectado com sua família.
Consolide seus laços de amizade.
Participe de algum trabalho comunitário.
Tome medicamentos, vitaminas e minerais como prescritos pelo seu médico.
Caso você não consiga fazer isto sozinha, procure a ajuda de familiares, amigos ou profissionais especializados nos cuidados de saúde mental.
Como a depressão é tratada em mulheres?

Há uma variedade de métodos usados para tratar a depressão, incluindo medicações como antidepressivos e psicoterapia. A terapia familiar pode ajudar caso o estresse vivenciado na família contribua para a depressão. O seu psicólogo, psiquiatra ou psicanalista pode determinar qual é o melhor tratamento a ser seguido.

Qual profissional pode me ajudar no manejo da minha depressão?

Os mais procurados são os especialistas em saúde mental como psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais e psicanalistas. Mas outros profissionais podem orientá-la como clínicos gerais ou médicos de família.

Existem centros comunitários que auxiliam pessoas com depressão, serviços universitários, programas de saúde mental em escolas médicas e clínicas particulares que podem ajudar pessoas deprimidas ou seus familiares.

Conheça o nosso Tratamento Espiritual para a depressão que pode servir como “auxiliar” no seu Tratamento médico.
Não deixe de consultar um médico se estiver sentindo os sintomas acima descritos ou desconfiar de depressão.

Inserida por Epena

A cura para todas as dores, tristezas, depressão, ansiedade etc...

Faça amor todos os dias.
Manhã, tarde, noite e madrugada!
Quando digo “Fazer Amor” não é este que proferem palavras grosseiras e se pegam como se fossem animais selvagens, quando digo “Fazer Amor” é aquele que te aquece, te desnuda a alma e não só o corpo, aquele amor devagarinho com suaves toques e palavras inundas de amor ao pé da orelha, aquele amor que te inebria te levando a uma estado de insanidade que te alucina e entontece e rouba o ar de seus pulmões.
O amor que digo é aquele que conhece a essência de seu corpo e aprecia no olhar cada centímetro de sua pele, aquele amor delicioso que te faz parar no tempo e esquecer que existe um mundo fora daqueles corpos entrelaçados e latejantes.
O amor que digo é aquele que o amor, o desejo e o prazer se fundem em uma só fusão e dali se pode extrair o mais puro e doce néctar extraído das mais belas flores do Jardim do Éden!
Autora A.Kayra

Inserida por AlineCairaG

O orgulho faz com que a depressão nos atinja de uma maneira devastadora. Ela chega devagar de uma maneira que não percebemos. Chega quando não conseguimos controlar algo ou alguém e, por isso, o nosso orgulho fica ferido. Surge, quando queremos ter algo e sabemos que não temos como conseguir, um carro, uma casa ou simplesmente uma roupa ou sapato. Surge quando queremos alguém que não nos quer ou que tem outra pessoa. Surge, quando vivemos com alguém tranquilo que faz todas as nossas vontades e, por isso, a vida perde a graça ou quando vivemos ao lado de alguém violento que não nos dá valor, nos maltratas e humilham, fazendo com que nos sintamos uma pessoa sem valor algum. temos ao nosso lado alguém que quando alguém que amamos volta para a casa do Pai, não nos conformamos e nos entregamos a tristeza sem aceitar que, assim como eles partiram, um dia partiremos também. Surge, quando temos uma religião e achamos que, por isso, todos os nossos problemas serão resolvidos quando na maioria das vezes, nossos problemas só poderão ser resolvidos por nós próprios. Em qualquer uma dessas situações o orgulho está sempre presente e, no momento em que nos deixamos envolver por ele, abrimos uma porta para que espíritos com essas mesmas sensações se aproximem, nos envolvam e nos levam a depressão profunda que, muitas vezes podem nos levar a situações perigosas não só para o nosso corpo físico, mas, também para o nosso espirito. Portanto, precisamos ficar alertas e lutar contra o nosso orgulho.

A depressão começa no momento em que, através dos nossos pensamentos de dor sofrimento e desespero, atraímos para o nosso lado, espíritos, também depressivos, com dor, sofrimento e desespero. Podemos também atrair, através de pensamentos de mágoa, ódio, rancor e inveja, espíritos com esses mesmos sentimentos. Portanto, para nos livrarmos da depressão, precisamos atrair com muita luz e pensamentos de fé, do perdão e confiança, espíritos amigos e de luz. Nós, através do livre arbítrio somos os únicos que podemos curar nossa depressão. Vamos escolher a nossa companhia?

A música pode nos levantar da depressão ou nos levar às lágrimas - é um remédio, um tônico, suco de laranja para o ouvido. Mas para muitos pacientes neurológicos, a música é ainda mais do que isso - ela garante acesso, mesmo quando nenhuma medicação consegue, ao movimento, ao discurso e à vida. Para eles a música não é um luxo, mas uma necessidade.

E quem disse que depressão é opcional? Ninguém que ser depressivo por escolha, ninguém que sentir-se nada sempre. Não é apenas uma doença é o começo do fim! É difícil se levanta e correr atrás do que realmente seria ser feliz, é praticamente impossível levanta e não cair novamente estando sozinho, mesmo estando entre muitas pessoas o depressivo sente-se só. Maltrata uma pessoa em tal situação é enterra-la viva!

As noites sem sono, dificuldades para dormir, me diz claramente que a depressão está de volta. Com ela surge o pensamento que destrói e ao mesmo tempo esclarece o motivo pelo qual chegou o corona. Não é maldição. É o remédio invisível de transpor as máscaras existentes em toda a raça humana. Máscaras essas escondidas dentro de cada um esperando a hora da sua atuação no palco da vida. O espetáculo está aí, em cada um de nós, para que possamos ver claramente o que possuímos de bom e de mal, como a atuação de uma peça de risos e choros. É nesse momento de pandemia que podemos ver realmente a atuação de todos e daí subtrairmos os valores morais de cada atuante. A vida é um palco e cabe a cada um de nós, mostrar para o que veio. Sejamos bons e verdadeiros interpretes para que no final do espetáculo sejamos contratados pelo nosso Criador. Bom dia aos amigos e um abraço fraterno. Mariana Chuva.

Para a dor que sentimos quando estamos em profunda depressão e para a angustia da solidão da morte que sentimos quando estamos neste estado, talvez não existem remédios que alivie essa dor e esse sofrimento e talvez por isso nos conscientizamos que senão reagirmos, isso pode nos levar a pensar que essa dor nunca passará.

Nunca deixe a depressão vencer você, lembre-se que você é forte, Deus te deu um presente e mesmo que tenhamos momentos difíceis precisamos ser forte⁠, se ame, se valorize, antes de decidir partir decida ficar, não tenha vergonha de chorar, logo você voltará a sorrir, você é um herói de si mesmo, mesmo que muitos desistam de você, Deus nunca desistirá de você, lembre-se sempre disso.