Textos em Homenagem a Amigo em Cadeira de Roda
Por vezes penso que Deus quer pôr-me à prova. Tenho de me aperfeiçoar sozinha, sem exemplo e sem ajuda, só assim hei-de ser um dia forte e resistente. Quem, além de mim, lerá estas coisas? Quem pode ajudar-me? Necessito de ajuda e de consolo! Sou muitas vezes fraca e incapaz de ser aquilo que gostava de ser.
É como se ele tirasse uma foto da Sam e a foto saísse linda. E ele pensasse que o motivo para a foto sair bonita fosse ele fotografar bem. Se eu fizesse a foto, saberia que o único motivo da beleza é a própria Sam. Eu acho que é ruim quando um cara olha para uma garota e pensa que a forma como ele a vê é melhor do que a garota realmente é. E acho ruim quando a forma mais sincera de um cara olhar uma garota é através de uma câmera.
Ainda que me derrubem por meio de decepções, traições, inveja,... eu sempre vou encontrar forças nos momentos menos oportunos; e estas serão a mola propulsora para me reerguer. Agradeço aos que um dia me proporcionaram a possibilidade de constatar minha capacidade de superação, a eles resta apenas o tempo e o questionamento se farão o mesmo.
"- Porque influenciar uma pessoa é dar a ela a propria alma. Ela passa a não pensar com os pensamentos naturais. As virtudes que possui deixam de ser; para elas, reais. Os pecados que comete, se é que existem pecados, são todos tomados por empréstimo. Ela se torna eco da música de outrem, ator um de papel nao escrito para ela."
Não percebi a chegada do outono. Mas eu sentia que estava embarcando numa nova estação: todas as árvores que (não) plantei, de repente, estavam nuas. E eu caminhava num tapete de folhas e flores. Os caminhos também se estreitaram e tive uma sucessão de perdas, ou melhor, tive uma sucessão de trocas. E assim, como toda pessoa que tem um coração pulsando, fiquei assustada demais com as mudanças. Mas agora já consigo perceber beleza na nudez de cada uma das minhas árvores prediletas. Elas apenas estão trocando de roupa enquanto eu troco de pele, tamanha cumplicidade.
Ele não sabe mais nada sobre mim. Não sabe que o aperto no meu peito diminuiu, que meu cabelo cresceu, que os meus olhos estão menos melancólicos. Ele não sabe quantos livros pude ler em algumas semanas. Não sabe quais são meus novos assuntos nem os filmes favoritos. Ele não sabe quantos amigos desapareceram desde que me desvencilhei da minha vida social intensa. Ele não sabe que eu nunca mais me atentei pra saudade. Que simplesmente deixei de pensar em tudo que me parecia instável. Que aprendi a não sobrecarregar meu coração, este órgão tão nobre. Ele não sabe que tenho estado tão só sem a devastadora sensação de me sentir sozinha. Ele não sabe que desde que não compartilhamos mais nada sobre nós, eu tive que me tornar minha melhor companhia: ele nem imagina que foi ele quem me ensinou esta alegria.
O que me interessa no amor, não é apenas o que ele me dá, mas principalmente, o que ele tira de mim: a carência, a ilusão de autossuficiência, a solidão maciça, a boemia exacerbada para suprir vazios. Ele me tira essa disponibilidade eterna para qualquer um, para qualquer coisa, a qualquer hora. Ele apazigua o meu peito com uma lista breve de prós e contras. Mas me dá escolhas. Eu me percebo transformada pelo que o amor tirou de mim por precisar de espaço amplo e bem cuidado para se instalar. O amor tira de mim a armadura, pois não consigo controlar a vulnerabilidade que vem com ele; tira também a intransigência. O amor me ensina a negociar os prazos, a superar etapas, a confiar nos fatos. O amor tira de mim a vontade de desistir com facilidade, de ir embora antes de sentir vontade, de abandonar sem saber por quê. E é por isso que o amor me assombra tanto quanto delicia. Porque não posso virar as costas pra uma mania quando ela vem de uma pessoa inteira. Porque eu não posso fingir que quero estar sozinha quando o meu ser transborda companhia. O amor me tira coisas que eu não gosto, coisas que eu talvez gostasse, mas me dá em dobro o que nunca tive: um namoramento por ele mesmo. O amor me tira aquilo que não serve mais e que me compunha antes. O amor tirou de mim tudo que era falta.
Quantas palavras foram gastas para falar do silêncio. Quantos abraços foram aceitos impregnando o meu campo energético com um peso denso, e quantas vezes me protegi de uma carícia sincera. Quantas vezes suguei e fui sugada chamando isto de bondade. Quanto mais adequada eu tentava ser, mas eu me perdia do que eu era. E abafei minha loucura no peito comprimido para ser socialmente agradável. E escrevi coisas otimistas quando estava sofrendo de tanto medo. E ninguém sabia que aqui do outro lado eu estava chorando. E deixei que me julgassem sábia quando sou apenas mais uma buscadora tateando no escuro à procura da luz que pretendo beber a grandes goles.
Há na cultura mundial de hoje toda uma mitologia, toda uma idealização das revoluções, como se não fossem acontecimentos separados, mas sim etapas de uma caminhada em direção à liberdade crescente. Pode-se discernir, de fato, um sentido geral e unitário na sucessão de revoluções — mas ele não aponta na direção da liberdade crescente e sim no do crescimento do poder, no do aumento da distância entre o poderoso e o homem comum.
O médico verdadeiro não tem o direito de acabar a refeição, de escolher a hora, de inquirir se é longe ou perto. O que não atende por estar com visitas, por ter trabalhado muito e achar-se fatigado, ou por ser alta noite, mau o caminho ou tempo, ficar longe, ou no morro; o que sobretudo pede um carro a quem não tem como pagar a receita, ou diz a quem chora à porta que procure outro – esse não é médico, é negociante de negociante de medicina, que trabalha para recolher capital e juros os gastos da formatura. Esse é um desgraçado, que manda, para outro, o anjo da caridade que lhe veio fazer uma visita e lhe trazia a única espórtula que podia saciar a sede de riqueza do seu espírito, a única que jamais se perderá nos vaivens da vida.
Não fique focado no problema, no lado negativo, na mágoa, na dor, no que não saiu conforme você queria, nem tudo pode ser do jeito que se quer, sempre tem algo que está a disposição como lição de vida, crescimento e é necessário aprender.
Aproveite esse momento!
Lembre-se, razão e emoção devem estar em equilíbrio, pare de pôr uma acima da outra.
Isso não irá te ajudar, só vai te tirar do eixo.
Traga esse equilíbrio à sua mente.
Crie uma nova visão dos acontecimentos, pense no lado positivo da questão, busque o autoconhecimento.
Reflita no que deu errado e aproveite para reformular a forma de agir fazendo mudanças internas para que tudo seja diferente.
Use a virtude e sabedoria.
É preciso muita coragem para sair do lugar e encarar o que é necessário transformar com maturidade.
Foque em seus sonhos, isso vai te dar forças, movimente-se na direção deles.
Você é um guerreiro e um guerreiro, não desiste, não entrega os pontos.
Só os vencedores são capazes de efetuar mudanças internas e tomar decisões para um futuro melhor, de paz, de amor, de harmonia. Você é, você pode!
A Luz está em seu interior.
Eu acredito!
Que em nossas vidas apareçam pessoas que tem brilho
Que tenham alma de flores, que nos elevam, nos acrescentam
Nos ampare e nos puxam para cima nos momentos de dificuldades
Pessoas que olham nos nossos olhos e nos transmitem paz, que são o sol a nos mostrar um caminho iluminado em dias de tempestades
Que quando se faz presente perfumam o ambiente com sua alma
Que tenham a centelha de amor dentro de si
Que mesmo incompreendidas e invejadas por aqueles que tem alma pequena,
Fazem questão de compartilhar esse amor com seu exemplo de paz, autenticidade e generosidade
Que essas pessoas feitas de verdade e ternura possam juntar-se ao nosso perfume de amor
Porque só uma alma que é o nosso reflexo pode nos completar.
Obstáculos são lições da vida nos mostrando o caminho onde está nosso aprendizado.
É preciso haver transformações na forma d ver as adversidades, o funcionamento da vida.
Sem isso as lições continuarão se repetindo, até que você tome coragem e siga por outro caminho.
Louise Figueiredo
Psicoterapeuta de Regressão de Memória e Vidas Passadas
Pertencemos a alguém quando assumimos nosso amor verdadeiro e recíproco por ela
Quando podemos ser o que quisermos dentro de um equilíbrio e lealdade
Estar onde desejarmos havendo cumplicidade, respeito e consideração
E ainda assim, ao lado dessa pessoa ser onde sentimos estar em nosso abrigo, nossa estrutura
Onde os simples e pequenos detalhes se transformam em alegria e plenitude.
Louise Figueiredo
Estou precisando de alguém que me mande sentar em uma cadeira macia e pergunte o que acontece enquanto me traz uma xícara quente de chá com uma rodela de limão. Alguém que seque meus cabelos úmidos e cuide de mim. Alguém que me prepare um leite quente nas minhas noites insuportáveis de insônia. Queria poder contar com uma pessoa que me ouvisse, não importa sobre o que eu vá falar, sem me julgar, apenas pra me acalmar e dizer que sim, que há esperança e vai ficar tudo bem. Preciso de alguém que me faça uma surpresa e me diga que posso chorar. Quero que alguém me traga uma rosa branca como símbolo de renovação. Preciso de um santo que compreenda a minha dor, que me diga que é difícil, que o amor tem dessas coisas e me ofereça um lenço bordado e macio, para que chore sem borrar minha maquiagem. Quero alguém quem me penteie os cabelos revoltos no fim do dia e me pergunte o que espero da vida e como anda meu coração apertado. Queria alguém que me pergunte sobre ele – aquele que não deixo de pensar um minuto sequer - sem olhos tortos e vacilantes. Preciso de um conforto que ninguém arranja, ninguém desvenda, ninguém me dá.
Chegue mais arraste uma cadeira, sente-se esteja a vontade e vamos prosear ou como dizem por aqui, jogar conversa fora! É já que Paulinha passa um café prá nós com uns biscoitos de sequilho que ela mesmo fez e um bolo de fuba com erva doce, prenda que ela faz como ninguém! Enquanto isso espie pela janela e tente ver com os olhos da alma um grande campo verde no lugar desse mar, não se assuste se de repente passar em sua frente, um rebanho calmamente ruminando, e pássaros de mil cantares e cores sobrevoarem sobre nossas cabeças...não, não é loucura nenhuma! É apenas o poder de introspecção, o poder de entrarmos em nosso mundo e lá vivenciarmos as paisagens e a vida que quisermos! Quando eu vivia em Francisco Morato, e entediado olhava as montanhas a minha frente, imaginava um mar que mansamente quebrava nas areias! E se hoje estou aqui, o contrário também pode acontecer..."faça-te como crês"!
Então eu te amarro em uma cadeira qualquer fico observando você, seus olhos, sua boca, a forma que seu rosto toma quando eu me aproximo.Lentamente encosto a ponta dos meus dedos em seu rosto e vou desenhado cada parte dele,ouço sua respiração ficar mais forte,eu paro e você me olha como se me obrigasse a continuar,então beijo o seu pescoço e vou subindo , mordo a ponta de sua orelha e solto de vagar,sussurro seu nome,você treme.Beijo seu rosto e de leve passo minha boca perto da sua e volto a beijar seu rosto então você morde os lábios em resposta a minha provocação.Sinto seu coração,ele esta louco,seu corpo todo esta quente,olho pra você e mantendo seus olhos nos meus levo minhas mãos a sua nuca e você se arrepia .Agarro seu cabelo e solto,volto a agarrá-lo dessa vez com mais força,vejo sua reação você esta em agonia,volto a encostar minha boca na sua ,eu te beijo mordo - a e puxo,você geme.E já não mais agüentando você me pede com uma voz ofegante:Me solta!Eu te olho pausadamente, dou um sorriso e você revira os olhos,deslizo minhas mãos em seus braços e vou te desamarrando .Você levanta,me olha,se aproxima ,me puxa pela cintura,e as luzes se apagam.
Qualquer lugar, à beira do abismo ou na única cadeira vazia do boteco, é melhor quando você está. Ainda que eu fique muda sem saber o que dizer, ainda que você dê risada do meu jeito quase-sem-nenhum-jeito de dizer que foi até bom ter me convidado para estar ali porque eu não tinha mesmo mais nada para fazer em um sábado à noite. Digo isso porque não quero que se preocupe se a bebida está quente, nem com minha melancolia sempre estampada na cara e principalmente nos lábios, porque você está fazendo isso aqui ser melhor que uma semana inteira de chuva. Eu sei, faz tempo que não chove. Mas chovia dentro de mim, dos olhos pra dentro, eu estava cheia de choros contidos. Você vem me salvando e nem sabe, vem me causando umas coisas estranhas que talvez alguém se arrisque a chamar de felicidade, mas que só digo ser efeito seu.
Enquanto ela observava os ponteiros do relógio pela madrugada, sentada em uma cadeira de balanço com seus rolos de tricô a tiracolo, lembrava da vida e de todos os momentos que passaram como em um piscar de olhos. Lembrava das crianças pequenas correndo pela rua em frente da casa que por anos viveu e que hoje já não estão mais pois seguiram suas vidas e aparecem de vez em quando para uma visita, querendo saber mais da sua saúde do que da sua própria vida. Lembrava dos amigos, dos ainda vivos e presentes e daqueles que não estavam mais ali, para dar um sorriso, uma risada ou uma palavra de conforto. Lembrava ela dos amores que teve, alguns ruins, outros bons, outros que deixaram algumas marcas e por fim do amor inesquecível. Lembrava que tiveras em outro tempo quando a sua faceta se fazia menina, jamais dispensada seria por tão belo corpo esbelto que se tinha. Ela lembrava de tudo e tudo que a cada momento ia ficando mais distante e perdendo detalhes por tal cabeça já não ser tão lúcida, mas que com muito esforço ainda conseguia visualizar a luz daqueles dias tão bem vividos. Por fim, ela via aquele seu momento e não acreditava que o fim seria aquele, um fim solitário, sem amigos, sem amores, só. Esse sentimento entranhado em sua alma tão grandiosa mas que naquele momento se fazia pequena, prestes ao fim, a um apagar das luzes que ela mesmo não acreditava e já entregava seus pontos ao passar das horas. Eis que então ela entendeu que aquilo tudo era necessário, para que ela pudesse lutar com todas as forças para que aquela pequena fagulha que ainda existia viva não se apagasse e fosse possível ainda poder olhar o seu último nascer do sol.
A mesma música, a mesma cadeira e o mesmo cheiro. Tenho passado assim as minhas férias: sentada em frente ao computador, escrevendo, desabafando. Eu até queria que fosse mais emocionamente, mas por enquanto não tenho escolha. Parei de esperar tanto, de querer tanto que as coisas aconteçam do jeito que eu quero. Se for pra ser, que seja!
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