Textos de Separação
Onde foram parar os dias de luz?
Onde se esconderam os sorrisos?
Em que lugar estão tuas promessas?
A que distância foram arremessados nossos planos?
O estado é de anestesia geral
O corpo se move, ouve, vê, mas não processa nada
O dia passa como um filme sem final feliz
A vida se arrasta sem rumo certo
"Você precisa ser forte" eles dizem, mas o que querem dizer?
Não sei, apenas me arrasto junto com a vida, sorrio e digo, "vai passar".
Iasmin Borges
Uma estrela com teu brilho
És minha constelação
E eu te sou furacão
Destruo tudo querendo te tocar
Mas não importa, é tão certo
Quanto um vulcão e o mar
Nossos beijos que dariam uma vida a rimar
Seus toques de volúpia ardente
Meu coração de audição estridente
E o teu sorriso que faz o mundo se ofuscar
Meus tremores internos
Nossas mãos unidas
Dispostas por suas idas e vindas
E teus olhos tão desertos
Que me diziam ser errado lutar
Por um futuro incerto
Com quem vive no escuro de um inferno
Algumas feridas precisam sangrar
E por mais que me doa a partida
Porque você não se decide
E a tua ausência em mim vive.
De fato, sou melhor pela ida
Não se lida com aparências
Em teu zelo, quis permanência
Mas livrei-me da abstinência
Dois coelhos com uma cajadada
E sou mesmo tão errada
Mas que se exploda o mundo inteiro
Sou todo fogo certeiro
Que ascende o meu cigarro
Respiro, inspiro
E te esqueço a cada trago.
Thaylla Ferreira Cavalcante (Amor, meu grande amor.)
O tempo não traz alívio; mentiram-me todos
os que disseram que o tempo amenizaria a minha dor.
Sinto sua falta no choro da chuva;
Quero sua presença no recuar da maré.
A velha neve escorre pela encosta de cada montanha,
E as folhas de outono viram fumaça em cada caminho
Mas o triste amor do passado deve permanecer
o meu coração, e meus velhos pensamentos perduram.
Há centenas de lugares aos quais receio ir
- por estarem repletos de lembranças dele.
E ao entrar com alívio em algum lugar tranquilo
Onde seu pé nunca pisou, nem seu rosto brilhou.
Eu digo: "Aqui não há nenhuma recordação dele!"
E com isso paro, arrasada, e me lembro tanto dele.
Cada um de nós é formado por pedaços das pessoas que já passaram na nossa vida. Sempre ao passar pela vida de alguém, deixe um pedaço de você com ela. Seja a luz, o amor, a força e carinho que ela precisa. E se um dia você for embora, não leve o seu pedaço. Leve o pedaço que ela te deu.
Que cada pedaço nos lembre que fomos feitos para amar e não para odiar, isso será a chave para abrir a porta mais difícil, o perdão.
A vida é assim, inconstante, imprevisível, mas que sempre seguirá a energia de amar dentro de cada um de nós. Energia do bem.
Blues do adeus.
Em uma de nossas brigas ele disse que partiria, disse que aqui já não era um bom lugar, que o amor pedia um pouco mais de liberdade e de liberdade eu não entendia, falou também que eu o sufocava e que não era um relacionamento saudável, de fato, de saúde eu nada entendia. Com os olhos mergulhados em lágrima o mandei ir, disse que não cobrava por amor, que não pedia atenção, que só queria ao meu lado quem queria estar por livre e espontânea vontade, e então ele atravessou a sala, passou pela cozinha, entrou em nosso quarto e abriu o guarda-roupa, pegou uma mala pequena que estava em nossa dispensa, estava toda empoeirada, o zíper estourado, mas isso não parecia incomoda-lo, pegou algumas roupas, dois pares de sapato e o óculos escuro que estava em cima da cabeceira ao lado da nossa cama, ou por hora, minha cama e partiu sem olhar para trás.
Por alguns instantes eu fiquei ali, anestesiada na sala, sentada na poltrona que era dele, não dei uma palavra durante muitas horas, nem sei quantas, mas ali permaneci por muito tempo, observando ao redor, quando consegui mover um musculo fui até a cozinha, peguei a vodca que estava dentro da geladeira há alguns meses –não bebíamos com frequência- preparei uma dose e voltei para o mesmo lugar, dessa vez com a poltrona voltada para a grande janela que havia em nossa sala, fiquei a observar o céu que por incrível que pareça parecia muito triste, tão triste quanto eu. Pra ser sincera não sei se estava triste pelo termino ou se foi pela forma de como ele partiu, mas ali permanecia a observar. Voltei à cozinha algumas vezes para repor doses de vodca, pura, sem água, sem gelo, absolutamente pura. Por volta das 01h00 da manhã fui até o nosso/meu quarto, sentei na cama de frente para o guarda-roupa e fiquei a observar, ele iria voltar se não para mim, para pegar o restante das roupas, havia deixado algumas camisas, ternos, dezoito pares de meia, algumas gravatas, que tipo de advogado só usa três gravatas? Ele iria voltar e ai eu enxergava uma chance de pedi-lo para ficar, para me ouvir, iria pedir outra chance, essa ideia rodeou minha cabeça por pelo menos quinze minutos e depois, foda-se, não iria pedir para ninguém ficar comigo, não iria implorar pelo amor de um merda, escroto, que me largou em pleno domingo, não sabe ele que no outro dia é segunda-feira e eu não posso beber pelo fato de acordar sempre de ressaca? Que grande imbecil. Depois de algum tempo extasiada em frente ao guarda-roupa, tentei dormir, mas a cama parecia muito grande, os travesseiros pesavam uma tonelada, não conseguia relaxar, ao lado da cama havia um relógio digital que indicava 02h00 da manhã, que grande merda, precisava acordar as 06h00 para ir trabalhar, mas não conseguia pregar os olhos, minhas pálpebras pesavam quinhentos quilos cada, quando finalmente consegui pegar no sono o despertador tocou. –Grande droga.
Quando me pus de pé o mundo girou, me senti em um avião que passava por uma grande turbulência, tentei me segurar no armário, mas foi em vão, cai sem conseguir sequer amortecer o meu corpo, nesse momento eu me senti humilhada pela lei da gravidade, depois de passar cinco minutos no chão, falando palavrões que nem eu mesma sabia da existência consegui me levantar e a turbulência continuava comigo. No quarto havia um banheiro, três passos e estava lá, mas dessa vez foi como se andasse três quilômetros, não aguentei por muito tempo, a turbulência parecia forte e logo vomitei toda a vodca com restos de um sanduiche que havia comido no almoço no dia anterior, antes dele me deixar. Não acredito, então esse foi o motivo pelo qual estou vomitando vodca, ele me deixou, que grande filho da put*, me deixou em pleno domingo, sabendo que eu iria beber à noite inteira, logo ele que sabe que não posso beber no domingo porque acordo na segunda-feira com uma ressaca de matar, sacana, sabia meu ponto fraco. Com certeza curtiu a primeira noite de solteiro com alguma puta que encontrou na primeira esquina, mas eu não quero mais saber, irei dá a volta por cima, irei trabalhar, marcar de sair com algumas amigas, de repente volto com algum garotão de 25 anos para casa e ai ele vai ver, vai tentar voltar, mas eu não vou querer, estarei curtindo minha vida, com amigas, bebidas, baladas e garotões, ele nem era isso tudo, disso eu posso garantir.
Naquele dia eu retornei para casa no horário comum, minhas amigas não estavam disponíveis, afinal, quem está disponível em plena segunda-feira.
Ao chegar em casa verifiquei a caixa de mensagem na esperança que houvesse algum recado dele dizendo – Me arrependi, quero voltar, essa noite voltarei para casa, vou me atrasar um pouco pois estou cheio de trabalho no escritório, levarei o jantar e um vinho, te amo, me perdoe.
Mas não havia uma mensagem sequer, nem dele, nem da minha mãe, nem da minha irmã, que grande droga, fui esquecida por todos, como pode algo tão pequeno havia se transformado em algo tão grande e doloroso?
Pensei que havia vindo em casa pegar o resto das roupas, fui para o quarto, o guarda-roupa estava do jeito que deixei, ou melhor, do jeito que ele deixou. As roupas continuavam lá, do mesmo jeito, não faltava uma peça de roupa sequer, aquilo foi reconfortante para o meu coração, pensei na chance de que ele iria voltar, mas não voltou. Nunca mais voltou.
Esperei por alguns meses, mas nada acontecia, nenhuma mensagem, nenhum bilhete, seu João da portaria não aguentava a pergunta repetida – Ele voltou? - Não moça, mas irá voltar.
Seu João me animava e me iludia ao mesmo tempo. Os homens não prestam, por um homem, apenas um, bebi inúmeros litros de vodca, litros que não haveria de beber por toda uma vida. Passei a odiar ele de um jeito que nunca havia visto, nunca senti tanto desgosto por alguém, tanto rancor, meu coração espedaçado se transformou em uma lamina que me contava por dentro, me fazia sangrar. Decidi mudar tudo dentro do apartamento, retirei tudo que lembrava ele, doei todas as roupas para moradores de rua, presenteei seu João com a poltrona, os quadros que ele amava – não podia negar, tinha bom gosto para arte – joguei fora, todos, me livrei de tudo que pertenceu a ele, mas não consegui jogar fora o sentimento que aqui dentro decorava meu coração e isso me amargurava. Queria eu ser uma bolha de sabão e por um descuido alguém aparecesse e me estourasse, me assoprasse para longe e assim desaparecer para sempre e ai não teria que conviver com aquele amor horrível dentro de mim, e melhor, não precisaria acordar com ressaca e com um cheiro horrível de álcool que transpirava pelos poros.
O quão fortuita deva ser a sorte da pessoa em tê-la, eu tive esse vislumbre por um breve momento…
Esses, sim, foram os meus melhores dias,
Descobri quem eu era de fato e vos conheci; não vejo formas ou palavras que possam descrever tamanhos momentos, tão breves... Daria tudo o que tenho e o que não tenho para revivê-las.
Ser o centro do seu universo me fez entender a mente de uma verdadeira mulher e que até hoje paira um mistério;
Por fim descobri o sentido da vida.
A ansiedade de nossos corações palpitavam ao mesmo ritmo, até que por precaução e a forma inevitável de sofrer, aquilo que era heliocêntrico, virtuoso se perdeu.
Ainda sinto sua falta, parte de mim se foi, e o que restou não consigo dizer.
Aquela música que jurei um dia que não seria de ninguém tomou sua forma,
Você não sabe o quão linda e adorável és.
Talvez eu me torne o cientista, obcecado em entender o amor e finalmente amar.
Choro com ela todos os dias, pois entretanto me lembro de ter a oportunidade de dizer que queria você com todos os seus defeitos para nunca mais devolvê-la.
Cotidiano
Dizia ela: "És o meu amor, nada nesta vida, entre nós, vai se contrapor".
Ele encantado com tal declaração,tranquilizou o pensamento, acalmou seu
coração.
Os dias passam e com eles, modificam-se as coisas.
De todo aquele amor eterno, onde nada se interporia, seus fundamentos
começaram a ruir.
Vieram interferências, idéias contraditórias,brigas e a triste separação.
Hoje, ele vive como se o chão não estivesse sob seus pés.
Coração aos pulos, disparado.
Lembra quando o amor era vivido a dois,e os sonhos que ambos compartilhavam.
Por parte dela, não sei de nada que haja acontecido.
Talvez esteja ela mais satisfeita do que ele, tem seus filhos ao lado.
Provável que tenha esquecido a declaração feita.
Nada importa, o coração que acreditou nela, que procure uma saída.
O dela, tranquilo esta. O dele, que busque uma maneira para viver a sua vida.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Azar o dele, que não soube ver
Que tinha tudo, e pôs o tudo a perder
Mas ele sabe, no fundo, ele sabe
Que o destino dela, à ele não cabe
Se ele acha besteira o que eu faço
Só porque eu peço meu tempo e espaço
Eu só lamento, e até sinto um pouco de dó
Num relacionamento, os dois não podem ser um só
Aquele adeus.
Quando estava para partir não me permitiu nada além que um adeus, não me presentou com um abraço, não me beijou os lábios, não me fez nenhuma caricia como aquelas que me fizera em noites solenes de puro êxtase, ou quem sabe, talvez, pudesse me oferecer mais uma noite de prazer, mas nada, nada foi feito, nada foi dito, nem mesmo o motivo pelo qual estava partindo. Quando ela foi embora eu nada pude fazer, inclusive, só continuei a respirar pelo simples fato de meus pulmões não desistirem de mim, assim como ela não fez. Sentei-me na poltrona, rente a janela, pus a mão no queixo e comecei a observar os carros que passavam em frente a minha janela, passei horas ali, extasiado, sem me mover, talvez, se não me é delírio, pude ouvir o bater do meu coração, senti pela primeira vez o sangue quente correr entre minhas veias. Fiquei ali olhando o tempo passar, apreciando a mescla que se formava entre as cores no céu, de forma metafórica se igualava com meus pensamentos, bagunçados, mas que no final era algo bonito, vívido, porque na minha cabeça só dava ela. Depois de muito tempo situei-me, percebi que passei muito tempo sentado ali observando absolutamente nada. Levantei-me, fui até o banheiro e ali fiquei em torno de 20min, aproveitei o banho, como quem pudesse limpar-se da tristeza com um simples banho com água quente, se pelo menos ela pudesse escaldar minha alma, mas nada me foi concebido. Sai do banho e voltei para a sala, dessa vez com um copo de vodca e um livro que em minha opinião se encaixava direitinho no contexto do momento, de copo em copo sequei a garrafa de vodca, sem perceber que ali eu assinava a minha sentença de embriaguez. Quando já não era dono de mim mesmo decidi ir à busca de respostas, queria saber o motivo pelo qual ela partiu, já que a lucidez não me deixou coragem o bastante para perguntar a embriaguez me ajudou neste aspecto. Vesti uma roupa descente, desci até a portaria do meu condomínio e peguei o primeiro táxi que avistei, - rápido, vá ao encontro da mulher que partiu meu coração, ela precisa me dar alguma explicação! -. O motorista sem entender começou a dirigir, sem me perguntar nada seguiu a principal, em direção ao centro, no caminho não me controlei, desabafei com aquele pobre homem que um dia desejara não viver para não ouvir tamanho sofrimento. Passamos mais de uma hora rodando a cidade, eu contava meus problemas, informei-o de sua partida, como tinha sido dura, sem afeto, nem um pingo de respeito ou consideração, enquanto contava o Erinelson me dava razão, afinal, quem é tão pobre de sentimentos que não pode oferecer nenhuma desculpa e nenhuma explicação, partir sem nenhuma cerimonia, uma discursão, quem pode ir embora depois de dois anos juntos sem nem mesmo jogar um vaso de plantas contra parede, não entendo. Quando já não tinha o que dizer, eu só ouvi, e não disse nada. Ele, o taxista, fez com que eu me encontrasse, me deu um choque de realidade, me fez perceber que quem parte sem explicação e sem motivo já não tem motivos para ficar e que isso é o bastante. Pedi que me deixasse no primeiro bar que avistasse e assim o fez me deixou no Piano’s bar, me despedi e agradeci com toda minha generosidade. Ao entrar no bar percebi que o taxista mesmo sem nenhum destino informado tinha acertado de primeira o local onde eu precisava ir, ela estava sentada no balcão do bar, me olhava, não era só a sua boca que sorria para mim, seus olhos também seguia aquela sinfonia, e ali eu retornei ao inicio, aos carinhos do meu amor que um dia partiu e agora retorna para meus braços.
Mais uma dose, por favor
Lembro-me do frio da noite e de adentrar o teu carro. Lembro de ter-me perguntado se estava com frio, eu neguei, mas estava. Meu coração aquecia o resto do corpo inteiro porque eu sabia no que o nosso trajeto viria a resultar. Por mais que negasse ou não quisesse aceitar, eu sabia, bem como você.
Nós conversávamos como um casal qualquer que não conseguia aceitar a realidade dos fatos em que estava inserido. Nos prometemos parar, mas prometíamos isso na mesma intensidade em que nossos sorrisos se liam, não conseguíamos. Nosso imã natural tinha um epicentro tão extenso quanto o mar, não havia começo nem fim. Quando nossas respirações se agoniavam, nossos corações se ritmavam e nossas mãos por fim se tocavam, se iniciava uma sucessão de acontecimentos desastrosos com o objetivo de nos fazer questionar toda a existência e a vastidão do que nem devíamos sentir.
Particularmente falando, eu idolatro tua figura como a um deus. Tudo que há em você parece harmonioso demais, como a perfeita fusão da minha ruína. Eu gosto do som da sua respiração ofegante enquanto me beija, de como você reluta e suas mãos tremem quando encontram as minhas, de como você tenta disfarçar o olhar quando sabe que estou chateada ou de como me observa dormir. Eu amo ver o teu cabelo ao vento, você suando no frio do ar-condicionado ou com as mãos transpirando por estarmos tão juntos, tão perto. Eu sou completamente louca por cada curva do seu corpo, por cada montanha ou depressão da tua epiderme e pelos teus olhos castanhos, tão fundos quanto o oceano.
A vida tem dessas de nos fazer pousar no peito de quem a gente não pode repousar, é uma droga né? Eu sinto sua falta tantas vezes ao dia que mal consigo mensurar. Sei o quanto deve te ser chato me ter cobrando atenção, te querendo perto o tempo todo... é que você criou em mim uma dependência tão insana que eu adoeceria se não ao menos tentasse te ter comigo, nem que por alguns meros minutos durante alguns dias ao mês. E a nossa energia, é uma coisa tão surreal, tão de outro mundo... somos fogo e brasa, você lembra? Me sinto completa sozinha, porque eu sou fogo, mas junto a você, nós incendiamos tudo.
Thaylla Farreira Cavalcante {A}
Desaparecer
Eu olho uma foto na parede,
vejo faces e sorrisos,
Naquele momento não existiam disfarces…
E em um segundo tudo muda,
nosso mundo dividiu-se em dois,
e sinto que estou desaparecendo.
Como se eu fosse uma flor em um vaso,
um rosa perdendo sua cor,
Como se eu fosse a água evaporando.
Gostaria de pegar sua mão,
apertar-te bem forte e dizer que tudo acabará bem,
mas eu não posso, estou desaparecendo.
.... só me dei conta das profundezas
onde retorcidas raízes são arrancadas
na despedida e na derradeira separação....
Procurei sol brilhante que aquece mais
que uma família inteira em horas tristes
e lança fé na prece e intercessão divina...
Sei que no firmamento colorido é você
que perdura nalguma estrela a doçura
que me fez valente a procura de justiça ...
foram-se minhas esperanças perdidas
pois chegou hora do amor encontrado
a revigorar minhas forças a cada dia....
Minha vida não é como a de antes
Hoje ja nem tento consertar
Tudo que faço estraga
Ou só faz cada vez piorar
Mas pelo menos
Com um sorriso no rosto
Eu sem bem a tristeza afastar
Ou em outros casos
Dizer que estar bem e disfarçar
Nao sei a que importância
Você verá nesse poema
Apenas um jovem triste
Falando de seus problemas
Fujo das minhas tristezas
Criando rimas e versos
Brincando de rimar
Pegando inspirações
Para fazer dessa minha rotina
Conseguir da tristeza escapar
Não sei a que fim levará isso
Mas pelo menos eu aviso
Que para fugir da tristeza
Basta ter uma rotina que te faça bem
Ou apenas levar no rosto um sorriso..
LOUISE
Más oque o meu frágil eu poderia fazer
Se ainda lembro do cheiro do seu cabelo
Do seu toque suave
Da sua pele arrepiada
Da sua pupila dilatada
Do seu sorriso extasiado
Do seu jeitinho encabulado
Minha francesa
Porque me achou tão forte?
Porque me fez sentir teu vento
Porque me embriagastes com sua leveza
Porque me deu gotas
Porque dizes que vai
Se nunca pretendeu ficar
SAUDADE IMENSA
À Neusa
Que saudade, meu Deus, mas que saudade
Eu sinto de você minha querida.
Palmilhamos nossa estrada nos amando,
Éramos então vivendo enamorados
Como dois pombos enfrentando a vida.
Jamais pensando vivermos separados.
Mas você teve sua missão cumprida
E Deus veio buscar-lhe faz um ano.
E eu não pude lhe beijar na despedida,
Selei um beijo já em seu rosto inerte,
Molhando com lágrimas sua face linda.
Hoje não sinto seu calor humano,
Mas lhe sinto presente em toda a vida
E mesmo sem lhe ver é mais querida.
25-11-2014
Eternamente Amor
Meu amor primeiro partiu
Examinei meu coração pra ver
O tamanho da ferida.
Enorme. Maior que eu podia considerar
Tantos anos depois da nossa separação.
Tenros anos aqueles. Inocência genuína.
Dormíamos, quando ia pra sua casa
Em quartos contíguos
Parede de tábuas
Um buraquinho na madeira
Dedinho colocado ali como se fora
Aquela passagem feita só para isso
Receber o carinho da minha mão
Alisando-o.
Sua irmã, minha amiga era nossa
Cúmplice.
Virava de costas para mim sorrindo
Amadrinhando a nossa relação
Eu no canto da cama. Vira-me para a parede
E ficávamos até adormecer roçando um dedo no
Outro.
Às vezes me atrevia e abarcava aquele
Médio com a minha mão inteira.
Quente. Apaixonada.
Seu pai me apresentava pra todo mundo
Como nora sua.
Fizera ele próprio aquele furinho para seu filho?
Jamais saberei.
De qualquer forma, agora dói demais aceitar.
Que a vida tenha separado
Um amor que poderia ter rompido
E vencido o tempo como agora
Vence a morte.
Na vida existem varias musicas:
Boas ou ruins...
Então por que insistir naquele disco arranhado?
Chega a hora na vida em que você não consegue mais ouvir sua canção preferida...
ENTÃO NÃO INSISTA NESSE DISCO!
Existem outras musicas a serem cantadas,
umas só pra dançar e outras pra sentir!
A morte de um grande amor.
Hoje, cansado, desiludido, já sem forças,
sinto a ausência daquela que foi para mim o grande amor de minha vida...
Separado que fomos de forma brutal e violenta, num repente estávamos juntos rindo e felizes, e no outro instante, sentia o vazio que ficou com sua partida inesperada, fez-se o silêncio...
A dor da perda e dilacerante, causa um vazio inigualável,
A dor queima as entranhas da carne, que levam as raias da loucura...
Uma dor que chama a solidão de parceira e a melancolia de irmã...
Meu corpo esta latejante e meu cérebro não reconhece mais a o bem e o mal, vive num constante sobe e desce...
tornando cada segundo uma eternidade...
Espero sempre a volta do meu querido amor, que partiu para não mais voltar...
deixando tristeza, onde antes havia alegria,
Deixando dor onde antes havia felicidade...
Deixando solidão onde antes havia companheirismo,
Nada há que se fazer,
a não ser chorar minha perda,
até que as lágrimas sequem.
E ele achou que nao chegaria o dia
Em que ela faria as malas e pegaria o gato
Ele achou que ela ligaria
Dizendo que foi por impulso
E achou que ela voltaria
Pra casa depois das dez
Mas ela estava feliz sem ele
Ela colocou os brincos e um vestido florido que adorava
E estava começando a doer
Eu gostaria de ter tido culpa pelas separações pelas quais passei. Porque poderia, sinceramente, pedir perdão por todos os meus erros cometidos.
Agora, se pensas que fui canalha por te gostar, te tocar, tirar lascas do seu cheiro, roubar sua atenção, te envolver em meu coração, sinceramente, me perdoe: Faria tudo outra vez.
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