Textos grandes
Em algumas regiões da Índia, os animais são considerados sagrados para quem segue o hinduísmo (religião mais praticada lá). Segundo o pensamento indiano, tudo o que pertence aos quatro reinos - humano, animal, vegetal e mineral - deve ser reverenciado e respeitado. Assim, a população, em geral, não come carne, pois não é permitido matar nenhum ser vivo. Consideram que não é bom comer algo que morreu de forma violenta. Por isso, acredita-se que os indianos inspiraram o resto do mundo a seguir uma dieta vegetariana.
A vaca é um dos bichos mais respeitados porque é animal doméstico que fornece produtos importantes, como leite e derivados. O esterco (coco) dela é queimado para aquecer casas, além de servir para fabricar incenso e adubar a terra. Outros bichos também têm importância. O macaco - principalmente o langur - o elefante, a cobra naja e o escorpião são muito reverenciados pelos hindus.
Sabe Aquele Amor
Eu até posso te esquecer
Mas mesmo assim eu prefiro lembrar
Sei que consigo não amar você
Mas eu escolho te amar
Até parece que não sou capaz
De beijar seu rosto e não querer sua boca
Até parece que não sou capaz
De te abraçar vestida e não te imaginar sem roupa
Até parece
Mas só parece...
Sabe aquele abraço que o coração quer morar?
Sabe aquele beijo que a boca não quer largar?
Sabe aquele amor que todo mundo sonha em ter?
É você.
Será impressão minha?
Ou virou coisa rara?
Porque até vejo flores,
Mas borboletas, nada!
Na minha infância era diferente.
Elas estavam por toda parte,
Brincávamos com elas
Com redinhas,fazendo arte.
Nos canteiros de margaridas
A presença era constante.
Via-se umas maiores
E pequeninas aos montes.
Era tanto amarelo
Que confundia o olhar.
Eram centenas delas
A nossa frente a bailar.
Não muito raro se via
De outras cores também
Que mais tarde, num papel
As representávamos tão bem.
O mundo era mais colorido,
Mesmo na infância regrada
Sem tecnologia
A alegria não nos era tirada.
Hoje infelizmente
O mundo de cores esta ausente.
Para tantas e tantas crianças
É em branco e preto somente.
Pedras no caminho, encontramos
Sobre as pedras do caminho, passamos
É preciso prosseguir
É preciso atravessar
Essas pedras no caminho
Não pode nos derrotar
Nem mesmo impedir
Que cumpramos nossa missão
Mesmo que essas pedras sejam
Arrancadas com as próprias mãos.
Mãos que lutam
Mãos calejadas
Mão limpas
Mãos suadas
Mãos que rogam
Em oração
Mãos que unidas
São sinônimo de força ...
De vida.
Um amor me pediu um poema
Poema eu não sei escrever
O que poderia colocar em uma folha
Eu prefiro te dizer
O amor não é escrito
O amor é sentimento
Se eu colocar em folhas
Vamos ter desmatamento
Para o amor não existe vírgula
O amor não tem final
Se você me der uma chance
Te farei um recital
Te mostrando o meu amor
Que não tem ponto final
Seus pensamentos
As palavras se entrelaçam
Aqui não há regas
Aqui há pensamentos
São como tubos de linha
Você só vê as pontas
Se tentar decifrar
Pode se perder
Aqui é um labirinto
E confesso... Nem eu sei a saída
As paredes são coloridas, e você
Pode se decepcionar com algumas cores, elas revelam...
As mais claras aqui são obscuras.
Foi a tentativa infantil de escondê las.
Como um ser vivo, consigo imbernalas.
As vezes acho que me engano, que talvez dormem por conta própria.
Que bom que dormem!
Ou melhor seria se despertassem?
Que não seja eu que esteja dormindo, e que tudo isso seja um sonho!
Melhor que seja. Que fique assim, pra mim e pra você,
Difícil de entende...
Juntando os Pedaços
Autor: Edson Cerqueira Felix / Agnus Virginem / Ampliato Godiva
Data: Quarta-feira 20 de Março de 2019
Local: Paraíba do Sul – RJ, Brasil
Eu peço perdão
Pelas palavras duras que proferi
Eu não quis lhe ofender
Mas precisamos de uma vez por todas
Acertar os nossos passos
E acertar
Os nossos caminhos, nossa senda
Pois um ser humano
É mais que só o corpo
E a carne é fraca
E corruptível
Mas o espírito que lhe ofereço
Este é eterno, puro e suave
O qual é minha espaçonave
PARA VERÔNICA RIBEIRO.
Solidão
De Edson Cerqueira Felix
26.03.2019
Havia um vazio sem sentido
Agora
Essa que é tão grande
Faz o máximo sentido
A minha solidão
É ela que faz todo o sentido
Pois eu sei
Que a sua voz é pura
Ela me completa
E arrazoa comigo
Sempre tão sóbria
Eu não consigo mais viver
Sem ela
O vazio clamava por você
Estrada de Ferro
De Edson Cerqueira Felix
30.03.2019
Uma despedida
Eu revejo as coisas
E quero me certificar
De que fiz tudo certo
Parece uma fraqueza
Mas tem um espírito
Dentro de mim
Que diz baixinho
E o desespero
De estar só
Muitas vezes é forte
Como um trêm
Desesperado
Com medo
Nos trilhos da solidão
Raios de Sol
Paraíba do Sul – RJ, Brasil
02.04.2019
Para o Filho da Amiga “Verônica”
Os meus olhos me levaram
Aos passos certos
De um bom menino
Um bom garoto
Que Deus há de fazer
Crescer
No bom caminho
Para ele
O sol surgiu no infinito
E olhou para ele
Em cima de um grande monte
De sabedoria
Onde qual águia fez seu ninho
Na fenda da rocha
PARA O CARLINHOS
Somos Eternos
Edson Cerqueira Felix
05.04.2019
Soneto
Ela tem os olhos da cor do céu
Seu paladar
Tem sabor de uvas brancas
O teu sorriso é como a lua minguante
O cinto de sua cintura
São gavinhas das plantas
E as plantas dos seus pés
Estão sobre a água
Se ela se materializa
Numa pele morena
Eu reconheço-a
Se ela tem cabelos dourados
Não se esconde de mim
Assim como me conheço, conheço-a
Relâmpagos
Edson Cerqueira Felix
06.04.2019
Soneto
Para Verônica Ribeiro
Eu não sei o que fazer
Se eu sou o culpado
Ou se não
De o tempo ter fechado essa noite
Eu não suporto imaginar
Na sua casa
No seio do teu lar
Brigas por minha causa
As crianças não merecem isso
Tem até um bebê
Ah não
Meu amor
Não permita que isso aconteça
O tempo fechar de novo
Sol do meu Coração
Edson Cerqueira Felix
09.04.2019
Soneto
A energia positiva
E mais que positiva
A luz do amor
Brilha em lugar escuro
No meio da escuridão, no breu
A luz sou eu
Ela não pode ser
Colocada em baixo da cama
Você espera que eu a esconda?
Coloque óculos escuros
Pra não ofuscar os seus olhos
A energia positiva
Só é verdadeira
Quando emite o amor
Tempo
Tempo que de tempo em tempo, leva cada vez mais rápido o meu tempo,
Tempo que de tempo em tempo, me traz esperança para que no tempo aja bonança,
Tempo que de tempo em tempo, leva de mim o que conquistei, para que minha vida não seja assim tão chula.
Tempo que de tempo em tempo, passa até não termos mais tempo.
10º Céu
Edson Cerqueira Felix
12.04.2019
Soneto
Não somos dados ao prazer
Mas tudo o que nos dá prazer
É a companhia
E um beijo basta
De eternidade a eternidade
Nem os milhões de anos
Nos separa
Um do outro
O prazer de um único abraço
Transforma a emoção em um delírio
Sem solidão
Nosso coração dispara
Como se fosse um
Um nirvana
Quando eu deixar esse corpo e, alguém pensar igual a mim, eu voltarei?
Faria eu, parte de algum sentimento? Ou ficarei indo e voltando em meus pensamentos?
Imaginei um lugar pequeno no espaço, onde só caberia a mim, estava tudo escuro; contudo, continuava escutando vozes e, pela voz eu tentava imaginar como seria essa pessoa. Não via suas expressões nem seu porte físico, apenas teria de confiar em suas palavras.
Tudo era escuro. Pessoas procurando pessoas. Todos flutuando num pedaço de terra no espaço.
Poema para a obra de arte
"Paisagem das Paisagens", de Solange Malosto¨.
Por Ana Felix Garjan
"Profecias da Paisagem"
Vejo nas estrelas a procura que atravessa séculos
vêem-se sábios, santos, filósofos, poetas e profetas
à procura de paz e do amor no ocidente, no oriente
e na paisagem das paisagens da vida da doce arte.
Escuto a palavra dos sábios, a canção dos poetas
a voz dos filósofos, a luz e o som do silêncio
Antes da primeira grande e única palavra de Deus
que foi escutada naquele lindo e verde horizonte.
Ouço passos lentos em direção ao novo caminho,
que atravessam continentes e outras paisagens
que nos levam ao alimento para a arte da alma
e dos novos códigos e segredos sobre a vida.
Vejo na paisagem o reflexo divino da natureza
o mundo de esperança na nova humanidade,
e ouço o som dos pássaros de longas asas
que atravessam continentes e montanhas
que nos ligam ao mundo da nova consciência.
Na paisagem escuto vozes e sons de flautas doces
sinto o cheiro da primavera, a liberdade dos ventos
e o amor das flores nas quatro estações do planeta.
Lembro da primavera e escuto o som da sinfonia
que nos leva a dançar o bolero de Ravel na relva,
e que faz escutar as canções do novo tempo
que anunciam as novas paisagens do mundo.
Escuto a palavra dos sábios, a canção dos poetas
a voz dos filósofos, a canção da vida e dos amores
no centro daquela paisagem que me faz sonhar
com arte e cores onde há luz de uma bela estrela.
Uma estrela quero ver brilhar na paisagem da arte
e dos sonhos onde estamos na teoria da pintura
e da paisagem dos sonhos onde a arte vira vida.
A arte segue a vida para a inspiração da pintura
onde a montanha virou canção que fêz a dança
nos espaços dos novos amores, ao som de sinos.
Façam-se novas terras, nova natureza, mundos
e uma nova humanidade na paisagem da vida
onde a arte faz nascer a luz, a paz e o amor.
... E na Paisagem das Paisagens há um som,
o som do silêncio para escutarmos atentos,
a Grande Palavra de DEUS sobre a paisagem
da nova humanidade do futuro.
"Profecias da Paisagem"
- Poética de Ana Felix Garjan, poetisa e artista plástica
participante da Mostra Cia Edy Arte e POESIA, 2008,
no Centro Cultural SUASSUNA - Barra da Tijuca - Rio de Janeiro/RJ.
São seis da manha e estou de pé
Cérebro aquecendo os motores o que me deixa olhando pro nada com cara de tonto.
Cabeça pesada, prelúdio de uma enxaqueca resultante de uma noite mal dormida, resultado de estress e preocupação no trabalho.
E por falar nele, já estou atrasado
Pois pego três ônibus e dois metrôs e uma caminhada de dois quarteirões.
No ônibus, como o que tive tempo de preparar, um cachorro quente e uma coca, diet, pois estou no projeto fitness.
Sono mal dormido, café da manhã mal tomado dor de cabeça bem merecida
Eu ainda nem estou no primeiro metrô e a mente já lateja
Chego ao trabalho exaurido
Sento numa cadeira dura com um ar seco e gelado durante oito horas que mais parecem oito dias
Volto pra casa ainda mais cansado e advinha?
Ainda é segunda feira.
Na janela do ônibus que corre os trilhos olho o sol se por entre nuvens em tons de laranja e vermelho e imagino o quão lindo deve estar essa vista de lá da praia.
Minha casa fica pertinho mas nunca vou pois nunca tenho tempo.
O trabalho me consome de segunda a sábado e no domingo não consigo acordar antes das duas da tarde.
Então perdido nesses devaneios dentro do embalar desse trem penso em como a gente passa por coisas das quais não gostamos só pra viver melhor
Enquanto a vida vai passando e a gente continua em busca de viver melhor.
O tempo passa e perdemos as coisas boas da vida na procura de uma vida melhor.
VIA-LÁCTEA...
Lalala, é o único pensamento racional que me vem a mente, não saber nada da vasta expansão, sobre o que as pessoas pensam, o que querem dizer com seus gestos e olhares, que na verdade não revelam muita coisa. E como eu me sinto? Sim, agonia, talvez seja isso mesmo, como se meu fraco e lamentável cerebro pedisse por informações que jamais lhe seriam concedidas. Sabe, é engraçado pensar como um filósofo, que nunca terá a resposta da sua melhor pergunta respondida, envelhece e morre, com a agonia de desprover da mesma, qual sera a solução para esse lamento? Esse sentimento de angústia que me leva a pensar ~estaria minha impulsiva e questionadora mente errada?~ será que um simples "oi", ou um "tchau" poderiam ser interpretados como uma forma de acrasia ? E o amor, ah, o doce sentimento que muitas vezes é confundido com a artificial e momentânea dependência. É vivendo para ver que a vida não é como um filme ou um desenho animado no qual "a dama fica com o vagabundo, o excluido fica com a menina da escola (ou trabalho) a sinderela fica com o príncipe encantado, e a bela fica com a fera". Para a tristeza de muitos não, não é assim.
Se eu pudesse dizer tudo o que penso nesse papel seria quase como se tirasse o peso da via-láctea de minhas costas o que provavelmente não será possível...lalala.
À todo tempo e a toda hora eu quero muito dinheiro
E durmo e acordo pensando em mais dinheiro
Só fico pensando em como acumular mais para si
Mas esse é só o meu lado fraco
Pois o meu lado bom e forte
Só quer viver uma vida longa, duradoura
Bem acordado quanto a efêmeridade
E quer ser inculpe
