Textos eu Preciso
Caminhar
Onde vou eu neste meu caminhar? Irei ao céu?
Eis que não sei se vou! Pois sou mau, todo eu.
Os meus inimigos são muitos! Sem conta!
Murmuram de mim, como a espuma da onda!
Eu estou de veras muito de todo cansado!
Eu terei, algum amigo neste meu fado?
Eis que nem eu, estou comigo! Sim!
De todo eu já sou louco, enfim!
Isto segundo as vossas palavras!
Mas sendo demente, ainda em Deus,
espero pois sim, em atos só seus!
Vou nele ainda sempre esperar!
Até que vá à terra, sem mágoas,
e talvez depois ao céu chegar!
Deixando brechas
Curioso a cada canetada, a cada palavra escrita e uma vez meditada, eu tento falar com vós, alcançar a vós, mas a cada menção é um auto exame, assim acontece espantosamente em cada dedilhar de minhas escritas, este tema de hoje, deixando brechas, sim, por cada momento de angústia, insatisfação e preocupação, de certo existe fatores externos, o olhar perseguidor inimigo, porém comigo também está a chave, sim, de atentar aos acontecimentos, avaliar cada atitude, perceber dado a cada plantio, o que se atém a construir, de fato, eu deixo brechas, embora tento, clamo e chamo, eu continuo falhando, outrossim os minutos do meu coração alcançaria uma plenitude de gozo e paz.
Oh altíssimo, diante de toda minha dificuldade, de minhas falhas, dos meus erros, impotências e fraquezas, é a tua misericórdia que recorro, suplico pela supra capacidade de compadecer, pois preciso sempre, e creio que em cada canto estende se a suplica, pois muitos são meus irmãos em Cristo que vive a pelejar pelas tuas migalhas, embora sabemos que perante tua dimensão, queres também abundar nossas vidas, em nome de Jesus, glorifique teu nome através destes instrumentos que lhe oferece com humildade o coração. Paz e vida, que teu povo seja raiz forte, tronco robustos, ramos e folhas que fartam sombras e frutos exímios, saborosos e prazerosos, eu creio.
Giovane Silva Santos
O inimigo tenta controlar, mas a chave está nos céus
Eu sei, eu vivi, eu vi, eu senti, acompanhei minha vida, ela perseguida, ela ferida, tentando controlar estava a mão inimiga, sim, oh pai, tomada deveras há razão em mim, pelas angústias e tribulações, porém, embora, contudo, certamente, és o Altíssimo, grandioso de Israel, mais e mais, de todo universo, és tudo excelentíssimo possuidor da chave, que abre e fecha, que conduz e impede, se de mim provém incertezas, de ti oh senhor está a fé, de ordem que por ela se move, montanhas e pensamentos, muralhas e sentimentos, então quando perdido e aflito me encontro, é atrás do escudo que refugio, és tu mais que socorro, és Jesus o adorno, então o amor da cruz é clamado a ser revestido, glorifique oh pai os céus, pelo clamor desse povo, deste filho novo, desta nação, desta gente, da minha família, eu creio que as chaves abrirão as portas que precisamos entrar, tuas bênçãos e promessas, enquanto na terra e na eternidade.
Giovane Silva Santos
A noite minha alma se pergunta:
"Por que hei de te deixar se nem em pensamento conseguiria eu praticar tal ato?"
A noite talvez tem sido a minha melhor companheira desde que partistes
É nela que reclino minha cabeça e por alguns instantes meu coração se alivia
É nela que posso aproveitar meus segundos de paz onde quase jamais questiono a tua falta
Quase porque às vezes até em sonhos vens de encontro a mim, torturar a minha alma com um pedaço de uma falsa realidade
Quase porque às vezes me falta ânsia de adormecer e tenho que ficar encarando o demônio que hoje assola a minha alma
Lembro-me quando eu não precisava da noite para ter paz na minha alma
Lembro-me que era pelo dia, junto a ti, que tinha a minha alegria
Éramos como dois amigos, dois parceiros para a vida toda
Éramos como dois amantes, duas almas destinadas a se terem por completo na eternidade
"A realidade pode ser o que eu quiser". Mas se em nenhuma outra eu tiver-te do que me adiantaria vivê-las?
Meu ser se demora a entender que a perdi e que não a tê-lo-ei de volta
Meu ser se demora a entender que tudo o que me resta para noites como essa é mascarar o meu desejo e minha insatisfação ardente através disso
O demônio que avassaladoramente me destrói todos os dias é o mesmo que me trazia felicidade
O anjo que sem pensar me diz que devo contentar-me com a realidade é o mesmo que dizia que uma realidade sem nós dois juntos é uma falsa realidade
E é isso que vivo hoje, uma falsa realidade revestida de palavras, versos, mistérios e um fiapo, talvez dois, de otimismo
E é isso que vivo hoje, um amor inabalável por uma falsa realidade
Anjo ou demônio? Tu sempre me fostes os dois, afinal eu quem dei-lhe o nome que leva a mistura dos dois
Anjo ou demônio? Seja na falsa ou verdadeira realidade tu sempre hei de me ser os dois
Eu não sei eu sou um espetro imortal que anima esse corpo, ou se sou esse corpo que um espectro imortal habita.
Prefiro aceitar que eu não evolui o bastante pra ser capaz de chegar a certas conclusões. Mas eu sinto que sou uma mistura de bicho e ser celestial, me altero entre os dois o dia todo, durante toda vida.
Penso que, de forma muito simples, o melhor a fazer agora é me alimentar de poesia, me impregnar de devaneios, me afogar de saber. Depois livrar dos apegos mundanos, ressentimentos, e de tudo aquilo que enfraquece o meu ser.
Então assim, se por ventura eu for uma alma que ocupa esse corpo, com possibilidade de retornar, que eu retorne uma pessoa mais evoluída. Tenho quase certeza que se eu tiver oportunidade de ser a luz de outros, iluminarei meu próprio caminho e não precisarei mais continuar tateando pela escuridão fundamental.
Mas caso seja essa minha única existência, que eu transmita aos meus descendentes por muitas e muitas gerações, não só minha carga genética, mas também uma memoria inconsciente carregada de evolução, que eu possa descender em cada célula de seu corpo e em fim transcender através de sua aura.
Eu vinha, pé ante pé, em busca da pequena porta
que dava acesso aos mistérios da noite,
daquela noite em particular, por ser a mais terna
de todas as noites que a minha memória
era capaz de guardar, com letras e sons,
no seu bojo de coisas imateriais e imperecíveis.
Tinha comigo os cães e os retratos dos mortos,
a lembrança de outras noites e de outros dias,
os brinquedos cansados da solidão dos quartos,
os cadernos invadidos pêlos saberes inúteis.
E todos me diziam que era ainda muito cedo,
porque a meia-noite morava já dentro do sono,
no território dos anjos e dos outros seres alados,
hora inatingível a clamar pela nossa paciência,
meninos hirtos de olhos fixos na claridade
enganadora de uma árvore sem nome.
Depois, o meu pai morreu e as minhas ilusões também.
Tudo se tornou gélido, esquivo e distante
como a tristeza de um fantasma confrontado
com a beleza da vida para sempre perdida.
Deixaram de me dar presentes e de dizer
que era o Menino Jesus que os trazia
para premiar a minha grandeza de alma,
o meu desejo de ser bom para os outros.
Passei a escrever sobre tudo isso, sofregamente,
só para não ter de escrever sobre a saudade
que esse tempo fugidio deixou em mim.
A árvore mirrou de frio num canto da sala,
os presentes apodreceram no sótão da casa,
juntamente com os doces da Consoada
que ninguém teve vontade de comer,
nem mesmo os mais gulosos como eu.
Um homem de muita idade bateu-me à porta
e depositou-me nas mãos um pequeno embrulho:
«Eis o teu presente de Natal» — disse-me.
Abri-o e vi um livro onde se contava
toda a minha vida desde o primeiro Natal
de que conseguia lembrar-me, tudo o mais esquecendo.
Ali estava eu de pé, muito quieto, junto da árvore,
à espera que alguém me viesse dizer
que o céu era pródigo em revelações e dádivas.
Era para lá que eu sonhava ir quando morresse.
Quando Dezembro se aproximar do fim,
lançarei pétalas ao vento como se tentasse
semear o perfume do que fui enquanto acreditei.
Talvez o homem volte com outro embrulho secreto,
só para me dizer que esse é o livro que ainda me falta escrever.
Então, juntarei os amigos, os filhos e os netos
numa roda de luz à minha volta e direi do Natal
o que os antigos diziam dos heróis e dos deuses:
foi à sombra deles que nos fizemos homens.
Quando eu partir de vez, lembrem ao menos
a ternura do meu sorriso de menino
quando a meia-noite soava no relógio da sala
e eu acreditava ainda que a felicidade era possível.
A pedra fundamental
Quando voce construiu sua estrada,
eu fui a pedra utilizada para ladrilhar,
fui apoio, esteio; a direção a se tomar;
me fiz bússola a te guiar pela jornada.
E quando decidiuedificar sua morada.
De seu castelo eu fui a pedra angular;
fui firme, reto, paranada poder abalar;
ao fim... Tornei-me a pedra descartada.
Novos caminhos, agraça alcançada!
Todos os méritos a secomemorar.
Justo... Perseverou para conquistar.
E eu... Apenas a pedra, feita de escada.
Novo verso
Quem sabe eu consiga
com que dentro de mim
um novo verso brote.
Que eu saiba unir as
lembranças de ti que
estão soltas, e talvez
saia um poema de amor
com um pouco de sorte.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. RJ
Membro Honorário da Academia de Letra do Brasil
Membro da U.B.E
Eu não sou de esperar muito das pessoas
E tenho o grave defeito de me contentar com o pouco que me oferecem
Mas eu não esperava esse tipo de reacao
Estou chocada com tamanha frieza
Humanidade eh algo que está na essência do ser humano
De que adianta gostar de uma pessoa e esse sentimento não ser recíproco?
Não sei o que doi mais
O acidente
Ou a rasteira da vida que acabei de tomar
Mas eu aprendi
Aliás vivo aprendendo
Ainda bem que quando vc faz o bem não interessa de onde vem
Mas vem
Por isso nunca me cansarei de fazer O bem
Até que encontre alguém que reconheça isso
"Posso não te dar um abraço físico para: te ajudar, te proteger, te guiar. Mais eu posso no espírito orar por você, abraçando sua causa nesta dor e poder te consolar; ir te alegrando até tudo se transformar em milagre e regozijarmos em todo este processo em que crescemos por Cristo, em Cristo e para Cristo."
Ps:Relaxa e Descansa. Deus entrou em nossas causas. Aleluyass
—By Coelhinha
Não quero jamais parecer indelicado. Eu sei o que eu quero , mas não sei o que você quer.
Já faz muito tempo que estou adotando como filosofia de vida o “conheça – te a ti mesmo”.
Eu sofri muito nos meus relacionamentos – justamente – POR NÃO ME CONHECER e por não saber ao certo o que eu queria – me deixei influenciar pelas induções sociais que são culturalmente introjetadas no nosso âmago. Hoje percebo que não quero sentir posse por ninguém, assim como não queria ser objeto da possessão e obsessão do outro. Não quero ter que fazer uma coisa que eu não quero fazer ou deixar de fazer uma coisa que eu quero em virtude de um relacionamento ou para não contrariar uma outra pessoa.
Da mesma forma, não queria que outra pessoa asfixiasse seus desejos e projetos por mim.
Relacionamentos pressupõe – tão somente - obrigações e não direitos.
Sinto falta – as vezes – de carinhos , afetos , afagos diálogos , mas não deixo que estas faltas definam quem eu sou ou se traduzam em carências ou dependências emocionais (pelo menos hoje , não mais).
É por isso que , por opção , aceito -sem muitos remorsos- os meus dias e as minhas noites de solidão.
E estou moderadamente e relativamente bem assim.
Tatuagem
Quando eu falo sozinho
Eu me vejo acompanhado
Mas voce nunca esta aqui ao meu lado
Eu sigo pensando como poderia ser?
Um pouco diferente do que eu ja sei
Quando estou acompanhado
Eu me vejo so,falando sozinho
Pensando em voce
Talvez eu tenha te esquecido por um segundo
Mas mesmo assim te levei pro meu mundo
Abre a janela deixa o sol entrar
Vem deita aqui,nao se va...
Fica em mim
Como tatuagem
A distancia nunca te levou,nem mesmo se apagou so deixou saudade.
Meu cérebro
Tem áreas
Obscuras
Que nem o meu Eu
Tem vontade de visitar
Abrir a chave
Significa
Mostrar meu lado
Lunático sonhador
Meu lado vivo
Por isso não abro
Fica isolado
Adormecido
Ideias nem nascem
O lado criativo
Tem medo
Se congelou
Não tenho vontade
Vivo como ditam
Cores de roupa
Comidas
As regras
Minhas vontades
Não ouso pensar
Para não sofrer
Até ler parei
Não me permito
Não quero ver outros mundos
Outros modos de vida
Sofro menos assim
Estagnado
Parado
Cheio de teias de aranhas
Até que me vendem os olhos
Tapem minha boca
Me sufoquem
Me paralisem
Enfim a morte
Doce e libertadora
Possessivo
Todos dormem... E eu aqui estou.
Tentando encontrar uma saida,
rememorando cada despedida,
tentando projetar para onde vou.
Há quem diga que o pior ja passou!
Mas o que passou foi a propria vida.
Numa lógica que parece invertida,
comemorar o fim do que fracassou.
Em mais uma madrugada insone,
revisitando tudo o que aconteceu,
não há quem não se impressione
com o desfecho que o destino me deu,
o vazio da ausência de um pronome. ..
Um amor para chamar de meu.
Ei pequena?
Foi um ano difícil eu sei
Teve noites maldormidas
Na inquietude dizia amém
Engoliu choros e noutro dia se refez
Se posicionou de acordo com os fatos
Assistiu tantas despedidas
Encorajou muitos,
enquanto seu próprio mundo desmoronava
Tão perdida, tão sentimental,
tão fraca
Nem você mesma acreditava na força que se escondia nesse caos
Foi um ano difícil eu sei
Mas te ensinou a valorizar a presença,
porque ardeu de tanta saudade
Aprendeu a ter um pouco mais de paciência
E que um pequeno detalhe
é que faz uma grande diferença
Que um simples telefonema
faz o outro se sentir importante
Que cuidar um do outro é
que nos torna grandes no lado de dentro
Foi um ano difícil eu sei
Mas você foi forte
Então agradeça e tenha fé
Pois em dias difíceis
Deus nos da asas até que possamos encontrar um chão
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 12/01/2021 às 00:35 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Antes de ontem, eu estive sóbrio...
Mas depois de amanhã continuarei simplório
Só antes de ontem me dei conta
De que para ganhar a sua confiança precisaria de tempo
Responsabilidade, determinação, muita conversa para aliviar o sofrimento
O sofrimento dos erros passado
Pois depois de amanhã será um recomeço
A chance de conhecer um relacionamento apaixonado;
Não é que eu seja forte, é que quando a gente aproveita o máximo de tempo com uma pessoa e ama essa pessoa, a gente não se sente arrependido por não ter feito mais.
O amor é uma sensação de paz. É um conforto para o coração. Por isso ame em todo tempo.
Um choro de saudade dói, mas um choro de arrependimento fere profundamente. Amem.
Poema bom
Hoje eu tropecei por ai nesse poema que eu já conheço há tanto tempo, mas hoje olhei para ele de uma forma diferente ou foi ele que olhou para mim, não sei. Segundo Quintana bom é o poema com o qual nos identificamos. E isso que ele disse, eu acredito que não sirva só para a poesia, mas para a música, o teatro, cinema, a literatura, as artes em geral. Mas nos identificarmos com algo será que é suficiente para classificá-lo como bom ou ruim? Nós só conseguimos enxergar o que já têm dentro nós e muitos de nós têm o mundo interno bastante reduzido. Não porque sejamos piores, mas porque a vida não nos deu as mesmas oportunidades que deu a outros. Logo, dizer que algo é bom ou ruim só porque nos identificamos é no mínimo superficial e simplista. Claro que nos identificarmos com algo nos dá aquela sensação gostosa de acolhimento, de conforto e prazer e, essa sensação que nos leva a adjetivar o que nos proporcionou esse sentimento é a mesma que usamos para classificar algo como bom ou ruim e, ao meu ver insuficiente.
A DOR DA AMIZADE
Eu tive um sonho na minha infância, desejo profundo era realiza-lo, meus planos não deram certo amigos que eu tive, na hora da aflição abandonaram todos, me deixando na aflição hoje não tenho amigos, a dor da amizade, a amizade só existe quando a vida esta boa, ou seja quando existe dinheiro, na hora da aflição não existem amigos tanto na hora de muita dor assim como na hora da angustia não existe nenhum se quer, mais fora desses problemas amigos são muitos .
A Inveja
A inveja mata, o que a tem, mata! Mata!
Eu não sei porque, mas muitos me invejam,
Sem admitirem, têm inveja, como uma espada!
Eu sinto essas invejas, pois de todo me cercam!
Mas vós que ardeis, em esse sentimento do mal,
Sabei que não me contaminais, nem por sinal!...
Mas só a vós muito prejudicais, de todo o modo!
Por isso com tal, eu em nada me incomodo!
Tenho costas largas e uma boa protecção,
não tendes em mim, mesmo qualquer ação!
Mas porque tal, fazeis? Isso eu vos pergunto?
Mas já sei a vossa resposta de verdade!...
Não tendes nenhuma resposta com facilidade!
Mas eu vos dIgo, vós sois maus, mesmo muito!
