Textos Melancólicos

Cerca de 743 textos Melancólicos

⁠As lágrimas da melodia

O choro da meia-noite,
um ar de melancolia;
A melodia é aguda,
mais escura que a própria noite.

Meu fone é alto,
tentando me fazer sair desse mundo;
alimentar meu pensamento;
me fazer esquecer tudo.

Nada pode substituir,
minha música melancólica,
que me faz me esvair,
e apenas o som fica.

Inserida por c14r4

⁠Percebo pelos teus versos que em ti, há um coração melancólico que sofre por outrora haver esquecido
de amar a si mesmo, nem ao menos um pequeno gesto amoroso.

Entretanto, aos poucos, graças a Deus, está se erguendo, juntando pedaço por pedaço, ainda que não volte a ser o mesmo.

Provavelmente, será mais forte,
um lampejo doce de esperança
que brilhará intensamente
nas sombras das angústias.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Influenciado às vezes pelo meu lado melancólico, faço-me a seguinte indagação, se um dia experimentarei a sensação do amor correspondido, aquele que é raro e existe entre um casal que se ama verdadeiramente, descrito frequentemente em livros, mas sem o apego pela ilusão, sendo o mais racional e sadio possível.

Seria algo muito inusitado se eu encontrasse uma linda mulher que tivesse seu coração atrelado ao meu semelhantemente à arte e a inspiração, às estrelas e o céu numa exultação recíproca que superaria a imperfeição gerada por nossos defeitos e desafios, uma sinergia genuína seguindo por um mesmo caminho.

Tenho acreditado cada vez menos nesta possiblidade, talvez, não seja pra mim, entretanto, graças a Deus, não estou entregue à solidão, pois aprecio o lado bom da minha atual realidade, busco alimentar o meu próprio amor, ainda sou responsável por minha felicidade e Deus presente, não estarei só.

Inserida por jefferson_freitas_1

A parte melancólica e falha da minha natureza humana algumas vezes pede a sua vez de fala, logo me vem um sentimento de angústia que pouco a pouco vai tomando conta, causando-me um grande desânimo.

Nem sempre existe uma razão clara pra que eu fique neste estado, mas a sensação é tão angustiante que acaba camuflando os muitos motivos de gratidão, consequemente, um vazio inexplicável surge no meu coração.

Sei que chega a ser um absurdo, entretanto, é como se eu não fosse amado, então, fico no meu mundo, sozinho pra não ser um fardo, pra diminuir os riscos de estragar tudo,
sendo o único por mim incomodado.

Muito provável que seja por isso que graças a Deus valorizo tanto meus momentos de solitude, meus risos bobos, as frações de simplicidade que estão ao meu alcance, aqueles que me fazem bem, aquilo que é relevante de verdade.

Agradeço muito ao Senhor por nunca deixar de lembrar-me da presença do seu imenso amor, o qual faz eu continuar, traz-me sobriedade,
que permite amar a mim mesmo, que deixa sentir o sabor da felicidade, acertar apesar dos meus erros.

E no fim das contas, sou apenas um humano de carne, ossos, complexos e defeitos com alguns acertos de vez quando, que ri com facilidade, feliz e grato a Deus em boa parte do seu tempo, que apreendeu arduamente a ser resiliente contrariando suas instabilidades e alguns adversos.

Inserida por jefferson_freitas_1

As pessoas melancólicas e pessimistas pensam da vida o pior e francamente não desejam viver...

Todos os dias vemos pessoas que não somente são infelizes, senão que ademais e o que é pior– fazem também amarga a vida dos demais...

Pessoas assim não mudariam nem vivendo diariamente de festa em festa; levam a enfermidade psicológica em seu interior... tais pessoas possuem estados íntimos definitivamente perversos...

Contudo esses sujeitos se autoqualificam como justos, santos, virtuosos, nobres, prestativos, mártires, etc., etc., etc.

Samael Aun Weor
Psicologia Revolucionária⁠. Curitiba: EDISAW, 2009.
Inserida por viviane_maia

A mesma esquisitice de sempre:
Alegre, porém melancólica,
Triste, mas feliz.

Mistério exacerbado de sentimentos,
Sentidos turvos,
Uma tempestade de paradoxos.

Sou o patinho feio do mundo,
O mais bonito do qual já se ouviu falar,
Audaciosa,modesta.

Escrevo isto sem rir!
Conto piadas que não me afetam,
Mas fazem surtar quem as escuta.

Talvez psicopata,
Amante da luz boa —
A que cala o mal,
Abraça o bem
E retém a escuridão para si.

Fumada, bebida e comida —
Eu sou tudo e nada!
Só estouro com moderação
E pondero com demasias.

Gosto dos ruídos produzidos pelos flagelos do coração.

Inserida por mairany

Amore...

Quando chega a noite,
sinto quase melancolia
foi-se embora mais um dia...

Mais um dia sem você,
menos um dia com você...
Por que isso foi acontecer?

E passa o tempo
e eu peço ao vento
pra bem leve seu rosto tocar...
lá... do outro lado do mar...
e bem baixinho sussurrar:
ti amo
come non ho amato mai.

É isso que comigo você faz...

Inserida por RosangelaCalza

⁠Melancolia

O frio da madrugada.
A escuridão que não me deixa ver nada.

Partiste e sozinha me deixaste.
Contigo toda a minha paz e alegria levaste.

Escrevo agora minha última poesia.
Sem rimas... sem métrica... sem nenhuma melodia.
Só uma nota triste que em toda ela persiste: a mais corrosiva melancolia.

Inserida por RosangelaCalza

⁠O Irmão
de: manoel jonas

Todos os sonhos acabam sempre do mesmo jeito,
com o fim melancólico, o adeus inevitável.
A despedida traz saudades que pesam no peito,
e a frustração de não ter vivido mais aquele instante memorável.
Conversas antes da partida, tão imprevisíveis,
pareciam um momento eterno, suspenso no ar.
Mas o silêncio que chega depois é insuportável,
e só resta a lembrança do riso solto antes de te deixar.
Sonhamos juntos, desenhamos planos sem saber
que jamais os realizaríamos lado a lado.
Agora a saudade ocupa todos os espaços,
onde antes existiam sorrisos, abraços e passos.

Inserida por manoel_jonas

Soneto da doce melancolia




⁠Quando, felizmente, ponho minha cabeça em meu colchão,
Hei de lembrar de novo do porquê da minha solidão.
Lembrarei-me de um amor passado,
Que ainda pode ser encontrado no fundo do meu coração.

E quando as versáteis dores vierem dizer:
“Doce o amor e a companhia que não hei de ter...”
Ah, força que me cumprimenta sempre à noite
E volta pela manhã, sempre tão cedo.

E à tarde, à madrugada, sempre acendo
Uma vela pra distanciar pensamentos péssimos.
Pois, a mim mesmo, não entendo
O porquê de certas pessoas darem tiros a esmo.

Mas creio que o sideral é algo fatorial a dois
E que muda sempre que passa do depois.
Pois o que falta em mim, eu não busco sozinho.

Inserida por WalyssonLima

MEUS VERSOS (soneto)

Meus versos, assobio do vento no cerrado
A alma melancólica devaneando na rima
O sentimento escorrendo de sua enzima
Do grito do peito do sonho estrangulado
Mimo das mãos no verbo que a alma lima
Ternura na agonia, voz, o lábio denodado
Galrando sensações num papel deslavado
Que há no silêncio do fado em sua estima

Os versos meus, são o olhar em um brado
O gesto grifado no vazio sem pantomima
Vagido da solidão parindo revés entalado
Meus versos, da alacridade me aproxima
Me anima, da coragem de haver poetado
Ter e ser amado, o telhado, riso e lágrima.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Abril de 2017 - cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Melancolia,...
Não estão recebendo
comida,

Agonia infinita,...
Não estão aceitando
roupas limpas,

A água?
Só pode ser entregue
esporadicamente.

Você acha isso justo
ou normal?
O quê está acontecendo
com o General?

Infinita melancolia,...
Ir aos fatos e perguntar
não ofende,
Ele continua preso
injustificadamente.

Infinita agonia,...
Ninguém sabe de nada
a pelo menos três
semanas simplesmente.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Num abismo sombrio de desespero,
O transtorno de Borderline se abriga,
Um mar de melancolia, vazio e austero,
O amor e a intensidade numa dança intriga.

Na alma, um vendaval de emoções devastadoras,
Amor intenso, mas fugaz como a madrugada,
A valorização se esvai como sombras fugidias,
Enquanto a desvalorização inflama a ferida.

A autoestima se esvai em fragmentos dispersos,
Como um espelho partido, cacos em agonia,
A busca incessante por uma identidade.

Mas na melancolia, há um chamado de esperança,
Na aceitação e compreensão do sofrimento,
A luz tênue brilha na busca da bonança.

Inserida por Gamorim99

⁠Já não sei se Deus é justo

Inocentes são presos
Na melancolia dos crimes alheios
Injustiça tira a luz
De viver!!
A escuridão consome
Toda luz.

A justiça foi arrebatada
Dos braços da sua mãe
Joelhos gemem de tanta
Impureza .
Ele não acredita no chamar
Do grito do silêncio

Escritas sangram de tanto chorar
A centenas de anos!!
Atmosfera de culpa
Mora em nós.
Já não existe união de facto
Entre o tocar de Deus
E dos homens
O divórcio separou
O mundo.

Romântico eke Roma
Segundo ela poeta falso

Poeta já não morrem mas.

Inserida por Poeta_Falso

Ventania no Cerrado

Chia o vento no cerrado seco
Num grito fugaz de melancolia
Zumbindo a sequidão num eco
Nos tortos galhos em poesia
Este vento que traz solidão
E também traz especiaria
Dando aroma a esta emoção
E combustão a esta ventania

Calado pelo canto da seriema
Que com o sertão tem parceria
Choraminga o cerrado em poema
Das folhas secas em sua correria
Desenhando no vasto céu dilema
Do rústico e o belo em poesia
Musicando a natureza suprema
Da diversidade em sua agonia
(Vai o vento em sua romaria.)

Luciano Spagnol

Inserida por LucianoSpagnol

Soneto idílico

Acordar, aguar o jardim, fingir um dia
e assim inicia a melancolia e o vazio
o sol a pino, cerrado e o sonho macio
das saudades num tempo em primazia

Sim! O tempo não é sentido, é ébrio
os amores ficaram, são sem analogia
trariam o meu peito, viraram euforia
nas lágrimas algozes do olhar esquio

Tudo é efêmero no triste e na alegria
árido o sentimento e cheio de arrepio
que importa se tem saída ou portaria

E neste movimento de soltura e exílio
a magia do por do sol torna cortesia
nas palavras que cantam o meu idílio

Luciano Spagnol
05 de julho, 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO MELANCÓLICO

Chove, embrusca o céu do cerrado
o horizonte ribomba em trovoada
nuvens prenhas, parindo gota d'agua
"cachoeirando" o telhado poeirado

Tomba galhos, ventos na esplanada
um cárcere sombrio, espírito calado
a alma com os seus ais embrulhado
contempla os sonhos em disparada

E o tempo a ver, o chão ensopado
escorrendo devaneios pela fachada
dos sonhos, em rodopios atordoado

Salpica na janela, medos em pancada
melancolia, num espanto não desejado
dos meu olhos em pranto, numa cilada...

Luciano Spagnol
Novembro, 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

CERRADO DUAL (soneto)

O cerrado tem dia de sorrir, e ele sorria
Tem dia de melancolia, e ele entristecia
Porém, também, tem dia de total silêncio
E na quimera dum colossal o vário é cio

É mistério, sequidão, chuva, calor e frio
Deitados sob o céu que provoca arrepio
É a tristura com o espanto da sutil ironia
Que muito desflora, muito recria, poesia

E nesta galeria de tanto, dele o encanto
Da sequidão ao empapado num só canto
Num bale dual, no seu cenário desigual

É o cerrado, das cores e do seu pálido
Soprando no planalto o seu vento cálido
Transmutando a diversidade no plural...

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

DESATINO (soneto)

Ó melancolia do cerrado, a paz me tragas
Solidão em convulsão, aflição em rebeldia
Dum silêncio em desespero, e irosa agonia
Ressecando o coração de incautas pragas

Incrédula convicção, escareadas chagas
De ocasos destinos, e emoção tão fria
Do horizonte de colossal tristura sombria
Que rasga o choro em lacrimosas sagas

Ó amargor do peito engasgado na tirania
Duma má sorte, e fatiadas pelas adagas
D'alma ao léu, tal seca folha na ventania

Pra onde vou, nestas brutas azinhagas
Onde caminha a saudade na periferia
Do fatal desatino em pícaras pressagas?

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

ME PERDI, E ME ACHEI

Não me perdi na imensidão... me perdi
Na melancolia do cerrado. E me julguei
No chão, e da terra então, eu me achei
Se daqui eu sai, hoje, meu lugar é aqui

Mas há ilusão no tempo, se acolá e ali
Outros houve, e assim, eu então farei
Caminho, na diversidade, caminharei
Num ardor sublime, na terra araguari

Ah! Ó saudade de cólera tremenda
Os sonhos sonhados agora fugitivos
E as lembranças ao coração inflama

Poetizaram nas rimas desta lenda
A emoção tão comuns dos vivos
Os desenganos os deixo na lama.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro, 2018
Triângulo Mineiro
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

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