Textos de Timidez

Cerca de 150 textos de Timidez

“Foi timidez” Poema

Às vezes, uma dor me desespera...

Nestas ânsias e dúvidas em que ando.

Cismo e padeço, neste outono, quando calculo o que perdi na primavera.

Em meus tristes versos sufoquei o amor que sentia.

Um grande amor eu sufoquei dentro do meu coração.

Numa explosão sincera eu te perdia.

Mesmo que houvesse mais cem vidas para viver...

Nunca amarei como amei você.

Sinto o que desperdicei por calar meu coração...

Deixando uma grande paixão sufocar minha alma.

Não sei se fui...

Mártir da hipocrisia ou da virtude.

O amor que não tive por tolice...

Por timidez.

O que sofre por amor não pode condenar um grande amor.

E por pudor os versos que não disse!

Ao Coração que...

Sofre e morre por amor.

Ao coração que sofre, separado...

Do teu, no exílio em que a chorar me vejo...

Não basta o afeto simples e sagrado...

Com que das desventuras me protejo.

Não me basta saber que sou amada...

Nem só desejo o teu amor.

Desejo ter nos braços teu corpo delicado...

Ter na boca a doçura de teu beijo.

E as justas ambições que me consomem.

Não me envergonham...

Dizer que amei...

Nem pela a terra pelo céu seu amor eu trocarei.

E mais elevei o coração num gesto simples de amar.

Ser para o ser amado sempre a maior pureza

Ficar na terra e humanamente amar.

Inserida por Marylucy

Sua Timidez

Sua Timidez,
Me intriga,
Aproxima,
E faz querer ver mais,

Sua Timidez,
Me acalma e me devora,
E Posso ver quem você é,

Sua Timidez,
É nítida,
Inimiga,
Do olhar do querer mais,

Mas seu sorriso
Me encanta, me engana,
Querendo algo mais,

Seu olhar se Aproxima,
Meu coração dispara,
Seu cheiro me embala,
São rosas no Ar,

Como pode ser assim,
Sua timidez em mim,
Me faz ver com clareza
E ter a certeza
Em ganhar um beijo seu.

E na distância observo,
Me entrego e me nego
Aos seus encantos

Como a Timidez
Chego aos poucos,
Observo seus gostos,
Te querendo de vez,

Será o destino?
Não sei mas gostei,
De te encontrar
E poder um diz dizer,
Sua Timidez veio a me ganhar.

Ps, para a moça tímida T.

Inserida por Douglasalmeidavergil

TIMIDEZ

Se eu fosse cantor
Se ao menos eu soubesse cantar
Se ao menos ainda eu pudesse recitar
O que meu coração tem a lhe dizer
Se minha direita não tremesse tanto
Ou se minha esquerda
Tivesse a destreza para escrever
Meus poemas, meus versos para você

Ah, Se eu tivesse coragem de dizer, de falar, de recitar tudo o que eu sinto por você.
Se a minha Timidez não fosse tão tímida
E se minha coragem não fosse tão covarde
Ainda sabendo que se eu demorar
Eu posso te perder
Eu fingiria afastar-me de você
E quando eu chegasse bem perto
Eu perdesse temporariamente
A covardia da Timidez
Eu abriria a boca ainda sem jeito
Apenas para te dizer
- Te Amo

15 de setembro de 2015.

Inserida por RobsonJuliao

É o ego que move a timidez
É o ego que se engrandece com elogios
É o ego que se entristece com o não reconhecimento
É o ego que faz comparações
É o ego que faz você se sentir melhor do que os outros
É o ego que te faz se sentir pior do que os outros
É o ego que faz a inveja falar
É o ego que te faz ficar ausente de si mesmo
É o ego que te faz pensar que é iluminado por conta de seus dons, talentos e sentimentos mais profundos..
É o ego que te faz pensar que sua religião é a única que Deus está presente..
É o ego...
Só poderemos despertar verdadeiramente quando todas essas vozes se silenciaram em nossas mentes.
E isso é um jogo muito difícil, mas vence quem se entrega verdadeiramente a própria existência..

Inserida por Miliz

Queria muito dizer tudo o que sinto.
Tudo que está preso dentro de mim,mas minha timidez não deixa.
E por causa disso acabo prendendo coisas especiais e importantes na minha vida. Queria pelo menos olhar dentro dos teus olhos,para que você possa ver o que realmente te sinto por ti de verdade.
Por isso me declaro escrevendo,porque falando sou um desastre. Espero que algum dia eu deixe essa timidez de lado,antes que seja tarde e perca algo muito preciso . Timidez é uma coisa quase simples e eu acabo complicando mais quando se trata de você.

Inserida por LanneSilva

►Pela minha timidez, te perdi

Com tantos arrependimentos convivo
E mais alguns outros, eu crio
Pensativo sobre eles, eu vivo
De um alívio, preciso
Afinal, quem não sente isso?
A necessidade de ter um abrigo
"É preciso viver, então sigo"
Mas mesmo que isso eu fale
Nada vai mudar, melhor que me cale
Um passado de erros me lembro
A contar sobre eles, eu venho
Tirá-los da mente eu tenho
Oportunidades desperdiçadas pela timidez
Escrevo isso lembrando daquela vez
A mentalidade de uma criança
A malícia não constava na lembrança
Essa memória hoje em meus pensamentos, descansa
Gostaria de voltar no tempo
Poderia ter aproveitado aquele momento
Das decisões feitas no passado, eu lamento
E agora, com papel e caneta, me sento.

Não deveria ter sido daquela maneira
Hoje porém, percebo que era uma bobeira
Não tive coragem de expressar, que besteira
Vejo que, do meu coração, fora uma hospedeira
Me aquecia como o calor de uma fogueira
O vento te levou, onde está?
Já não a vejo caminhar
"Será que no mesmo lugar estas a morar?"
As vezes penso no ocorrido
As vezes penso em como eu lido
"Será que teu amor eu devo ter tido?"
Isso me deixa um pouco abatido
Se sim, devo ter te ofendido
Aquela lição já devo ter aprendido
E confesso, apesar de tudo, estou arrependido
Relembrando minhas chances, fico constrangido
Lamento por não ter lhe dito
Talvez pela espera, seu coração ficou partido
Mas digo, parar mim foi sofrido
De ouvir tu dizer:"Só amigo" para mim era temido.

A primeira não dá para esquecer
Dou meu melhor, sobre ela, a escrever
Não consegui teu amor ter
Mas agora começo a entender
Os fatos e acontecimentos, compreender
Eu ainda não estava preparado
Seu coração à mim não era destinado
Eu sei que por ti era amado
Ao passar do tempo, aprendi
E entendi o que por ti senti
Quero que saiba que foras importante
Quero que saiba que não fui um farsante
Não importa, não lerás estes versos
Mas deixo aqui meus gestos
Quem diria que eu estaria assim
Quem diria que por ti estaria afim
Os versos estão chegando ao seu fim
E termino dizendo que sim
Gostaria de ter você perto de mim
Bem ali no jardim
Deitados sobre o capim
Obrigado J, sentirei falta de ti.

Inserida por AteopPensador

NATURÁLIA
A flor enrubesceu
Ao beijo do colibri
E duas lágrimas rolaram
De timidez e de emoção.

(poesia classificada em 2.ª lugar no Concurso de Poesias de Piedade/SP,
em 1993)

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.


PEREGRINAÇÃO

Sobre o Himalaia da imaginação
Além, muito além das insondáveis alturas,
Através da névoa dos tempos, das eras,
Navega o peregrino das estrelas
Viajante do tempo, das dimensões.

Além, muito além das insondáveis alturas,
Num mergulho nas dimensões interiores,
Céu e Terra se fundem na imensidão
Do cosmos, do infinito, dos universos.


Através da névoa dos tempos, das eras,
Quantas roupagens, quantos fardos, quantos encontros.
Ascender, ascender, ascender,
Sempre e sempre, rumo ao amanhecer
D’outras existências, d’outras transcendências.

Sobre o Himalaia da imaginação
Além, muito além das insondáveis alturas,
Através da névoa dos tempos, das eras,
Navega o peregrino das estrelas
Noutras certezas, noutros encantos, noutros encontros.


COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
Homenagem a vinicius
Não quero rir meu riso
Nem derramar meu pranto em vão,
Por vãos gemidos.

Quero, sim, rir meu riso
E derramar meu pranto
Por vãos d’almas afins.

Não viverei vãos momentos
E por tudo serei atento
Pra me lembrar da vida
Que é eterna, ainda que chama
E infinita em si mesma.

(inspirado na poesia “soneto da Fidelidade”, do inesquecível poeta, Vinicius de Moraes.)

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.



Metáfora
A imensidão é meu destino
A plenitude, meu regaço.
Por tantas terras percorri
Por tantas existências eu vivi.

Tenho por inevitável fado
O desabrochar da luz
Da luz que arde, da luz que queima,
Qual fogo amigo em noites frias
Aquecendo reminiscências.

Tenho por horizonte o infinito
E em meu caminhar alígero
A pressa de chegar;
Chegar ao portos d’outras conquistas.

A imensidão é meu destino,
A plenitude, meu regaço.
Nesta cósmica metáfora
Fecho as portas do passado
Pois sou futuro,
Neste eterno agora!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.




Cristálida

Cristal, crisálida, cristálida
Desabrochar da luz
Em pétalas, em néctar, em sóis.

Explosão de auroras boreais
Despertar de mágicos cristais
Cristal, crisálida, cristálida
Sob os brilhos astrais, vendavais
De sons, de cores, de flores.

Nave luminosa, em voo final
Sonho de amores, sonhos siderais
Cristal, crisálida, cristálida
Sob as vestes angelicais
Fluir, fluir, além dos Portais.

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.


CORRENTEZA

Peixe que sou, de todas as águas
Nado contra a correnteza humana.
Nado em direção aos oceanos
Pois, vasto que sou,
A imensidão é meu destino.

Passam por mim muitos cardumes
E, rindo e zombando
Amofinam-me: tolo, tu és!
Vais contra todas as tendências.

E passam os cardumes
E passam as maltas
E sigo eu, pequeno peixe,
Nadando contra a correnteza humana
Seguindo outras tendências dos rios,
Rumos aos oceanos
Pois, vasto que sou,
A imensidão é o meu destino.

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.


TRANSCENDÊNCIA

Fosse eu apenas esta forma aparente
Seria feito pássaro empalhado
De bela plumagem tratada
Mas de baço brilho, mudo canto.

Fosse eu vida finita, luz passageira
Seria feito vetusto farol
De grossas, imponentes paredes
Mas na costa, escuro, aos ventos.

Sou bem mais que um simples grito
Ecoando nas praias do mundo
Através da vida, dos tempos.

Sou pássaro sem correntes,
Pelas ameias a voar,
De meu castelo de ilusões,
Rumo ao horizonte.

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.


NAVE MINHA

Nave minha, me leva a outros rumos
Não me deixe em rota de colisão
Com meus desacertos.
Leva-me além dos sombrios horizontes
De meus erros
Além do palco escuro dos desencontros
Da triste, da medonha escuridão
De ser cruel, tirano, juiz alheio.

Leva-me, nave minha,
Ao encontro da luz, do dia, da vida,
Aos cumes dos grandes sonhos.
Leva-me aos ares das delícias puras
Rumo aos prados onde brincam, livres, seres outros,
Que alcançaram, da vida, outros Portais.


COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.



UNIVERSO

Universo, verso de meus versos
Trilha de meus anseios.
Universo, vasto, profundo;
Navegar por seus portais
Pelas dobras espaciais;
Conhecer a vida pulsante
Além, além das fronteiras
Do tempo, das dimensões.

Universo, por teus mares,
Velejarei pelas praias da comunhão
Até o porto, infinito porto,
Da eterna iluminação!.

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.


MÃE TERRA

Terra, Mãe Terra, em teu seio depositei,
Há éons, a luz de meus cristais.
Na mudez de minhas formas,
Fui ígnea rocha, no cadinho de tuas entranhas
Até a plenitude de bela cordilheira.

Cresci mais, e encontrei guarida
Nas pétalas de tuas flores
E perfumei os ares,
Transfundindo o amor do Pai.

Galguei outros degraus
E encontrei o instinto, dos irmãos animais
E rugi alto meu grito, de domínio territorial.
Cresci mais e mais e, pela primeira vez, chorei.
Chorei as lágrimas do incipiente entendimento
De que era bem mais do que átomos
De rochas, flores e animais.
E, mesmo assim, ainda era parte
Da mesma terra, do mesmo mar, do mesmo amor.
Era apenas a primeira rocha que, lapidada,
Espalhou a luz de seus cristais
E, feito homem,
Agora, era anjo, em voo sideral,
De volta, ao Pai Primordial!

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.

SIMBIOSE CÓSMICA

Terra-céu, Homem-Deus:
Simbiose cósmica.
Vive o Pai em mim
Vivo eu por Ele
Ele me ama em cada amanhecer,
Ao abrir as janelas dos mundos
Pra que eu respire o ar da Vida.
O seu sopro de amor é meu alimento
E eu laboro pra Sua seara.
O universo envolve meu Planeta
E meu ser aspira ao brilho
Dos gigantes sóis.
Nesta cósmica simbiose
Sou nota, da sinfonia-Pai.

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.


COMUNHÃO

Num segundo finito
Viver a eternidade
Ver sem olhar
Sentir sem tocar.

Estar em toda parte
Sem de um ponto sair
Navegar sem um barco
E em todos os portos chegar.

De uma única gota
Ser toda uma fonte
De um único gesto
Ser todo o amor.

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.


OMISSÃO

O sol se deitou, acobertado
Pelo manto rubro do poente...
Mas você não viu.

Nos jardins, as rosas se abriram
Inebriando o ar...
Mas você não sentiu.

Nas ruas, a criança pediu
Do lar, o velho partiu...
E você, nem chorou.

Sob a fúria da cavalaria
A multidão, trôpega, gritou,
Mas, diante da opressão,
Você se calou!

Às portas da Morte,
Você a viu, a sentiu,
Por ela chorou,
Em desespero gritou
Mas a Vida, outrora tão perto,
Repentina, te deixou.

Inserida por SergioDiniz001

⁠Amo-te com todo o meu ser
Com toda minha alma
Com toda nitidez
Com toda minha timidez
Amo-te a cada suspiro que dou
A cada pensamento que tenho
Amo-te até na dor
Na decadência
Na doença
No começo
No fim
Quando chego
E quando vou
Amo tua beleza delicada, desbravada, extraordinária.
Amo teu sorriso encantador, cativante, Deslumbrante, Esplêndido.
Tens o olhar mais resplandecente, Brilhante, radiante, reluzente.
Uma beleza peculiar, ímpar, inerente, singular

Inserida por bibisilva

⁠Mulher que conheci menina, com um sorriso meio sem jeito com uma certa timidez no olhar, mais o suficiente para me apaixonar, o tempo não me fez te esquecer, um dia o destino trouxe voce pra mim, menina que se descobriu mulher que com o tempo comecei à amar, mais o mesmo destino que à trouxe à levou de volta,( *saiba que mudou meu velho mundo para sempre, se eu viver outras vidas vou lembrar de você*🎵)
Obrigado por me permitir te descobrir e te realizar mulher.

Inserida por luisjpg23

⁠Timidez, insegurança.

Ahh, como luto para superar, vencer, ou apenas não deixar de viver novas experiências por medo, mas a derrota me persegue.
Acho que esse sou eu, independente dos esforços ou objetivos, sempre vou vou falhar, errar e ter medo de continuar, ou ter medo de dar o primeiro passo, de iniciar algo.

Não!
Não é uma escolha minha.

Juro que tentei com todas minhas forças lutar contra isso, tentei me aceitar, socializar, sair de casa e conversar.
É difícil, me deixa instável, ansioso, nervoso.
Completamente destruído e fadado ao fracasso.
Sim o fracasso me persegue, acho que esse sou eu.
Fracassar independente do meu esforço ou objetivo.

Sou um fracassado?

Prefiro não responder, mas uma coisa é certa.
Tenho dificuldades para tudo, relações sociais me assustam.

Eu quero viver, mas como irei viver se não tenho rumo, estou perdido no caos criado por mim mesmo.
E justo agora meus demônios estão exigindo muito de mim.
Como faço para fugir de mim mesmo?
Me ajude, eu imploro.
Me ajude!

Inserida por Gutyerrez

⁠ A Timidez

Eu sempre estive aqui, escondida e só
Observava-te distante, frágil e perfeita
E esse rubor em meu rosto vale ao sonho
De que talvez amanhã eu contigo esteja

Essa prisão sem grades que me persegue
A está timidez solene que me subjulga
Trarei um fim a esse pesadelo esbregue
Mesmo incompleta, sua amizade me ajuda

Distante de minh'alma está o teu abraço
Perante meus olhos teu semblante risonho
Infante até o fim meu sentimento viceja

Hoje te compreendo e estou de fato aqui
Ah!, essa liberdade que me esbanja da fuga
E completara meu desejo mais muliébre

Inserida por GilbertoLeite

Olhos Fechados

Talvez por timidez, por vergonha
Ou por motivos que nem eu mesmo sei
Talvez por meu problema de não conseguir desvendar o seu olhar.
Mas sempre quando fecho os meus olhos
Ou viajo na sua imaginação,
Todos, todos os meus pensamentos vão em sua direção.
Às vezes falta vontade, inspiração ou coragem para escrever,
Mas nunca acaba a vontade de te ter.
Nem todos os adjetivos do mundo são capazes de te definir.
Mesmo com tanto clichê, rimas fracas e palavras sem coesão
Te digo que nem mesmo um caderno inteiro seria capaz de relatar
Aquilo que tenho no meu coração
Te amo.

Inserida por StefanyMedeiros

Volta relógio!



⁠Muita timidez e problemas respiratórios mal resolvidos regaram a minha infância, porém foi inevitável segurar a minha alegria de viver o intenso da vida inocente sem dívidas, cobranças e burocracias.

Na juventude o soberano, alto confiante, sabedor de tudo com o mínimo de experiências já era professor, galanteador, conhecedor das noitadas, bom de virar uns copos, o famosinho das resenhas entre amigos e nas bocas delas.

Volta relógio! Volta! Me deixa livre dessa herança hereditária de ser um adulto tão responsável, estou cansado de pedir remédios ao passado para aliviar a minha abstinência.

O tempo corre muito afoito, galopa apressado sem piedade do hoje, insiste a todo momento em buscar apoio e consolo nos braços do tão ansioso e inesperado futuro.

Inserida por ricardo_souza_5

Eu creio nos olhos que sorriem, no bom dia sem medida, na coragem e na timidez, no abraço de graça, no olá disparado do outro lado da rua, nos sentimentos grandes que adoram as coisas simples, que adoram olhar a lua e respirar os sons do céu.
Eu creio na paixão pela vida, no momento, no agora, no hoje – e na sua eternidade repleta disto - mas, sobretudo, eu creio na magia que há em mim, no sussurrar da minha alma e na impetuosidade da minha fé.

Inserida por MariaAlmeida

Insensível

Extraído de dentro da timidez,
A mais perfeita forma de amar,
Trocando as vestes pela nudez,
Da maneira desvairada de sonhar,
Ah, como é difícil entender,
Diante da insistente pejoração,
Com a dificuldade em compreender,
A fragilidade de um coração,
Que faz o dia grande ou pequeno,
Se misturar com a escuridão,
Sob a brisa de um clima ameno,
Criando no peito a terrível amplidão,
Vagando de forma incessante,
Movida pela mais louca paixão,
De um coração coadjuvante,
Que uma peça Encenava,
Num corpo bem juvenil,
Diante de quem amava,
De maneira bem infantil,
Demostrando sua ternura,
Transformada pelo amor,
Com a pureza de uma candura,
Que não obteve o seu valor.

Du Art 02/11/2017

Inserida por jrduarte

⁠Timidez

Apesar do medo da proximidade
Que mantém a ligeira distância
Os corações excitam-se
Em um misto de medo e vontade

Mesmos distantes os corpos
As almas se tocam em abraços
E pelos olhares se esconde
Um silencioso e oculto beijo

Tem palavras que o amor não diz
Ainda assim elas doem
Naquele silêncio sufocante
Onde as vozes se calam

O arrependimento maior
É o questionamento do: por que não fiz?
E o amor escondido permanece
Com inocência timidez


Alan Alves Borges
Livro Confuso Coração

Inserida por AlanAlvesBorges

⁠O medo de encarar a vida, a timidez de construir relações e o medo de desafiar você mesma, já te machucam bastante. Quantos machucados vocês têm por não tentar? Milhares, por que iria doer? Se você já passou pela fase de sentir dor. Não acha que já sofreu demais por medo de se machucar?
Reflita... O que nos machuca, não é o mundo e sim o nosso medo de tentar.

Inserida por GraceKaller

Não importa se é sucesso ou projeto falido

Uma expressão, uma voz escrita.
A timidez, o medo, a mente aflita.
São caracteres que poucos tem lido.
Não importa se é sucesso ou projeto falido.
È uma tentativa, uma exclamação.
Uma prerrogativa do coração.

O grito prezo nas cadeias sociais.
O gado que não produz nos currais.
Pois no terreiro adaptado.
Está um texto calado.
O povo que cala e se faz condenado.

Ora, meu pranto, minha angústia, que ironia.
Minha fala necessária se perde na ventania.
No vento da feroz covardia.

O elo do meu semblante emenda se ao elo adiante.
Pois a uma febre violenta em mim e no meu semelhante.
É verdade, a exceção, existe coração radiante.
A segurança do concursado, a garantia do grandalhão.
A moeda, mas também o valente por opção.

Bom faço um pouso veloz.
Oro por nós.
Que o covarde não seja algoz.
Que o valente não cale a voz.

Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

“NOSSA TIMIDEZ”
Rauzi de Carvalho Pereira.


Sabia que você me queria tanto quanto eu,
percebi os seus flertes mais de uma vez,
tentei de tudo para me chegar,
mas fui impedido pela timidez.

Faz tanto tempo, mas eu lembro ainda,
a impressão é que foi no outro mês,
você sozinha, adorável nos lugares,
e eu não me abria, quanta timidez.

O seu modo de ser, doce e agradável,
estonteante com perfume francês,
às vezes de uma amiga acompanhada,
dificultava ainda mais a timidez.

Algumas vezes eu me tornava forte,
corajoso como um lutador chinês,
mas aí era você que atrapalhava,
demonstrando-me a sua timidez.

Não tinha jeito de chegarmos ao ponto,
eu não fiz nada e você nada fez,
nos limitávamos a conversar asneiras,
embarreirados pela nossa timidez.
.
Lembro-me de um dia, era carnaval,
eu fortificado pela embriaguez,
me declarei, mostrando o interesse,
após o porre voltou a timidez.

Passou-se o tempo, ficou a lembrança,
pois o destino tem as suas próprias leis,
teria você e você me teria,
se vencêssemos a nossa timidez.

Segui meu rumo com outra pessoa,
você com outro e o sonho se desfez,
se eu lutasse e se você ajudasse,
estaríamos juntos com a nossa timidez.

Inserida por Rauzi

"Naquele estranho fim de tarde, o céu sangrava.
A Lua, a pouco, já brilhava com sua timidez pálida.
O vento quente, me trazia lembranças de ti e me gelavam a alma.
Aquele abraço levou-me a calma.
O tudo, sem você é nada.
Quisera eu, ter controle das rédeas dessa paixão desenfreada.

Viver, morrer, sorrir, chorar, amar, odiar, se o faço, faço por ela.
Meu maior sonho, se tornou um dia, não ser capaz de encontrar a paz e a felicidade nos olhos dela.
Aquele sorriso me atropela.
O teu amor, é me uma cela.
Encontro-me em uma prisão perpétua.
Mais uma vez, não evito, tais mazelas.
Tento, aos poucos, matar um amor que, quanto mais se fere, mais rápido se recupera.
Quisera eu, ter sobriedade sobre minha alma ébria.
E enquanto o céu sangrava, mais uma vez eu sussurrava: 'Tudo por ela'..."

Inserida por wikney