Textos Melancólicos
"Na Sombra do Silêncio"
Perdido no labirinto da memória,
Na sombra da tua ausência, sem glória,
Os tempos avançam, eu, um eco só,
O vazio, um abismo, na alma um nó.
O tempo enubla o que fomos um dia,
Histórias que se desvanecem com o vento,
Desperto à noite com os uivos da agonia,
Um trovão retumba, dilacerando o tempo.
Impotência e orgulho, parceiros nesta dança,
Desilusão ecoa, no campo da lembrança,
Lutei só e perdi a esperança,
O Graal já não se alcança.
Sangro em silêncio, cada gota uma memória,
Por um amor sem vitória,
Notas etéreas ao frio, ao relento,
Nossos nomes, um grito de desalento.
Enterrados estão os nossos segredos,
Não acredito que foi tudo em vão,
Acorrentado aos sonhos e medos,
Na minha nostalgia, na escuridão.
O horizonte ermo e noturno,
E eu aqui, desorientado, sem razão,
No eco do silêncio, um coração soturno,
Estou perdido, num tempo já perdido, na solidão.
O poeta da triste figura
Inspirado por D. Quixote, contemplo o mundo com esperança, carregado de idealismo, nostalgia e honra. No meu peito, pulsa o coração de um sonhador, alimentado pelo desejo fervoroso de ver a humanidade e o mundo ao meu redor alcançar sua mais nobre e elevada essência. Sou um eterno idealista, espero sempre o melhor, mesmo quando o horizonte se mostra tempestuoso e sombrio. Sonho com o V império, aquele renascimento espiritual que impulsionaria a sua essência mais profunda para o cenário global.
Avanço cautelosamente, passo a passo, sem temer fazer o ridículo por me agarrar firme à convicção de que vale a pena erguer o estandarte dos valores que parecem esquecidos e enterrados.
Em meio às brumas do tempo, encontro a melodia da nostalgia e da melancolia, uma canção que ressoa profundamente em mim. Sou tocado pela tristeza que vem da percepção da imperfeição do mundo, mas tento vislumbrar beleza mesmo nas sombras que cobrem o mundo profano.
O meu sentido de integridade e retidão guia os meus passos, são os valores que me mantêm firme no meu propósito, mesmo quando o universo, e eu mesmo, questionamos a minha sanidade. Sigo um código de conduta que pode parecer antiquado aos olhos do mundo, mas que para mim representa a essência mesma da integridade e da autenticidade.
Assim, como poeta da triste figura, sou uma sinfonia de contradições, navegando entre sonhos e realidade, idealismo e desilusão, coragem e vulnerabilidade. Sou um reflexo da complexidade da condição humana, buscando incessantemente por significado e beleza num mundo que muitas vezes parece indiferente à minha busca.
Enfeitei minha alma de margaridas...
E descobri o meu próprio jardim...
De meus sonhos...
Construí minha realidade...
Descobri que o horizonte não tem fim...
Sou aquele que chora de melancolia...
Que não aguenta se segurar por dentro...
Que descobriu em fração de horas...
Que viver é só um momento...
Sou presença de amor profundo...
Revirando caminho que traço...
Olhar arisco em olho terno...
Destino bordado no tempo...
Criança de alma pura...
Que a Deus conta em murmúrios...
Suas felicidades ...
Suas amarguras...
Sou simples assim...
Tais quais as margaridas do meu jardim...
Sandro Paschoal Nogueira
Passamos pelas coisas sem as ver...
Se alguém nos pede amor não nos fazemos amar...
Como passamos pelas flores numa calçada...
Sem as notar...
Somos agora mais lentos...
Nem tudo é novidade...
Passamos pelo tempo...
Chega a velhice...
Não aproveitamos a mocidade...
Em noites inclinadas de melancolia...
Não percebemos a lua...
As estrelas que nos fazem companhia...
De palavra em palavra...
Dia após dia...
Finda-se a vida...
Não percebemos...
Já não transborda o cálice em alegrias...
Onde a luz é feliz...
Ela se demora...
Vivamos imensamente...
A fuga das horas...
Hoje e agora...
Sandro Paschoal Nogueira
Há quem diz, que seu eterno inverno um dia já foi verão. Que suas melancolias, são apenas tristes lembranças de alguém que um dia ousou derreter seu gelo, lembranças de alguém que não ousou ficar. Há quem diz, que seus lamentos não passam de histórias, e que a verdade, nem ela mesmo sabe, ou entende, o que se passa nas suas estações. Há quem diz, que seu mundo é pequeno, resumido em palavras escritas ou pensadas, nunca ditadas. Há quem diz que essa garota pensa. Pensa tanto que esquece de falar, de viver, de se arriscar. Há quem diz que ela já se foi, que nenhuma parte sua lhe resta…Há tanta gente que diz, há tanta gente não diz… Há garotas que são decifráveis… E há garotas como ela. Há garotas como ela. Não mentira. Há garotas, e há ela.
Meu olhar é melancólico. Ele é a janela da minha alma. Como pode uma pessoa deprimida tirar fotos sorrindo se apenas estará mentindo? E hoje, com esse egoísmo social vigente e regente das relações, cada vez mais superficiais, quem é triste não tem valor. As pessoas não querem ficar perto de quem não é feliz, de quem nem sequer se dá ao trabalho de dissimular. O importante é ter algo que haja benefício. Caso contrário, esqueça! É cruel, é. É o mundo, não sou eu que estou fazendo sensacionalismo. O mundo me exclui, primeiramente porque estou fora do padrão de beleza, porque não exponho o que comi, ganhei, não me contento em ler 140 caracteres e viver de compartilhamentos clichês, porque eu quero mais que encher a cara ao lado de pessoas que vão me descartar logo depois, minha balada é solitária, ritualista... Espero que essa tristeza toda não me deixe um ser humano frio que joga na mesma moeda que o restante. É só o que eu espero num mundo em que não se deve esperar nada, mas se preparar sempre para o pior, para ver a pior face dos humanos, para ver coisas que te deixam desacreditado de um futuro melhor, que te deixam com medo do que possa vir pela frente.
Quando bate aquela melancolia dominical de final de tarde, surge em sua memória lembrança de épocas mais felizes, onde a vida corria sem essa pressa atual, onde o final de tarde era só um pretexto para a família se reunir na cozinha enquanto a mãe preparava uma panela imensa de sopa. Aquele cheiro, juntamente com o calor e o burburinho das vozes misturadas sempre foi a melhor receita para aquecer a alma, para dar forças para todos ali enfrentarem felizes a semana que se iniciava.
E hoje vai ser uma trade vazia e uma noite melancólica como toda sexta feira e eu vou desejar desesperadamente que alguém me abrace quando a depressão chegar.E vou desejar mais do que nunca ouvir um “eu te amo”.E vou sentir uma saudade tão profunda por ele que ela vai me consumir e me dar vontade de chorar.E minha razão vai apitar dizendo “não chora,não vale a pena”e vai fazer as lágrimas ficarem paradas nos meus olhos sem cair.E esse esforço para elas não saírem vai me dar uma dor de cabeça insuportável.
Não sei quem sou eu hoje, acontece que hoje eu sou muitas pessoas. Hoje eu sou a melancolia de minhas reflexões, a alegria de minhas conquistas, a satisfação do caminho traçado, a ansiedade do que está por vir. Hoje nasce uma valência única, antes nunca se manifestado com tanto poder. O poder da certeza, com energias que fluem positivamente em minha alma.
Tem música que mesmo não entendendo sua tradução, me deixa melancólico, afeta minha sensibilidade, também profundamente meus sentimentos, me deixa vulnerável a emoções fortes que fazem brotar, lembranças, saudades de alguma coisa boa ou ruim, que de certa forma marcaram minha vida algum tempo atras...
"Pessoas que insistem me enfiar goela abaixo de aceitar as melancolias como reais, são ou estão totalmente a serviço da quarta dimensão ou escuridão; o egocentrismo soa forte, longe de pensar como tribo ou grupo ou no próximo. Quem insiste nisto, quer a minha morte ou melhor, que eu me torne um ser rastejante."
As decepções tem dois lados na vida, podem te derrubar em frustrações, depressões e melancólias, ou te fortalecer em crescimento espiritual, mostrando à verdadeira cor do mundo, que não é cor de rosa, escute sua alma, discernimentos intuitivos nos levam ao autoconhecimento e aos verdadeiros ensinamentos de Deus, dependamos mais de nós mesmos, para quetoda podridão das distrações materialistas impostas, não nos faça perdemos o controle, criando assim uma existência menos decepcionante.
Acredito que a fraqueza e a melancolia presentes nesta geração de cristãos possam ser atribuídas à falta de intimidade com o Deus Todo-Poderoso. Muitos proclamam seu amor por Ele verbalmente, porém suas ações e comportamentos depravados acabam afastando-os Dele. Deus é caracterizado pela santidade e deixou um manual que é frequentemente ignorado por aqueles que afirmam amá-Lo. Ao observar as queixas de alguns, sinto-me intrigada. Não importa a situação ou o evento, nada me faz curvar ou reclamar. Sou imensamente grata pelo sol que me aquece, pelo ar que respiro e pela saúde que desfruto. São tantas as maravilhas ao meu redor. A paz que preenche o âmago do meu coração é inabalável. Nada nem ninguém pode roubá-la:
Então essa melancolia continua. Bela história pra contar, o bem e o mal, branco e preto, aberto e fechado, frio e quente, eu e você. Você e eu. Juntos e separados. Abraços e afastos. Beijos e diálogos. Agonia e amor. Sofrimento e alegria. Pensamento e você. Eu e você. Rosas com espinhos. Olhares sem carinho. O hoje sem o futuro.
Em minhas constantes noites melancólicas, meu coração é como a lua solitária, uma esfera pálida no céu escuro. Navego pelos oceanos azuis de meus sonhos, mas as águas turvas da realidade sempre me puxam de volta. Vejo-me voando por céus diferentes, buscando refúgio nas estrelas distantes, mas a sombra dos gélidos blocos de desânimo ainda me persegue. Na escuridão, encontro conforto nas páginas dos livros clássicos, onde a magia da imaginação dança entre as palavras. Ainda assim, a tristeza persiste, como uma constante melodia tristonha, embora eu continue a sonhar, como um viajante perdido em busca de uma terra prometida que talvez nunca encontre.
É uma estranha melancolia que me acompanha ultimamente, como uma sombra que não se dissipa. Não é a ausência de alguém, mas um vazio que não sei explicar. Às vezes, olho para o horizonte e me pergunto o que falta, como se algo essencial tivesse escapado de mim sem que eu percebesse. O tempo passa, mas a sensação de que algo ficou para trás permanece. Há dias em que o mundo parece distante, e eu, apenas um observador solitário, perdido em pensamentos que não conseguem se traduzir em palavras. É uma tristeza silenciosa, sem motivo aparente, mas profundamente presente.
Eu penso em escrever tudo que sinto e transformar em músicas, mas acho que seria tão melancólico, o fato de não ter vivido um amor surreal me confunde e me faz questionar se algum dia isso irá acontecer, será que vou conhecer alguém legal” eu me pergunto. Na verdade conheci algumas pessoas porém todas cheias de amores vagos e incompatibilidade frustrações não resolvidas e ego a flor da pele, incapaz de amar alguém de verdade então eu não me conformo com essa realidade da humanidade, todos querem muito um relacionamento, um carro, músculos, ganhar bem e etc.. mais são poucos que lutam, dedicam e buscam alcançar esse desejo. Enquanto isso entram e saem de empregos, vem e vão nas vidas de outras pessoas e acabam não chegando a lugar algum.
Eu estou triste até a minha alma, um véu sombrio que me cobre. Em cada esquina do ser, a melancolia ecoa, um lamento que a luz do dia não alcança. Os risos se perdem, os sonhos desvanecem, e só resta o silêncio que grita, um companheiro constante em meu retiro solitário. Ah, como pesa esse céu cinzento em meu coração cansado! Mas ainda assim, sigo, um espectro na névoa, vagando em busca de um sussurro de esperança.
Se a ausência do sol nos causa, quedas de humor e melancolia, recorremos às pessoas que tem o coração quente, se encontrarmos um abraço e um aconchego, tudo ficará bem. Se não encontrarmos, tudo permanecerá frio. Aqueça o seu coração de fé, e sobreviva de esperanças e Gratidão, até que o sol reapareça.
Agora entendo a melancolia profunda de Van Gogh ao morrer infeliz. Não era apenas transmitir aquele estado de tristeza para as suas obras mais perfeitas, mas sim a dolorosa percepção das imperfeições de suas mais belas obras sublimes, comparadas às obras divinas de Deus. Há alguns instantes, não reconhecia a minha própria infelicidade, mas agora reconheço que ela arde em peito e queima em meu coração. Minha infelicidade é não tê-la comigo nas minhas noites mais tristes, em sua ausência, não ter o meu abrigo.
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