Textos eu Preciso
O MELHOR QUE PUDE SER
É verdade que eu não sou você, assim como também é verdade que eu não me enquadro em muitos aspectos seus. Talvez seja bobo, romântico, brincalhão, aquele que te buscaria quando precisasse sair mesmo que fosse para a praça do lado, ou, o que te levaria flores depois de uma briga reconhecendo um erro que não foi meu passando por cima de meu orgulho para não te perder. Talvez eu fosse aquele que ia te fazer feliz... isso mesmo: TALVEZ FOSSE! Aquele que te mostraria que você não precisa da aprovação de muitos pois eu te aceito como você é...talvez....talvez. O que te levasse café na cama, cuidasse de você... Mas não fui, e acredite quando digo que não fui ótimo, porqque não fui. Mas fui o melhor que pude dentro do que você me permitiu ser pra você.
TRECHO: VALEU A PENA
(Série: As cartas que não te enviei)
E se eu tive que passar por outras mãos para poder chegar nas tuas...Valeu a pena!
Se eu precisei sofrer por quem não merecia, correr atrás de quem não devia e trilhar caminhos tão duros pra poder chegar e esbarrar assim em você, do nada... Valeu a pena!
TRECHO: EM MINHA DEFESA...
Pra mim, ser ferido uma vez já é doloroso demais pra que eu permita que se repita, se torne um ciclo vicioso . Não posso deixar que alguém que um dia me causou dor volte a fazer o mesmo e reaja como se fosse a coisa mais normal do mundo. Eu não consigo deixar. Não, eu não consigo mesmo! Eu não gosto de deixar que as pessoas pensem que podem brincar comigo e com meus pensamentos; que pensem que sou um objeto, um passatempo ou um brinquedo qualquer que elas possam se divertir quando bem quiserem.
TRECHO: DEPOIS
Por favor me perdoe se quando eu te encontrar não conseguir te olhar nos olhos. Tente entender se eu desviar o caminho ou evitar ir nos lugares que saberei que você vai estar lá. Por favor, tente entender. Tenta me compreender se eu não te procurar mais, se eu nem sequer falar contigo pelo Inbox ou MSN. É que seria cruel demais comigo, seria desumano alimentar essa necessidade de saber onde você está, com quem está e como está; saber se já comeu, dormiu bem etc e tals. É que eu imaginei algo diferente pra gente sabe? Fugi da realidade e acabei por mais uma vez me perdendo em meu mudinho de sonhos... me perdi de você.
"Se eu saltar a eternidade que seja em tua presença.
E se eu perder minhas forças vitais que seja em tua companhia.
Se a escuridão me tomar que seja ao teu lado.
E se como luz eu voltar que seja em teus braços.
Se o amanhã não existir....
Valerá a pena,
Pois hoje tu estas aqui."
Eu gosto do impossível e sou imprevisível, mas tenho medo de perder a vontade de estar vivo, morrer e assim tirar a felicidade de outros, por simplesmente não saber me dosar.
Estou apenas sendo eu, atuando na mentira que entra na verdade e bagunça o mundo, me levando a fazer oque não quero no consciente e sim no inconsciente.
Quem me viu ontem, sabe o quanto eu evolui hoje. Mas quem só me vê hoje, apenas enxergará só o quanto eu devo evoluir.
O que me emotiva a continuar são os olhares de quem me viu ontem e hoje me enxerga evoluído, para que, amanhã os que me viram apenas hoje, possam enxergar também o quanto eu evolui.
O tempo é algo linear e só existe o que já passou e o agora. Se eu perguntar a qualquer pessoa o que acontecerá daqui a 1 minuto ninguém responderá por causa da inexistência do mesmo ou seja,é impossível mencionar o evento futuro. O que existe de fato é "Espaço e Tempo".
(Guy Barreto)
"Gosto de quem sabe que eu amo aos extremos...Mas que eu tambem sei desamar aos limites.
Gosto de quem sabe que de mim tem o melhor amor...Mas pode perdê-lo por desprêzo ou desatenção.
Gosto de quem me conduz a um empate, a um embate, a um embuste, a um tema, a uma cena...Gosto de quem gosta de mim. E me basta!
E me baste"!
Nunca soube lidar com perdas, sempre fui muito dependente das pessoas que eu amava, e isso não era bom, não é. As vezes é como se nada fosse real, as pessoas, os sentimentos, nada além de um nada.
Lembro-me de quando não sofria por ninguém, as amizades eram sinceras, e não me lembro de ter gostado de algum menininho da minha classe, lembro que alguém gostava de mim, mas eu era apenas uma criança. E hoje, as coisas são tão difíceis, tão complicadas, as pessoas são tão mais ruins, talvez já fossem assim, mas minha inocência não me permetia sofrer por isso... Eramos tão mais alegres, tão mais cheios de esperanças, e hoje restou a ilusão, a decepção, as mágoas, tudo o que é de mais ruim. Não me lembro direito da última vez em que sorri de verdade, da felicidade injenua, daos olhos brilhando, da dor na barriga de tanto dar risadas.
Lembro-me de quando fui morar com o meu pai, pessoa tão maravilhosa, mas que se deixo influenciar e foi embora, ou talvez não me quisesse alí, e me deixou. Não sinto tanta falta, acho que não sinto nada, só poderia ter sido diferente, ele poderia se orgulhar de mim, ele teria presenciado os meus primeiros passos, mas não, nunca deu importância, se fez algo por mim, foi por medo ou obrigação, mas não guardo mágoas...
Eu sofri tantas vezes, chorei tantas vezes, sempre calada, para não me expor ao rídiculo, talvez achasse isso, hoje não, mas ninguém se importou com isso, ninguém percebia, ninguém me ajudava em nada, tive que aprender tudo sozinha, o certo e o errado, o bom e o ruim. Não. tive uma mãe presente, sempre fui sozinha, e acho que isso me fez ser forte, ram... externamente.
Lembro-me agora, a última vez que sorri, que me senti feliz, foi quando pude estar perto de quem gosto, foi uma noite incrível... sempre me lembro desse dia quando estou triste.
Têm dias em que eu simplesmente queria sumir, sair um pouco de mim. Sempre achei isso possível. Mas a verdade é que fugir ou se esconder não irá ajudar em nada...
Reflexão (tardia)
Entre a insanidade e a lucidez
A sobriedade e a embriaguez
Eu pego apenas mais um copo
Se for pra apostar agora, topo
Crescemos e envelhecemos
Desaprendendo a usufruir
Trabalhamos e perdemos
A experiência de curtir
Entre o fim do dia e o de tudo
Algumas letras, alfabeto mudo
Eu mantenho-me em silêncio
Um disparo pro alto, inexato
Nos alimentamos da carne
De algum animal sacrificado
A reflexão chega sempre tarde
Depois do jovem ser assassinado
País, sociedade, razão e religião
Porre, porrada, falta de opção
A continuidade é um erro fatal
Em um amanhã de pleno temporal.
arraigada
Nada que eu fizesse antes...
Nem flores, nem diamantes,
Nada que eu desse...
Primavera ou paraíso,
Nada que eu prometesse...
Paixão ou amor,
Nada que eu cantasse...
A emoção de olhar e querer,
Nada que me encantasse...
Tempestade ou lágrima,
Nada que eu morresse...
Nada que me matasse
Como o silencio indiferente
Nada que me dizimasse
Como se jubilasse
Diante da presença vil
Do estafeta de perfil marginal,
Nada lhe faria ver a luz do dia
Arraigada nas trevas do que lhe saciasse
Procurando a felicidade, como um ancião
Procura os óculos, que está na sua face...
O primeiro dez de dezembro.
E hoje faz um ano.
Um ano daquele dia.
Um ano que eu não esqueço,
O que esquecer eu devia.
Faz um ano que troquei de livro,
Já que virar a página foi impossível.
Hoje faz um ano.
Sem o ser.
Sem o ter.
Sem o ver.
Sem saber,
O porquê do destino.
As cores da tela da minha vida já foram diferentes.
Foram preta e branca.
Nós também éramos diferentes.
Talvez eu compreenda que o destino quis assim.
Compreender e aceitar.
Verbos diferentes.
Éramos diferentes.
Já passei uns quatro anos te escrevendo.
Meus versos eram feitos de você.
Agora as mágoas acumuladas,
Só revelam que nem mais na poesia eu consigo te escrever.
Eu só quero dormir tranquila, com aquelas mesmas estrelas coladas no teto do meu quarto.
Eu só quero dormir tranquila.
Não consigo te escrever,
Que dirá esquecer.
“Ali estava eu, construindo árvores com suspiros, girando na órbita errada e tendo espasmos dos sentimentos mais variados possíveis. Bukowski, com profunda certeza, estaria me fitando com uma mão na testa e certo ar de desapontamento do outro lado da praça. E ali estava você. Daquilo que não temos controle, senti dores musculares como se tivesse carregado um peso de cem quilos nas costas, mas, na verdade, apenas fiquei lendo os seus pensamentos em posições desconfortáveis. Estranho, você tem cheiro de poesia mansa que me dá a motivação errada para fazer a coisa certa. Tem cara de gente que dá carona no guarda-chuva, que não dorme com o barulho da tempestade. Olhar incisivo, rugas cansadas, expressão vacilante de quem soletra os clichês de trás pra frente. O rosto descarregava pieguice na escrita e frieza nas ações. Será que estaria disposto a compartilhar um silêncio confortável comigo? Tinha cara de quem aparecia, parecendo até que gostava que ficar, daqueles que gosta quando a pessoa chama pelo nome como se fizesse carinho nele. Então vamos numa apresentação de circo, num bosque de ecos convictos e alívios imediatos conversar e “sentimentar” sem compromisso, sem descaso. Ne me quitte pas dançando com a saudade, não deixe a solidão sem par. Vamos compartilhar dessas motivações que renascem do nada, vasculhar gavetas, estantes, instantes, coisas que a gente pode empilhar. Dormir para adiar dores, quem sabe até amores.
Vale a pena, não vale a pressa.
Olhei dos pés à cabeça e disse: “Moço, até que você é abraçável.”
E ele sorriu de volta.
Minha alegria naquela tarde me embalou num sussurro e não queria soltar mais.
Eu decidi não me deixar corroer, enferrujar, entristecer, ainda que me recriminem, me condenem, me julguem... Decidi que não posso mais viver de faz de conta, pois me pesa muito este fardo. Decidi que mereço experimentar da vida, o viver, e essa vontade gigante que grita dentro de mim - todos os dias - para que eu crie coragem em se permitir ser novamente feliz.
Eu não sei ainda quantas pessoas irão se machucar com esta minha decisão, só sei, que eu me salvarei. Tem quem chamará isso de egoísmo, mas eu prefiro chamar de vitória!
O amor é para os tolos, há quem pense, mas eu acho o amor algo maravilhoso, uma sensação de bem-estar que invade o corpo e a mente, o despertar dos sentidos.
Procuro relacionamento seguro, são, consensual, afetivo e respeitoso, procuro respeito acima de tudo, procuro amar e ser amada numa relação sem conflitos, procuro um sentimento para crescer a cada dia.
Eu não me parecia com ele em nada. Era o meu oposto, eu ia na direção sul e ele ia na direção norte, era um alívio quando excepcionalmente caminhávamos na mesma direção.
Eu acho que tomei a decisão certa, a decisão de seguir o íntimo do meu ser, a decisão de deixar pra lá, de esperar do universo alguém compatível, que me agrade.
Eu estava preocupada, ansiosa, nervosa, já estava à espera de um amor, me sentia pronta, feliz, realizada profissionalmente, mas faltava a completude de uma relação de verdade. Algo que nunca vivi.
Eu tento não reagir as emoções que me trazem ao passado. O que passou passou. O passado trouxe cicatrizes, sonhos desfeitos, mágoas, ressentimentos, mas trouxe também o lado feliz da história do qual não quero me apegar.
Então, como eu me sinto? Eu me sinto com pressa, com vontade de experimentar tudo que ainda não vivi, com uma louca sensação de acreditar que eu devo e mereço viver a intensidade de uma grande amor.
A regra número um é não deixar a carência tomar conta, não se deixar influenciar pelo fato de você está solteira a tanto tempo, não permitir que o coração diminua o seu juízo.
Tento manter a atmosfera de que ainda não chegou a hora, de que mesmo que eu me sinta pronta, talvez eu não esteja tão pronta assim, talvez eu precise curar feridas que acredito estarem curadas.
Ele me queria com todas as letras mas jogava a responsabilidade em cima de mim. Eu não sabia como agir, o que fazer, eu negava, dizia que aquilo não tinha fundamento, eu nunca quebrei a confiança do meu relacionamento, mas ele tinha o direito de se manter inseguro.
Eu gostava de algo simples, uma conversa, um sorvete, uma praia, mar, sol, lua, ele gostava de toda a tecnologia de ponta, enquanto eu queria passear de charrete, ele queria andar de nave espacial. Porém nos respeitávamos e numa hora eu cedia e na outra ele.
Gostávamos de dormir, éramos dois dorminhocos para sempre, ele achava lindo o meu pior defeito, meu jeito mandão o cativava, quanto mais feliz eu estava menos papo eu tinha com o pai das crianças, ficou cada vez mais desnecessário criar vínculos, bastava que criássemos respeito.
Eu me concentrei em mim, as crianças poderiam, amar e paparicar o papai e não precisava amar e paparicar o namorado da mamãe, bastava respeitá-lo.
Ontem à noite foi um paraíso, jantamos ao ar livre, saímos para tomar sorvete, brincamos de banco imobiliário e relaxamos do estresse diário.
Eu não posso responder ou generalizar que amizade com o ex não dar certo. Dá certo sim! Só precisa administrar os ressentimentos. Uma coisa que aprendi é que ninguém tem ressentimento de cachorro morto, o perdão flui automaticamente com a morte dos sentimentos. Não dá para ser rancorosa com quem você nem ama mais.
Eu não sei exatamente se vai dar certo, mas eu sinto que poderemos sim ser felizes para sempre e é nesta expectativa que eu vou me casar, com a expectativa de que seja eterno.
Eu não quero fotos, nem flores, nem buffet, eu não quero brilhos, nem arranjos, nem luzes, eu apenas quero me concentrar que a nossa união seja de fato um compromisso firmado por nós dois.
É desafiador casar depois dos quarenta anos, é uma maturidade sem fim. Não existe briguinhas por ciúmes, não existe alguma negligencias da solteirice, de querer estar solteiro e na farra.
