Textos de Saudade do Namorado
Saudade
Maldita é a lembrança.
Saudade do que foi.
Em cada retalho dela,habita um sentimento previsível e inevitável.
Permeia todo o ser.
Preso em sua própria gaiola,o homem se encontra,a degustar esse maldito sentimento,remoendo,sofrendo pelo que foi e pelo que nunca será.
Vestido com sua túnica anti-sentimento,acredita que assim será mais fácil lidar.
Mas no fima saudade sempre terminara em lágrimas.
Saudade de um Amor que Destrói
Saudade…
Não da presença, mas do que imaginei,
de um amor que só eu alimentei.
A mente me enganou com promessas de afeto,
o coração, tolo, jurava que era completo.
Vivíamos juntos, mas era solidão,
dividíamos o teto, não o coração.
Faltava o abraço que acolhe no silêncio,
o olhar cúmplice, o gesto imenso.
Companheirismo? Só no meu querer.
Parceria? Só no meu sofrer.
Engolia palavras, dores, vontades,
vivendo um amor feito de metades.
E quando acabou, não foi libertação,
foi um vazio que rasgou meu coração.
Não por ele, mas por tudo que sonhei,
e por cada parte minha que ali deixei.
Hoje entendo: é melhor a dor que se sente sozinho,
do que viver ao lado, e seguir sem caminho.
É melhor a lágrima que escorre em liberdade,
do que o sorriso forçado pela falsa lealdade.
O amor, quando fere, deixa marcas profundas,
mas também ensina verdades rotundas:
Não é amor o que te cala, o que te diminui,
é prisão disfarçada, é alma que rui.
Que a saudade me lembre, mas não me prenda,
que a dor me transforme, não me emenda.
Porque ser forte, às vezes, é se afastar,
e mesmo com o coração em ruínas… recomeçar.
Carrego as marcas do racismo e a dor de não ser visto, a saudade da minha mãe e a solidão de quem busca respostas na própria mente. Mas também sinto pulsar a força da reinvenção, o alcance infinito da polimatia, e como aprendi com a Dra. Shaira Zion, o alento da minha - quarkiana, leptônica e bosonica - fé. Faço do meu trauma um testemunho; da minha dor, símbolos; da minha perda, poesia.
Talvez um dia minha tristeza dê dinheiro, o triste disso... é que talvez não esteja mais vivo, mais triste que é isso, é pensar (as-sim) nisso.
É a ausência presente
Que nos mata:
De saudade por querer
Aquilo que, de tão distante,
É praticamente impossível
De obter.
É a presença da ausência
Que nos consome:
Faz do presentea ânsia pelo passado
A dor dilacerante, que machuca,
Por algo que nos foi tirado.
É o ausente
Que vive em três dimensões:
No passado, quando deprime;
No futuro, quando preocupa; e
No presente, ao ser ausente.
Às vezes me perco
numa saudade intensa
onde minh'alma pensa`
que vc está ali
no momento sutil a me pertencer
e pode acontecer
que de tamanho desejo
aflore o ensejo, de me esvaziar
e o faço sem culpa
sem invadir
sem alvoroçar
por isso lhe peço
perdoe-me amor
por desejar-lhe assim
no corpo tão longe
e na alma tão dentro de mim...
Saudade
Saudade é o nome
daquilo que mora em silêncio no peito,
e faz barulho no olhar.
É ausência que pesa,
lembrança que toca,
tempo que não sabe voltar.
É quando a memória abraça,
mas o corpo sente falta.
Quando o riso vem fácil,
mas o coração falta.
Tem cheiro que chama,
voz que ecoa,
detalhe bobo que emociona à toa.
É querer ver de novo,
mesmo sabendo que não dá.
É conversar com o pensamento,
é esperar sem esperar.
Saudade é o espaço entre dois tempos,
entre o que foi
e o que talvez nunca volte a ser.
Mas mesmo doendo,
ela mostra:
aquilo que existiu valeu viver.
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O tempo é uma roupa com saudade do algodão.
Entre eles havia o silêncio que antecedeu o big bang.
A porta estava aberta, mas ele não sabia mais sair.
Ele chorava a despedida, mas sua amada segurava sua mão.
Ele era uma bomba atômica com a aparência de um filhote de gato.
Ele era um feto em estado permanente de gravidez.
Ele construía uma escultura na areia como se fosse de bronze.
Ele tinha palácios, mas as camas eram feitas de espinho.
Ele tentava dizer, mas não tinha gesto nem cordas vocais. Estava paralisado como uma estátua.
O amor era tão profundo que a não reciprocidade anunciava a morte do sujeito que ama.
Não quero ser saudade, nem desejo ser ausência,
não busco palcos, nem vivo de aplausos.
Não me arrisco na multidão pra ser notado,nem fujo do abrigo do anonimatoonde a humildade é minha essência,e a simplicidade, meu caminho.Não enfrento o orgulho com vaidade,
nem esqueço a ambição por palavras de hipocrisia.
No silêncio do impasse, velejo sereno,
até ancorar, enfim, no vasto oceano do conhecimento.
Abracei outro corpo tentando te esquecer,
beijei outra boca disfarçando a saudade.
Mas em cada toque, era você que estava aqui.
Será castigo, ironia ou só lembrança que arde.
Voltei então ao meu estado natural,
quem ama sofre calado não
tem direito de cobrar da vida
aquilo que o amor levou.
A ausência é o sal da vida, sua essência. A saudade é a expectativa do doce, quando ao paladar se apresenta o amargo. Ausência e saudade são faltas, que o ser humano suporta com resignação, de uma esperança que resultou inútil.
O tempo que não passa é uma fruta que não amadurece. É simbologia da estagnação, que leva à apatia e ao desespero. Todos os tempos fluem com a ação. A inação é a quebra da força vital.
Silêncio do cansaço é quando a retina se gasta com imagens que se repetem. O silêncio da contemplação é quando o silêncio pele um pouco de calma, para apreciar suas criações.
A memória é uma pulga que salta até quarenta vezes o seu tamanho. A memória é aquilo que ficou daquilo que passou. É um baú de lembranças que ao mesmo tempo alegra o coração ou o faz sangrar.
Lento é um nome poético para o vento, pois o vento é fluido e se vai de um canto a outro sem pressa. O vento calmo. Mas o vento pode ser potência destruidora, quando se embravece e brinca de arrancar casas e telhados.
Meu nome é solidão. Brinco com corações humanos, bombardeando-os de um silêncio absurdamente desconcertante. Meu objetivo é ver o homem se bastar.
O destino tem a cor dos meus olhos castanhos. Tem o amendoado dos meus olhos e me convida a rir ou chorar, no baile da sociedade ferida.
Se o amor fosse um labirinto seria o labirinto do Minotauro. O Minotauro encontraria-se em estado de paixão e seria incapaz de ferir até que a paixão passasse. Seguiria-se a realidade nua e bruta.
Ela nasceu nas fontes de água e morreu no deserto sem árvores. Ela era a antítese entre a abundância e a escassez. Renasceu como uma criança desconfiada, com a alegria do muito e o medo do nada.
Entre o céu e a terra havia um abismo que uma estrela cadente deveria atravessar, para o seu nascimento terreno. Era uma estrela em estado de epifania e nada podia temer. Era seu destino implacável.
Saudades
A saudade é um sentimento que pela vida percorre.
Para que possamos superar durante a vida.
Devemos crê, e esperançar em Deus que nos socorre,
Mesmo em momentos que tratamos como despedida.
Ele nos dar forças e muita coragem,
Para enfrentar no dia a dia tantos desafios.
Que no percurso da vida nos dar margem,
Para vencê-la, suportando todos os calafrios.
Pois assim devemos seguir vivendo,
Sem olhar para trás como perdidos,
De cabeça erguida e do alto vendo.
Assim, jamais seremos seres confundidos,
Com muita fé, amor superamos a solidão.
Pois, temos Deus presente sempre no coração.
João Almir do Cordel
Saudade,
algo que nunca pensei fazer diferença
hoje sinto com clareza a sua presença
não mata, não maltrata, mas prensa
todos os pensamentos na minha cabeça
é difícil conviver com esta sentença
chega a ser engraçado parece doença
por mais que a tratemos com indiferença
silenciosamente vai marcando presença
tornando-se aos poucos mais intensa
até chegar ao dia que ela vença
que desencadeia aquela benquerença
de alguém que não está na nossa presença
e mais uma vez a cabeça condensa
Saudade...
Saudade de algo não vivido.
Saudade de um amor leve.
Saudade do amor-próprio.
Saudade do intenso, do fluido, do suave...
Apenas.... saudades.
Saudade do cantos dos pássaros pela manhã...
Saudade dos dias de primavera.
Saudade do brilho do Sol pela manhã...
Saudade do brilho escondido das estrelas clareando a noite...
Apenas... saudades.
Das palavras não ditas,
E que jamais serão faladas ao acaso.
Apenas... saudades.
CARTAS DA ANNY (06/08/2025).
Feliz Dia dos Pais a todos os pais do Brasil e do mundo!
Hoje sinto uma saudade imensa do meu pai, Nestor Alves, um verdadeiro exemplo, não só para mim, mas para toda a humanidade. Ele viveu sua vida de forma exemplar, sempre dedicado à sociedade e ao bem comum. Foi o primeiro bombeiro voluntário da nossa cidade de Jaboticabal, um homem de coração gigante e coragem incomparável.
Ele construiu com as próprias mãos o seu mastro e o porta-bandeira para, com orgulho, hastear a bandeira do Brasil — um gesto que mostrava todo o seu amor pela pátria e pela nossa terra. Como bombeiro voluntário, resgatou muitas pessoas que infelizmente já estavam mortas — a maior parte, crianças — nas lagoas e rios da região. Sem nenhum equipamento, apenas com o corpo, a coragem e a determinação, enfrentava as profundezas dessas águas, tanto no verão quanto no inverno, para cumprir seu dever.
Sua maior missão era ajudar a comunidade, doando ao longo dos anos mais de 70 litros de sangue, numa demonstração única de generosidade e amor ao próximo. Homem de força e determinação, era conhecido pelo seu espírito patriótico e nacionalista — talvez o único em Jaboticabal que mantinha um mastro sempre pronto para hastear a bandeira nacional, como verdadeiro porta-estandarte do orgulho de nossa terra.
Quando jovem, seu senso de justiça e amor pelo público eram tão grandes que não aceitava ver o patrimônio público destruído. Muitos já ouviram falar da força dele, que chegou a derrubar sete homens numa briga para defender o que era de todos.
Apaixonado pelo esporte, foi pugilista e um homem de muita garra. Além das ações visíveis, ele fez muito por sua comunidade, mesmo quando ninguém percebeu. Um verdadeiro patriota que amava sua cidade, seu país e seu povo. Recebeu várias condecorações em reconhecimento ao seu serviço e dedicação.
Meu pai, Nestor Alves, levou uma vida digna, cheia de propósito, e partiu em paz, tranquilo com Deus e com os homens. Onde quer que esteja, tenho certeza de que está num lugar maravilhoso, protegido pela fé que sempre o acompanhou — sua madrinha, Nossa Senhora Aparecida, nunca o abandonou.
Saudades eternas, meu pai. Seu legado é imortal e seu exemplo, uma luz que jamais se apagará.
—Nereu Alv
No jardim calmo da minha saudade,
brotou teu nome feito flor na noite,
perfume doce, pura verdade,
luz que me guia, amor que me acoite.
Teu riso é fonte, teu toque é chama,
tua voz embala minha vontade,
é vento leve que sopra e chama
minha alma pra tua eternidade.
Se o tempo ousar querer nos levar,
eu cravo tuas mãos nas minhas, forte,
pra juntos rirmos do medo e do mar
e navegarmos contra toda sorte.
Sapekinha minha, céu e luar,
te amo além do que sonha a morte.
ESPELHO DA SAUDADE
Demétrio Sena - Magé
No momento não sei o que será,
porque sei que trocamos muitas mágoas,
mas preciso dizer que o meu amor
não rompeu essas águas nem se afoga...
Nado ainda no espelho da saudade;
a minh'alma flutua quando cansa,
levo a minha esperança no trajeto
e nem sei com que forças a mantenho...
Nada peço a não ser que me preserve
nas melhores lembranças de uma fase
que me serve de alento por aqui...
Acredite no amor que dei um jeito
de mostrar dos meus modos descabidos,
nos desvãos espremidos desta vida...
... ... ...
Respeite autorias. É lei
𓂃༅•Loucura•༅𓂃
༺༻
Sei lá
Que sou
Tudo já fui
Sem nada ser
Fui saudade
Um dia
Sou verdede
Numa poesia
Pela vida sou
Apaixonadamente
Doida por a viver
Louca por a amar
Sei lá
Assim me sinto bem
Tudo sem graça seria
Se não fosse a loucura
A loucura
De a vida viver
Sem esta tudo morreria
E eu também
༺༻
Tc.28052025/080
Meu guia
Metade de um todo é amor e a outra metade é saudade desse mesmo amor,
quebrado por dentro e raso demais por fora para entender os dias que ficam e os que vão,
qual a mágica para transformar uma dor no coração em sorrisos?
o pior foi receber o teu último beijo sem saber que era um adeus,
tenho a impressão que estou morando dentro de uma câmara fria e invisível,
o meu guia é a reciprocidade, um dia espero vencer esse oceano.
"Sim, meu amor, eu estou bem, à exceção daquela saudade, minha eterna crise.
Estou bem, até onde a sua ausência me permite.
Sem ti, o bem estar e o estar bem, não existem.
Sem o brilho dos teus olhos, todo fim de tarde é triste.
Os raios do Sol me esfriam, minh'alma congela, meu eu não resiste.
Em teu âmago, o que reside?
A bruma da manhã, sobre mim incide.
Me trazem lembranças doces de gosto amargo, fazendo que da minha sanidade eu duvide.
Quando éramos dois, parecíamos dois corpos celestiais viajando a inenarrável velocidade e que de súbito, no espaço cósmico do amor e do prazer, colidem.
Sim, meu amor, estou bem, vá em paz, não vai ter revide.
Já marquei o enterro da nossa paixão, espero que tenha recebido o convite.
Obrigado por não se preocupar, meu amor, obrigado por ser tão medíocre.
Eu estou bem, até onde a sua ausência me permite..."
"Quando o Sol se avergonha no horizonte, eu sei que a saudade vai recair sobre o meu eu, de novo.
Ela se via como Ouro de Ofir, mas era só uma bijuteria, ouro do tolo.
Quando a vislumbrei, conclui meu hara-kiri, ela não teve dó; teve dor, ela não teve zelo; ela agiu com dolo.
A infância, a juventude, são tão boas, a inocência é tão doce, sinto falta da minha ignorância, sinto falta das vezes em que fui tolo.
Quando se ama, quando se envelhece, percebe-se que até mesmo a ausência de algo pode ser doloroso.
Um cheiro, um beijo, um olhar, uma carícia, aquele 'eu te amo', um corpo.
Quando o amor nasce, floresce em um só peito, em um só coração, é um sentimento natimorto. Recordo-me de nós, das vezes em que tentei, das vezes em que, mesmo sem errar, errei, e só me vem o desgosto.
Paguei, ah sim, mas paguei por todas as iniquidades, pecados desta e de outra existência: já não devo mais nada ao Deus, deixe minh'alma longe de outra vida com ela, Pai, não quero esse martírio, de novo.
Se fui feito para ela, então, me desfaça, Pai, destrua minha existência, me faça rastejar pelos sete infernos, mas não me faça olhar uma outra vez na constelação daquele olhar, o de minh'alma, o poço. Sei que errei, fui parvo, pecador, boêmio, nunca um bom moço.
Mas, mesmo que o Senhor, por sobre os céus, castigasse Lúcifer com o amor incondicional àquela mulher, eu rogaria para que, com o de muitas faces, fosse mais piedoso.
Nem mesmo ele merece o castigo que eu, um mero mortal, experimento dia após dia, um inverno após o outro.
Meu coração sangra ao lembrá-la, sinto meu peito roto.
Eu a escuto em toda voz, toda brisa tem seu cheiro, todo beijo tem o macio dos lábios, eu a vejo em todo rosto.
Disseram-me, certa vez, que eu estava somente apaixonado; era melhor o atestado de insanidade, terem me trancado como um louco.
Ela não ama, Pai, ela é incapaz, e, por amá-la em demasia, torno-me um ser extremamente odioso. Indiferente à dor alheia, se não posso ter o que mais almejo, por que poderia qualquer outro?
É errado, meu Deus, eu sei, mas ela me tornou um ser invejoso.
Percebo que era falácia, dela, cada choro.
E uma vez mais, eu a amaldiçoo.
Eu, que tentei ser o melhor homem que ela poderia ter ao lado, hoje parece que lancei meu espírito ao dos sentimentos, o esgoto.
O Sol parece já estar nascendo, devaneei, uma vez mais, com o copo cheio, até que tu, sobre o céu, me mates, eu hei de sofrer mais um pouco.
Pois, quando o Sol nos sorri no horizonte, eu sei que a saudade vai recair sobre o meu eu, de novo..." - EDSON, Wikney - Memórias de Um Pescador, A Oração do Desesperado
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