Textos Gosto
Você é sempre assim? Com essa calma de quem prefere observar do que interromper? Com esse gosto raro por pausas, por cantos tranquilos, por janelas abertas e livros entreabertos?
Gosto de gente que ouve mais do que fala, que entende que o tempo de uma leitura pode ser mais valioso que uma conversa apressada. Gente que sabe que o silêncio também fala — e alto. Ele grita verdades que o barulho esconde. Ele cura.
E no fundo, quem ama o silêncio ama a si. Porque só quem se escuta pode realmente ouvir o outro. E aí, quando duas almas silenciosas se encontram, o diálogo é outro. Mais honesto, mais bonito. Quase como poesia.
" TRANSPARÊNCIA "
Me vens como te gosto: na evidência
de que darás do amor que te acompanha
e, sem pudor qualquer, chama, me assanha
me vindo na mais clara transparência!
Não há maldade alguma na barganha
pois que, desta paixão, temos vivência
e a mais completa e extensa experiência
de forma que a clareza, assim, nos ganha.
É transparente a alma, o olhar, a fome
que, de desejo intenso, nos consome,
a sede, a força intensa da atração…
Na transparência vens, sem véu, sem medo,
sem restrições em ser o meu brinquedo
pois que já tens nas mãos meu coração!
A Bíblia é um livro muito bem "planejado"! É feito a gosto do "freguês"!
Uns bebem porque tá na Bíblia;
outros não não porque tá na Bíblia.
Uns doam sangue porque tá na Bíblia;
outros não porque tá na Bíblia.
Umas usam saia porque tá na Bíblia;
outras não porque tá na Bíblia.
Umas se maquiam porque tá na Bíblia;
outras não porque tá na Bíblia.
Uns veneram santos porque tá na Bíblia;
outros não porque tá na Bíblia.
Uns dão o dízimo porque tá na Bíblia;
outros não porque tá na Bíblia.
E por aí vai...
E nesse caso,homosexualismo é pecado porque a tá na Bíblia;
E não é porque tá na Bíblia!
É FEITA PRA AGRADAR A GREGOS E TROIANOS!
Eu não gosto muito de mim sem você
Toda música que eu canto ainda é sobre você
Salve-me de mim mesmo do jeito que você costumava
Porque eu não gosto muito de mim sem você
Eu realmente queria te odiar
Um pouco bêbado, esperando sua ligação
Um pouco entorpecido, talvez eu não consiga sentir nada
Você me dá pontos, mas não consegue me impedir de sangrar
Sou melhor quando estou quebrado
Eu te amo, mas eu te odeio quando você está com outra pessoa
Eu não quero que você me envolva, mas não confio em mim
Eu dirigi até sua casa, mas você não mora mais lá
Por que eu gosto tanto da natureza?
É onde sinto meu laço mais estreito com o Criador, onde consigo silenciar toda a agitação da minha mente e do meu coração. Para qualquer lado que eu olhe, há uma criação divina — sem interferência humana. É um lugar onde a paz que sinto transborda todo o meu ser e renova minhas forças para começar e recomeçar quantas vezes forem necessárias.
É na natureza que sinto Deus me conduzindo de volta à minha essência — sem máscaras, sem cascas.
Enfim, a natureza é a minha igreja: é onde posso me sentar e conversar com meu Pai, sem nenhuma interferência.
É ali que sou tocada e lembrada, com doçura, do Seu amor por mim.
PALAVRAS
Não gosto muito do silencio mudo.
Mas se tem uma coisa que gosto menos ainda são as monossílabas. Ou palavras únicas.
Você usa toda a sua espontaneidade através de uma mensagem para que a outra pessoa sinta sua vibe ‘up’ refletida nas palavras, como por exemplo, aquele bom dia caloroso, animador e inspirador, carregado de positividade:
“Bom dia! que seu dia seja lindo, que a semana seja maravilhosa e cheia de boas e agradáveis surpresas e etc...”
E em resposta vc recebe um seco: “bom dia.” (e junto com a droga do PONTO.)
Detesto também pontos. Gosto de vírgulas, dois pontos, exclamação, interrogação e as minhas preferidas reticências... Adoro reticências...
Mas aí vc ainda insiste, pode não ser um dia bom, né?
“como vc tá? Tudo bem?”
“tudo”
“Blz”
“ok”
“o.k.”
Isso é tão... tão... Frustrante. Caberiam mais algumas palavras. Porém, resumindo é isso.
Cansei. Que se dane!
Adoro a pluralidade das palavras. Aquele agrupamento maravilhoso de letras que formam as P.A.L.A.V.R.A.S. Depois frases. Textos. Livros. Palavras me fascinam. Fico perplexa como, em plena evolução da comunicação, algumas pessoas são tão “sem palavras”...
Gosto de observar
a profundidade dos teus olhos
que parece se conectar
com a intensidade dos meus pensamentos,
admiro os lindos traços do teu rosto,
o brilho dos teus cabelos,
as curvas da tua boca
principalmente quando revelam
o teu sorriso bobo,
verdadeiramente, iluminado,
portanto, por eu poder te contemplar,
sinto-me honrado
e diante destes genuínos atributos,
fico, claramente, inspirado.
Gosto de deixar pegadas na areia da praia
que são as marcas da minha passagem por lá
mesmo sabendo que são temporárias,
já que a água do mar não vai demorar
para apagá-las,
pois é uma forma de marcar a minha mente
com uma ocasião simples,
revestida de euforia
pra lembrar-me que a vida é um presente, apesar dos maus dias,
e algumas vezes, ainda sou agraciado
com uma demonstração do divino amor
quando encerro um dia ensolarado
com o fascínio de um pôr do sol.
Gosto de sonhar contigo
ou quando apareces nos meus sonhos sem eu esperar
como se também quisesses
estar comigo,
de qualquer forma, é onde podemos ficar juntos
num paraíso criado por mim,
um mundo fascinante só nosso
sem nada para nos impedir,
lá estás linda e radiante
como acontece aqui fora,
cada dia desfrutamos de um ambiente diferente,
as nossas noites estão sempre iluminadas por céus repletos de estrelas cintilantes, nebulosas de cores diversas, a lua fica cada vez mais majestosa com um luar exuberante,
nos fins de tarde, apreciamos
pores de sol enquanto saboreamos
deliciosos piqueniques no parque,
algumas vezes, passeamos pelos os mares de azuis vívidos,
golfinhos e outros animais marinhosapresentam-se para nós,
também visitamos lindas cachoeiras
com águas cristalinas e abundantes,
fauna e flora presentes,
visitamos cidades com atrações mistas,futuristas e históricas,
há dias que passamos por pastos verdejantes e campos floridos
numa diversidade de belas flores
com vários tipos de pássaros
e borboletas nos sobrevoando,
usufruímos de muitas ocasiões tranquilas e de momentos intensos
com nossos sentimentos ardentes
e recíprocos,
assim, vivenciamos momentos maravilhosos,
admito que é algo muito perfeito
pra ser verdade, mas certamente ficaria satisfeito se acontecesse ao menos uma parte.
Atente -se para as minhas palavras,
não gosto de desperdiçar o meu tempo,
pois o considero como algo muito valioso, portanto, se estou aqui contigo, grande é a tua relevância, a propósito, estou honrado por estares usando o teu tempo comigo nesta agradável e memorável circunstância, pois tudo está favorável para termos uma noite incrível, confesso que esperei muito por este momento só para nós, sem nenhum tipo de incômodo, regrado com algumas taças de um bom vinho, uma boa música ambiente, mas nada extravagante, então, este teu lindo sorriso, pra mim, tem bastante significado,
estás formidável neste vestido,
sinto o delicioso perfume que estás usando
e percebo que o teu olhar está vívido
e exultante,
snddo assim, ainda é difícil acreditar que estou acompanhado de uma mulhertão interessante,
mas podemos continuar de onde paramos,já falei o suficiente,
pois devemos desfrutarestes deleitosos instantes atentamente.
Seria uma dádiva fazer parte dos teus melhores pensamentos, aqueles com gosto de saudade, regrados a beijos, sorrisos, momentos e abraços, que instigam a vontade de voltar no tempo e vivenciar tudo de bom que já foi vivenciado.
Se este meu desejo sincero fosse por ti fosse correspondido, ficaria verdadeiramente grato, então, meu espírito junto com o teu ficariam entrelaçados e felizes por nossos mundos estarem conectados como as estrelas e o céu.
Por enquanto, bela, estas palavras são apenas versos que refletem fielmente o que sinto, uma forma de desabafo de quem busca um amor recíproco, já que amar e ser amado certamente faz mais sentido.
Enfatizo com muito gosto que existe um vínculo sonoro de amor bastante evidente entre o som emocionante do teu violino e os batimentos do teu coração, sendo cativante, veemente e tão expressivo.
Numa precisão de notas e sentimentos, que emocionam com a tua verdade e entrega em cada momento que tocas, seja com um ritmo intenso ou tranquilo, o tempo te ouvindo é precioso e muito aprazível.
É uma dádiva ouvir a sonoridade de um lindo instrumento abraçada por tua amável essencialidade e ainda ser agraciado ao contemplar a tua distinta beleza, certamente, uma imersão de vitalidade que vinda de Deus, é uma benção.
eu vomitei hoje depois que te vi com ela
senti uma mistura de nojo com gosto de morte
acho que o ciúme não me faz bem
não quero admitir que estou sofrendo
não quero isso pra mim
ninguém quer isso pra mim
nem você talvez
eu escolho não te amar mais
quero tirá-lo da minha cabeça
não posso convence-lo então foda-se
se nunca teve amor por mim
também não terá por ela
eu tenho pena dela
ainda jovem
vai sofrer mais e certeza nem imagina
o que espera por ela
queria estar enganada
mas acho que não
ignóbil destruiu meu coração
embora ainda ferida traída
eu ainda tenho carinho
lembro dos seus gestos
carícias em seus olhos
ao me ver em cena
sinto falta de você
"Agora foi, agora é hora"
Eu não gosto de você.
Não sinto atração por você.
E poderia até dizer que te odeio…
Mas isso não seria verdade.
Sinto falta das nossas memórias,
de tudo que vivemos —
mesmo sabendo que isso não vai voltar.
Somos pessoas diferentes agora,
com mentes diferentes,
mais maduras do que antes.
Hoje, não somos mais o que fomos ontem.
E nunca mais seremos.
Mas... tá tudo bem.
Não.
Não está.
Porque toda vez que você me ligar,
eu vou atender.
Sem pensar duas vezes.
Mesmo você estando com outra,
mesmo que eu também esteja com alguém...
Você ainda vai ser o meu "e se".
Agora foi.
Agora é hora.
obs: eu fiz essa nota para uma pessoa que amei muito e hj não amo mais mas sinto falta do que éramos e do que poderíamos ser
"Quando quiseres me levar"
Ele acordou com um gosto metálico na boca e uma lucidez que parecia milenar.
Sabia. Não era intuição. Era certeza.
Hoje, a Morte viria. E ele, cansado, não a temia.
Ajeitou os papéis sobre a mesa, acendeu um cigarro que não fumava havia dez anos, e pôs uma música quase inaudível no velho toca-fitas. Era Chopin, talvez. Ou só o vento.
Deixou as janelas abertas. Queria que ela entrasse à vontade.
Morte. Senhora. Fera. Fêmea.
Ela que viesse — sem cerimônias.
No papel, começou a escrever, como quem fura o véu do mundo com uma agulha de fogo:
“Quando quiseres me levar, irei sorrindo.
Quando me achares digno daquele banquete onde serei o prato suculento dos vermes, fique à vontade.
Sei que poeta não deve demorar muito por aqui.
Quanto a essa ilusão que puseste no coração do homem, de ser eterno, fica no vácuo, como hiato cósmico.
Como palavra muda, impronunciável.
Que nós, por confusão mental, criamos em delírio: eternidade.”
Fez uma pausa. O silêncio da casa parecia escutar. A xícara de café esfriava devagar. Lá fora, o mundo seguia: os cães latiam, os pneus assobiavam no asfalto, alguém batia panela no apartamento ao lado.
Mas ele já não pertencia a isso.
Levantou-se. Pegou o espelho da infância — aquele que pertencia à mãe — e olhou-se como quem vê um estrangeiro.
“É você mesmo?”, pensou. “Ou o que restou do que chamaram de você?”
Não chorou. Apenas fechou os olhos.
Lembrou de um amor antigo.
De um poema que nunca publicou.
De uma criança que lhe sorriu na rua, semanas atrás.
Cada coisa lhe parecia uma despedida disfarçada.
Às onze e quarenta e cinco da noite, ela veio.
Não como figura. Não como caveira.
Apenas entrou no ar. Como frio.
Como verdade.
Ele sentiu.
Sorriu.
E sem mais palavras, morreu de olhos abertos, como quem enfim compreende — ou perdoa.
Na folha, sua letra deslizava até o rodapé da página.
E ali, como se deixasse ao mundo uma última gargalhada filosófica, escreveu:
"Criamos o infinito com medo do fim.
Chamamos de eternidade o que não suportamos perder."
Não gosto de ser menosprezado, obviamente, muito menos de ser mal compreendido ou somente tolerado, já que ninguém é obrigado, realmente, não precisa disso, tipo de situação bastante desagradável e destrutivo
Porém, o mais importante é ser felizmente notado por aqueles que tanto amo, que fazem diferença de fato, que motivam o meu ânimo, os meus risos, melhoram o meu mundo e que valorizam verdadeiramente o meu entusiasmo
Pessoas especiais que não falam apenas quando precisam, que não vem com sorrisos falsos, palavras que são meramente bonitas, uma consideração fingida numa conversa forçada que às vezes na alma pode causar algumas feridas.
Quero estar perto daqueles que se alegram e se importam comigo de verdade entre altos e baixos graças ao Cuidado Divino em um vínculo muito admirável de reciprocidade, o mínimo tão almejado, apesar das instabilidade
Agradar a todos é uma ilusão, uma utopia nada saudável, criação dos imaturos ou ingênuos, então, não faz parte do meu intuito, além do mais, sou ciente da minha imperfeição, mas, se possível, espero ser agradável.
ferrugem;
mãos manchadas
de cobre
e pó.
gosto metálico
no céu da boca
metais nobres
que corroem
a bile.
engulo ferro,
mastigo pregos.
água alcalina
que insisto
em beber.
antes mel,
mas só sobra
ácido
no estômago
para digerir
os metais
que tinem
ao cair
no meu
umbral
interno.
que o tempo
e o vento
descasque
as crostas
de óxido
marrom—
vermelho
de minha
carcaça,
deixando apenas
ossos
e poeira
e restos.
sem peso,
sem culpa,
sem
nome.
gasto dentes
de ranger
à noite,
gravados
como lapidação
em rocha
dura.
sorrio
enquanto as palavras
oxidam
no céu
da boca,
solução férrica
desgasta a mandíbula,
tornando o terno
suave
em gosto metálico
que vira
silêncio em
minha
língua.
o sol reflete
em sangue seco,
_ouro falso,_
peça de teatro
em fábrica
abandonada.
atribuí papéis
que não me cabiam:
palhaços de cobre
dançam
nas máquinas,
sorrindo em
baritas,
mãos erguidas
em aplausos
mudos,
zombam de mim
com risadas que
nunca se
desgastam
como
aço
velho
aço corta.
aço
zuni.
lingotes
vermelhos
derretem
seringas
de vidro,
escaldando
palmas,
como da
última
vez
que tentei
segurar
aquilo que
nunca
pertenceu
a
mim.
_foligem verde_
assola
lares,
flores,
bares,
bocas,
peitos,
sombras
e o que
por ela
passa
encontra
desgosto
fosco,
que nunca
saberá como
é viver
cromado
no prata,
no preto,
na sombra,
na luz.
tudo vira
lama,
barro,
vira ferrugem,
vira
nada.
apático silêncio
engulo
pois
é mais
doce
que a culpa
escarlate
que corrói
meu sangue
e o deixa
laranja.
sorrio dentro,
sem fingir
pra mim,
enquanto o rancor
me crava
como um prego
na carne
queimada.
asas cortadas
por serra cega,
rasgando
as costas,
me soldando
ao chão,
preso em ciclos,
até eu juntar
as pratas
penas,
lâminas
retorcidas
e parafusá-las
nos ossos
que não me deixam
voar.
ódio ferve
nas veias,
evapora
ácido
nos poros,
nos deixando
um cheiro
de solda,
enxofre,
na derme,
parafusos soltos
transpirando
raiva.
cuspo porcas,
bebo lava,
mastigo
rebite,
prendo
pregos
e tudo
recomeça,
_zinabre doce._
até não sobrar
nada.
e,
quando o último
metal
se desfizer,
quando a última
lâmina
se esvair,
restará apenas
o eco
de um tilintar
distante—
do som
de mim,
ferrugem
eterna.
📺 🚛 🇧🇷
Gosto muito de televisão, principalmente de jornalismo televisivo, assistir o JH e o JN, pra mim, já virou tradição, afinal nascí e crescí com eles. Longe de mim falar levianamente da poderosa e respeitável TV Globo, mas tenho a impressão de que as suas reportagens sobre esse caos que vivemos hoje, 27/05/18, procuram sempre culpar unicamente os caminhoneiros; estão falando o tempo todo dos obstáculos e empecilhos que a greve criou, sendo que na verdade isso não é nada mais que um reflexo da falta de negociação, da falta de vontade de um acerto justo e merecedor do reconhecimento de todos os brasileiros.
Então apenas tente...
verdades bem ditas me atraem
verdades benditas!
Verdade, não gosto de quem mente.
Então nem tente, não.
Mentira involuntária?
Não acredito nisso não.
Então, ouse dizer a verdade
Não há medo que justifique mentir,
e se você tentar mentir,
sua voz trêmula vai trair.
Um gosto amargo
uma despedida
uma lágrima
estou de partida...
Agora sim,
mudo de ares
irei a outros bares...
navegarei por outros mares.
Até aqui viajamos juntos,
tiramos algumas pedras do caminho,
outras contornamos,
arrancamos os espinhos...
seguimos em linha reta,
subimos ladeiras,
quebramos barreiras...
um dia me vi esquecida num canto
o riso virou pranto.
E o riso virou pranto
um dia me vi esquecida num canto
quebramos barreiras...
subimos ladeiras,
seguimos em linha reta,
arrancamos os espinhos...
outras contornamos,
tiramos algumas pedras do caminho,
até aqui viajamos juntos.
Navegarei por outros mares...
irei a outros bares...
mudo de ares
agora sim.
Estou de partida...
uma lágrima
uma despedida
um gosto amargo
de fim.