Textos de Luis de Camoes
Às vezes fico pensando,
Porque eu não consigo ser capaz,
De escrever textos bonitos
Dos quais você se satisfaz!
Não sei se falo de nossa amizade,
Ou de quando te conheci.
Mas lhe digo que não me arrependo,
Do que ao seu lado eu já vivi.
Os melhores momentos de cada dia,
São os que eu passo contigo.
Mas poderia ser maior a alegria,
Se fossemos mais do que amigos!
A GRANDEZA DE UM HOMEM
“Quão grandes seriam certos homens, se não fossem tão arrogantes” (textos judaicos) e complemento: se não fossem tão arrogantes, prepotentes e soberbos. Geralmente os três andam juntos, é como se um condicionasse de existência para outro. Uma simples definição que agrupa os três adjetivos: aqueles que abusam da autoridade, do poder para efetuar um ato, oprimem com intuito de demonstrar que é melhor, mais importante, superior ao outro. Esses no fundo só demonstram o tanto quanto são medíocres.
Ao se acharem superior, melhor, os medíocres acreditam que são extraordinários, e não toleram que ninguém seja melhor do que elas, pois isso extermina a falsa ideia de que são extraordinárias. Como é doloroso para o medíocre aceitar que é uma pessoa comum. Uma pessoa comum tem uma singularidade, simplicidade e humildade que a torna extraordinária, diferente do medíocre, que se acham os donos da verdade, os senhores da razão. Assim a arrogância, da prepotência e da soberba são as armas usadas para impor a qualquer custo, suas prerrogativas. Ao medíocre falta o talento, a capacidade e a criatividade de arguir.
Portanto se queres ser grande, seja simplesmente comum. E o primeiro passo é aceitar sua simplicidade, sua humildade, pois “quanto maiores somos em humildade, tanto mais próximos estamos da grandeza” (Rabindranath Tagore).
É nos piores momentos de sua vida, que você escreve seus melhores textos;
É nos piores momentos de sua vida, que você enxerga seus medos;
É nos piores momentos de sua vida, que você encontra seus verdadeiros amigos;
É nos piores momentos de sua vida, que você descobre o caminho certo;
É nos piores momentos de sua vida, que você descobre que é forte e consegue sair do PIOR MOMENTO DA SUA VIDA.
_ Então?! Porque ter raiva do PIOR. Saiba usar essa fazer de sua vida, para redescobrir o seu MELHOR. Em toda escuridão há sempre gotas de luz, procure-a
Autos Juninos, o meio.
Como cruzar Palavras dos meus caminhos com textos e explicações, sentimentos, percepções.
Sigo montando quebra-cabeças com honra e determinação.
Abraçar pela manhã minhas tentativas de enterrar com palavras o meu passado.
Noite passada eu tive um sonho: Vi o meu presente.
Estava deitada em minha cama a observar meu corpo.
Cada detalhe, cada movimento. Que cena torpe.
Meu sopro quase morto de mim. Um semblante adormecido, contrito.
Um corpo cansado, diferente, sem vida, asfixiado pelo tempo.
Acordei de sobre salto afogada em lembranças.
Sinto nesta manhã que poderei ser eu sem futuro. Poderei ter um dia de cada vez, sem reprises, somente com uma atriz e vários atores.
Ontem eu tive um sonho.
Sonhei comigo deitada ao meu lado, abracei o meu passado e aprecie o meu presente.
Ví:
A Autoajuda de necessária tornar-se moda no modo de ganhar dinheiro dos desesperados por si.
O Autodidata que aprendeu sozinho transformar-se num artigo de prateleira. Mera auto-classe sem vapor.
As Autobiografias de histórias de alguém mudar-se para status de celebridades vis, não mais escritas por uma, mas duas ou três mãos com bolsos furados de tantos vinténs.
A Autodeterminação que até bem pouco tempo era um direito de um país decidir o próprio destino político, vender por barganhas de poder suas nações, como bônus, como prêmio, os seus cidadãos perdidos e sem direção e escravizados.
A interferência externa é uma constante, silenciosa, por vezes desavergonhadamente gritante, belicosa e travestida de ilusão.
Os países revelarem-se o desenho da Autolotação compromissados com um propósito, uma direção: o de encurtar distâncias usando levianamente o nome globalização.
Resultados mórbidos danificam equações, alucinam sonhos que desconstroem com acordos bilaterais de meia dúzia de famintos por posições, projeções entre bajulações, contas em paraísos fiscais em um automatismo desnecessário. Retrato fiel da automatização.
Definitivamente substituíram as formigas humanas, operários dos sonhos, por máquinas que lhes imitem os movimentos seculares.
Autoestima? Conta bancária!
Na esquina? Nada!
Em casa? Adentra pela TV, a “Autoescola da corrupção”.
O sonhador Autônomo que antes era governado por leis próprias, livre, trabalhador sagas, hoje é o empreendedor continuamente assaltado pela Pátria vendida e despatriada.
Quero pedir uma Autopsia.
Vamos examinar esse cadáver.
O “cadáver” o inventor, do causador, o Autor.
Quero autuar também, os Legisladores infratores, sonegadores, opositores do meu progresso.
Quero me autuar por cegueira.
Estou cansada desse Autorama.
Dessa infame pista automobilística em miniatura.
Não quero mais ser carrinho de brinquedo que disputa corridas em espaços limitados.
Dê-me de volta a minha Autoria, quero de volta a minha qualidade ou condição de autora.
Eu sim sou Autoridade, eu tenho o poder, domínio, prestígio, sobre o sonho que sonhei na noite passada.
Posso me abraçar de novo.
Autoritários de plantão, sem escrúpulos, déspotas, inúteis. Eu sou uma sonhadora que decidiu acordar para a minha nação.
Estão nos autos.
Seja o da compadecida ou não paixão pela vida.
Serei eu, mais uma escolhida e acolhida por mim.
Ontem à noite tive um sonho.
Sonhei que retornei à Terra.
Minha herança de mim.
Nunca entendi porque pessoas postavam textos demonstrando sua alegria ou tristeza em seus perfis de rede social, também nunca entendi porque postavam declarações de amor ou ódio em seus perfis, achava brega, cafona, desnecessário, nunca havia compreendido o sentido, sempre postei frases prontas, vídeos engraçados, uma foto ou outra com amigos, nada muito profundo, sempre algo superficial, de certa forma hoje compreendo um pouco a razão destes textos.
Todos nós temos a necessidade de transmitir alguma mensagem a terceiros, alguns o fazem com maior destreza, outros com nenhuma, alguns demonstram seu intelecto exacerbado, outros apenas expõem sua ignorância, alguns desejam expor sua alegria, uma conquista, outros buscam apenas desabafar e alguns idiotas querem aparecer...
Qual deles eu sou?
Não sei, digam os senhores...
Seja lá qual for á razão, todos temos a necessidade de expor algo a alguém, é inerente a nossa natureza, você pode até pensar: “eu não preciso fazer isso”, mas com certeza, você relata fatos da sua vida cotidiana ao menos a uma pessoa, ou a um grupo delas.
Muitos devem estar pensando: “Esse Diego deve estar ficando louco”, calma amigo, ainda não devo ser internado, ao menos penso que não, acordei com vontade de escrever, sobre o que, não sei para quem, também não sei...
Olho da janela de meu escritório as pessoas na calçada, como formigas cuidando de suas vidas, correndo de um lado ao outro, não sei quem são, para onde vão apenas as observo passar...
Tenho a sensação que em alguns momentos da minha vida estive nesta situação, “sentado observando”, como um espectador, sem iniciativa, apenas observando e aguardando o que poderia acontecer.
Determinadas situações ocorrem em nossas vidas para que possamos refletir sobre nossa curta estadia terrena, trabalhar é necessário, no entanto não devemos ser escravos de nossa profissão ou ambição profissional, dinheiro é bom e necessário, ajuda a realizar sonhos e de certa forma propicia, não a felicidade, mas o instrumento para alcançá-la, no entanto jamais deixe que ele suba a sua cabeça, tornando-o uma pessoa alienada.
Tenha poucos, mas bons amigos (e isso eu tenho!), daqueles que você pode ligar as 4:00 da manhã pedindo socorro, pois está com dois pneus furados em Santa Rita do Passa Quatro que o cara vai lá te ajudar.
Aproveite muito seu pai, sua mãe, seu avô, sua avó, eles tem muitos defeitos, mas você também tem e eles te aceitam assim, aceite eles do jeito que são ninguém é perfeito e, eles nem sempre estarão ao seu lado, aprendi isso tarde, mas ainda em tempo!
Por fim, procure ter uma “pessoa” boa ao seu lado, daquela que você possa confiar, companheira, que te acompanhe naquele restaurante extremamente elegante, mas que não irá fazer cara feia quando você parar em um boteco de beira de estrada, que queira te acompanhar naquela viagem de moto extremamente desconfortável, só para estar ao seu lado, que vibra com suas conquistas e te consola em suas derrotas, que permita que você tenha um ou dois dias com seus amigos e que você não sinta medo de permitir o mesmo a á ela, pois você confia plenamente naquela pessoa.
Diga a esta pessoa o quanto ela é importante para você, ela precisa ouvir isso, divida seus segredos, faça planos, aproveite a companhia dela, faça com que ela se sinta a pessoa mais importante e bela do mundo, isso é muito pouco diante de toda alegria que ela te proporciona e amigo pode ter certeza, falo isso com propriedade, esta pessoa nem sempre estará ao seu lado e quando ela partir será tarde para remediar, quando a ficha cai, é dolorosa, a recuperação é lenta e não existe bebida, viagem, amigo ou companhia passageira que “tape o buraco”, ele pode ser preenchido momentaneamente, mas ainda sim vai estar lá, não importa o tamanho do copo, ela não vai estar no fim dele, somente a ressaca do dia seguinte vai aparecer...
O único remédio para está ferida é o tempo, somente ele poderá cicatrizá-la e nesse momento amigo, a ampulheta do tempo é cruel, cada grão de areia cai em câmera lenta, ás horas parecem dias, os dias semanas e sabe-se lá quanto tempo vai demorar para o tempo curá-lo...
Aprendi isso da pior forma possível e posso dizer, é duro...
E pensar que tudo isso começou num fatídico 14 de abril, aniversário da minha irmã, há três anos, ainda tem mais essa pra digerir...
►Texto Depressivo
Eu até estava um pouco afastado dos textos
Estava focado no futuro que em meus olhos vejo
Mas, hoje, as onze e meia da noite, fui apunhalado
Senti-me obrigado a pegar o caderno e me expressar
E, na verdade eu já estava com alguns rascunhos
Mas, deixei-os de lado, depois irei postá-los
Não consigo nem rimar como antes, pois quero muito chorar
Chorar não por demonstrar minha fraqueza,
Mas sim por admitir aquela minha antiga certeza
Que eu deveria sim mudar, ser uma pessoa menos meiga
Uma pessoa mais agressiva,
Um homem de uma época já há muito tempo vivida.
Estou escrevendo, justamente por estar sofrendo
Quem me dera escrever um romance,
Mas, definitivamente não é isso que estou vivendo
Conforme o tempo vai passando, novos Judas vão se revelando
Hoje me deparei com um, que estava bem escondido, só esperando
Um garoto, rapaz, jovem, chamem do que quiser
Um sujeito que sempre apoiei, ajudei, "estamos para o que vier".
Comprei uma bebida, sim, alcoólica
Estou apenas esperando ela gelar, mas demora
Não sou de beber, não se confundam, nunca fui
Mas, fui atraído pelo ditado "Beber para esquecer"
E eu quero muito esquecer, quero muito "des-ver"
Quero abolir o motivo do meu sofrer.
Estou querendo chorar, sim, estou
Não vou esconder de forma alguma a minha dor
Sempre tento, me esforço para escrever sobre o amor,
Mas, o amor, em meu coração não mais pousou
Hoje? Hoje estou apenas remoendo um antigo,
Que logo, logo, irá se apagar, e, quando esse dia chegar,
Talvez eu pare de vez de rimar.
Talvez esse seja o texto mais depressivo que escrevi
Está sendo difícil diluir o que sinto, e o que senti
O que eu vi não me deixará tão cedo
Estou implorando para que os meus pensamentos me deixem dormir,
Mas, acredito que eles ganharam vida própria
Só consigo reviver aquela mesma hora,
Aquele mesmo minuto, aquela maldita proposta
Não sei o que fazer, se já tentei mudar e não consegui
O que faço, Deus? Me responda se o senhor estiver aí
Preciso de um conselho, te pago com meus bons feitos,
Que só para relembrar, já tenho bastantes,
E acredito que você pôde vê-los.
Não sei como consegui compor esse texto, não sei
Se a rima que tanto amo não pensei
Estou apenas escrevendo sem olhar para o papel,
Sem corrigir palavras, ou contar as estrelas no céu
Meus olhos estão vazios, o meu coração? Frio
Irei rever no dicionário o conceito de amigo,
Pois me sinto enganado, acho que fui iludido
Aqui termino mais um texto lírico, mas tão pouco lindo,
Porém, que reflete claramente o que estou sentindo.
Leitura :
- Textos com grande conteúdo e diversas linhas.
Inteligentes, cultos e vontade de aprender.
-Textos pequenos poucas linhas.
Curiosos, preguiçosos e passa adiante.
Seria isso apenas paras as coisas importantes,
Ou as banais são mais relevantes?
Que tempo...
Diego Bosso
Hoje escrevemos cartas para ninguém.
Passamos horas e horas escrevendo textos ao vento.
As palavras vão se perdendo enquanto imaginamos se alguém chegará a ler.
Não existe mais um endereço e muito menos um amor.
Talvez um desabafo para lugar nenhum em um tempo qualquer.
Mas mesmo assim escrevemos.
Talvez seja a saudade de um tempo que palavras faziam sentido.
Um tempo onde o pensar era virtude.
Mas bem, mais uma carta ao nada, que talvez encontre um alguém que faça sentido.
Me perguntaram porque eu não tenho mais postado meus textos amadores e piegas.
Lhes respondo: Falta-me o "objeto", fonte de inspiração e causador de insônia.
Aquilo ou, preferencialme te aquele que, de maneira mágica, crie reviravoltas no meu entendimento das coisas.
E que, por meio de um movimento inteligente, desafie o meu intelecto.
E que saiba injetar com doses certas, a substância emocional que me instigue a sair do comum e do básico como a maioria. E que, me remeta ao estágio onde os assuntos são outros, mais desafiadores, sem aquele questionário padrão, sem aquela conversa monotemática, opaca e superficial.
Mas aquela que me projete para o mundo de encantamento, para além desse texto.
Que conversemos sobre música, escrita, trilha sonora e viver.
Um ser chamado atleta
Um dos textos sempre lidos por várias pessoas usa o termo "posso todas as coisas naquele que me fortalece".
Um texto lindo, temos que estar preparados para chegar até lá, essa frase não foi escrita por acaso, tem que ter vibração, tem que ter coragem e o fruto final de seus defeitos e qualidades é o seu limite.
O tempo em que você se prepara é importantíssimo para o seu crescimento, ninguém chega a algum lugar sem sacrifício, sem luta e sem preparo a cada dia, vocês podem observar um atleta quando chega ao pódio, muitos acham que foi fácil, mas muitos não reconhecem o quanto ele se preparou, o quanto ele deixou de comer coisas que não podia comer, deixou a sua família, deixou os seus amigos, tudo isso para chegar ao pódio.
Um atleta quando quer alguma coisa ele luta com todas as forças e vai até ela, não tem limites, sem luta, não há sofrimento, sem luta não há dor, sem luta não há limites.
Nós temos um limite, mas esse limite não é dele, esse limite é nosso.
Seja seu próprio administrador de seus problemas, seja honesto com seu medo, o caminho pode ser estreito, mas sem luta ninguém pode vencer nada.
Sentimentos
Algo que não se resume a palavras,nem a textos,nem a versos,algo que nos vem de dentro,algo que vem bem de dentro,algo que nos alimenta,nos faz sorrir o nosso dia a dia,nos faz ter mais força para alcançar o nosso final do dia,e revisionando,analisando,termos algo que aquece a alma
Algo que se vê no nosso olhar,que nos dá aquela energia de um sorrir de um beijar através dos olhos
Existires,seres tu, abraço teu que sinto diariamente......recarregas-me
Assim te olho.... diariamente
Assim te vejo....
Assim te fotografo.....(Adonis silva)03-2019)®
602-Versos é Vida
"O compositor compõe lindas melodias acompanhado de belos textos poéticos, junto de sua velha viola que faz virar belas músicas e contam lindas histórias vinda do fundo d'alma, de outrora, de um coração calejado e sofrido ou com ar de vencedor destemido, amado ou odiado de uma luta travada consigo, uma dura caminhada banhada de poesia onde a lua se fez presente até o sol nascente no raiar do dia, com um colorido e perfumado campo onde um jardim de flores trouxe a inspiração nascida d'alma que gritava por socorro estendendo a mão da dor para a mão da luz que lhes deu, brotou então e fez nascer a história de um sonhador, de contos, de felicidades ou tristeza mas que viveu, de vidas solitárias e de vidas esquecidas, ao apogeu, e no grito do silêncio mostrou a verdadeira face da vida real que trouxe um aprendizado de luz em que cada ser vivo vive a sua própria história de acordo com o seu plantio. Texto: Ayache Composições Vidal.
"Palavras para dizer não encontrei
Em textos para escrever pensei
Até mesmo suas fotos repetidamente olhei, Mas sem entender, continuei
Me esforcei
Sonhei
Te desejei
Tão desorientado fiquei
Pois sem respostas, o que te dizer não sei
Mas uma coisa é certa, desde o primeiro beijo, te amei".
Quando, quando...
pararmos de repetir fórmulas, orações e textos alheios.
Quando tivermos mais coragem de Ser: aquilo que somos.
De pensar por si mesmos, sem precisar de muletas.
Cantar sua própria música, dizer o seu poema.
Quando a gente sair da atitude de omissão e comodismo.
Despertar da anestesia do conforto - Comfortably numbs
(como diz aquela canção do Pink Floyd).
E curar o medo de ser diferente; quando conseguir levantar
a cabeça acima da boiada - a caminho do brejo,
do matadouro ou do curral eleitoral...
e isso vale pra tod@s Brasileir@s :
uma gente que idolatra times e jogadores de futebol;
mantém igrejas e religiões; líderes e partidos políticos
enquanto subestima e ignora a Arte e a cultura de seu povo.
Que o Divino Espírito Santo nos ilumine
e cure da cegueira do materialismo,
da mentalidade limitada e mercantilista,
de toda alienação e estupidez.
Menos estádios e mais Museus !
Ei menina por detrás dos textos, presta atenção neste contexto, ainda te escrevo quase todo dia, mais facil eu escrever do que te falar .
Você, esta na infinidade dos pensamentos, no vento que quando te leva, te espalha no ar.
Olha menina ! Que és indispensável leveza, incalculável esse grado que tenho ao te pensar.
Outro dia, dia que eu não te escrevia, te lia ,relia, para analisar.
Buscava as palavras nas entrelinhas que mal se encombriam nno teu respirar.
Menina! Na prosa, no verso, no texto eu só demonstrava que o que eu te escrevia quase todo dia, são os sons das palavras tímidas da minha síntese mania literária de amar.
Muitos dos meus textos eu falo sobre a chuva.
Sempre tem a chuva.
É sempre ela que me faz pensar, sonhar, chorar, inspirar sensações boas e escrever.
Talvez eu tenha recebido de Deus, o dom da escrita.
Não sei, mas de qualquer forma, agradeço, todos os dias.
E neste texto, quero pensar na chuva como regadora das sementes que plantamos.
E quando não chove, somos nós que temos o dever de ir lá, e regar nossas sementes.
A semente que plantei é o Amor.
Não só o amor, homem x mulher, mas o amor com todos.
Mesmo que já tenham me feito mal, desejo amor à essa pessoa.
Mas, o que quero afirmar aqui é, que nem sempre devemos contar com a chuva, (deixar nas mãos dela um dever nosso) para regar nossas sementes.
E sim, irmos lá, ao menos uma vez ao dia, e deixar um pouco de água, um pouco de alimento na semente do amor.
Afinal, por mais simples que seja, é esse gesto que a manterá viva.
A POESIA:
Quando ouvimos essa palavra,já nos vem a mente textos bem elaborados que parecem ter levado uma eternidade pra serem escritos.
mas não é bem assim.
Ela não é essencialmente algo complexo,cheio de "palavras difíceis" essa "coisa de louco" está presente em nosso dia a dia e nem percebemos...
Uma mãe que cria treze filhos sozinha, trabalha,cuida da casa e ainda têm tempo pra ser linda!
isso sim é poético.
um garoto negro,pobre que nasce numa favela e ainda consegue se tornar um advogado respeitado...
isso é que é complexo.
Muitas vezes,tentamos encontrar as coisas certas nos lugares errados.
Tentamos fazer as coisas certas com as pessoas erradas... e tentando acertar vamos errando.
Mas sempre que erramos...
Aprendemos,sempre que aprendemos amadurecemos e quando amadurecemos deixamos de errar!
certo?...
Errado!
Porque não falamos o que realmente sentimos
Geralmente estamos acostumados a escrever textos bonitos que correm livres nos sites da internet, nada mais que isso é se pegarmos as frases antigas de para-choques de caminhões trouxermos para os dias atuais, um falso sentimento que não transmitia a realidade de nossos bravos caminhoneiros Brasil a fora. Portanto no dia de hoje não procure escrever frases bonitas nem tente transmitir uma coisa aos outros que nem você mesmo consegue praticar. Se tendermos a falar sobre nosso novo modo de vida, sem mesmo tê los vivido, estaremos jogando palavras ao vento. Procure no dia de hoje realmente falar sobre suas experiências, pratique mais, entregue mais sua vida e suas vontades nas mãos de Deus. Mesmo que o único a estar ouvindo isso seja Deus e você mesmo. Talvez o que esteja escrevendo ajude mais a você do que propriamente alguém ou algo que esteja tentando alcançar.
Há uma imensa diferença entre quem pensa e escreve, e entre quem copia textos e pensamentos alheios, sem dar crédito ao autor.
Eu, quando escrevo algo sobre a conduta dos homens, geralmente faço de modo universal, sem apontar minha pena para quem quer que seja, desta forma ninguém poderá me acusar de plágio leviano, nem dizer que estou a enviar recado para algum desafeto. Isto deve ser pelo fato de que, escrever tem sido meu ofício, e continuará sendo enquanto eu respirar.
Escrevo porque preciso me sentir vivo e capaz de contribuir com meu pensamento e análise sobre muito temas, contudo, não posso ter opinião sobre isto o aquilo, pois sempre incorrerei no risco extremo de ser injusto, pela complexidade dos assuntos em voga.
Me coloco sempre no centro da neutralidade, não é porque penso e escrevo que tenha o direito de ofender àqueles que possuem suas opiniões formadas sobre as coisas ou sobre pessoas.
É bom nunca esquecermos, talvez da única verdade absoluta que existe: Quem têm certeza, não raro, são pessoas questionáveis e perigosas, propensas a cometer equívocos e injustiças. Também são elas que gostam de se apropriar das ideias de outros e de publicar, como fossem decretos morais.
Nasceu em Portugal. Vive no Canada.
Textos retirados do blog pessoal da autora.
'' 1961. Quantas coisas podem acontecer no ano em que nascemos ou numa data em que algo importante nos acontece! Com menor ou maior importância todas as ocorrências ramificam a sociedade, mesmo as que não florescem.
Pensando bem foi uma época cheia de vontade para mudar. Os direitos das mulheres começavam a ganhar voz e surgia devagar o direito ao divórcio. A televisão nascida recentemente funcionava um pouco como um manto para esconder a realidade de Portugal e para entreter os olhares dos portugueses. Os artistas, os escritores e os cineastas iam-se impondo com uma certa dificuldade, mas impunham-se. Como cantores destacavam-se Simone de Oliveira, Madalena Inglesias, António Calvário e Artur Garcia. Nesse verão,a 13 de Agosto, Mário Silva vencia a volta a Portugal em bicicleta. Vingava uma das maiores empresas alimentares de Portugal; as Carnes Primor. Eusébio tornou-se jogador do Benfica, em Maio de 1961, já com a época quase a terminar, mas ainda a tempo de se tornar campeão nacional no seu 1º ano ao serviço ao Benfica. Era criado o Instituto Gulbenkian da Ciência. João Osório, um dos fundadores da Casa da Comédia estreava a sua primeira peça literária `` D. Henrique de Portugal``, no Teatro Nacional D. Maria. Almada Negreiros decorava as fachadas dos edifícios na Cidade Universitaria de Lisboa e nascia Ricardo Pinto, escritor de literatura fantástica e uns dias antes de eu nascer, estalava a Guerra de África.
Vivi a ditadura e o dia em que nos libertamos dela.
Da História antes do 25 de Abril? A História de Portugal, eu conhecia através da matéria que dera na Escola de Ensino Primário e no Ciclo Preparatório. Mas não só! Aprendi a conhecer o ambiente político do país onde nascera e vivia, pelas inúmeras histórias contadas pelos adultos, sobretudo pelo meu avô
Guardo na memória, a sala de aula na pequena escola da aldeia... a minha tão amada sala de aula! No entanto, hoje, seu sei, que o que lhe dava vida, eram os nossos sonhos de meninos. Ela tinha cheiro a aventura. Era como um navio, onde entrávamos e podíamos viajar pelo mundo inteiro, sem sair dali. Mas, eu não sabia ainda, que tudo ali era comandado pelos ideais políticos de um só homem; Salazar. Lembro-me da enorme cruz, no meio das molduras escuras, com as fotos a preto e branco do Presidente da República e do Presidente do Concelho. Todas as manhãs, antes do início das aulas, ficávamos de pé, solenemente direitos, para cantar o Hino Nacional. A importância deste ritual não era sentida apenas, ´´ antes do início das aulas``, porque, este ritual obrigatório, estendia-se e fazia-se sentir em toda a nossa educação. Muito mais tarde, viria a entender o poder da figura de Salazar na vida do povo português. Até ali, ele não passara de mais um personagem nas história que o meu avô contava, após a ceia, em frente à lareira, que nos aquecia nas noites frias de Inverno. Anos depois compreendi, o verdadeiro significado do tom mais baixo, que ele usava quando falava do Estado Português. Por vezes ele falava de alguém que se tinha excedidos nas palavras e simplesmente desaparecera, sem que mais ninguém soubesse dele.
Depois chegou a liberdade. Uma liberdade que convidou muitos portugueses a emigrarem.
Somos um povo mais aberto, podemos circular por toda a Europa e sabemos o que vai pelo Mundo. Todas as casas (quase) têm esgotos, electricidade, são equipadas com eletrodomésticos mas não existem condições monetárias para pagar tudo isso. É como se a liberdade tivesse sido ganha pela metade. As famílias que continuam a perder as suas casas, os velhos condenados a reformas precárias e cada vez com menos direitos que os ajudem a envelhecer com dignidade e as crianças que vão para a escola com fome, são a fotocópia perfeita do resultado de um governo desequilibrado, arrogante e insensível. A agricultura, as várias indústrias e comércios vivem de incertezas, abalados pelos limites que lhe são impostos.
- Não terão escasseado as uvas, porque as cepas foram cortadas a troco de dinheiro estéril?
Viva a poesia!
Viva o amor!
´´Vivi várias realidades; a algumas, àquelas de péssima índole,
cheias de códigos maliciosos e de raízes malignas... voltei as costas.
Depois de uma regularidade excessiva em campo de batalha,
entendi que não falávamos a mesma língua...
E como não queria viver na sombra ou em permanente conflito,
consumida por ódios e lágrimas, converti-as ao isolamento.
Tranquei a porta, pregando eu mesma, tábua a tábua...
(Senão, não me sobraria tempo para viver e amar.)
Agora sei que morrerei nova, ainda que morra com cem anos de idade!``
