Textos de Meninas
Já é o quarto ou quinto dia, e você aí no mesmo canto, venha cá minha menina, vou lhe dizer um tanto:
Nesses olhos tão pequenos, não deve haver tristeza, pois em tudo nessa vida há um pouco de beleza.
Mas se tiver que vir, que seja feito estrondo, daquela que agua um rio, transborda um mar e enxarca um ombro.
Tristeza que derruba, todo tipo de certeza, pra gente aprender na vida, até ser feliz de novo.
Disse um anjo
OI! Realmente, você brilha, sorriso de menina, com corpo de mulher. Coração palpita e todo meu ser se irrita, dislumbrando um mundo inimaginável, que deveras incontestável diante de sua beleza. Sim, são apenas palavras, mas como ficam no tempo, não perdem seu valor. Todos os dias, se quiseres, poderá lê-las, lembrando sempre que em algum canto do nosso imenso mundo existe um coração que bate forte apenas em vê-la.
Se quiser também pode deletar todas estas palavras, se preferir, pode guardá-las para um dia que esteja se sentindo sozinha, mas nunca, nunca menospreze uma pessoa que tem carinho por ti.
MORADA DA MENINA...
Sou tua menina de cabelos cacheados da cor da noite, meus
olhos são expressivos como duas estrelinhas brilhantes e meu semblante ficou desenhado no firmamento e infante estarei sempre a te olhar, saiba que morte é apenas a transição para outra dimensão onde a alma toma a forma de coração, minha morada agora é a lua minguante que sorri pra ti nesse instante...
A BOLA E O CAVALINHO
Doces lembranças
Caras sapecas
Meninas de tranças
No colo, bonecas
Vento ou neblina
Galope constante
Cavalinho de crina
Mágico instante
Com sol a pino
A bola rolando
Traquina menino
Na rua jogando
Esconde-esconde
E bem escondido
Procurar onde?
Polícia ou bandido?
Sonho fantasia
N’alma a essência
Criança alegria
Santa inocência
Menina mulher
Sou uma mulher de desejos
e uma menina de sonhos.
Sou uma mulher que busca
e uma menina que chora.
Uma mulher que luta
e uma menina que brinca.
Sou uma mulher decente
e uma menina travessa.
Sou simplesmente eu mesma,
nos erros e nos acertos.
Às vezes careta,
outras vezes moderna.
Como todos, sinto frio,
medo, fome, sede.
E desse meu jeito chego até você:
por isso sei o quanto
sou feliz por você existir.
Então aquela menina cheia de inseguranças pegou seu diário com o coração partido de incertezas e magoas e começou a escrever.
' Querido diário', hoje passei aqui só pra escrever o quando eu to diferente, hoje vi ele de novo, não fiquei encarando ele como sempre faço, não puxei assunto como é de costume, apenas abaixei a cabeça e segui , sem dar nem um ‘’oi’’ com o coração partido , se ele me quisesse mesmo eu ele estaria aqui comigo , ele me ligaria e como sempre eu diria sim , que iria ver ele sim , acontece que agora não vou mais dar o meu melhor pra quem não dar um passo por mim , acontece que não vou mudar pode ele , ele não merece nada de mim , eu vou mudar por mim , pra me sentir melhor , eu não vou mais me torturar como eu sempre fiz , vou apagar tudo dele do meu histórico , não quero fotos , mensagens e nem conversas , eu quero paz , quero alegria .
Talvez ele note que eu estou diferente, mais se ele não tonar? Pra mim não vai fazer a mínima diferença, estou mudando por mim e não por ele, é fato que quem ama corre atrás, mais amar e uma coisa se humilhar é outra eu não nasci pra me humilhar pra ninguém, muito menos pra quem não me dar valor uma hora esse sentimento adormece e fica quietinho em meu subconsciente, as lembranças vão vim é obvio , sempre haverá algo que me fará lembrar ele , mais quando as lembranças vim prefiro me esconder eu vou sorrir sem rancor , sem raiva , vou lembrar dele com carinho quando essa maré abaixar , por enquanto prefiro ficar aqui quietinha no meu canto enquanto a brisa cai lá fora e meu coração bate forte sem saber onde ele esta , prefiro assim sabe não saber mais dele, com quem ele anda ? , o que faz? Eu o prefiro longe, meu coração ta machucado, mais o tempo cura qualquer ferida e quando eu ouvir o nome dele, meus olhos vão lhe procurar e mesmo se eles não lhe encontrar, meu sorriso será automático .
Então ela fechou seu diário cheio de orgulho de si mesma já não era a mesma menina frágil que começara escrevendo a primeira linha, já estava mais confiante, determinada, escrever para ela era forma de desabafar, se sentia melhor quando colocava pra fora o que sentia em forma de texto, quando desenhava sobre aquelas linhas seus pensamentos e sentimentos. Então uma lagrima rolou em seu rosto, e ela na escuridão da noite apoiou sua cabeça no seu travesseiro e apertou bem forte o seu diário, e sussurrou:
- É bobagem, isso passa!
Então fechou os seus olhos e deixou escapar outra lagrima, outra, e outra até adormecer! Então dormiu e entrou em seu mundo com novos horizontes, com novos sorrisos, com novas pessoas e com menos dor.
De Uma testemunha ocular, de uma verdadeira batalha eu vi uma menina que se tornou mulher que se tornou esposa e mãe, que consegui concilia trabalho, casa, maternidade e estudo. Há 17 anos sem nunca perde o Jeito Elaine de Ser: inteligente Calmo, Sereno, meigo, amiga temente a Deus. Ela chega ao fim de mais uma batalha que é o termino de um curso superior será uma Gestora Pública!
Nós que fazemos parte de sua Família estamos muito felizes por isso, mais vale ressaltar que você Elaine já tem Doutorado já e PHD em nossas Vidas, como Esposa mulher Virtuosa, Mãe no amplo sentido da palavra, amiga fiel, Filha obediente, sua presença em nossas vidas literalmente é um presente de Deus.
Esta e uma pequena homenagem da sua Família que te ama muito. Seus filhos Bismarck, Breno, Bryan sua mãe Noêmia sua Sogra Alda e claro do seu admirador e esposo Braitene. Que Deus continue a te iluminar a cada dia!
A História de Sofia
Certo dia, uma menina de olhos verdes e cabelos castanhos e lisos como seda que se chamava Sofia, foi brincar de esconde-esconde com sua amiga em uma floresta perto de sua casa.
Sofia ficou encostada em uma árvore, com os olhos fechados e contou até 20, e depois foi procurar sua amiga.
Olhou em cima de troncos de árvores, em buracos, atrás das árvores e até em lagos, mas nada achou. Onde poderia estar sua amiga?
Então ela decidiu entrar em uma casinha que ficava do outro lado de um laguinho.
A casinha era bem empoeirada, alguns ratos corriam por lá. Um fogão velho, uma mesinha, duas cadeiras, quatro janelas e três armários na parede.
A menina abriu o primeiro armário, e dentro dele um pote com moedas de ouro reluzentes estavam dentro dele, ela pegou o pote e colocou dentro de uma bolsa jogada em um canto da parede.
Sofia ainda procurava por sua amiga. Resolveu abrir o segundo armário, lá havia uma chave verde com formato de quadrado.
Abriu o terceiro, nele tinha uma caixa, uma caneta e um papel.
A caixa estava trancada com chave, então leu o papel, nele estava escrito:
Quem achar esta folha tem sorte, muita sorte!
Siga as instruções:
Pegue o pote de ouro e leve até um tronco
em forma de arco, coloque-o debaixo do arco.
Em seguida Pegue a caneta e faça uma estrela
no verso do papel.
Com a chave abra a caixa e uma grande surpresa
lhe aguarda!
Sofia começou a seguir as instruções, como acharia o tal arco?
Bem, quando ela saiu havia uma trilha de patas de cachorro, que estavam no chão ao lado da casinha, parecia que tinha um cachorro espionando ela, pois o rastro estava debaixo de uma janela.
Ela foi seguindo, quando a trilha acabou, ela parou olhou para a esquerda e para a direita, nada viu, de repente! Ouviu latidos vindos da direção de um sítio, ela foi seguindo o som do latido do cachorro. Quando chegou em um sítio com um casarão enorme e umas vacas e cavalos em um pasto, ela foi se aproximando, chegou na porta
do casarão antigo, que parecia não ter ninguém morando lá, e bateu na porta, toc!toc!toc! Uma voz respondeu:
-Quem é?
-Sou eu, Sofia.
-O que veio fazer aqui?
-Ouvi latidos de um cachorro vindos dessa direção.
-Aqui não tem nenhum cachorro, só vacas e cavalos.
-Mas eu ouvi, e tinha um rastro de patas de cachorro nessa direção!
-Aqui não tem nada! Vai em bora!
-Não! Eu não vou até achar o cachorro!
-Fora daqui!
-Está bem! Eu vou então.
-Já vai tarde! Não volte mais aqui. Nunca!
Sofia insistiu, mas não adiantou, decidiu que iria continuar no sítio, só que na direção oposta.
Ela não desistiu e foi até o pasto, onde cavalos e vacas pastavam.
Foi andando no meio dos cavalos e vacas, conseguiu sair do meio de tanto bicho, foi até um celeiro, o celeiro estava vazio, não totalmente vazio. Havia Sofia e também duas vaquinhas dormindo. A sua esquerda tinha um bloco de capim e uma coisa felpuda como uma vassoura, Sofia se abaixou para pegar e um cachorro pulou de trás do capim. Ela disse:
-Finalmente encontrei você!
-Levei um susto e tanto, mas porque será que você estava
me espionando?
O cachorro se levantou de um monte de palha e respondeu a menina:
-Bem, você também não é nada educada, sai por aí puxando a
cauda dos outros?
-Ah! Você fala? Cachorro não fala!
-Sim, eu falo, e não estava espionando você, estava vigiando você.
-Porque estava me vigiando?
-Sem mim você não acha um tal tronco em forma de arco
e sua amiga.
-Você sabe onde ela e o arco estão?
-Sim, mas vai ter que me alcançar para acha-los.
-Como assim te alcançar?
-Corre!
O cão saiu correndo, e Sofia foi atrás. O cachorro entrou na floresta, mas em uma parte diferente daquela pequena floresta, Sofia nunca tinha visto aquela parte da floresta.
Poderia ser lá que sua amiga e o arco estariam? - Se perguntou Sofia.
-Chegamos - Disse o cão.
-Onde estamos?
-Na parte interna da floresta.
-Como assim parte interna?
-O lado ''mágico'' da floresta.
-Cão, onde está minha amiga e o arco?
-Cão não. Eu tenho nome, meu nome é Rufos, e o seu?
-O meu é Sofia.
-Prazer Rufos.
-Olhe lá seu arco.
O arco estava do outro lado de um rio bem largo. Onde jacarés nadavam.
-Rufos! Olha o tamanho desse rio cheio de jacarés!
-Jacaré é o de menos, o de mais é como vamos atravessar.
-Que tal uma canoa?
-Acho melhor um barco.
-Como vamos fazer um barco?
-Fácil! É só pegar aquele barquinho na beira do rio.
Mas quando Sofia foi puxar o barco um jacaré enorme pulou e tentou pegar ela, no mesmo instante Rufos abocanhou o jacaré bem na cabeça, e o jacaré saiu correndo direto para a água. Rufos disse:
-Eu não disse, estou sempre te vigiando.
-Obrigada!
-De nada, agora escute, assim que colocar o pote de ouro debaixo do arco, você se afasta e pega o papel e a caneta, no verso do papel você desenha uma estrela de quatro pontas, embaixo você escreve S.
Em cima da estrela você escreve N. Na esquerda escreve L na direita O.
-Porque fazer isso?
-Para que volte para casa.
-Mas minha casa é logo ali.
-Não, assim que entrou na floresta, você saiu do seu mundo, você está em um mundo mágico. Como aquele homem do casarão do sítio, ele é um duende e mora lá, foi ele que fez o pote de ouro as instruções e a caixa.
-O que tem na caixa afinal?
-Uma surpresa para quem achasse. Sua amiga voltou para seu mundo, pois ela foi se esconder na casa do duende, o duende não é mal ele só não gosta de intrusos em nosso mundo, então a mandou para casa.
-Ela não se lembra de que nós estávamos brincando de
esconde-esconde?
-Não mais.
-Bom, mas como passamos pelo rio?
-Muito fácil! É só pegar o pote de ouro, uma moeda dele
quando esfregada na mão faz a pessoa ter velocidade.
-É só esfregar na mão e pegar os remos, que vamos voar!
E Sofia e Rufos pegaram os remos e contaram até três, passaram voando pelos jacarés.
Chegaram do outro lado e Sofia colocou o pote de ouro debaixo do arco, em seguida ela pegou a caneta e fez uma estrela no verso do papel de instruções.
-Agora Sofia você coloca o papel com a estrela virada para o lado de baixo.-Disse Rufos.
Uma luz brilhante saiu do arco e um portal de volta para a casa de Sofia se abriu.
-Abra a caixa Sofia.
Ela abriu a caixa e um presente estava lá. Um livro.
-Rufos um livro.
-Um livro com um portal para você voltar para cá quando quiser. Mas aqui não estará em forma de floresta, mas em forma de cidade. Você vai adorar!
-Obrigada Rufos. Eu vou te ver novamente, ou não?
-Sim, vai sim.
-Então lá vou eu, até um dia.
-Vou continuar te vigiando!
-Tchau!
Sofia ganhou um presente:Um amigo!
Contemplo a sua doçura como mel, enxergando a sua pele, como uma terna menina a dormir, que parece ter sido embalada em uma divina canção de ninar.
E por todo o amor que tenho por ti, quero eu poder te dar e para ti ser; sua terra seu céu e seu mar. Para que nada possa lhe faltar; isso por todo amor que eu tenho para te dar."
Carta à Olga n°2
Porque choras, menina?
O sol nem bem se pôs no japão
Pode ainda em breve aquecer suas ideias
Posso ainda dizer, se me permites
Que tu é quem renega o que dizes teu coração
E qual touro em torneio
Tu tens chifrado o teu próprio destino
Óh pobre menina,
Não te rotules , que este rotulo
É quem te finda.
Quero de volta essa menina que tanto tirou o meu sono não dando espaço para o sono se chegar;
Eu tenho um lado intenso, porém carinhoso e sensível que quer a restituição da vida;
com o balanço que a vida tenta me ensinar, aprendo a decifrar os mistérios e segredos para ganhar a tua atenção;
Eu também sou feito de certezas e verdades para transbordar o coração com certas inspirações;
Um dia conheci uma menina, ela era linda, legal, tinha bom humor, sabia mim agradar, tinha medo quando eu ia embora, se despedia como se eu nao fosse voltar no dia seguinte, mim amava de uma foram unica, mim tratava com delicadeza e dedicaxao, seus abraxos eram calorosos, seus beijos doces com sensualidade ao mesmo tempo timidez, sempre deixava um pouco a desejar pra no dia seguinte eu buscar com mais vontade, ela sabia minhas qualidades e conseguia dia a dia diminuir meus defeitos, ela era uma garota simples mais ao mesmo tempo completa, mim compreendia, quando sorria mim fazia o homem mais feliz do mundo, ja vi ela chorar de felicidade.
Hoje procuro essa mesma garota que mim conquistou e nao sei onde foi parar, nao sei se a perdi ou sera que ela mudou demais... Sera que um dia vai ser como antes, ou vou ter que mim acostumar com o jeito de hj? Ainda espero encontra-la como na primeira vez...
Para uma menina, uma flor (continuação)
Teu amor é um idílio
Que nenhuma exegese
Explicaria qualquer tese
Que não fosse um delírio
- Que não fosse te querer.
Te querendo por querer
Só assim eu sei viver
Por sofrimento e desejo
À espera do teu beijo
Que não posso controlar
Controlar o meu impulso
A freqüência do meu pulso
Que alimenta o coração,
A angústia do amanhã
Ao regar a tua flor,
Minha flor de Amsterdã
Nunca é tarde para recomeçar
Sabe menina de sorriso de anjo...
Nunca é tarde para recomeçar...
Recomeçar a sorrir... Alias que lindo sorriso tens...
Nunca é tarde para recomeçar...
Recomeçar a sonhar, cantar, sorrir...
Sorria!!!
Sorria!!!
Pois, você lindamente sorrindo
O amor recomeça...
E com toda sinceridade poética...Este teu lindo sorriso de anjo...
É um presente a nós poetas...
Meu Deus que lindo sorrir...
Este pobre poeta agradece...
Balada das Palavras Perdidas
- Madalena Iglésias
Em menina fui à escola
P´ra aprender
A escrever, a contar
A viver
E as palavras eram mundos
encantados
Só lá ia quem sabia tirar os
significados
Pouco a pouco
Fui largando o dicionário
À medida que na vida
Fiz o meu caderno diário
E as palavras que este mundo
Que em criança entrevi
Letra a letra, uma a uma,
Mágoa a mágoa eu perdi
No teu amor há letras de
falsidade
Leio a mentira onde escreveste
verdade
Letras mortas, uma esperança,
uma ilusão
Letra devolvida e também o
perdão
São iguais. mas agora onde
estou
Tão sem norte que uma vida é
vida demais
Pra nós se é destino
caminhamos
Tuas mãos em minhas mãos
Caminhemos lado a lado
Meu amante mas irmão são
iguais
Nas palavras
Mas agora onde estou
Sei que nunca me verá, como a menina dos seus sonhos,
Sei que não tenho curvas de modelo
Sei que não te terei jamais,
Sei que nunca serei a causa da tua insonia, do teu sorriso
Mais mesmo assim eu cuido de você, só até capaz de ler seus pensamentos ...
Estarei sempre contigo.
Sei que nunca terei o teu beijo
Sei que nunca terei o seu amor.
Sei que não serei a escolhida para viver ao teu lado pelo o resto da vida.
E ainda assim, te seguirei até que o mundo acabe.
Sei que nunca entenderás o quanto eu te amo,
Sei que nunca vou poder te olhar dormindo,
E nem ser a primeira que você verá ao acordar
Sei que não vou poder segurar a tua mão quando você tiver medo,
Sei que nunca vamos vê o por-do-sol juntos,
Tadas coisas que eu imagino fazer contigo que sei que nunca vão acontecer,
Sei que nunca terei o teu olhar mim procurando em meio a uma multidão,
Sei que nunca andaremos de mãos dadas,
E nem te ouvirei dizendo: Eu te amo!
Mais quero que saiba
aqui sempre estarei
Por que eu vivo diariamente no conto de fadas que eu invento e nele vivo todos esses momentos contigo.
SOU UMA MENINA NEGRA NA COR
A aurora chega trémula no tom, quebrando meu silêncio cansado
Tristeza no olhar, mas tenho que levantar
Já é manhã cedo
Desço a Avenida, tropeçando na calçada sem nível
Atravesso sob o olhar fixo do farol
Único que não vê em mim, a menina negra que sou
Nada dificulta ser pontual para servir
É já ali, onde tudo começa
Vidros, janelas, portas, escadas e gente
Perguntas no olhar, silêncio na fala
Minha incerteza aconselha-me a desistir
Quero esquecer toda diferença e terminar minha caminhada
Sou mais uma menina negra na cor
Semelhante no rácio
Hábitos que divergem com dedo na cor, eu sei
Meu andar é compatível
Penso correr para bem longe e chorar
Acabo sozinha bem perto daqui
No corredor cínico que dá esperança de vida
Vozes simpáticas na cor pra me animar
Quando canta o galo na rocinha
Menina sem tecto, tristeza na cor
É cor na actitude que ensina
É cor na companheira de sala, eu sei
Distante dos meus, vou resistir
Menina negra na cor, eu sou
Não vou desistir
Esperança na raça, eu tenho sem cor.
«RGomes«folhas c.v. morta
Mais uma vez o destino dos dois iriam se cruzar.
(Para surpresa de ambos)
-Ei menina.
-Oi.
-Como você está?
-Estou bem.
-Já casou?
-Não, por incrível que pareça depois de anos estou sozinha. E você?
-Eu vou me casar.
-Você à ama?
(um silêncio)
-Amo.
-Desejo que você seja feliz.
Ela vai embora.
-Espere.
Ele vai de encontro a ela, olha nos teus olhos e diz:
-Não sei se a amo, porque não sei o que sinto por você.
Aqueles olhos pareciam se tocar, e como algo magnético seus labios se aproximaram e o beijo aconteceu. Foi como se o tempo tivesse parado naquele instante para eles, e tudo começou a fazer sentido. Então ele soube que não poderia casar com sua noiva, porque diante dele estava a mulher da sua vida.
- Que houve?
- In love, estou in love!
- Envolve o quê menina?
- Envolve tudo! Você, eu, nós...
- Nós? Desata isso!
- Então resolve logo! Não me envolve!
- Tem cá um revolver. Serve?
- Só se for pra me revolver a alma!
- Calma!
- Calma como? Se estou in love! Tá dentro, ou tá fora?
- Ora...No centro!
- Ai, num aguento!
- É a prova dos nove?
- Não! É love!
- E o que você resolve?
- Nossa, você é dose!
(In and Out of Love)
..Seria muito difícil pra alguém entender,
mas a menina sofria ao ver seu amor sofrendo. Então ela decidiu, ela pediu com todas as forças a Deus que Ele trocasse as lágrimas daquele amor pelo seu próprio sorriso, e o Senhor te deu de bônus um coração mais forte, porque a menina não imaginava o quanto essa missão seria tão difícil..
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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